segunda-feira, 30 de julho de 2012




O estilo de vida do animal de estimação geralmente é o mesmo do dono. Assim, do mesmo jeito que os médicos recomendam exercícios físicos aos humanos para uma vida mais saudável e feliz, os veterinários também indicam o mesmo para os pets. E a recomendação não é apenas para os animais de competição. Com os estímulos físicos e mentais adequados, eles ganham mais qualidade de vida e, de quebra, previnem doenças. Segundo a especialista em condicionamento animal Ana Cláudia Veríssimo, cães e gatos devem ser inseridos desde cedo em um programa de de condicionamento físico.

Praticar atividades físicas diariamente faz dos bichinhos animais mais felizes, exatamente como acontece com os humanos. Passear por cerca de uma hora, entre caminhadas leves e corridas, faz com que a agitação diminua. “A tranquilidade do pet aumenta, deixando-o mais feliz. E isso ajuda a controlar problemas recorrentes como latido e agitação, por exemplo”, diz a especialista. É importante que pequenos passeios sejam feitos regularmente, para que seja gasta toda energia acumulada. “Quando o animal pratica atividades regularmente, ele já não tem mais condições de ser tão ´elétrico´, controlando também a personalidade do pet”, diz.


É fundamental que o animal, antes de qualquer exercício físico, esteja bem alimentado e bem hidratado, fazendo com que todas as atividades rendam mais. “Ter esse tipo de cuidado faz com que o processo seja mais prazeroso para o animal, deixando tudo mais divertido e fácil”, explica Ana. O fator recompensa também deve ser aplicado. “Cada vez que você jogar uma bolinha para o cão e ele for buscar, na volta dê algo que ele gosta, como uma comidinha ou carinho”, completa.

Além de atividades físcias, outras formas de gastar energia também bastante indicadas para os animais são os brinquedos. Mais do que diversão, eles também podem ser usados para melhorar os sentidos do animal, como visão, tato e olfato.“Os mais indicados inicialmente são que têm comida dentro. É uma forma de estimular o pet para que ele explore o objeto”, explica. A execução desse tipo de condicionamento faz com que os bichinhos estejam sempre em movimento, se exercitando mesmo quando o dono não está por perto.

Ao enfrentar problemas com a yorkshire de um ano e dois meses Lana, o engenheiro Salomão Barros, 47 anos, resolveu buscar ajuda de um especialista. “Ela sempre foi muito agitada, mas não praticava exercícios de forma correta. Por isso chamamos um profissional”, diz. Hoje, três meses após iniciar os trabalhos, todos na casa já notam uma diferença. Sentimos uma melhora incrível. Hoje, ela se dá bem com as pessoas, vive uma vida mais saudável e nunca adoeceu”.
Fonte: www.diariodepernambuco.com.br

domingo, 29 de julho de 2012




Hospital no bairro Tatuapé oferece consultas, cirurgias e exames para animais de pessoas que não podem pagar clínicas veterinárias particulares.

São Paulo - O direito à saúde previsto na Constituição brasileira parece estar sendo estendido a animais no país, principalmente se uma experiência da cidade de São Paulo se espalhar por outros cantos. Começou a funcionar este mês na capital paulista um hospital veterinário que oferece gratuitamente consultas, cirurgias e exames complementares para cães e gatos.
Segundo a Associação Nacional de Clínicos Veterinários de Pequenos Animais de São Paulo (Anclivepa-SP), que gere o hospital, trata-se da primeira instituição pública do tipo no Brasil.
Para ser atendido, é preciso comprovar ser de baixa renda, por meio da participação nos programas Bolsa-Família ou Renda Mínima (absurdo!), este último municipal. Isso vale para consultas e exames. Para atendimento na emergência não é necessário comprovar renda, mas a exigência volta se o tratamento tiver continuidade na instituição.
O HOSPITAL JÁ COMEÇA COM GRAVES ERROS.
- Restringir o acesso a apenas portadores de Programas governamentais é ignorar que muitos cidadãos fazem um trabalho grandioso, resgatando animais das ruas e castrando, vacinando (não só contra a raiva) e medicando às suas custas ou através de doações pela internet.
- São Paulo é uma cidade enorme e, como um "portador de Programa Social governamental" terá condições de sair do extremo da Zona Sul para o Hospital na Zona Leste?
- Não citarei o vereador autor da proposta já que se de um lado ele consegue algo para os animais, por outro lado esquece-se que o Instituto Lula é um acinte a todos os paulistanos e, o vereador assinou a doação do terreno sem pestanejar, sem nenhum pudor. Ninguém precisa de um vereador que acende uma vela a Deus e outra ao diabo.
Mas... aqui vai um vídeo onde esse "nobre" vereador exerce toda a delicadeza democrática própria de quem não aceita críticas (justas):
O hospital fica localizado no bairro Tatuapé e é mantido com recursos da prefeitura. Funciona das 7h às 19h. Segundo a Anclivepa, o movimento já é intenso e as pessoas recebem senha para serem atendidas
Endereço: Rua Professor Carlos Zagotis, 3). O atendimento é de segunda à sexta, das 7h às 19h- Tatuapé - São Paulo - SP (mapa)
Fonte:exame.abril.com.br

sábado, 28 de julho de 2012




(Texto escrito por Rebeca Tosta Reis, voluntária da ONG ComPaixão Animal)

Tem uma frase que a minha mãe sempre diz e que eu sempre lembro em determinadas situações: “a idade é implacável”. Sim, meus amigos, o tempo passa. E não apenas para nós, seres humanos. Nossos bichinhos também sentem o peso da idade chegar, em um tempo menor que o nosso, considerando que a sua expectativa de vida é menor que a dos seus amigos homens.

A coluna desta semana é, portanto, dedicada a eles. Senhores e senhoras de quatro patas. Que ao longo do tempo perdem a vitalidade, passam a dormir mais que antes, aumentam de peso e se melindram com qualquer coisa. Sim, a senilidade atinge os cães e gatos de uma forma bem semelhante a dos humanos.

Ao adotar ou comprar um animal de estimação, dificilmente pensamos nessa época da vida, afinal, temos nas mãos um filhote cheirando a leite, cheio de energia e pronto para destruir o seu sofá ou sapato. Quando as pessoas adquirem um cachorro ou um gato, não pensam muito no fato de que ele irá crescer e envelhecer, tal como nós.

É possível ver que a senilidade chegou quando seu peludo passa a dormir por mais tempo, e a preferir passeios mais curtos. Acompanhar você naquele percurso longo do parque? Só uma voltinha, por favor! Eles ficam cansados mais rapidamente e ganham um pouquinho de peso.

O cuidado, portanto, é triplicado. Você deve se preocupar com a alimentação dele ou dela, observar se está bebendo muita água, se sua mobilidade parece estar dificultosa, enfim, deve ser um dono ainda mais atento. Mas o principal é: redobre o carinho! Cães e gatos idosos são muito sentimentais! A minha filha, por exemplo, hoje aos 11 anos, fica realmente aborrecida quando meu sobrinho vem nos visitar, tem crises de ciúmes gigantes e dá um “gelo” em todo mundo que brinca com o bebê, mesmo depois que ele foi embora… E se passamos muito tempo fora de casa, ao chegarmos há sempre um presente (xixi ou cocô) no quarto. É um protesto contra o abandono!

Como lidar com isso? Não sou veterinária, tampouco adestradora. Divido aqui uma opinião, apenas. Em vez de brigar, não faço nada. Recolho o “presente” que foi feito no lugar errado (de propósito), e jogo o sapatinho barulhento para ela ir buscar. Não brigo porque sei que ela SABE onde deve fazer suas necessidades. Como disse antes, foi uma forma de protestar…

Levo-a ao veterinário sempre que noto algo fora do comum. E isso não é só com ela… O número de visitas ao amigo vet também aumenta, não é isso que acontece com nossos avós?

O pior mesmo da velhice desses amigos é saber que a hora do adeus se aproxima. Isso sim, é o mais difícil. Afinal, Foram 10, 15 anos de convivência. Por isso, quando a idade do seu amigo peludo for aumentando, aproveite para valorizar os momentos que passa com ele. Nunca estamos preparados para a partida, por isso, o melhor a fazer é aproveitar os bons momentos.

Por fim, deixo aqui um recado para os leitores que estão pensando em adotar, ou até mesmo comprar um animal de estimação: o amor que você dará a ele ou ela é suficiente para cuidar devidamente dele até o fim? Quando a velhice chegar, você vai poder dar uma ração adequada para a sua idade, pagar veterinário a cada seis meses e redobrar a atenção dispensada? Lembre-se: animais não são descartáveis! E quanto mais velhinhos, mais dependentes. Pense bem antes de adquirir um peludo para chamar de seu…

De qualquer forma, fica aqui o meu relato: não há dinheiro no mundo que pague a lealdade e a alegria que um animal de estimação traz a sua vida. Portanto, cada centavo gasto em consultas e exames, cada tempinho gasto penteando seu pelo, dando-lhe remédio ou limpando suas necessidades, é recompensado milhares de vezes com um olhar cúmplice, uma lambida de apoio, um latido para encher a casa, uma companhia para qualquer hora e que nada cobra, enfim, um verdadeiro amigo.

quinta-feira, 26 de julho de 2012




Ter um cão deficiente é um enorme gesto de amor. Cães com deficiência podem dar algum trabalho extra, mas são tão capazes quanto cães sem deficiência e podem se adaptar às mais diversas situações e ambientes, requerendo somente um pouco mais de disposição e dedicação dos proprietários.

Hoje você conhecerá um pouco sobre como adestrar cães deficientes auditivos, e como ajudá-los a ter uma vida mais dinâmica e melhorar sua comunicação com as pessoas.

O adestramento de obediência básica é feito com o cachorro que não ouve da mesma forma que fazemos com cães sem essa deficiência, utilizando o método de reforço positivo, ou seja, recompensando os comportamentos certos. Para ensinar comandos, como o senta por exemplo, utilizamos o petisco como uma "isca", bem próximo ao focinho do cão, induzindo que ele erga a cabeça até colocar a traseira no chão, e então damos o petisco ao cão. Depois de algumas repetições, ele associará o gesto da mão aberta para cima com o comando senta; da mesma forma, os outros comandos ensinados deverão ter gestos bem claros e distintos, para facilitar o entendimento do cãozinho.

Outra ferramenta importante no adestramento desses cães é a caneta de laser. O laser vermelho é utilizado para ensinar ao animal, entre outros, o comando vem; apontando o laser para o chão, traçamos uma linha até a pessoa, e assim que o cachorro chegar, é recompensado. Outra ferramenta usada é uma lanterna comum, com lâmpada branca, que significa o não para o animal; por exemplo, ao ensinar um cãozinho a não subir no sofá, podemos piscar algumas vezes a lanterna branca quando ele tentar subir, e ao mesmo tempo impedir o pulo. Ao ver a luz da lanterna, ele saberá que aquele comportamento deve parar.

O cão deficiente auditivo é bastante atento a movimentos e vibrações, por isso, outra forma interessante de motivar e capturar a atenção desse cãozinho é utilizando brinquedos, como cordas ou bichinhos de pelúcia, movimentando-os para que o cão se interesse, ou batendo os pés no chão

É importante orientar a todos que tem contato com o cãozinho que devem ser cuidadosos no manejo, pois é um cão que pode se assustar se pego desprevenido. Procurar sempre se colocar no campo de visão do cão, fazendo contato visual antes de pedir algum comando pode ajudar muito na comunicação entre as partes.

Cuidados com a segurança do animal que não ouve bem devem ser redobrados. Numa situação de emergência, por exemplo se o cão fugir por um portão aberto, podem ser muito mais difíceis de contornar, pois ele não ouvirá as pessoas o chamando. Por isso, o uso de guia, coleira e plaquinha de identificação, e estar sempre atento com o pet é indispensável.

Com podemos ver, treinar um cão deficiente auditivo tem suas particularidades, mas da mesma forma como um cão sem deficiências, a convivência com as pessoas e a qualidade de vida deste cãozinho podem ser melhoradas. Por isso, se você tem um cão deficiente, não desista dele! Com as técnicas adequadas, dedicação e carinho, esse cãozinho trará desafios, mas também muitos resultados gratificantes!

Texto: Juliana Yuri (Adestradora da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

SURDEZ CANINA
por Elsa Bernardo Oliveira



Muitos são os mitos que se atribuem ao cão surdo. Muita gente rejeita o escolhido amigo canino depois de diagnosticada a surdez porque acha que isso significa que o cão é pouco inteligente, que não será capaz de aprender o básico para viver dentro de casa, que é temperamental e que o mais certo é ser atropelado assim que sair à rua. Nada mais errado. Um cão surdo é tão feliz e amável como qualquer outro, inteligente e ansioso por aprender e por ter atenção do dono. Precisa talvez de uma dose maior de paciência, mas não da nossa pena ou rejeição. E os resultados são tão compensadores como com um cão que ouve, isto é, um companheiro para toda a vida, brilhante e afetuoso.

Causas da surdez
Um cão pode nascer surdo. Há registos de 35 raças com probabilidades genéticas de originar cachorros surdos, mas mesmo nessas raças as percentagens são muito baixas. Apenas os dálmatas apresentam um percentagem mais alta. 30% destes belos cães nascem surdos. Os Boxers, Bull Terriers, e Montanhas dos Pirinéus são outras das raças comuns entre nós que podem sofrer desse defeito genético.

Mas todos os cães são passíveis de perder a audição, quer por doença, ferimento ou velhice. Diagnosticar a surdez do animal pode ajudar a compreendê-lo e a evitar mal-entendidos.

O diagnóstico definitivo de surdez só pode ser dado pelo teste BAER (Brainstem Auditory Evoked Response), mas este é bastante caro. Os testes caseiros e a consulta veterinária determinam com quase toda a segurança a surdez bilateral (dos dois ouvidos) ou unilateral (de um ouvido só). Afinal, ninguém conhece melhor o cão do que o dono e o seu veterinário.

Se notar que o seu cão, quer seja apenas um cachorro ou um adulto perfeitamente integrado na família, não responde quando o chamam; ou responde apenas quando está virado de frente para si, dorme mais do que o habitual, não acorda senão quando tocado, se vira na direcção errada quando o chamam, abana a cabeça ou coça as orelhas muitas vezes, pode estar perante sinais de surdez.

Pode fazer alguns testes para confirmar as suas suspeitas: com o cão virado de costas para si e à distância suficiente para não sentir as vibrações do ar e do chão, abane um molho de chaves, aperte um brinquedo que chie, bata palmas, ligue o aspirador, bata com dois objectos um no outro ou toque uma campainha. Lembre-se que o cão pode reagir se sentir as vibrações destes testes. Em todo o caso, leve-o ao seu veterinário. Ele, melhor do que ninguém, poderá fazer um diagnóstico mais preciso. Pode até acontecer que o cão tenha o canal auditivo bloqueado e o caso se resolva com uma limpeza.

A comunicação é essencial
Um cão surdo aprende com tanta facilidade como qualquer outro. Só que não ouve. Portanto é preciso aprender a comunicar com ele. A comunicação gestual dá grandes resultados. O cão aprenderá os gestos correspondentes às ordens que lhe quer dar, aos objectos, às actividades, tudo o que lhe queira ensinar.

Aos 5 ou 6 anos a maioria dos cães conhece até 50 sinais. Com um ano pode entender até 20. Pode começar com os básicos: senta, deita, fica, vem, rua, bola... O cão aprenderá imediatamente a procurar sinais nas suas mãos e expressões faciais, assim como nos objectos, como a tigela da comida ou a trela.

Comprar um livro de bolso de linguagem gestual é uma óptima opção porque além do dono aprender, pode facultar os sinais básicos a qualquer pessoa que necessite de ficar com o cão por alguma circunstância (o veterinário, por exemplo).

Chamar o cão pode ser um problema se ele se afastar demasiado. Dentro de casa ou em espaços limitados, pode chamá-lo batendo no chão com o pé ou acendendo e apagando luzes. Fora de casa, mantenha-o SEMPRE à trela.

Tenha especial atenção no treino de acordar um cão surdo, porque isto exige muita paciência e cuidado. Faça-o sentir os seus passos e toque-lhe suavemente. Habitue-o a ser tocado sempre no mesmo local, no ombro, por exemplo. Muitos mitos errados sobre a agressividade dos cães surdos são originados por sustos causados por acordares bruscos. Lembre-se que qualquer cão assustado por reagir mal, tente fazê-lo sentir-se sempre em segurança.

Exercício é sempre essencial
Qualquer cão precisa de exercício para se manter feliz e saudável. No entanto, um cão surdo não deve ser deixado nunca à solta, pois não ouve os chamamentos do dono e pode fugir para longe e perder-se, além de que não ouve os carros e pode ser atropelado. A trela é essencial, assim como uma etiqueta com nome do animal, contactos do dono e menção de surdez. Pode ainda ter uma campainha para o poder localizar se ele se afastar. Uma coleira corporal, em vez de uma de pescoço, anula a possibilidade de o cão, se assustado, recuar e a trela escapar pela cabeça. Se tem jardim ou pátio, este deve ser vedado, para impedir que o cão escape para a rua.

Basta seguir algumas regras básicas para que o seu companheiro especial desfrute de uma vida feliz e repleta de bons momentos consigo.

10 dicas para lidar com um cão surdo:

1 - Aprenda a comunicar com o seu cão
2 - Faça-o sempre saber que está por perto
3 - Seja sempre gentil
4 - Treine-o com muitas recompensas e encorajamento
5 - Permita que se aproxime de estranhos farejando primeiro as suas mãos.
6 - Vedar os espaços exteriores onde o cão vive é essencial para a sua segurança.
7 - Estabeleça um treino regular e contínuo
8 - Ame-o e aceite-o com as suas necessidades especiais
9 - Prenda-o a si dentro de casa para o ajuste inicial, educação básica, relacionamento e segurança dele.
10 - Nos passeios, mantenha-o sempre á guia e perto de si, dá segurança a ambos. Coloque uma etiqueta na coleira com o nome e os seus contactos e a menção de “SURDO”.

Fonte:
arcadenoe.sapo.pt

segunda-feira, 23 de julho de 2012


por Aline Bonilha



Morar em apartamentos não é impedimento para manter um bichinho de estimação, mas, segundo veterinários, alguns cuidados a mais são necessários para criar gatos e cachorros neste tipo de ambiente.

Antes de tomar esta decisão, certifique-se de escolher raças de cachorro que mais se adaptam à vida em apartamentos. Por serem mais tranquilas e de pequeno porte, as mais recomendadas são maltês, yorkshire, shih-tzu, poodle, lhasa apso, segundo o veterinário Guilherme Dedemo Ribeiro, do Território Animal.

Mesmo assim, para o animal não se estressar por ficar em um ambiente menor e fechado, são indispensáveis manter hábitos diários, como o passeio com ele, por exemplo. "É fundamental para evitar o estresse", diz Ribeiro.

Os cuidados com a segurança devem ser iguais aos que se têm com uma criança. As sacadas, por exemplo, devem ter proteção, pois, estressado, o bichinho pode tentar a liberdade por ali. Com gatos, então, a segurança deve ser dobrada, pois eles sobem nas janelas.

"Para se evitar surpresas, é preciso manter janelas sempre com telas de proteção, igual à que é colocada para crianças, pois gatos são caçadores natos e atentos a tudo que se movimenta ao seu redor e não pensam duas vezes antes de pular, independentemente de estarem no primeiro ou no 10º andar", explica a veterinária Nátalie Massaro Rosa, da Massaro Estação Animal.

Companhia
Para Ribeiro, é possível ter dois e até três animais pequenos no apartamento e isso colabora para que ele não se sinta solitário, caso passe o dia sozinho.

"A Belinha é muito tranquila, não temos problema com ela por morar em apartamento, mas não tenho a intenção de outro. Ela se distrai com os brinquedinhos e quando passeamos com ela", fala a empresária Fátima Abduch, dona de uma cachorrinha poodle.

O ideal é reservar uma área para que o cachorro ou gato façam suas necessidades. No caso de apartamento, esse local fica geralmente na lavanderia, por não ser de grande circulação. "Existem produtos de passar no chão que inibem que o animal faça suas necessidades naquele local, o que ajuda a educá-lo para que faça sempre no mesmo local", informa Ribeiro.

A estudante Paula Abduch é sobrinha de Fátima e mora com a família no mesmo prédio que a tia. Ela tem um shih-tzu, que vive com a família há 17 anos. Antes, eles moravam em uma casa, mas o cachorro não estranhou muito a mudança para o apartamento." No começo acho que ele estranhou um pouquinho, mas ele é comportado, quietinho, quase não late. Os vizinhos não reclamam", conta Paula, que passeava diariamente com o cão, mas diminuiu o ritmo devido à idade avançada do animal.

A PARTE SAÚDE DESSA CONVIVÊNCIA.

Para João Negreiros Tebyriçá, médico alergista e membro da Comissão Científica da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia do Rio de Janeiro (ASBAI – RJ), a alergia a pêlos de animais é um problema que está se tornando mais comum, uma vez que cada vez mais pessoas vivem em apartamentos com animais de estimação como cães e gatos.

De acordo com o alergista, o problema não era visto em outras épocas porque a maioria das pessoas que tinham animais de estimação viviam em casas com quintais e os mascotes não entravam tão frequentemente nos aposentos. Agora, com a aproximação causada pela moradia em apartamentos, os donos ficam mais próximos dos elementos responsáveis pela alergia, trazidos pelos pêlos dos animais. Ele explica que, ao contrário do que se diz, o que causa a alergia não são os pêlos em si, mas proteínas específicas, encontradas na saliva e na pele dos bichos.

O especialista afirma que a alergia é um quadro adquirido, não se nasce com ele. O certo é que algumas pessoas podem ser mais ou menos propensas a desenvolvê-la. No entanto, é a proximidade demasiada com os agentes responsáveis pela doença que facilita a alergia. Ele diz que, apesar de adquirido, o problema não surge de imediato. Segundo ele, o quadro pode demorar meses para se manifestar, na forma de sintomas respiratórios, como coriza, coceiras na garganta, coceira nos olhos e outros. Para ele, os principais responsáveis são a pele e a saliva. “No caso dos cães, a pele descama, e entra em contato com os donos. No caso dos gatos, é a saliva a principal fonte das proteínas que causam a alergia. Vale lembrar que as substâncias alergênicas dos gatos são tão ‘grudentas’, por assim dizer, que uma criança, por exemplo, que tenha contatos com um gato, pode provocar reações alérgicas em outras”.

Para fugir da alergia, João afirma que as formas possíveis são remover os animais do lar, ou ser vacinado com alérgenos. Retirar os animais é a solução mais dramática, que apesar de não apresentar resultados imediatos, pode ser muito eficaz em longo prazo. A vacina contra a alergia pode, por sua vez, aumentar a resistência contra as proteínas causadoras do problema. Infelizmente, ainda não surgiu uma vacina eficaz contra alergia alimentar a frutos do mar, por exemplo, e os portadores dessa variedade específica podem até mesmo sofrer um choque anafilático ao ingerir as comidas responsáveis pela reação alérgica.

Fonte: jornalacidade.com.br/www.unimedrio.com.br

domingo, 22 de julho de 2012







por TANENO, Joyce Costa
MONTEIRO, Héllen Renata Borges
JUNQUEIRA, Gisele
Discentes do Curso de Medicina Veterinária
SACCO, Soraya Regina
Docente da Faculdade de Medicina Veterinária de Garça

A hepatite infecciosa canina é uma infecção viral causada pelo adenovírus canino do tipo1 quecaracteriza-se por febre, vômito, diarréia anorexia, aumento da sede, congestão,hemorragia das mucosas, sensibilidade abdominal, relutância a movimentar-se, conjuntivite, uveíte e fotofobia.

1. INTRODUÇÃO
A hepatite infecciosa canina ou doença de Rubarth é uma infecção produzida por um vírus a animais susceptíveis, como raposas e cães novos. Esta doença está associada a uma necrose controlobular do fígado, perihepatite infecciosa, perturbações cardiovasculares, ascite, etc.

Foi primeiramente assinalada em raposas e posteriormente em cães.Somente em 1947, como resultado das investigações de Rubarth na Suécia, foi que apareceu a hipótese de se considerar a encefalite enzoótica das raposas e a hepatite infecciosa dos cães como doenças idênticas (HIPÒLITO & FREITAS,1964).

A Hepatite infecciosa Canina (HIC) é causada pelo adenovírus canino tipo1(CAV-1) já há muito tempo é reconhecido como causa de necrose hepática aguda em cães.A incidência da moléstia clínica causada por CAV-1 é atualmente muito baixa,devido a eficácia dos procedimentos de vacinação. Anticorpos neutralizadores anti-CAV-1 também são detectados em cães maturos vacinados, sugerindo ser disseminada exposição natural ao vírus (ETTINGER & FELDMAN, 2004).

O CAV-1 é adquirido através de exposição oronasal. Ele é encontrado em todos os tecidos sendo eliminado em todas as secreções durante uma infecção aguda. Ele também é eliminado por pelo menos 6 a 9 meses na urina após a recuperação.É altamente resistente à inativação e à disseminação permitindo consequentemente a disseminação através de fômites e ectoparasitas (BIRCHARD & SHERDING.,1998).

Após a exposição oronasal, o CAV-1 causa viremia e se dissemina para todos os tecidos, especialmente destinando-se aos hepatócitos e às células endoteliais.

A lesão endotelial pode afetar qualquer tecido, mas o CAV-1 é particularmente notado por seus efeitos no endotélio corneano,glomérulos renais e endotélio vascular (ETTINGER & FELDMAN, 2004).
Os cães agudamente doentes tornam-se moribundos e morrem dentro de horas.

Um curso de 5 a 7 dias caracteriza-se por febre de 39,5 a 41°C, vômitos,diarréia, dor abdominal, tonsilite - faringite, linfoadenopatia e edemas cervicais, tosse (pneumonite) e diátese hemorrágica (petéquias e equimose epistaxe, melena).

Podem ocorrer sinais no sistema nervoso central (SNC)(desorientação, depressão,estupor, coma, e ataques convulsivos) como resultado de encefalopatia hepática de hipoglicemia ou de encefalite não-supurativa (BIRCHARD & SHERDING,2003).

Em casos de infecção aguda ou após a recuperação de uma infecção inaparente podem ocorrer sinais que incluem edema corneano (nublação corneana,também chamada de “olho azul da hepatite”) e uveíte anterior ( blefaroespasmo,inflamação, miose e glaucoma complicante) (BIRCHARD & SHERDING,2003).

Embora o diagnóstico definitivo não seja essencial para um tratamento bem sucedido pode se confirmar a Hepatite Infecciosa Canina por meio de testes sorológicos, de isolamento viral, estudos imunofluorescentes ou histopatologia (BIRCHARD & SHERDING,1998).

O tratamento recomendado é o tratamento suporte até que possam ocorrer recuperação a partir do estágio agudo de infecção e regeneração hepatocelular. Isso geralmente requer uma fluidoterapia que utilize de soluções suplementadas com potássio e dextrose, tratamento para encefalopatia hepática e antibióticos para complicações bacterianas secundárias (BIRCHARD & SHERDING,1998).

A vacinação é altamente efetiva na prevenção da infecção por CAV-1.Administre pelo menos duas doses em um intervalo de 3 a 4 semanas com 8 a 10 semanas e com 12 a 14 semanas de idade.Geralmente combine a vacina com as vacinações contra cinomose. Recomenda-se a revacinação anual, embora a imunização inicial persista por toda a vida (ETTINGER & FELDMAN, 2004).

3. CONCLUSÃO
Devido à doença ser de fácil transmissão e seu tratamento sintomático,devemos tomar alguns cuidados especiais como fazer a vacinação dos animais, desinfecção dos locais onde o animal vive, com vapor quente, vassouras de fogo e desinfetantes quaternários a base de amônia, não se esquecendo de se desfazer dos objetos do animal.

PROCURE SEMPRE O SEU VETERINÁRIO.

Fonte: Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária é uma publicação semestral da Faculdade de Medicina
Veterinária e Zootecnia de Garça FAMED/FAEF e Editora FAEF, mantidas pela Associação Cultural e
Educacional de Garça – ACEG. Rua das Flores, 740 – Vila Labienópolis – CEP: 17400-000 – Garça/SP – Tel: (0**14)
3407-8000 – www.revista.inf.br – www.editorafaef.com.br – www.faef.br.


sexta-feira, 20 de julho de 2012







POEMA DO AMIGO APRENDIZ
por Fernando Pessoa.


Quero ser o teu amigo.
Nem demais e nem de menos.
Nem tão longe e nem tão perto.
Na medida mais precisa que eu puder.

Mas amar-te sem medida e ficar na tua vida,
Da maneira mais discreta que eu souber.
Sem tirar-te a liberdade, sem jamais te sufocar.
Sem forçar tua vontade.

Sem falar, quando for hora de calar.
E sem calar, quando for hora de falar.
Nem ausente, nem presente por demais.
Simplesmente, calmamente, ser-te paz.

É bonito ser amigo, mas confesso: é tão difícil aprender!
E por isso eu te suplico paciência.
Vou encher este teu rosto de lembranças,
Dá-me tempo de acertar nossas distâncias

quinta-feira, 19 de julho de 2012



do G1

Os animais de estimação estão em alta, e os mimos para agradar os bichinhos parecem não ter limites. De olho neste segmento mercadológico, o empresário Fabiano Loures, de 26 anos, acabou de inaugurar no bairro Gutierrez, na Região Oeste de Belo Horizonte, um prédio com oito andares lotados de artigos e serviços para cães, gatos, pássaros, roedores e peixes. Ao todo são 2,4 mil metros quadrados e 60 funcionários, entre veterinários, zootecnistas e biólogos, a serviço dos “amiguinhos”



Loures inovou com o empreendimento e criou o "Pet Motel", para que cães e gatos tenham o cruzamento em um ambiente temático com espelho em formato de coração no teto, acompanhado por um veterinário. O objetivo é que os animais tenham conforto e comodidade. A diária custa a partir de R$ 100.
Para abrir o negócio, Loures investiu cerca de R$ 2 milhões. “Fizemos uma pesquisa e constatamos que esta área tem grandes oportunidades e o mercado de Belo Horizonte ainda era carente”, diz.
Se o assunto é diversão, os bichinhos também têm espaço garantido. O sétimo andar abriga o Pet Salão de Festas para recepções e comemorações com mobiliário, decoração e bufê especializado em festa para animais.

Além do diferente, o local ainda conta com banhos e tosas a partir de R$ 20, consultas por R$ 100, day care com pacotes mensais de R$ 290, hotel a R$ 60 a diária e pet academia que tem esteira seca a R$ 40 e a aquática a R$ 80.

A aposentada Miriam Saraiva, de 55 anos, foi conhecer os espaços e levou a cadelinha Charlotte, da raça spitz alemão. Miriam diz que faz de tudo para agradar a cachorrinha, e aprovou a abertura do novo espaço. “É um diferencial porque desta forma não existia em Belo Horizonte.”
O Pet Motel tem até espelho no teto




Mercado de pets

De acordo com dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos para Animais de Estimação, no ano passado o mercado movimentou R$ 11 bilhões. Mundialmente, o setor faturou US$ 76 bilhões. O Brasil tem 98 milhões de animais de estimação e o gasto médio mensal com eles é de R$ 350.
Segundo pesquisa realizada pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal, 37% dos lares de Belo Horizonte possuem cães ou gatos. Quanto maior a renda, maior o interesse/condição de adquirir um pet. No país, 1,55 é a média de cães por lar.

Conheça os serviços oferecidos
1º andar (subsolo): salão de beleza, Táxi Dog e supervisão veterinária;
2º andar: show room dedicado a todas as espécies com viveiros, aquários e produtos. Pet Praça de Alimentação com sorveteria, padaria e restaurantes, livraria e café ao ar livre;
3º andar – Andar do Cão: Pet Loja do Cão, Sala de Terapias com ofurô e farmácia veterinária;
4º andar – Andar dos Pássaros, Peixes e Roedores: pet lojas, aquarismo e pet hotel para pássaros e roedores, com hospedagem 24h;
5º andar – Andar do Gato: Pet Loja do Gato, consultório veterinário, Pet Salão de Estética, Pet Hotel;
6º andar – Saúde Pet: consultórios veterinários e odontológicos; Acãodemia de ginástica; Pet Creche e Pet Motel;
7º andar – Eventos do Pet: Pet Salão de Festas, circuitos de eventos do mundo pet;
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terça-feira, 17 de julho de 2012





por Dra.Silvia C. Parisi, veterinária

Os anos passam muito mais rápido para os cães. Levando-se em conta que a vida média desses animais é 12 a 15 anos, podemos dizer que aos 7 ou 8 anos, eles começam a envelhecer.

Existem animais que podem viver muito mais do que a média. Alguns cães chegam aos 18 ou 20 anos. Nesses casos, existem dois fatores envolvidos que justificam essa longevidade: predisposição do organismo e os cuidados que ele receberá quando começar a envelhecer. O dono deve ficar atento e conhecer as doenças que podem acometer seu animal a partir de 7 ou 8 anos de idade.

Com isso, ele poderá preveni-las ou diagnosticá-las a tempo do animal receber o tratamento adequado. Isso certamente prolongará a vida de muitos cães.

Calcificações nas vértebras da coluna ("bico de papagaio"), hérnia de disco e artrose

É muito comum em cães idosos e obesos. O animal pode começar a mancar e ter dificuldade de pular ou subir em locais mais altos, como um sofá. Quando palpado na região da coluna, ele sente dor. O quadro pode progredir e o animal passa a ter incoordenação nos membros (cruza as pernas traseiras ao andar), não consegue mais se levantar, urina e defeca em qualquer lugar (incontinência).

O desgaste das articulações (artrose) também é comum nessa idade. O cão sente dores ao executar movimentos simples. O diagnóstico dessas patologias é feito através do raio-X simples, tomografia e/ou mielografia (radiografia da coluna vertebral usando contraste).

Como tratar: pode estar ocorrendo compressão dos nervos e inflamação na região da coluna afetada por uma hérnia ou calcificação. O cão deve repousar e ser medicado pelo veterinário com antiinflamatórios e analgésicos. O cão que apresentar sinais graves, como paralisia, deve ser submetido a exames como raio-X, tomografia e mielografia para avaliar o grau da lesão. O animal não deve tomar banho ou ser submetido a temperaturas frias durante o tratamento ou quando tiver crises de dor. Em alguns casos, o tratamento é cirúrgico.

No caso de artrose, o tratamento consiste na administração de analgésicos, antiinflamatórios e medicamentos que estimulem a formação de cartilagem. Em todos os casos é possível associar-se terapias alternativas ao tratamento, como a fisioterapia e acupuntura.

Doenças do coração

Uma grande porcentagem dos cães idosos tem alguma alteração cardíaca, principalmente nas válvulas do coração. Muitos animais compensam essas disfunções e vivem bem, sem sinais clínicos. Outros apresentam sinais claros de cardiopatia, mas o dono não sabe reconhecer. Cansaço além do normal durante os passeios, tosse que pode ser confundida com um engasgo após exercícios, ofegação e língua arroxeada após uma situação de excitação, são sinais de um cão cardiopata. O animal deve ser examinado pelo veterinário, que indicará um eletrocardiograma e/ou um ecocardiograma para avaliá-lo.

Como tratar: é importante que o proprietário esteja atento, para que o animal seja medicado no início da doença. Mesmo não apresentando sinais clínicos, o animal idoso deve ser examinado pelo veterinário anualmente. Constatada a cardiopatia, o cachorro será medicado e os sinais deverão desaparecer. Isso prolongará em muito a vida do cão. Cães cardiopatas não devem ter peso acima do normal (obesidade) ou ser submetidos a longas caminhadas forçadamente.



Catarata

A catarata é uma condição em que o animal vai perdendo a visão gradativamente, uma vez que o cristalino (estrutura interna do olho) vai tornando-se translúcido. Quando observado à luz, o olho do animal tem manchas brancas. Com o passar do tempo, a catarata evolui e o animal passa a não enxergar, já que o cristalino está totalmente opaco e o animal tem os olhos bastante esbranquiçados.

Como tratar: diagnosticada precocemente, a catarata pode ser tratada para que sua evolução seja mais lenta. Nem todos os casos respondem bem ao tratamento. No caso de cegueira, existe cirurgia para catarata em animais. Algumas raças apresentam predisposição à catarata e ela pode aparecer precocemente, em animais novos.



Insuficiência renal crônica

Quando o rim perde a sua capacidade de selecionar o que é bom ou mau para o organismo e não consegue mais reter a água, temos um quadro de insuficiência renal crônica. Os sinais são emagrecimento, ingestão exagerada de água, urina em grandes quantidades, perda de apetite, vômitos e anemia.

Como tratar: a insuficiência renal crônica é um quadro que leva o animal à morte, pois o rim, que é o filtro do organismo, não funciona mais. Ele deixa passar substâncias importantes como vitaminas, e retém toxinas que deveria eliminar. Porém, diagnosticado a tempo, o animal pode ter uma sobrevida com uma mudança alimentar e complementos vitamínicos. A hemodiálise pode ser realizada. O transplante renal também pode ser realizado em animais.

Piometra

Cadelas idosas que apresentem sinais de perda de apetite, vômitos, aumento súbito do volume do abdômen, corrimento vaginal intenso e apatia, devem ser encaminhadas ao veterinário imediatamente. A piometra é uma infecção uterina que acomete cadelas idosas. O útero se enche de secreção purulenta e o animal se intoxica pela absorção desse pus pelo organismo.

Como tratar: O tratamento eficaz na maioria dos casos é a cirurgia com retirada do útero e ovários e antibioticoterapia. Em alguns casos (doença detectada precocemente e cadelas reprodutoras) pode ser tentado tratamento para preservar o útero, mas nem sempre se consegue resultados. Preconiza-se a castração de cadelas jovens como prevenção da piometra na fase adulta.



Tumores

Nem todo tumor é um câncer. Nas cadelas, o tumor mais comum ocorre nas mamas. Tumores de mamas são freqüentes e podem ser percebidos facilmente pelos proprietários como um ou vários nódulos nas glândulas mamárias das cadelas. A maioria dos tumores de mama é benigna, mas o veterinário deve acompanhar a evolução e indicar a remoção, caso ache necessário. A biópsia é sempre indicada após a retirada de qualquer tumor. Todo nódulo que aparece em um cão, idoso ou não, deve ser avaliado pelo veterinário. O diagnóstico precoce pode salvar ou prolongar a vida de um animal com câncer.

Como tratar: pode-se recorrer à remoção cirúrgica e/ou quimioterapia. A radioterapia em cães é realizada em alguns países.



Diabetes

Ela pode aparecer em qualquer cão. Cães idosos e/ou obesos podem se tornar diabéticos. O cão diabético apresenta magreza, embora coma muito. Bebe água exageradamente e urina demais. Pode apresentar catarata associada ao quadro.

Como tratar: A administração de insulina é feita em cães para o controle da doença na maioria dos casos.



Perda dos dentes

É algo que o dono pode e deve prevenir. O cão perde os dentes pelo acúmulo de tártaro. Os animais devem ser avaliados anualmente desde jovens, e a prevenção e/ou remoção do tártaro (quando necessário) devem ser feitos. Quando o dono percebe que a boca do seu cão cheira mal, é hora de visitar o veterinário. O ideal é fazer a prevenção. Quando é feita a limpeza de tártaro tardiamente, muitos dentes já estão perdidos. Alimentar o animal com ração seca pode ajudar a prevenir o tártaro, além de outras medidas.

Fonte: www.webanimal.com.br

segunda-feira, 16 de julho de 2012








por Os Paparazzi

Alem dos parasitas internos, diversos parasitas vivem externamente , podendo causar problemas irritantes para os gatos. Saiba como eliminar o desconforto das pulgas nos gatos e evitar doenças.

Insetos malignos
O parasita cutâneo mais comum em gatos é a pulga que, dependendo do tipo, ataca felinos, cachorros ou pessoas. Essas minúsculas sanguessugas fazem o animal se arranhar, se contorcer e se lamber de irrtação. Ao examinar a pelagem do bichano, é difícil enxergar esses insetos esquivos, mas seu excremento, que parecem pó de carvão, são bem perceptíveis.

Dois tipos de piolho, sugadores e mordedores, também infestam a cabeça dos gatos e, eventualmente, outras partes do corpo. Se você mora na área rural, o gato pode ser infestado por carrapatos sanguessugas. Quando ficam repletos de sangue do bichano, eles incham a ponto de parecer groselhas pretas.

Os micuins também podem desencadear surtos de dermatite irritante, ao passo que ácaros podem produzir casca na pelagem. Várias espécies de ácaros se entocam na pele causando sarna, uma inflamação cutânea crônica que comumente afeta mais a cabeça e orelha dos gatos.


Fique atento as pulgas em gatos, elas podem causar alergias e doenças

Mantendo o controle nos gatos
Ao fazer os exames semanas nos gatos, busque sinais de queda de pelos ou inflamação na pelagem. Caso descubra algo errado, busque orientação profissional ou, se souber a causa, use algum medicamento, como talcos antiparasitas e gotas de ação sistêmica.

Os ovos depositados por pulgas não grudam nos pelos do gato como os piolhos, portanto é bem provável que esses ovos estejam incubando nos tapetes e móveis da casa e, especialmente, na cama do gato. Aplique aerossóis especiais nas áreas usadas pelo gato a fim de impedir que os ovos nasçam. Não arranque os carrapatos do gato, pois o aparelho bucal deles fica agarrado à pele do animal e, se não for eliminado, pode formar feridas com pus.

Porrigem
Porrigem é um parasita fúngico que causa vários tipos de lesão cutânea, como a micose. Caso suspeite que seu gato tenha porrigem, faça o tratamento apropriado, à base de medicamentos antifúngicos e loções para a pele.

DOENÇAS CAUSADAS PELAS PULGAS

A dra. Silvia C. Parisi,médica veterinária - (CRMV SP 5532), alerta para as Doenças causadas pelas pulgas:



Muitos proprietários desconhecem que a infestação por pulgas pode causar muito mais do que uma simples coceira nos cães e gatos. As pulgas podem causar danos diretos ou indiretos à saúde do animal. É bem verdade que no verão o problema aumenta, pois a pulga encontra condições muito favoráveis à sua reprodução, ou seja, calor e umidade. Mas é importantíssimo combatê-las, não só nos meses quentes, mas durante o ano todo.


Dermatite alérgica à picada de pulgas: é uma das alergias mais comuns nos cães e gatos. É um problema que pode ser transmitido dos pais para os descendentes. A saliva da pulga causa uma forte reação alérgica no animal, desencadeando um prurido (coceira) muito intenso. Queda de pêlos, feridas, descamação e mau cheiro são sinais clínicos freqüentes. Pode se desenvolver uma infecção na pele (piodermite). O tratamento é feito com antialérgicos, antibióticos (em muitos casos) e cicatrizantes. Como em qualquer outra alergia, não existe cura, apenas o controle. Os animais que desenvolvem a dermatite alérgica apresentam os sinais mesmo com pequenas infestações por pulgas. Assim, o combate ao parasita tem que ser intenso e é o único meio de se controlar a doença.

Verminoses: a pulga pode transmitir vermes a cães ou gatos. O mais comum é o Dipylidium caninum, que causa diarréia com muco e sangue. Os vermes têm aspecto de grãos de arroz quando encontrados mortos nas fezes ou pêlos, próximos à região do ânus do animal. Em grandes quantidades, o verme pode causar ataques convulsivos, uma vez que secreta uma toxina que age sobre o sistema nervoso. Todo animal que teve uma infestação por pulgas deve ser vermifugado.

Anemia: a pulga se alimenta de sangue. Assim, se o animal tiver uma grande infestação por um tempo prolongado, ele poderá apresentar um quadro anêmico. Animais jovens ou idosos são mais susceptíveis. A anemia tornará o cão letárgico e inapetente. De nada adianta tratar a anemia se o animal continuar infestado pelas pulgas.

Estresse: os animais podem ficar estressados mais irritados, e às vezes agressivos, quando infestados por pulgas. A coceira intensa pode fazer com que o animal pare de se alimentar e perca peso. Animais cardíacos ou com alterações na coluna (calcificações ou "bico de papagaio") podem ter o problema agravado pelo esforço constante em se coçar, chegando a ficar exaustos e ofegantes.

Transmissão de vírus: acredita-se que as pulgas possam transmitir vírus de um animal doente para outro sadio. Dependendo da carga (quantidade) de vírus que a pulga "carregue" e a capacidade infectante dos mesmos, o animal poderá desenvolver a virose.


Fonte: ospaparazzi.com.br/webanimal.com.br