quarta-feira, 29 de agosto de 2012



por Sheila Niski
Treinadora especializada em comportamento canino



Frequentemente ouvimos donos de cães duvidando e questionando a real necessidade dos passeios diários com os peludos. Não é raro a gente ouvir coisas como:

- Minha casa é grande, ele tem acesso a tudo.
- Tenho um quintal amplo, ele pode correr e brincar quanto quiser.
- Ele nunca fica sozinho em casa, sempre tem gente prá ficar com ele.
- É claro que ele pode fazer xixi em casa, o jornalzinho está sempre pronto.
- A gente sai de carro e de vez em quando ele vem com a gente.

Bem, essas e outras frases fazem parte da rotina de muitos donos de cães. É claro que não fazem por mal, mas há muitos motivos importantes para levar seu peludo para passear. Com certeza ele terá uma melhor qualidade de vida em todos os aspectos.


Um cachorro que tem acesso à casa toda é muito bom, mas se o único mundo que ele conhece é sua casa, prepare-se para ter um vigia tempo integral. O grande problema desses cães é que o mundo ao redor torna-se ameaçador. O cachorro só conhece sua casa e as pessoas que moram com ele, ou seja, ele não vai ser sociável o suficiente para viver em sociedade. Cada vez que ele tiver que sair ( veterinários, viagens, etc ), vai ser um estorvo para os donos, pois a atenção terá que ser dobrada e os cuidados redobrados.

A socialização do cachorro é fundamental para qualquer situação. Muda desde a maneira dele se comportar na rua ou em lugares estranhos até a maneira como ele recebe visitas em casa. Quem já passou pela experiência de visitar amigos que tenham um cachorro que não foi devidamente socializado sabe o quão desagradável se torna essa situação. Então, donos que amam seus peludos, nada como passeios diários para torná-lo amado pelos seus amigos também.

Esse é apenas um dos vários motivos. Para quem pensa que tem um quintal grande e o peludo vai correr e brincar o dia todo, más notícias. O cachorro só corre e brinca pelo quintal quando estimulado, ou seja, quando alguém fica com ele jogando bolinha, fazendo companhia e correndo, ou simplesmente, em outras palavras, obriga-o de forma gostosa a fazer exercícios. Um outro cão pode ser também estimulante, mas nesse caso você deve ter vários outros cuidados.

A falta de caminhadas diárias pode tornar o cão hiperativo e destruidor. O cão tem uma energia quase inesgotável e, se ele não gastar pelo menos um pouco dessa energia nesse tipo de exercício, pode direcioná-la para outras atividades, na maioria das vezes politicamente incorretas como por exemplo destruir móveis, roer batentes, portas, mesas e cadeiras ou simplesmente correr alucinadamente pela casa correndo o risco de, além de derrubar tudo, se machucar.

Na verdade, existem inúmeras razões para tornar o passeio com o peludo parte da rotina diária de vocês, inclusive o vínculo que se fortalece quando o animal sabe que vai passear com você, que será uma atividade agradável entre ele e o dono, uma troca, um momento que eles dividem, além disso, ninguém pode negar que uma caminhada é extremamente saudável para os bípedes também.

Bem, todos os cães, independente de raça, precisam de uma dose diária de exercícios para manter a forma e a saúde. A quantidade desse exercício varia de acordo com raça, idade e tamanho.

Na verdade, conforme você for fazendo dos passeios uma rotina, você mesmo vai perceber as necessidades de vocês dois. Inclusive se você for sempre aos mesmos lugares, terá muitas trocas de experiência com outros donos que também frequentam esses mesmos lugares. Depois você vai perceber que o cachorro é um excelente relações públicas nos passeios, isso já deu até casamento...

Quando você adquire um cachorro, adquire junto uma lista de responsabilidades e uma nova rotina. Alimentação, carinho, cuidados, banhos, visitas ao veterinário, inclua nessa rotina seus passeios diários. O cachorro é resistente a variações climáticas, então nada de se acomodar porque tá muito frio ou ficar com preguiça porque tá muito calor. Com certeza seu peludo vai curtir e agradecer com muito carinho.

Bem, agora um assunto que gera muitas discussões, a coleira. Evite sair com seu cachorro solto. Eu sei que é realmente gostoso andar com o cão ao nosso lado sem guia, dá uma sensação de poder, amor incondicional, parceria e reciprocidade. Mas tenhamos sempre em mente que o cão, assim como todos os outros animais, é imprevisível. Qualquer coisa que chamar a atenção dele pode fazê-lo sair em disparada, principalmente se a "coisa" em questão for uma sedutora cadelinha no cio e seu animal for um conquistador. Pode aparecer um pequeno animal que lhe chame a atenção e, nessa hora, o instinto de caça fica mais aguçado. Pode um cachorro bravo estar passeando na guia e o seu vai dar um "oi, amigo" e sair machucado. Tudo isso sem contar a quantidade de cachorros atropelados que vemos por aí.

Se a sua reclamação é que o cachorro puxa muito e você se cansa demais, nada como um bom treinamento para fazê-lo andar ao seu lado. Procure conhecer a coleira Gentle Leader, que não deixa o cachorro puxar, não enforca o animal e ao mesmo tempo age mostrando que você é o líder da matilha, sem acabar com nossos braços. Alguns veterinários brasileiros já conhecem e indicam seu uso.
Bem, se você se animou e resolveu virar um atleta junto com seu cão, leve-o ao veterinário e certifique-se que ele não tenha nenhum problema cardiológico ou respiratório, assim como nas juntas ou ossos. De preferência avise que você vai começar com essa atividade e peça um check-up do seu companheiro.
Agora é só juntar os acessórios, colocar seu tênis mais confortável e começar e se divertir. BOM PASSEIO !!!!!!!
PS: Não se esqueça do saquinho para catar os "presentes" que nosso amigo deixa pelo caminho.
Conheça o programa de treinamento cão-dono aqui

terça-feira, 28 de agosto de 2012


por FLÁVIA PIGOZZI
Especial para o Rudge Ramos Jornal



A relação afetiva das pessoas com seus pets existe há muito tempo. A cada dia ela aumenta e se estreita. Isso também aumenta a preocupação com o bem-estar, saúde e, principalmente, com os problemas que surgem em razão da idade avançada do amigo canino.

O tempo de vida de um bicho de estimação sempre foi controverso. Existem várias teorias, como a que fala que cada ano do animal equivale a sete anos do ser humano. Em outra tese, os dois primeiros anos do pet representam cinco anos de uma pessoa, por ano. Ou seja, um bicho de dois anos tem 10 anos de um ser humano. E, somente a partir dessa idade, soma-se sete anos a cada aniversário do animal.

Porém a vida do bicho não é uma simples conta aritmética. “Assim como os humanos, quando envelhecem, alguns cães começam a ter pelos brancos, ficam mais lentos, têm intolerância a exercício, brincam menos e dormem mais. Não estão mais tão dispostos como antes”, disse a médica veterinária Tânia Parra Fernandes, professora da Universidade Metodista de São Paulo.

Uma das referências na veterinária para aferir a idade do pet é uma tabela que se desconhece data e até autor (veja quadro nesta página). Tânia Parra a considera confiável e a utiliza para calcular a idade certa do pet, além de ajudar a compreender o comportamento do animal.

Longevidade
Uma das razões para um cão viver menos que o homem é o metabolismo. O método usado para calcular a idade do cão varia, dependendo do porte do animal. Os cachorros de raças menores tendem a viver mais que os pets maiores. “Os cães mais pesados, de raça grande ou gigante, que atingem mais de 50 Kg, têm um desgaste maior dos órgãos e tecidos conforme o tempo passa”, explicou Tânia.

Os cachorros, de todos os tamanhos, de até um ano, são considerados jovens. Em geral, a principal característica dos animais dessa faixa etária é a energia e a disposição para brincar e correr. É nesse período que começam os cuidados nutricionais e as visitas ao veterinário.

Já os cães que têm até oito anos de idade, caso sejam pequenos e médios, ou tenham até seis anos, se forem grandes ou gigantes, são considerados adultos. É a fase da maturidade, quando o segredo para manter o pet saudável é estimular a prática de exercícios físicos, manter uma alimentação controlada e levá-lo, pelo menos uma vez por ano, à clinica veterinária.

Os animais são considerados idosos, caso sejam pequenos ou médios, a partir dos 9 anos em diante. Os de porte grande ou gigante, a partir de 7 anos, são considerados da terceira idade. Nessa fase, os pets merecem mais atenção. Precisam de rações específicas, para controlar o peso, vacina e exercícios, mas sem forçar o ritmo.

Os cães senis apresentam características típicas da idade. O médico veterinário Colombo Guerra Carvalho Junior lembra que as doenças e os tratamentos são bem parecidos com os dos humanos. “Emagrecimento, dificuldade de locomoção, quedas de dentes, problemas cardíacos, diminuição da visão e audição são uma das características que a idade chegou para os cachorros.”

Com todas as opções que existem atualmente para manter o cão mais saudável, eles acabam atingindo idades que antes eram consideradas raras para animais. Tânia ressaltou que ultimamente é mais comum encontrar cachorros senis e, por esse motivo, a área de oncologia veterinária esta se expandindo. “Os cães estão vivendo mais e as doenças oncológicas e alto imunes são mais comuns em animais mais idosos, que precisam de cuidados especiais.”

Saúde animal
É importante também manter a saúde bucal e física do pet. Prestar atenção no peso, acúmulos de tártaros e possíveis problemas de coluna e coração. Certas doenças podem ser ocasionadas ou pioradas pelo novo estilo de vida (quase humano) que os cães estão tendo ou devido ao refinamento e testes genéticos que são realizados.

Os cães, a princípio, eram treinados para serem caçadores e viverem livres nos quintais de casas. Com o mundo moderno, além de perder a função de caçar, o animal passou a viver dentro de apartamentos, em um ambiente restrito, perdendo certas imunidades naturais.

A veterinária Camila Raposo ainda vê outro problema. “Hoje em dia, muitos cães são tratados como filhos, e os donos, por dó, acabam dando comida humana para eles. As pessoas têm que entender que é importante para a saúde do animal que eles se alimentem somente com ração.”

Fonte: http://www.metodista.br (Esta reportagem foi produzida por alunos do curso de Jornalismo da Universidade Metodista de São Paulo)

domingo, 26 de agosto de 2012


SRD dá à luz 15 filhotes em Ribeirão Preto



Nascimentos de animais, como cães e gatos costumam acontecer de forma natural. Definir o termo “neonato” em cães, por exemplo, é considerar o filhote, desde o nascimento, até completar 15 dias de vida.
a
Filhotes saudáveis estão intimamente relacionados à escolha de bons reprodutores, antes de se programar o cruzamento. Isso inclui os cuidados com a fêmea, na gestação, assistência de um veterinário durante o parto e a observação do estado clínico dos filhotes, imediatamente ao nascer, e durante o período de amamentação.

Caso o parto seja cirúrgico, aplicam-se anestésicos voláteis ( isoflurano) ou anestesia epidural. Isso irá diminuir as chances de depressão respiratória nos filhotes. O acompanhamento pós parto é de suma importância, como verificar se a mãe estimula as regiões perianal e genital de seus filhotes, estimulando-os a urinar e defecar. Se isso não ocorrer, é necessário massageá-los com algodão embebido em água morna.

Esse tipo de parto, a cesariana, estará previamente indicado em algumas situações especiais, como número pequeno ou grande número de filhotes, fêmeas muito jovens ou senis, antecedentes de partos difíceis (distócicos), sofrimento fetal, alterações que possam dificultar o parto ou na falta de assistência veterinária, durante a gestação. Algumas raças são susceptíveis a dificuldades no parto, como Bull Dog, por exemplo.

Ao cabo de 15 dias, os filhotes devem estar fortes e saudáveis, e com os olhos abertos. Muitas ninhadas se perdem por falta de manejo adequado.


Fonte: Webanimal
Adaptação:Revista Veterinária

sábado, 25 de agosto de 2012

Crianças autistas: tratamento com animais de estimação.(*)


Crianças autistas brincam com cães treinados no HC de São Paulo


Recentemente, uma pesquisa publicada no periódico PLoS One, realizada por especialistas do Centro de Pesquisa do Hospital de Brest, na França, ressalta que a introdução de um animal de estimação em casa, pode melhorar o comportamento de crianças autistas.

A introdução do Pet deve ser preferencialmente após a criança completar cinco anos. Acompanhamento de casos pelos estudiosos mostram que o paciente apresenta um melhor relacionamento com outras pessoas do que os indivíduos que já nascem em lares com a presença algum bicho ou que passam a vida sem conviver com um.

Os autores explicam que, embora a terapia envolvendo contato com animais já venha sendo recomendada a crianças com autismo há algum tempo, os resultados concretos dessa abordagem nunca haviam sido estudados.

As pessoas que passaram a ter algum animal de estimação a partir dos cinco anos de idade apresentaram melhora em alguns aspectos específicos do comportamento social.
A pesquisa contou com a participação de duzentos e sessenta indivíduos de seis a trinta e quatro anos que possuíam a síndrome. Já os pacientes que nasceram em lares que possuíam animais, mostraram melhorias nas relações sociais, mas com menos intensidade que o outro grupo.

Os autores acreditam que os resultados deste estudo devem incentivar outras pesquisas que aprofundem os mecanismos envolvidos na relação entre pessoas com autismo e animais.




HC testa terapia com cães para tratar criança autista

por FERNANDA BASSETTE da Folha de S.Paulo(**)

Um grupo de ao menos 300 crianças e adolescentes autistas -que faz tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo- está participando de uma terapia experimental com cães em um projeto pioneiro realizado em parceria com a ONG Inataa (Instituto de Ações e Terapias Assistidas por Cães).

Segundo Estevão Vadasz, psiquiatra e coordenador do Projeto de Autismo do instituto, a terapia complementar com cães já é usada com sucesso no Canadá, nos Estados Unidos e na Europa, por isso o instituto resolveu testar os benefícios aqui no país.

O autismo atinge cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil e é um transtorno que provoca um distúrbio comportamental. Os principais sintomas apresentados são problemas de comunicação e linguagem, dificuldades de socialização e comportamentos repetitivos.

O objetivo da terapia com os cães é estimular e facilitar o relacionamento e a comunicação dos autistas com as pessoas em geral, com a família e com os cuidadores. A técnica está sendo testada no HC desde novembro do ano passado e, segundo Vadasz, os primeiros resultados observados são bastante animadores.

"Temos um paciente de cinco anos que gostou tanto de interagir com os cachorros que quer vir brincar toda semana. Um outro paciente tinha pavor de entrar no Instituto de Psiquiatria [por causa do ambiente hospitalar] e agora até canta. Para nós, isso é um grande avanço", diz.

De acordo com Vadasz, a terapia com os cães é dividida em três fases. Na primeira, as crianças são expostas aos cães e os médicos observam suas reações, para avaliar se elas se beneficiariam ou não da terapia. "Se a criança tiver muito medo do cão, por exemplo, não adianta continuarmos o tratamento, pois teríamos outro trabalho para fazê-la superar o medo do cão", diz.

A segunda fase é a terapia propriamente dita, que envolve a criança, o cão e o terapeuta, realizada no próprio hospital. Depois desse período e dependendo da evolução do caso, a criança poderá levar um cão treinado para casa para ser o seu companheiro. "Assim como os cegos têm um cão para guiá-los, os autistas terão um cão treinado para lhes fazer companhia."


(*)Fonte: Veja
Adaptação: Revista Veterinária
(**)Fonte: Folha Online
Cãoobediente.com.br

sexta-feira, 24 de agosto de 2012




colaboração da Dra. Silvia Crusco, especialista em reprodução animal.


Dúvidas mais freqüentes sobre reprodução canina.

Qual a idade certa para acasalar?
A idade certa para acasalar deve levar em conta o desenvolvimento dos cães. Os machos, a partir de 12 meses já podem acasalar, mas as fêmeas só devem acasalar após 18 meses ou do terceiro cio, o que vier depois. Antes disso, ambos estão imaturos e não completaram seu desenvolvimento físico e psicológico.O período ideal para a reprodução nas cadelas 1 ano e meio e 6 a 7 anos de idade. Cadelas que tiveram várias crias nesse período podem se manter em reprodução até ao redor dos 10 anos sem maiores riscos de ter problemas. Como muitas cadelas podem ter ciclos férteis às vezes até aos 12 anos de idade, existe a possibilidade de acasalamentos acidentais.
De modo geral é contra-indicado acasalar pela primeira vez cadelas após os 6 anos de idade, pela possibilidade de problemas no parto (perda de elasticidade na cervix e vagina) e a eventual necessidade de uma cesariana. Mesmo às cadelas multíparas (que deram cria muitas vezes), não é recomendado o acasalamento após 10 anos de idade, pelos mesmos motivos.

A partir de qual idade um macho pode acasalar?
A partir de 18 meses. Mas raças pequenas com 7a 8 meses já possuem espermatozóides capazes de fertilizar a fêmea.

Uma fêmea pode ´escolher´ um macho e só acasalar com ele?
Sim, as cadelas e os machos também podem ter "preferências e simpatias" uns com os outros.

Os machos ficam mais ´calmos´ após o acasalamento? E as fêmeas?
Normalmente os dois ficam mais sossegados. Mas somente após a cobertura. Depois tudo volta ao normal. Portanto, é mais uma ´lenda´ a teoria de que os machos ou as fêmeas precisam acasalar para mudar de comportamento.

As fêmeas entram na menopausa?
Não, as cadelas não têm menopausa. O que ocorre é um aumento do intervalo entre cios, nascimentos de menor quantidade de filhotes , nascimento de filhotes mais fracos e maior tendência a ter problemas de parto

Os machos são férteis a vida toda? Até que idade um macho pode ser acasalado?
Eu já trabalhei com cães que tinham 11 e 12 anos que produziam filhotes. Ele estando bem de saúde e a qualidade do sêmen o mínimo desejável não tem problema

Os machos podem acasalar mais de uma vez por dia?
É melhor não. A não ser que seja uma situação extraordinária. O ideal é utilizá-lo a com intervalo de dois dias.

Meu cachorro de 8 anos e ainda é virgem Ainda está em tempo de cruzá-lo?
Caso ele não tenha alterações no sêmen ou problemas na próstata sim. Para ter certeza de que ele ainda é fértil, você deve procurar realizar um exame específico. Procure seu veterinário para que ele indique um especialista em reprodução.

Qual a duração do cio?
A duração de todo o cio é variável assim como a freqüência entre um cio o outro. De forma geral dura de 15 a 20 dias. Lembre-se de não cruzar sua cadela antes do terceiro cio.

Em que fase do cio devo acasalar minha fêmea?
O melhor período para acasalamento varia um pouco de raça para raça. Normalmente para as raças de porte pequeno, inicia-se no 8° dia e para as raças maiores, no 11° dia, indo até o 15° dia. Nesta fase a vulva continua inchada, mas normalmente, o corrimento é bastante reduzido/inexistente. Portanto, caso queira acasalar sua fêmea este é o período indicado. Para certificar-se da 'disposição' da cadela, um truque bastante eficaz é passar o delo na base do rabo da cadela. Quando ela está 'disponível', a fêmea desloca o rabo para o lado, deixando totalmente aparente a vulva.

Se você ainda tiver dúvidas, existem exames de citologia vaginal realizados por veterinários que podem dar a melhor indicação sobre o período mais indicado para o acasalamento.

O que é o cio seco? Isso interfere na gravidez das cadelas?
Cio seco ou silencioso é um cio que não conseguimos visualizar. A cadela não sangra e sua vulva não fica com edema (inchada). Normalmente pode estar associado a problemas hormonais. Somente o macho, ou testes como citologia vaginal e dosagens hormonais conseguem identificar este fato. Pode interferir na gravidez no sentido que não conseguimos identificar o momento ideal de cruzá-la. Mas uma vez que o macho cruzou, tudo ocorrerá normalmente.

É possível estimular o cio de uma cadela? É recomendável e seguro?
Ainda não existem medicamentos seguros e eficientes para isso. Nas gatas sim é possível.

Quantas vezes devo repetir o acasalamento?
Normalmente se repete o acasalamento 2 ou 3 vezes, com intervalo de 24 horas.

Qual a diferença entre sêmen resfriado e sêmen congelado? É garantido?
Sêmen resfriado é colhido e submetido a um processo de resfriamento até atingir 5 graus C. Este sêmen deverá ser armazenado em refrigerador por até 48 horas até sua utilização.
Sêmen congelado é colhido, resfriado e congelado. É mantido em nitrogênio líquido (botijão próprio) dentro de palhetas própria. Em pincípio dura muitos e muitos anos. Todos eles são adicionados de diluidores específicos para não danificar os espermatozóides.

Acasalei minha fêmea. Quando é possível saber se ela está grávida?
Normalmente um veterinário, com um exame clínico (palpação), consegue identificar a gravidez de uma fêmea a partir dos 28/30 dias. No entanto, se a fêmea for muito grande ou estiver muito gorda, esse exame de toque é enganoso. A melhor forma de se garantir a presença dos filhotes é com o exame de ultrassom, a partir do 30° dia.

É possível interromper uma gravidez indesejada?
Possível é, mas é um procedimento de risco e nem todos os veterinários irão realizá-lo.
Caso você não queira filhotes, o melhor é fazer a castração da fêmea e/ou a vasectomia no macho.

Minha fêmea está grávida. Devo modificar sua alimentação?
Consulte primeiro seu veterinário para que ele possa fazer um exame clínico geral na sua fêmea. De maneira geral, as fêmeas devem receber alimentação para filhotes (ricas em cálcio e proteínas) apenas após o primeiro mês de gestação. Suplementos vitamínicos só devem ser dados sob orientação expressa do médico veterinário.
Uma alimentação correta e SEM EXAGEROS, vai ajudar a sua cadela a produzir filhotes saudáveis. Alimentação em excesso pode contribuir para o aumento exagero do peso da gestante e dificultar o parto dos filhotes.

Posso dar banho na fêmea durante a gestação?
As cadelas, a não ser em casos específicos, devem levar uma vida normal durante a gestação. Isso inclui passeios, brincadeiras, etc... claro que no final deste período ela mesma já vai preferir uma vida menos tumultuada e o melhor a fazer é respeitar seu ritmo. Banhos são bem vindos durante todo o período mas devem ser evitados na última semana de gestação.

Qual a duração da gestação?
A gestação dura entre 58 e 63 dias. Caso passe deste período, procure imediatamente o veterinário.

Qual o intervalo ideal entre uma gravidez e outra?
De maneira geral é altamente não recomendável que se acasale uma fêmea em dois cios seguidos.
Como o processo de gestação e amamentação é muito desgastante para as fêmeas, é recomendável que entre uma gestação e outra ela tenha um cio de 'descanso'.

Fonte:www.dogtimes.com.br

quarta-feira, 22 de agosto de 2012






Venus foi adotada por uma família, após ser encontrada abandonada em uma fazenda na Carolina do Norte.



No principio, quando as fotos foram disponibilizadas na Internet, todos acharam ser uma nova farsa, das milhares que circulam. A dona da Venus então postou um vídeo e acabou com as duvidas. Venus existe mesmo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012




Segundo um novo estudo da Universidade da Rainha em Belfast, Reino Unido, os donos de cães de raças consideradas agressivas são também mais agressivos.

Isso não significa, é claro, que aquele cão será uma ameaça à sociedade – afinal de contas, o coitado do animalzinho não tem culpa (nem nunca teve) de ter tal fama, pois raças como a famosa rottweiler é que foram criadas como cães de luta pelos inescrupulosos humanos.

De qualquer maneira, o que estudo sugere é que sua companhia canina pode dizer muito sobre você.

De acordo com a pesquisadora Deborah Wells, os proprietários de raças de cães agressivos, tais como os estereotipados pastores alemães e rottweilers, são mais propensos a ser hostis e agressivos, em comparação com os proprietários de cães mais tipicamente descontraídos, como labradores.


Outra pesquisa de outubro de 2012, divulgada na revista Personality and Individual Differences, disse que donos de cães “brinquedo” – cães pequenos de companhia – pontuam bastante no traço de personalidade “abertura”, caracterizado pela valorização de novas experiências, enquanto os proprietários de raças pastorais e utilitárias, como collies, são os mais extrovertidos.

Da mesma forma, um estudo publicado em maio na revista Anthrozoos descobriu que pessoas com personalidades mais argumentativas são mais propensas a ter cães das raças bull terrier ou outras raças com mais reputação de agressividade do que raças mais agradáveis.


Agressividade x personalidade

147 donos de cães na Irlanda do Norte participaram da pesquisa. Só os proprietários de pastores alemães, rottweilers, labradores e Golden Retrievers preencheram um questionário de personalidade.

Os pesquisadores quiseram concentrar o questionário em raças que são comumente adotadas, mas em extremos opostos do espectro em termos de percepção pública do temperamento – pastores alemães e rottweilers são comumente percebidos como agressivos, enquanto labradores e retrievers são mais propensos a ser considerados como não agressivos, até brincalhões.

Dos traços de personalidade estudados, a única diferença entre os donos dos dois tipos de raças foi na pontuação de psicoticismo.

Calma! Não estamos dizendo que donos de cães agressivos são psicopatas, e sim mais propensos a serem psicóticos. O psicoticismo é um traço de personalidade marcado pela hostilidade, raiva e agressão. Psicoticismo é diferente de psicopatia, um distúrbio de personalidade caracterizado por manipulação e falta de empatia.

Sendo assim, os proprietários de raças estereotipicamente agressivas são mais propensos a serem agressivos do que proprietários de cães mais relaxados.

Uma pergunta que não respondida pelo estudo é se as pessoas agressivas escolhem raças de cães agressivos de propósito, ou até mesmo se os treinam intencionalmente para serem viciosos. Outros fatores além da personalidade, tais como alergia e tamanho, também podem influenciar a escolha da raça do cão. [NBCNews, LiveScience]

Aqui as dicas de como lidar com a agressividade do cão.



A agressividade é provavelmente a razão mais comum pela qual um cão saudável é sacrificado. Às vezes, nos esquecemos de que os cães são predadores e podem causar ferimentos sérios e até mesmo fatais. Um cachorro agressivo é assustador.

Você precisa entender se o seu cão está realmente mostrando agressividade. A palavra agressão tem um significado específico no campo do comportamento animal. Tudo é muito relativo: o que é agressivo para nós pode ser perfeitamente normal para um cachorro. Um bom exemplo é a brincadeira. Uma criança que corre atrás de outra em um campo para morder as suas costas e derrubá-la no chão em uma luta intensa seria extremamente agressiva. Entretanto, para uma dupla de cães, essa seria a descrição perfeita de diversão. A brincadeira é vista como uma prática das habilidades do dia a dia. Por isso, é muito comum ver um cão absolutamente normal brincando de espreitar, seguir, caçar e até matar. 

Então, como podemos saber? Normalmente pela aparência e pelo som. O cachorro está com cara de brincadeira, olhos abertos e boca aberta de maneira relaxada, como em um grande sorriso? O comportamento é acompanhado de rosnados furiosos e latidos? Ou os rosnados e latidos parecem uma brincadeira? Um sinal infalível é a troca de papéis: se um cachorro está perseguindo o outro, de repente muda de direção e o perseguidor começa a ser perseguido, pode apostar que é brincadeira.

Há várias razões pelas quais seu cachorro pode mostrar um comportamento agressivo. Aqui estão alguns tipos de agressão.

Defensiva. 

Aqui está um cenário típico de agressão defensiva. O cachorro faz alguma coisa errada. O dono o encontra e dá uma bronca, fazendo o cachorro se esconder embaixo da cama. O dono, então, entra embaixo da cama para puxá-lo e leva uma mordida.

Qualquer cachorro morde ao se sentir ameaçado. Neste caso, o cão recuou e se fez de "invisível", o que numa sociedade canina significa submissão. A única razão que o cachorro pode pensar para explicar que o dono ainda queira persegui-lo após ele ter se mostrado submisso e aceitado sua dominância é que quer feri-lo. O cachorro só está tentando se proteger. A melhor coisa a fazer quando seu cachorro se esconde após uma bronca é deixá-lo sozinho.

Territorial

A agressão territorial é uma das razões pelas quais gostamos de viver com cachorros. Eles defendem seu território, o que pode incluir a sua casa, pertences, comida e os donos. Fazem isso contra qualquer invasor. Sem a agressão territorial, não haveria cães de guarda.

No entanto, a agressão territorial pode perder o controle. Ela pode aparecer em coisas pequenas como pular, em coisas frustrantes como marcar território ou em coisas graves como morder. Mais uma vez uma boa relação de dominância com seu cão é essencial. Se você fizer o papel de cão dominante, ele vai se sentir seguro quando você estiver seguro. Assim, não vai defender o território contra as visitas, leitores de luz e carteiros. Ele só defenderá sua casa quando surgir a necessidade.

Agonístico (relacionado a dor)

Um cão doente ou ferido sabe que é vulnerável. O mesmo é verdadeiro para um cão idoso, com os sentidos mais fracos, reações mais lentas e mobilidade prejudicada. Até mesmo situações extraordinárias podem fazer um animal vulnerável sentir que deve atacar e fazer sua própria defesa.

Algumas vezes a dor é visível e você pode esperar pela possível agressão. Em outras, entretanto, não é tão fácil notar antes que seja tarde demais. Se você está agradando ou brincando com seu cachorro como sempre faz, por exemplo, e ele rosna e tenta morder você de repente, suspeite de alguma dor e chame o veterinário imediatamente. A artrite é uma causa comum para este tipo de comportamento.

Reprodutivo

Este tipo de agressividade provavelmente não precisa de explicação. Se houver uma cadela no cio em qualquer lugar do universo, os cachorros não castrados saberão onde e tentarão chegar até ela de qualquer maneira, inclusive brigando uns com os outros. O instinto de reprodução pode ser o estopim de brigas entre cães e até mesmo de ataques fora do normal aos membros da família.

A solução infalível para este tipo de problema é óbvio e muito importante: você precisa castrar seu macho ou fêmea, de preferência antes dos seis meses de idade.

Quando chamar o veterinário

Um comportamento agressivo não é uma coisa que possa ser ignorada ou desprezada. A vida do seu cachorro depende disso. Se seu cão tem feito ataques sérios, especialmente de repente e sem ter sido provocado, faça uma exame geral com seu veterinário o mais rápido possível. Ele pode ajudar a determinar o tipo de tratamento ou indicar um especialista em comportamento de confiança. Apesar da agressão ser muitas vezes relacionada a um problema físico, como um tumor no cérebro, encefalite (infecção do cérebro), intoxicação por chumbo, hipoglicemia ou outros problemas no fígado, normalmente a causa é comportamental. Se seu cachorro mostrar qualquer forma de comportamento agressivo, chame seu veterinário ou um especialista em comportamento animal imediatamente.



Fonte:hypescience.com/casa.hsw.uol.com.br

domingo, 19 de agosto de 2012



A conjuntiva é uma membrana altamente vascularizada, com uma trama de pequenos vasos, que recobre o olho. É facilmente inflamada por numerosas causas e independentemente da causa, a aparência clínica da inflamação é bastante semelhante. Dessa maneira, é fundamental o conhecimento das possíveis etiologias da conjuntivite em felinos para o desenvolvimento de planos diagnóstico e terapêutico adequados.

Os sinais clínicos incluem descarga ocular (serosa, mucosa ou purulenta), quemose conjuntival, hiperemia conjuntival, associadas ou não a outras alterações oculares.

Os agentes infecciosos que causam conjuntivite em gatos são Chlamydophila psittacci (felis), Mycoplasma felis, Herpesvírus felino tipo 1 (HV-1), calicivírus e menos comumente bactérias gram-positivas, fungos e parasitas. Conjuntivite neonatal pode ocorrer com as pálpebras ainda fechadas, geralmente causada por herpesvírus e/ou infecções bacterianas.
As causas alérgicas ou imunomediadas causadoras de conjuntivite felina são antígenos externos como pólen (hipersensibilidade do tipo I), alergias alimentares, picadas de insetos e doenças auto-imunes.

Como causas traumáticas ou irritantes destacam-se as substâncias químicas pulverizadas ou esfregadas sobre a face do gato, e menos comumente inflamações crônicas causadas por distiquíase, triquíase, cílios ectópicos, além de entrópio (raro) por traumatismo ocular.
Outras doenças oculares como úlcera de córnea, uveíte ou glaucoma podem cursar com conjuntivite em felinos.

O diagnóstico primário deve incluir anamnese completa, abordando especialmente a duração ou recidiva dos sinais clínicos além da existência de contactantes que apresentem a mesma sintomatologia clínica. Infecções por herpesvírus são frequentemente recidivantes enquanto que a clamidiose e a micoplasmose tendem a ser crônicas durante várias semanas, sendo autolimitantes e não recidivantes. Conjuntivite associada a sinais respiratórios superiores sugerem etiologia viral ou sistêmica.

O diagnóstico secundário baseia-se no exame oftálmico, citologia conjuntival ou da secreção ocular, swab para cultura de microorganismos e até mesmo PCR.

O tratamento depende da causa da conjuntivite, mas deve ser direcionado inicialmente para clamidiose e micoplasmose. Preparações tópicas oculares, associadas ou não a medicações de uso oral ou parenteral, são a melhor forma de tratamento.



Autor: Tathiana Mourão dos Anjos (ANJOS, T.M.) Professora dos cursos de Medicina Felina e de Nefrologia e Urologia em Pequenos Animais do CPT Cursos Presenciais.

sábado, 18 de agosto de 2012






Fonte: Canil da PMESP







Em 1953 um homem abandonou um filhote de Pastor Alemão à porta do Canil da Polícia MIlitar no Barro Branco.

Até aí, nenhuma novidade. É uma cena que se repete até hoje, não só lá, mas por todos os cantos do país. Quem sabe depois de ler este texto, alguma coisa começe a mudar dentro de você.

Este pequeno e indefeso filhote foi então acolhido e treinado pela Polícia Militar, dentro de suas rígidas normas.

Pouco tempo depois Dick, como passou a ser conhecido, já estava treinado e apto a ajudar seu parceiro inseparável, o soldado José Muniz de Souza

Não precisaram de muitas missões para perceber que se tratava de um cachorro especial e logo Dick já era o campeão das buscas realizadas pela PM.

Mas o que fez este cachorro ser tão especial, foi um fato que comoveu a cidade inteira e mudou completamente o destino de uma família e do Canil da Polícia Militar de São Paulo.

O Governador de São Paulo, na época, era Jânio Quadros, que mesmo contra a opinião pública, queria o fim dos cachorros na PM: "Faça os cães trabalharem, ou dissolva a matilha"

Neste momento, um menino foi sequestrado na porta da sua casa. Chamava-se Eduardo Jaime Benevides, ou como ficou conhecido, "Eduardinho". Jânio Quadros determinou que não fossem poupados esforços para encontrá-lo e destacou investigadores, delegados e viaturas à sua procura. Porém, após três dias de procura, nem sinal do menino.

Jânio se pronuncia novamente: "Desejo saber detalhes sobre o desaparecimento do menino. Gostaria de recomendar à promoção os que deslindarem o mistério".

Em uma última esperança, designaram os soldados e cães do Canil da Polícia Militar para encontrar "Eduardinho". A seu favor, apenas o travesseiro do menino, para que os cachoros seguissem seu cheiro.

José Muniz de Souza e seus companheiros seguiram mato adentro até que Dick parou e começou a latir. O rastro do menino tinha sido encontrado e na sequência ele já conseguia ouvir o tênue choro de "Eduardinho" faminto e com muito frio, dentro de um buraco de um metro e meio de profundidade e coberto por folhas e zinco, na área onde hoje fica o Zoológico de São Paulo.

Depois de resgatado, Eduardinho disse que pediu a Deus que enviasse um anjo para salvá-lo.


sexta-feira, 17 de agosto de 2012



Aprenda mais sobre Diabetes Felina:
A diabetes é uma doença cronica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicemia. Ao aumento da glicemia, chama-se hiperglicemia.
A Diabetes é uma situação relativamente comum em gatos.

As causas da diabetes
A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo nosso organismo da nossa principal fonte de energia – a glucose. Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glucose no nosso aparelho digestivo. Ela resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.

Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina.
A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na Diabetes deve-se em alguns casos à insuficiente produção de insulina, noutros à insuficiente acção da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois factores.

Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue (hiperglicemia) sendo depois, expelida na urina.

A insulina é uma hormona produzia pelo pâncreas e é a responsável pela regulação da glucose. Quando a insulina é insuficiente, o organismo começa a utilizar as reservas de gordura e proteína como fontes alternativas de energia. Como resultado o gato come mais, mas vai emagrecendo. Para além disto, o gato possui elevados níveis de glucose no sangue que são eliminados pela urina.

A diabetes mellitus nos gatos é dividida em 2 tipos: diabetes mellitus insulino -dependente, e diabetes mellitus não insulino- dependente. Aproximadamente 75% da diabetes nos gatos é dependente da insulina.

Gatos em risco de se tornar diabéticos
A diabetes pode afectar qualquer gato, mas os gatos machos castrados, obesos com mais de 6 anos (média de 10 anos) são os mais predispostos.
Sinais clínicos
- Urinar muito (vai mais vezes ao WC, urina na sua própria cama, ou em locais invulgares)-poliuria
- Ter muita sede - Polidipsia.
- Emagrecer rapidamente.
- Muito apetite, mas mesmo assim vai emagrecendo.
- Fraqueza muscular - Neuropatia diabética: postura mais plantígrada (deixa de saltar).

Como é que a diabetes mellitus é diagnosticada?
A diabetes mellitus é diagnosticada baseada na história clínica, nos sinais clínicos, exame físico e exames laboratoriais. A presença persistente de elevados níveis de glucose no sangue e na urina diagnosticam esta doença. Uma vez diagnosticada inicia-se imediatamente o tratamento

A cetoacidose é uma doença muitas vezes fatal, que pode ser desenvolvida em casos de diabetes não tratada. Alguns dos sinais clínicos que poderão estar presentes são: depressão, letargia, desidratação, anorexia, vómito, fraqueza e alterações respiratórias. Adicionalmente a diabetes dá origem a infecções bacterianas secundárias.
O tratamento do gato diabético

Um gato diabético deve ser tratado individualmente. Há gatos em que a glicemia é facilmente regulada, outros não. Apesar de haver drogas que podem ser administradas por via oral, a maior parte dos gatos requer injecções de insulina de 12 em 12 horas, por baixo da pele. As injecções são dadas em casa, e são indolores. A maior parte dos gatos não se apercebem que estão a ser administradas.

Um dos passos mais importantes no tratamento da diabetes é a alimentação do seu gato. A obesidade é um factor que provoca a insensibilização das células à insulina, sendo uma causa importante da diabetes. Portanto, se o seu gato for obeso, deverá fazer uma redução gradual do peso. Existem rações específicas para gatos diabéticos. Outra alteração que deve ser feita é a administração de alimento. O gato diabético deverá alimentar-se com metade da ração diária na altura da administração de insulina.

Possíveis complicações do tratamento de um gato diabético
A hipoglicemia, diminuição da glucose do sangue, é uma complicação perigosa e por vezes fatal. Os sinais incluem fraqueza, maior sonolência, tremuras, desorientação, descoordenação, convulsões e coma.
A hipoglicemia pode ocorrer por uma overdose de insulina, um aumento de consumo da glucose ou uma diminuição da ingestão de alimentos.
Assim, o dono de um gato diabético deve ter sempre mel o outra solução açucarada, para administrar ao seu gato em caso de hipoglicemia, assim como, o telefone do seu médico veterinário.

EM CASA VIGIE o apetite, o consumo de água e a produção de urina do seu gato.
A glicemia deve ser regularmente vigiada, de modo a adequar a dose ideal da insulina.
A fructosamina sérica e a hemoglobina glicosiladas ajudam os veterinários a controlar a insulina e a ajustar as doses.
No caso de existir um controle glicêmico adequado a monitorização deve ser efectuada a cada 2 a 4 meses.

Fonte: www.clivetarrabida.com

quinta-feira, 16 de agosto de 2012





Como o comércio de cães e gatos é um negócio lucrativo - e não deveria ser permitido -, muitos se "aventuram" a simplesmente roubar para vender posteriormente ou sequestrar e exigir resgate.

O Ladrão:

do G1 (28/07/2012)

A polícia de Elmont, no estado Americano de Nova York, está à procura de um homem que entrou numa loja de animais e furtou um filhote de lulu-da-Pomerânia. O vídeo do circuito interno do estabelecimento mostra o momento em que ele enfia o animal dentro de sua calça (veja).
Segundo informações do “New York Post”, o ladrão e um comparsa haviam tentado entrar na loja para roubar dinheiro do caixa. Um deles distraía o vendedor enquanto o outro tentava abrir a máquina registradora. Como não conseguiu, acabou contentando-se com o animal de apenas 10 semanas de vida, avaliado em US$ 1.000. O crime aconteceu na segunda-feira (23), e desde então o dono da loja oferece US$ 500 a quem der pista sobre o paradeiro do cachorro.

O Sequestro de Pablo
do G1 (Maio 2012)
Uma estudante universitária diz ter pago pelo resgate do cachorro de estimação que sumiu na manhã desta terça-feira (15), em Fortaleza. A jovem de 25 anos que prefere não se identificar disse ao G1 que, Pablo, cão da raça Pincher com um ano e meio, aproveitou para sair de casa quando o marido dela abriu o portão da garagem, por volta de 9h. “Cheguei da faculdade meio-dia e senti falta dele. Comecei a procurá-lo pela rua e me disseram que um jovem que frequentava a rua onde eu moro havia levado o Pablo”, conta.
Preocupada, a universitária postou mensagens no Facebook pedindo ajuda para localizar o animal de estimação. Na busca por informações sobre o jovem que levou Pablo, a estudante seguiu o conselho de vizinhos e não acionou a polícia porque suspeitavam de que o rapaz que havia levado Pablo tinha envolvimento com drogas. Após descobrir onde o jovem mora, ela pediu que um segurança particular fosse à casa dele para negociar o resgate do cachorro. “Em 15 minutos, o segurança retornou e disse que esse jovem deu Pablo a um traficante de drogas para pagar uma dívida”, relata.
Para livrar Pablo das mãos do traficante e tê-lo de volta, o jovem pediu que a dona pagasse o mesmo valor da dívida: “Negociei com o garoto e ofereci a metade do valor pedido. Ele aceitou e foi com meu segurança fazer o resgate”, explica. Segundo a universitária, o cachorro foi encontrado em uma boca de fumo na comunidade do Lagamar e resgatado à noite sem marcas de agressão. “Deu tudo certo, o Pablo já está em casa e, inclusive, chegou de barriga cheia. Acho que deram 'comida de panela' para ele na boca de fumo”, diz.