sábado, 29 de setembro de 2012











Ninguém resiste a um bom viral, como são chamados os vídeos que viram "febre na internet". E quando eles envolvem cachorros e gatos em vídeos ou fotos o sucesso é certo. A internet está cheia de celebridades e o Pernambuco.cão fez uma seleção dos mais famosos e queridos da rede mundial.


São muitos exemplos ao redor do mundo. Um deles é o fofíssimo gato Maru. Em um dos muitos vídeos espalhados pelo site Youtube, a dona faz um verdadeiro perfil do bichano que chamou a atenção dos internautas pela sua paixão por caixas de papelão. Ao avistá-las, Maru mira de forma certeira, corre e, sem nenhuma dificuldade, consegue se colocar confortavelmente dentro delas. O vídeo de apresentação do gatinho já tem mais de 15 milhões de visualizações


Outro felino que, literalmente, roubou a cena foi Denis. E o motivo foi sua mania de trazer para dentro de sua casa objetos e roupas de pessoas da sua vizinhança. Atualmente com dois anos, sua dona diz que esse mau hábito começou desde que ele tinha apenas seis meses de vida. Constrangida, ela guarda as coisas trazidas por ele dentro de uma caixa, onde aguarda o resgate dos possíveis donos.


No grupo das webcelebridades caninas, não tem páreo para Boo, considerado o cão mais fofo do mundo. Em um de seus vídeos, o cãozinho da raça Lulu da Pomerânea conseguiu a marca de 31 milhões de visualizações. Vestido com roupinhas, brincando com sua dona e até comendo, ele não conquistou esse posto a toa. Nas redes sociais, diversas imagens divertidas com sua foto são compartilhadas, fortalecendo ainda mais o sucesso do lindíssimo Boo. 


E também tem brasileiro nessa lista. Ao ser convidado pelo seu dono a tomar um banho, Bobby Salchicha não gosta e até mostra os dentes. Mas, em seguida, quando o assunto é passear, o cãozinho fica todo animado. Todo esse sucesso rendeu, inclusive, participações em diversos programas de TV, além da marca de mais de 71 milhões de acessos.

Fonte: diariodepernambuco.com.br

quinta-feira, 27 de setembro de 2012







Eles estão há milhares de anos em nossas vidas. São fiéis, companheiros, divertidos, amados e, cada vez mais, são parte da família.
Huskies, labradores, chihuahuas, dálmatas, pastores, collies, são bernardos, vira-latas…
Muitos filmes têm cães de todas as raças como protagonistas e muitos deles conhecemos pelo nome.
Abaixo, está uma lista de 10 desses cães astros de cinema em 10 filmes que estrelaram.

Mas, antes dos dez mais internacionais, fica aqui a nossa homenagem ao Lobo, o cão pastor alemão, companheiro do Vigilante rodoviário o hoje aposentado Tenente Coronel Carlos Miranda.


Foi o primeiro seriado filmado em película de cinema no Brasil. No total foram 38 episódios, nos quais os personangens Inspetor Carlos, interpretado por Carlos Miranda, e seu cão Lobo, lutavam contra o crime, à bordo de uma  motocicleta  Harley-Davidson 1952  ou de um Simca Chambord 1959, na altura do km 38 da Rodovia Anhanguera onde a maior parte dos episódios foi filmado devido ao clima que se apresenta ensolarado grande parte do ano, fator fundamental para as filmagens externas. 



Lassie – Lassie e a Força do Coração (este clássico de 1943, baseado no livro de Eric Knight e estrelado pelos, então, atores infantis Roddy McDowall e Elizabeth Taylor, conta a história da cadela collie, que é vendida por sua família, que passa por problemas financeiro, mas viaja mais de 1000 milhas para voltar para seus verdadeiros donos. a personagem estrelou cerca de 10 filmes e 3 diferentes séries de tv). 

Rin Tin Tin – Rin Tin Tin, o Filme (esta co-produção Bulgária/EUA de 2007, conta a verdadeira história do famoso cão dos anos 1920. estrelado por Ben Cross, é fraco, mas assistível. o verdadeiro pastor alemão Rinty foi encontrado filhote por um cabo americano, na França, ao final da primeira grande guerra e levado para os Estados Unidos. lá tornou-se atração de circo e acabou indo parar no cinema e na televisão. dois de seus filhos e netos também foram estrelas de cinema, mas o seriado de maior sucesso, feito entre 1954 e 1959, já não era interpretado por seus descendentes). 

Benji – Benji, o Filme (nesta sua primeira aventura, de 1974, o pequeno vira-latas abandonado ajuda a resgatar duas crianças das mãos de seus raptores. o adorável personagem estrelou cerca de 6 filmes, feitos mesmo para crianças). 

Marley – Marley e Eu (um casal de jornalistas, recém-casados, compra um lindo labrador, que vai lhes acompanhar por vários anos, trazendo alegrias e confusões. baseado no best-seller de John Grogan, nos faz rir e chorar… muito) 

Hooch – Uma Dupla Quase Perfeita (um policial maníaco por limpeza – Tom Hanks, tem que cuidar de um cão babão, que é testemunha de um crime e vai ajudá-lo a encontrar o assassino. o lindo cão, da raça “Dogue de Bordeaux” é a melhor coisa do filme).
Jerry Lee – K-9, um Policial Bom pra Cachorro (James Belushi é um policial briguento, que está sem párceiro e é obrigado a aceitar a companhia de um pastor alemão muito esperto, que tem uma personalidade parecida com a sua, malandro e encrenqueiro. os dois só poderiam se dar bem). 

Bolt – Bolt, Supercão (um pequeno pastor branco é a estrela de um show de TV de ficção científica e acredita ter todos os super-poderes do seu personagem. quando ele cai de seu trailer, a caminho de Nova York, descobre que seus poderes não existem e ele terá que tornar-se um herói por seus próprios meios. ótima animação da Disney, indicada ao Oscar). 

Hachiko – Sempre ao Seu Lado (um professor universítário – Richard Gere – mora numa cidadezinha, próxima a Nova York, onde trabalha e vai todos os dias de trem. um dia ele encontra um filhote de akita numa caixa enviada do Japão e abandonado na estação. acaba adotando o cão, que conquista toda a família. todos os dias, Hachiko o acompanha até a estação e volta para esperá-lo chegar no fim do dia. baseado numa tristíssima história real. quem não chorar, é porque não tem coração). 

White Fang – Caninos Brancos (baseado no livro de Jack London, conta a história de um mestiço de cão e lobo, que faz amizade com um jovem minerador – Ethan Hawke -no Alasca. um dia ele é capturado para ser usado em brigas ilegais de cães, ele se destaca e fica invicto, até ser derrotado e quase morto por um buldogue. por outra coincidência, acaba voltando para seu antigo amigo. bonito). 


Dama e o Vagabundo – A Dama e o Vagabundo Uma aristocrata conhecida como “Querida” ganha do seu esposo Jim uma cadelinha da raça Cocker spaniel americano, a quem dá o nome de Lady. O animal cresce e passa a ser uma cadela com pedigree. Joca, um dos amigos de Lady, adora enterrar ossos no seu jardim e conta a cadela que seu outro amigo Caco, que costumava caçar com o seu avô Caco Velho, perdeu o faro.
Enquanto isso, Vagabundo é um cachorro de rua, sem raça que conta com a sua astúcia e os seus amigos para sobreviver. “Querida” espera um bebê, e quando o menino nasceu as atenções dos humanos foram todas para ele, até que a Lady conhece o bebé e assim recebe de volta seu tratamento, amando o mesmo. Um dia, Jim e a sua esposa viajam, deixando “Tia Sarah”, a babá, tomando conta do bebê. Sarah acha que a Lady quer atacar o mesmo e a deixa na sala, com seus arteiros gatos siemeses, Si & Am. Os gatos fazem uma grande confusão e culpam a cadela. Quando Tia Sarah vai leva-la para colocar uma focinheira Lady foge e se perde na cidade e vai depender de Vagabundo para ajudá-la a voltar para os seus donos humanos.




Fonte: http://meupetminhapaixao.com.br/ Arquivo pessoal

terça-feira, 25 de setembro de 2012














Minha gata Diana

Ciência-Pesquisa: Brasileiro ajuda a achar gene ligado às listras dos felinos.

Por Reinaldo José Lopes

SÃO PAULO, SP, 23 de setembro (Folhapress) - Por que as listras no pelo de bichanos domésticos e seus parentes selvagens variam tanto, de padrões mais estreitos e definidos a marcas mais espessas, que parecem manchas? Parte da resposta está num gene que foi "caçado" por uma equipe internacional de cientistas, incluindo um biólogo da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul). 

A descoberta de uma série de variantes genéticas ligadas à bela pelagem dos gatos e outros felinos está descrita em artigo científico na edição da semana passada da revista especializada americana "Science", uma das mais importantes do mundo. 

Os pesquisadores, liderados por Christopher Kaelin, do Instituto de Biotecnologia HudsonAlpha, nos Estados Unidos, examinaram trechos do genoma de dezenas de gatos domésticos - ou não tão domésticos assim: trata-se de uma população feral (ou seja, que fugiu para a natureza) de gatos da Califórnia. Também estudaram o DNA de guepardos, o esguio felino africano que é o mais rápido dos bichos terrestres. 

Ocorre que, tanto entre gatos domésticos quanto entre guepardos, as listras e pintas escuras do pelo podem aparecer em duas grandes formas: uma em que os padrões são finos e bem definidos e outras nas quais dá a impressão de que grandes quantidades de tinta foram generosamente despejadas no animal.

No caso dos guepardos, numa pequena região do sul da África, esse tipo de variação produziu um tipo de pelagem conhecida como "guepardo-rei", bem diferente das pintas mais regulares e esparsas da maioria dos felinos da espécie.

Os cientistas já tinham uma ideia geral da reunião do DNA provavelmente responsável por essa variação. Examinando mais detalhadamente esse pedaço do genoma felino, a equipe que inclui o brasileiro Eduardo Eizirik, da PUC-RS, acabou verificando, por exemplo, que todos os bichos domésticos com listras e manchas de aspecto mais "manchado", impreciso, compartilhavam alterações numa mesma região do genoma. Outros bichos, com listras mais uniformes, tinham uma variedade maior no DNA dessa região. 

Alterações na mesma área estão associadas às variações nos guepardos. No fim das contas, os cientistas verificaram que as mudanças correspondiam a um único gene, que eles batizaram de Taqpep. A hipótese dos cientistas é que esse gene ajuda a esquematizar o desenho geral das manchas e listras, enquanto outros acabam produzindo pelos mais escuros ou mais claros em cada lugar. 

O interessante é que esse é o primeiro gene a ser descoberto em mamíferos com associação entre pintas ou listras. A maioria dos estudos sobre a cor da pelagem, feita em camundongos, ainda não tinha sido capaz de achar esse tipo de gene porque os camundongos, como sabemos, não possuem esses desenhos no pelo. "Dessa forma, o gato doméstico passou a ser visto como um interessante modelo para um fenômeno que pode ser geral para todos os mamíferos", declarou Eizirik em comunicado oficial.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012





Veja como isso é possível.


Evitar brigas entre cachorros e gatos é uma tarefa que requer cuidados especiais. Ao trazer um filhote de gato para uma família que já tem um cachorro, pode ser estressante, mas paciência é o primeiro item das dicas que iremos passar. O mesmo caso serve para quem tem um gato e tenta inserir um outro gato na família.



1. Não seja impaciente. A harmonização entre gatos e cachorros podem levar semanas e, às vezes, três ou quatro meses, o importante é nunca desistir. Ainda que, o gato filhote guando chega na casa nova ele precisa conhecer o ambiente e se acostumar com as novas rotinas.



2. Ajude o mais fraco a escapar. Verifique se há esconderijos e rotas de fuga disponíveis ao gato. Se necessário, é aconselhável estabelecer territórios separados para ambos os animais, mantendo portas fechadas e não permitindo o contato sem supervisão e coloque a caixa de areia do seu gato onde o cachorro não possa interferir quando o gato quiser usa-la. 



3. Dê ração ao gato em local inacessível ao cachorro. Os gatos gostam de lugares altos, e provavelmente seu gato se sentirá mais seguro se você lhe der ração em uma prateleira confortável ou em cima de um armário de cozinha. E alimente seu cachorro separadamente e sozinho. Isso evita o risco de o gatinho "roubar" a ração canina (que, aliás, não é adequada para felinos) e vice-versa. 

4. Não deixe o gato fugir. Mantenha a porta da sua casa bruscamente trancada até o gato e o cachorro estabelecerem convivência amigável. Isso também evitará a possibilidade de o gatinho fugir, talvez para sempre. E quando não tiver ninguém em casa, mantenha o gato e o cachorro em cômodos separados.

5. Fique de olho no cachorro. Até que o cão e o gato tenham chegado a um consenso e convivam bem, mantenha o cachorro preso na coleira, inclusive dentro de casa. Assim você poderá agarrá-lo caso precise controlá-lo, por exemplo, se ele tentar subitamente atacar o gato.

Essas dicas ajudam na socialização entre gatos e cachorros, porem não podemos prever a reação de cada cachorro ou gato, mesmo que seja um cão dócil, por exemplo o Retriever do Labrador, apesar do temperamento calmo dessa raça, pode acontecer deles estranharem um gato no seu ambiente. E pode ser que você apresente um gato para um American Pit Bull e ele reaja com naturalidade. Então, seja cauteloso ao apresenta-los e não perca a paciência.



Fonte: ospaparazzi.com.br

domingo, 23 de setembro de 2012


As 10 melhores fotos de "ladrões de cena", que sempre aparecem nas horas incertas e acabam atrapalhando; mas no fundo quem não gostaria de  ter tirado essas fotos?


10. Gatos adoram ser o centro das atenções, mas este se superou. O bichano atacou de disco voador e garantiu destaque na foto do almoço entre amigos.


Gato voador rouba a cena na foto (Foto: Reprodução)Gato voador rouba a cena na foto (Foto: Reprodução)

9. Quando o assunto é aparecer, pelo jeito nem adianta tentar competir com os felinos. O dono deste pet até quis sair na foto, mas o gatinho monopolizou os holofotes.

Gato ocupa quase toda a fotografia (Foto: Reprodução)Gato ocupa quase toda a fotografia (Foto: Reprodução)

8. O cachorro da fotografia, todo pimpão e sorridente, nem imagina que está sendo vigiado.


Gato espreitando cachorro atrás da árvore (Foto: Reprodução)Gato espreitando cachorro atrás da árvore (Foto: Reprodução)
7. O salto que este gato dá para roubar a cena – e estragar a foto do outro bichano, tímido, lá atrás é digno de filme.
Gato salta na frente da câmera e protagoniza photobomb (Foto: Reprodução)Gato salta na frente da câmera e protagoniza photobomb (Foto: Reprodução)

6. Todo branco, este gato acabou parecendo um fantasma atrás da janela. Olha a carinha de medo do cachorro.


Gato branco observa cachorro pela janela (Foto: Reprodução)Gato branco observa cachorro pela janela (Foto: Reprodução)

5. Enquanto um gato malhado parece pouco impressionado em ser fotografado, seu amigo peludo não consegue esconder a excitação e felicidade diante da câmera.


Gato bastante feliz em ser fotografado (Foto: Reprodução)Gato bastante feliz em ser fotografado (Foto: Reprodução)

4. Você viaja para a Itália, gasta dinheiro, e quando vai fazer o registro perfeito das suas merecidas férias, um pombo vem e estraga o cenário.



Pombo passa na frente da câmera no momento da foto (Foto: Reprodução)Pombo passa na frente da câmera no momento da foto (Foto: Reprodução)

3. Este visitante do Water World acabou contando com uma participação de peso na sua foto: o hipopótamo, que ainda ensaiou um sorrisinho para a câmera.


Hipopótamo simpático divide foto com visitante de parque aquático (Foto: Reprodução)Hipopótamo simpático divide foto com visitante de parque aquático (Foto: Reprodução)

2. Se essa mãe e seu filho estivessem vendo a cara do urso no segundo plano da foto talvez não estivessem tão calmos.


Urso urra enquanto mãe e filho estão no carro (Foto: Reprodução)Urso urra enquanto mãe e filho estão no carro (Foto: Reprodução)

1. Os recém-casados até quiseram sair na foto, mas nenhum ser humano no mundo conseguiria ter mais graça e chamar mais atenção do que este cavalo.


Cavalo estraga foto de recém-casados (Foto: Reprodução)Cavalo estraga foto de recém-casados (Foto: Reprodução)
Via Daily Mail/techtudo.com.br

sexta-feira, 21 de setembro de 2012






por Silvia Schultz - Med Vet 8º semestre.




A Babesiose canina é uma doença parasitária causada principalmente pela espécie mais disseminada e patogênica, a Babesia canis. Segundo Urquhart et. Alii (1998, pág. 214), esta espécie é encontrada no continente Europeu, na Ásia, na África e nas Américas, tem características hemolíticas (que causa anemia em decorrência da infecção das hemácias por hematozoários), transmitida por carrapatos da espécie Rhipicephalus sanguineus, considerado o principal vetor e do gênero Amblyomma. A gravidade dos sintomas clínicos, bem como o comprometimento múltiplo de órgãos, é dependente da intensidade da hemólise promovida pelo hemoparasita, da patogenicidade da cepa envolvida, e de características de susceptibilidade relacionadas ao hospedeiro (BRANDÃO, 2002). Na doença, o protozoário parasita os glóbulos vermelhos (hemácias) e os destrói, multiplicando-se, causando a anemia. A fase aguda é geralmente fatal se não tratada, e também ocorrem casos crônicos.

Segundo CARLTON & McGAVEN (1998), as doenças transmitidas por carrapatos e causadas por protozoários do gênero Babesia ocorrem em todas as espécies domésticas, principalmente em climas quentes apropriados para os carrapatos vetores. Os carrapatos vetores da doença preferem os climas quentes e úmidos, como o da Bacia Mediterrânea ou dos Trópicos, que possuem as condições ideais para seu desenvolvimento, que são ambientes quentes com bastante incidência de chuva, o que provoca bastante umidade. As temperaturas ao redor dos 27º C com umidade relativa de 70% são consideradas ideais pelos especialistas para o seu desenvolvimento (REVISTA RURAL, 2003).

No Brasil, a Babesiose é muito comum nos estados do Nordeste brasileiro, e menos comum nos do Sul e Sudeste, ocorrendo alguns casos em épocas do ano em que há temperaturas mais altas, como no verão do Sul e Sudeste. Isso sustenta a hipótese do clima influenciar no desenvolvimento do carrapato causador da doença. 

Principais Gêneros de Carrapatos Vetores: 
Os mais comumente encontrados em cidades e meio rural pertencem a, principalmente, dois gêneros: Rhipicephalus e Amblyomma. Conforme FRIGO (2006), os do gênero Rhipicephalus ocorrem mais nas áreas urbanas e os do gênero Amblyomma mais nas áreas rurais. 
- Rhipicephalus: Abrange aproximadamente 70 espécies de carrapatos, quase todas com origem na região Afrotropical (FRIGO, 2006). A espécie que mais prevalece em cidades é Rhipicephalus sanguineus, de coloração marrom avermelhada, sendo a única espécie do gênero que conseguiu se estabelecer nas Américas por ter bastante hospedeiros caninos e também porque ela é muito específica. Em conseqüência, nota-se que os cães podem sofrer infestações maciças por R. sanguineus. 

O fato de apresentarem de 2 a 3 gerações por ano e de poderem completar seu ciclo de vida tanto em ambiente domiciliar como peridomiciliar, faz com que as populações do parasito, no ambiente, também possam atingir níveis insuportáveis em pouco tempo. Com hábitos nidícolas, as formas de vida livre do carrapato procuram em locais abrigados como no interior de canis, em fendas e buracos nas paredes, atrás de quadros e de móveis (FRIGO, 2006). 
A grande reprodução dos carrapatos faz com que eles sejam uma séria ameaça aos cães, principalmente os urbanos, que geralmente não têm muito contato com carrapatos e ao sofrerem infestações maciças logo no primeiro contato podem ficar com graves seqüelas. 

O R. sanguineus é vetor de diversos patógenos de importância para os cães, incluindo os agentes da Babesiose, da hemobartolenose, da hepatozoonose e da erliquiose (FRIGO, 2006). Os adultos preferem instalar-se na pele, entre o coxim plantar e as orelhas do cão. Seu ataque causa grande irritação e desconforto nos animais, com perdas de sangue. Os carrapatos e principalmente seus ovos são muito sensíveis à incidência dos raios solares e por isso se abrigam nas frestas, buracos, depressões, etc.

- Amblyomma: compreende os carrapatos nativos que parasitam os cães acidentalmente, pois seus hospedeiros naturais são animais silvestres. No meio rural, onde os cães vivem geralmente soltos e têm livre acesso às matas, os carrapatos prevalentes são os do gênero Amblyomma, particularmente Amblyomma aureolatum, Amblyomma ovale, Amblyomma brasiliense, Amblyomma tigrinum e Amblyomma cajennense (FRIGO, 2006). Estes carrapatos possuem hábito de tocaia, ou seja, quando estão prontos para se alimentar vão para a ponta da vegetação com a finalidade de se fixar no hospedeiro (CABRERA, 2006). É a única espécie do gênero que conseguiu se estabelecer nas Américas e são parasitas primários de cães.

Cada carrapato fêmea adulta é capaz de pôr entre 3.000 e 5.000 ovos, após a postura e incubação, que ocorrem no meio ambiente, estes ovos irão dar origem às larvas hexápodes (que possuem 3 pares de patas) que são muito ativas e resistentes. Elas irão imediatamente procurar um cão para se alimentarem. Depois de uma ingestão de sangue que pode durar de 3 a 6 dias, a larva repleta se solta e cai, e se transforma em uma ninfa com 4 pares de patas, que também vai procurar um cão para se alimentar e sofrerá uma nova mudança ao cair no solo, transformando-se em adulto jovem sexuado (CABRERA, 2006). 

Esse jovem por sua vez também irá procurar um cão para se alimentar e tornar-se adulto. O acasalamento produz-se sobre o hospedeiro, durante a ingestão de sangue, que pode durar até dez dias. Depois, a fêmea repleta de sangue parte à procura de um meio favorável para pôr os ovos (solos, celeiros, buracos nos tetos, etc.). O carrapato é infectado quando bebe sangue de um cão doente ou portador crônico e, uma vez ingeridas as babesias, estas se instalam seletivamente, no tecido ovariano dos carrapatos fêmeas, e contaminam os ovos, onde se multiplicam por divisão binária. Depois de terem contaminado os vários tecidos das larvas e das ninfas, os protozoários fixam-se no adulto, principalmente nas glândulas salivares, onde se multiplicam ativamente. Esta localização favorece a inoculação das babesias quando o carrapato se fixa na pele do hospedeiro.

O cão doente
Segundo Carlton & Mcgaven (1998), a grande variedade de sinais clínicos da babesiose é devido a variações na patogenicidade dos microorganismos e na suscetibilidade dos animais. Os animais tornam-se apáticos, desidratados, fracos, e apresentam hemoglobinúria e icterícia. Isso acontece porque o protozoário ao se instalar no organismo animal hospedeiro vai destruindo suas hemácias ou eritrócitos, ocasionando anemia, principalmente. 

Conforme Corrêa (1976), os cães importados de zonas indenes (onde não ocorre a doença) costumam adoecer quando entram em contato com os carrapatos transmissores do parasito e apresentam sintomas comuns da forma aguda da doença, principalmente porque não apresentam imunidade no organismo contra aquele tipo de microorganismo e na primeira vez que têm contato com ele ocorre a doença, depois ocorre certa resistência natural. 

A doença apresenta algumas formas específicas, caracterizadas pelos sintomas que podem ocorrer nos cães, que são a aguda, crônica e cerebral. Os sintomas da forma aguda são segundo Corrêa (1976), febre alta, de 40 a 43° Celsius; grande prostração e hálito fétido; anorexia, magreza acentuada; discracia sangüínea – hemoglobinúria, hemorragia pelos poros das orelhas (devido À picada dos insetos hematófagos) e em outros locais da pele, quando se retiram os carrapatos; icterícia, vômitos biliosos; diarréia sanguinolenta, às vezes hemoglobinúria e morte dentro de poucas horas ou em até 4 dias. 

Já a forma crônica da doença (caracterizada por mau estado nutricional e perda de peso) ocorre em cães adultos ou idosos e geralmente, conforme Corrêa (1976) termina com a cura entre 3 a 6 semanas. O cão apresenta febre somente no início da doença e encontra-se bastante abatido, emagrece e tem falta de apetite. Todos os sintomas levam à um quadro de anemia, mas que não chega a icterícia. Os animais curados conservam as Babesias no seu organismo, podendo a doença reincidir quando caso o animal se contaminar com outra doença e outras vezes pode evoluir para uma anemia progressiva e emagrecimento, até caquexia e morte, como cita Corrêa (1976). 

Há uma forma cerebral, que se difere das outras duas pelos parasitos serem raros no sangue e abundantes nos capilares do cérebro, ocasionando distúrbios motores, ataques epileptiformes, que podem ser confundidos com raiva, como cita Purchase (apud Corrêa 1976). Os sinais da doença podem ser observados no sangue, que fica com uma consistência mais aquosa, de cor rosada pela destruição das hemácias e com acentuada anemia. Segundo Corrêa (1976), o fígado encontra-se com degeneração gordurosa, amarelado e os dutos biliares estão dilatados, bem como o baço hiperatrofiado e descorado. Como há hemoglobinúria, a urina apresenta-se com uma coloração avermelhada e os rins estão congestionados. Como relata Corrêa (1976), há pequenas hemorragias nas serosas, no endocárdio, no epicárdio, no intestino, na boca, nos lábios e nas pontas das orelhas, ocorrendo amarelidão dos tecidos ou icterícia. 

Logo, pode-se identificar pela febre apresentada, icterícia, anemia, hemoglobinúria e também pela fraqueza e hemorragias em que o animal se encontra. Assim é possível um diagnóstico e posterior tratamento. 

Diagnóstico
De acordo com Carlton e Mcgaven (1998), o diagnóstico é confirmado pela identificação de Babesia nos esfregaços sanguíneos, contudo, todas as manifestações clínicas devem ser criteriosamente avaliadas, devido à sua variedade e ocorrência de babésias não patogênicas em animais que podem ser enfermos por outras causas. Os organismos podem ser identificados por sua morfologia e pela estimulação por anticorpos específicos no soro dos animais infectados. Estes anticorpos podem ser detectados nas provas de hemaglutinação, fixação do complemente, anticorpos fluorescentes e por testes de aglutinação.
Também pode ser feito o diagnóstico observando-se os sintomas que ocorrem nos animais, principalmente os externos, como a apatia, falta de apetite, a coloração das mucosas (vermelho pálido a rosado, devido à anemia) e pela consistência do sangue, que se torna mais aquosa. 

A Cura
O tratamento da babesiose compreende dois aspectos. Por um lado, combater o parasita causador, com o auxílio de produtos de limpeza do ambiente e também com o uso de produtos veterinários como xampus, sprays, coleiras específicas anti-carrapatos, entre outros (CABRERA3, 2006). Por outro, corrige as desordens e complicações produzidas pela doença, tentando neutralizar os prejuízos e efeitos que a mesma causou no organismo, usando para isso, medicamentos devidamente prescritos e indicados pelo médico veterinário.

Para cada tipo de agente transmissor (hematozoários), exintem medicamentos específicos, que sempre devem ser administrados no animal de acordo com peso, idade e condição clínica. Em muitos casos, devem-se ministrar também medicamentos que regenerem os glóbulos vermelhos, principais células destruídas pela doença. O tratamento das complicações da doença também se faz necessário, principalmente na correção de problemas renais (insuficiência renal), problemas de coagulação sanguínea e complicações hepáticas.

Prevenção
Faz-se necessário o combate e controle dos agentes transmissores da doença para não ocorrer em cães e. Os esforços, tanto do dono quanto dos veterinários, devem girar ainda em torno de meios eficazes de prevenir a doença, exterminando os carrapatos, desparasitando tanto os ambientes quanto os animais (profilaxia sanitária). Para isso, existem vários meios, tais como coleiras específicas que repelem os carrapatos, pós, sprays, banhos especiais com antiparasitários, medicações. Muitos desses produtos causam efeitos colaterais secundários, daí a extrema importância de um acompanhamento veterinário em todo o curso da doença.

Bastante eficaz, segundo Cabrera (2006), também é o emprego de "vassoura de fogo" ou "lança chamas" sobre muros, canis, estrados, chão, batentes, pois elimina radicalmente todas as fases do parasita.



Fonte: portalnossomundo.com
Referências
BRANDÃO, Leonardo P.; HAGIWARA, Mitika Kuribayashi . Revista Clínica Veterinária. Novembro/dezembro. ano 2002. vol.VII. no. 41. p. 50-59. ISSN 1413-571X.
CABRERA, Ricardo. Babesiose, postado em 2006. Disponível em: <http://www.dogtimes.com.br/babesiose.htm>. 
CHANDLER, E. A; THOMPSON, D. J; SUTTON, J. B. Medicina e terapêutica de caninos. Manole: São Paulo, 1989. 610p.
CARLTON, Willian W.; McGAVEN, Donald M. Patologia Veterinária Especial De Thomson. 2ª Edição. Editora Artmed: Porto Alegre, 1988, 678 p.
CORRÊA, Outubrino. Doenças Parasitárias de Animais Domésticos 3ª Edição. Editora Sulina: Porto Alegre, 1976.
FRIGO, Douglas Roberto. Carrapatos nos Cães. Disponível em: <http://www.nanico.com.br/viewtopic.php?t=141&start=0&postdays=0&postorder=asc&highlight=&sid=011634b62f530ffcf439c4a8ff894afa>. 
JONES, T. C; HUNT, R. D; KING, W. R. Patologia Veterinária, 6º Edição, São Paulo: Editora Manole, 2000, 1415p.
REVISTA RURAL. Velhos Inimigos da Produtividade. São Paulo, N° 70, outubro de 2003. Disponível em: <http://www.revistarural.com.br/edicoes/2003/Artigos/rev70_ velhos.htm>.
URQUHART, M.G. et al. Parasitologia Veterinária. 2º Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Coogan S.A. 1998, pág. 214.

quarta-feira, 19 de setembro de 2012






Dóceis, cães dessa raça são fiéis e ainda ajudam no desenvolvimento de crianças e pessoas com deficiência

Dóceis e brincalhões, os labradores são hoje o cachorro que quase todo mundo sonha ter em casa. Não apenas pela fofura da raça, mas em grande parte pelo sucesso do filme “Marley & Eu”. 

Mas antes de ter um labrador e colocar o nome dele de Marley, como no filme, se prepare para a vida real. “Muitas pessoas não são preparadas para o cuidado que um labrador exige. Aí uma hora acha que perde a graça e se desfaz dos animais”, lamenta a médica veterinária Gabriela Netto.

O pelo do labrador, por exemplo, apesar de curto, cai muito. E por isso é preciso fazer a escovação diariamente. Os labradores podem ser dourado, chocolate ou preto. “Como eles têm tendência à obesidade, quem mora em apartamento tem de levá-los para passear três vezes ao dia”, diz Gabriela.




Cão-guia e estímulo para crianças


Por serem obedientes e calmos, os labradores são ótimos cães-guias. São usados para estimular pessoas com deficiência mental, fazem trabalho voluntário em hospitais e ajudam desenvolvimento das crianças.


Brincar para ficar mais inteligente
Quanto mais seu labrador brinca, mais inteligente ele fica. Deixe-o brincar com garrafas PET, ossos e bichinhos de pelúcia. Ah, é um cão que ama nadar!
Características da raça: 
Temperamento 
Devemos lembrar que o comportamento é composto de duas partes: a genética e a educação (manejo, ambiente). Assim, vamos falar sobre como é o temperamento de um bom Labrador, escolhido de pais que correspondam ao que se espera da raça e que recebam educação adequada, sem violência, mas também sem mimos excessivos. 
Os Labradores são cães com bastante energia enquanto filhotes. Isso significa que eles são como crianças, e se deixados sozinhos com objetos perigosos por perto, irão fazer “arte”. Quando adultos, diminuem a atividade física espontânea, mas não perdem o espírito brincalhão e amigo. 
São cães fáceis de educar para as mais diversas atividades: companhia, busca de caça (especialmente aves e em terrenos alagados), guia de deficientes visuais, cão de terapia, cão assistente (deficientes); basta que o dono tenha um pouco de paciência e busque técnicas adequadas. 
Definitivamente não são cães de guarda. Podem até latir ao avistar uma situação ou pessoa estranha, mas não atacam. 
Adoram brincar e gostam muito de água. adoram crianças e protegem-nas lealmente até ao fim. Labradores necessitam de companhia para se desenvolverem de forma saudável. Por fim, Labradores são cães de família. Muitos não tem um dono predileto. 
Aparência 
Labradores são cães de médio para grande porte. Pelo padrão, as fêmeas devem medir entre 54 e 56 cm na cernelha e os machos entre 56 e 57. A cernelha é o ponto mais alto do ombro, antes do pescoço. O tamanho é medido desse ponto até o chão. Labradores em boa forma (não gordos) pesam, em média, entre 37 e 42 quilos, dependendo do sexo e genética.A pelagem é dupla: tem pêlo (mais duro e comprido) e subpêlo (que você vê abrindo a pelagem. Parece uma lãzinha curta, macia e de cor mais opaca). São encontrados em três cores: amarelos (variando do creme claro ao avermelhado da raposa), chocolates ou pretos. A cor tem que ser sólida, e uma pequena mancha branca é aceita somente no peito, preferindo-se os inteiros de uma cor. O nariz, contorno dos olhos e lábios dos chocolates são marrons. Nos amarelos e pretos são pretos. Um nariz um pouco mais claro (não rosa, nem marrom… um preto desbotado) é aceito nos amarelos mais velhos ou durante frio intenso (nariz de inverno). Os olhos nas três cores devem ser castanhos, podendo ser um pouco mais claros (mas ainda castanhos) nos exemplares chocolates. 
Labradores amarelos com nariz, contorno dos olhos e lábios, rosas ou marrons, são considerados despigmentados. Essa falha de pigmentação leva o cão a ser mais suscetível à problemas de pele, inclusive queimaduras dos raios solares (e isso pode levar ao câncer de pele). Portanto, os Labradores despigmentados, devem ser muito amados como cães de companhia, mas não devem se reproduzir, e o dono deve tomar cuidados adicionais, como somente expô-lo ao sol em horários específicos (de manhã ou bem à tarde) e passar protetor solar no nariz. 
Os labradores são dos animais mais adoráveis que se pode ter para companhia As orelhas são pendentes, triangulares e médias. O focinho deve ser médio e forte (largo). Os dentes se fecham em tesoura (visto de frente, os dentes de cima ficam logo à frente dos debaixo, sem espaços). 
As costelas e o rabo são bem característicos. As costelas são bem largas e arredondadas. Como é um cão que foi feito para caçar em águas geladas, precisa de um bom pulmão. Por isso as costelas tem esse formato, que lembra o de um barril. Às vezes isso dá a impressão de se tratar de um cão gordo. Se você colocar a mão sobre as costelas e conseguir sentí-las com certa facilidade, verá que o exemplar não está fora do peso e sim que tem as costelas corretamente arqueadas. 
O rabo é um outro ponto importantíssimo. Ele serve de leme nas mudanças de direção enquanto está nadando. O rabo deve ser largo, relativamente curto (se puxado para baixo deve atingir, no máximo, o jarrete (“calcanhar”) e reto. Rabos finos e curvados para cima não serviriam para a atividade original, e por isso, são penalizados nas pistas de exposição. 
História 
Na planície de Terra Nova (Canadá) existiam alguns cães que trabalhavam com os pescadores tanto puxando redes de pesca, quanto buscando peixes que escapavam entre as redes.Eram basicamente de dois tipos: um maior e mais peludo, outro menor e de pelagem mais curta, este também conhecido como Cão de Saint John. 
Esse cães foram levados para o Reino Unido, e alguns caçadores de aves (especialmente patos) descobriram que poderiam utilizar algumas das características desses cães para criar uma raça específica para a função. Mantiveram, através de acasalamentos selecionados, características como a vontade de buscar objetos, o gosto pela água, a pelagem grossa e resistente, a boca “macia” (que carrega objetos sem danificá-los), a docilidade e a obediência. Os cães menores e com pelagem mais curta eram mais aptos ao trabalho, já que cabiam melhor nos barcos pequenos, eram mais fáceis de serem içados de volta à embarcação e a água não congelava entre os pêlos, como ocorria com cães de pelagem mais longa. 
Foram usados cães locais e cães de outras raças, além do Saint John. Eram selecionados os filhotes mais aptos ao trabalho. Com isso chegou-se ao Labrador. No início, apenas os pretos eram reconhecidos. Como nasciam cães de outras cores nas ninhadas, alguns criadores se uniram e fundaram o Clube do Labrador Amarelo, que foi a segunda cor a ser reconhecida pelo TKC (The Kennel Club). Por último, reconheceram o chocolate, que também era comum, mesmo em ninhadas de pretos. 
Assim, o local que originou a raça através da seleção é a Grã Bretanha. Apenas um conselho de criadores dessa localidade, sob aprovação do kennel club local, pode modificar as características descritas no padrão oficial. Os labradores são excelentes companheiros e adoram estar perto dos humanos. 
Saúde 
Quanto à saúde, Labradores não costumam ter maiores problemas. Deve-se ter muito cuidado ao adquirir um filhote, ou ao pensar em acasalar o cão que está em sua casa. A displasia coxofemoral e a displasia de ombros são duas doenças geneticamente transmissíveis, sem cura e que podem não apresentar sintomas (ou seja, seu cão pode ter e você nem desconfiar).  
Como são cães pesados e grandes, deve-se evitar a obesidade (que sobrecarrega patas, pernas e coluna), piso liso e escadas (especialmente com filhotes). Em países de clima quente, além das duas trocas anuais de pêlos, os Labradores acabam fazendo uma “muda contínua” durante todo o ano. Alimentação adequada e de boa qualidade, escovações frequentes e poucos banhos com shampoo ou sabonete, melhoram um pouco a situação. Banhos de piscina ou de mangueira são liberados, mas o dono deve secar as orelhas e ouvidos para evitar otites. Um outro cão muito parecido com o Labrador é o Golden Retriever, que aparenta os mesmos tamanhos e pesos de um Labrador. 
Genética de Cores 
Exatamente para evitar filhotes despigmentados, os criadores devem estudar, além da saúde, temperamento e aparência dos pais (itens verificados antes de todos os acasalamentos nos canis sérios), a genética de cores dos pais.Os Labradores pretos são dominantes. A genética é estabelecida por (A_C_). 
Os chocolates são A_cc e os amarelos são aa_ _. Os amarelos despigmentados são cães totalmente recessivos (aacc) e tem grandes chances de apresentarem problemas de pele (inclusive câncer, como explicado no item “Aparência”). 
Para evitar, os acasalamentos recomendados são: 
- Entre pretos puros: AACC – só nascerão filhotes pretos. 
- Entre pretos (família amarela) e amarelos. a genética dos pretos pode ser AACC (preto puro) ou AaCC (preto com genética para amarelo). 
Os amarelos devem ser aaCC. Nascerão filhotes pretos e/ou amarelos. 
- Entre amarelos de genética aaCC. Só nascerão amarelos. 
- Entre pretos (família chocolate) e chocolates. A genética dos pretos pode ser AACC (puro) ou AACc (preto com genética para chocolate). Os chocolates devem ser AAcc. Nascerão pretos e/ou chocolates. 
- Entre chocolates com genética AAcc. Nascerão somente chocolates. Deve-se evitar todo o acasalamento que possa gerar um filhote que tenha genes chocolates e amarelos ao mesmo tempo.
Fonte Diário Popular/Wikipedia

terça-feira, 18 de setembro de 2012




Cerca de 60% dos gatos terão problemas nos órgãos do sistema urinário – composto por rins, ureteres, bexiga e uretra –, pelo menos uma vez na vida. A informação é de especialistas, que revelam: as doenças renais são os males mais frequentes nos felinos e a segunda causa de morte mais comum entre eles.


Elas são tão frequentes porque os gatos não têm o hábito de beber muita água, como fazem os cães, segundo a especialista em clínica médica e cirúrgica de felinos, Tathiana Mourão dos Anjos.
Diana

Outra explicação para essa predisposição está na genética. Uma vez que os felinos são de origem desértica, são acostumados a ingerir pouco líquido.

A nefrologista veterinária Karine Kleine ensina uma dica importante para estimular a hidratação dos bichanos. “Espalhe vários (e limpos) recipientes de água fresca pela casa para eles terem contato com líquido o tempo todo”.

Doença renal

Entre as doenças renais mais comuns, Karine cita as pedras (cálculos renais) e os cistos.

Problema mais grave é a insuficiência renal crônica, definida por Tathiana dos Anjos como um processo degenerativo dos rins, que sofrem várias lesões ao longo do tempo. “A doença renal crônica acomete majoritariamente animais acima dos 7 anos, mas pode atingir gatos de todas as idades”, afirma.

A insuficiência renal pode ser motivada por qualquer outra doença, como a cardíaca, o diabetes e infecções. Quando ela é diagnosticada nas fases iniciais, de acordo com Karine, o quadro pode ser revertido com medicamentos, ou mesmo com uma dieta diferenciada.

Hemodiálise

Uma alternativa para os casos mais graves é a hemodiálise (a filtragem do sangue) que, geralmente, garante bons resultados com duas sessões. “Mesmo que não haja chances de cura, há grandes perspectivas para melhorar a qualidade de vida do animal”, diz Karina, que faz o tratamento em São Paulo.

Diferentemente de dez anos atrás, a maior parte dos pacientes em hemodiálise são gatos. “Os felinos têm sido, cada vez mais, tratados como membros da família, recebendo tratamento adequado para as doenças”.



Em Belo Horizonte, no entanto, o trabalho dos veterinários é dificultado pela falta de equipamentos adequados ao baixo peso dos gatos. “Não há maquinário disponível por aqui, o que representa um entrave”, observa a especialista Tathiana dos Anjos.


Veterinária Karine Kleine - Divulgação
                        Karine Kleine faz hemodiálise 


                     



Perceber as doenças em cães é mais fácil

É mais fácil perceber os sintomas de doenças renais em cães, que demonstram mais seus sentimentos. Os gatos, ao contrário, não costumam demonstrar fraquezas, segundo a nefrologista veterinária Karine Kleine.

Por isso, segundo a especialista em felinos Tathiana Mourão do Anjos, é importante ficar atento às mudanças de comportamento no animal para um diagnóstico precoce. Os principais sintomas de problemas nos rins são falta de apetite e consequente perda de peso, desidratação, náuseas, vômito e diarreia.

Ela cuida de Kiko, um pelo curto brasileiro de 4 anos. Ele tem cistos nos rins e teve uma insuficiência renal aguda por causa de uma obstrução uretral. Depois de ser submetido a uma cirurgia, ele está bem melhor.

Insuficiências agudas e crônicas

Os principais problemas renais que acometem os cães são as insuficiências agudas e crônicas. As agudas podem ser corrigidas, enquanto as crônicas deixam sequelas. Segundo Júlio César Cambraia Veado, professor da UFMG e presidente do Colégio Brasileiro de Nefrologia e Urologia Veterinárias (CBNUV), o problema é mais grave quando a parte sã do rim não é suficiente para manter o animal vivo.

Nesses casos, técnicas como a hemodiálise realizadas no início do tratamento contribuem muito para a melhora do paciente. “Se a hemodiálise começar tarde, pode não surtir o efeito desejado, uma vez que o animal já está fraco e anêmico”.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012







Lorcan Dillon conseguiu superar um problema de sistema nervoso com a ajuda de um gato. Jessi é o nome do felino que fez com que o rapaz deixasse o mundo de silêncio.

O britânico de sete anos sofre de uma desordem no sistema nervoso que bloqueia a fala e as emoções quando está em situações pouco familiares. O caso de Dillon era ainda mais grave. Nem perto da família soltava uma palavra que fosse. O mudismo seletivo foi ultrapassado quando a mãe lhe arranjou a companhia de um gato para ver se o filho criava laços de amizade com o animal.

Depois de ter estabelecido uma forte relação emocial com Jessi, ao fim de alguns meses o rapaz disse as suas primeiras palavras. "A gata é a única coisa viva para a qual o Dillon pode falar sem hesitações", confessou a mãe Jayne Dillon, que não cabia em si de emoção quando o filho disse à gata: "Eu te amo".

O pequeno britânico foi um bébé saudável e chorava com regularidade. À medida que foi crescendo foi caindo no silêncio. A princípio a mãe pensava que o rapaz era só tímido, mais tarde apercebeu-se de que havia algo mais. Nem para a família mais próxima Dillon falava.

Existem casos de mudismo seletivo em que as crianças nem com a dor se manifestam, mesmo quando caem e se machucam gravemente, como numa fratura. Mas com a ajuda da gata Jessi, Lorcan Dillon evoluiu nas relações e até fez um amigo. Mais tarde a mãe viria a descobrir que o filho tinha lido algumas frases na sala de aula.


"A gata tem um sentido extraordinário de dever. Ela não consegue suportar não saber o que o Lorcan está fazendo, se ela o ouve rindo, vem logo descobrir o que se passa", relatou a mão do garoto britânico.
A história e Dillon e Jessi acabou por vencer o concurso britânico da Proteção de Gatos do Reino Unido. Segundo o Daily Mail, a gata Jessi parece ter nascido para ajudar o rapaz e para as câmaras, pois tem mostrado um conforto pouco normal para felinos, perante os jornalistas.
Fonte:www.tvi24.iol.pt