segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Como ver a idade através dos dentes dos cães.

Como ver a idade através dos dentes dos cães.




O cão adulto possui 42 dentes (20 na mandíbula superior e 22 na mandíbula inferior) e o gato tem 32. Ao nascer os cachorros não têm dentes. Os dentes de leite surgem a partir do 20º dia até à 5ª semana. Em seguida todos os dentes de leite são substituídos pelos definitivos entre o 4º mês e o 7º mês. As datas de erupção e muda podem variar em função da raça.


Obs-Outras fontes de pesquisa informam que o gato adulto tem 30 dentes


A formula dentária dos dentes definitivos do cão é: 6 incisivos, 2 caninos, 8 pré-molares e 4 molares em cima e 6 incisivos, 2 caninos, 8 pré-molares e 6 molares em baixo.









Tanto os cães como os gatos apresentam uma dentição de leite e uma 

dentição definitiva. 


Sabendo qual é a dentição normal destes animais podemos saber algumas 

informações acerca deles, inclusivamente fazer uma estimativa da sua idade.

Até aos 7 meses de idade facilmente conseguimos saber a idade do cão 

através da erupção dos dentes de leite e da sua muda pois cada tipo de 

dente de leite tem um tempo de erupção e queda.







A partir de 1 ano de idade não é tão fácil ver a idade exata do animal pela sua 
dentição mas mesmo assim podemos chegar a um valor aproximado tendo 
com base o desgaste dos dentes incisivos. Os incisivos definitivos dos cães 
jovens têm um recorte denominado de flor-de-lis que desaparece devido ao 
desgaste que sofre à medida que o animal envelhece.


O estado geral dos dentes definitivos vai variar muito com o tipo de alimentação do animal, o tipo de brinquedos que rói, os cuidados de higiene oral que lhe são prestados e ainda com alterações dentárias que possa ter (má oclusão, permanência de dentes de leite, etc). Quando todos estes cuidados são negligenciados podemos ser levados a pensar que os cães têm mais idade do que realmente têm pois pode haver um desgaste e queda acrescida de dentes.

Fonte: http://dicaspeludas.blogspot.com.br/

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Cachorra que seguia enterros ganha estátua em Avaré.






Cachorra que seguia enterros ganha estátua em Avaré.
por José Maria Tomazela




A cachorra que acompanhava velórios e seguia os enterros em Avaré, no sudoeste paulista, ganhou uma homenagem dos moradores da cidade, dois meses após sua morte. Neste sábado (6), em frente ao cemitério da cidade, foi inaugurada uma estátua da cachorra conhecida como ‘Branquinha’. Pelo menos 50 pessoas acompanharam a inauguração.

A autora da iniciativa, Castorina Rodrigues, presidente da Casa de Artesanato de Avaré, disse que o objetivo é lembrar um animal estimado por toda cidade. “A Branquinha era muito querida por todos e sua morte causou comoção. Ela merece ser lembrada.” A estátua, em tamanho natural, foi confeccionada pelo escultor Florisval Tegani. No pedestal, foi fixada uma placa com os dizeres: “Sou Branca, branquinha de alma e coração. Por muitas vezes acompanhei suas aflições. Hoje estou com os anjos em oração e para ser guardiã de todos que por aqui se encontrarão”.

A cachorra apareceu no portão do cemitério com vários ferimentos há oito anos e foi adotada pelos coveiros. Quando saíam os cortejos para sepultamento, ela ia à frente e permanecia ao lado do túmulo até o fechamento da sepultura. Ela teve câncer e, apesar de bem cuidada, morreu no dia 2 de maio.

A história de ‘Branquinha’ lembra a de outro cão famoso, Hachiko, da raça akita, do Japão. O dono do animal pegava o trem diariamente para dar aulas e o cão o esperava na praça da estação. O homem teve um ataque cardíaco e morreu na universidade – mesmo assim Hachiko continuou esperando por ele por quase dez anos. Em 1934, foi homenageado com uma estátua na mesma praça. O cão faleceu um ano depois, mas sua história virou o filme A Dog’s Story (Sempre ao seu Lado, no Brasil) estrelado por Richard Gere.



Fonte: Pelo Interior (Estadão)

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O Maior gato do Brasil.



O Maior gato do Brasil.


do UOL 23 Setembro de 2013

Foto: UOL
Villara Lorenzo, com 1,05 metro de comprimento, foi escolhido neste domingo (22), em São Vicente (65 km de São Paulo), o maior gato do Brasil
Villara Lorenzo, com 1,05 metro de comprimento, foi escolhido neste domingo (22), em São Vicente (65 km de São Paulo), o maior gato do Brasil


Após dois dias de apresentações e julgamento, "Villara Lorenzo", um felino da raça maine coon, foi eleito o maior gato do Brasil em concurso realizado em São Vicente (65 km de São Paulo). Ele venceu outros 63 gatos da mesma raça levados para a sexta edição da Expo Gatos, promovida nestes sábado (21) e domingo (22) no Ilha Porchat Clube.

"Villara Lorenzo" tem um ano e 10 meses de idade, 1,05 metro de comprimento e entre 10 e 11 quilos. Como prêmio, ganhou o equivalente a um ano de ração. O animal estava agitado, o que dificultou a aferição formal – na medição posterior à escolha, atingiu um metro, mas estava com o corpo retraído por causa do nervosismo.

A seleção ocorreu apenas entre gatos maine coon, por se tratar da maior espécie no mundo, e foi resultado das análises feitas por árbitros oriundos da Áustria, Dinamarca, Itália e Suécia. Eles avaliaram quesitos como pelagem, aspecto físico e comportamento dos animais.

Por sorteio, a decisão coube à juíza dinamarquesa Lene Glem. Ela escolheu "Villara Lorenzo" por seu tamanho, porque suas dimensões são superiores à média para felinos de sua idade e pelo fato de se tratar de um macho não castrado – seria maior caso não pudesse se reproduzir, e fêmeas são até 30% maiores. Ela calcula que o gato ainda poderá crescer três centímetros.

A proprietária do animal, Sandra Vinade, é criadora há sete anos e tem "mais de 20 gatos" na chácara onde vive, em Ribeirão Pires, na Grande São Paulo. Apesar de também comercializar filhotes, que custam R$ 2.500, não vive dessa atividade: é enfermeira em um hospital de São Paulo, e seu marido, Paulo Sérgio de Freitas Ferreira, é diretor financeiro de uma clínica médico-cirúrgica.

A última edição do concurso "Maior Gato do Brasil" havia sido feita em São Vicente em 2011. Na ocasião, a vencedora foi "Diana Ross", uma maine coon de 1,02 metro. O maior felino dessa raça já registrado oficialmente tem 1,23 metro, de acordo com o Guinness, o livro dos recordes.

Duzentos gatos expostos

Duzentos gatos de 30 tipos diferentes foram reunidos neste fim de semana na Expo Gatos. No local, ocorreram também duas etapas do Campeonato Brasileiro de Gatos de Raça, com os mesmos juízes estrangeiros que analisaram quesitos idênticos aos adotados para os maine coon. Os animais eram limpos, penteados, maquiados e recebiam higiene dental e aplicações de colírio.

O aparato em torno dos felinos, de espécies como persa, burmês, cornish rex, oriental, siamês e singapura, mostra o variado e caro mercado de produtos e serviços que cerca esses animais e seus donos. Um gato de raça, nacional ou importado, pode custar de R$ 2.000 a R$ 4.000 e demandar R$ 100 mensais em alimentação e cuidados veterinários.

O maior problema é quando o animal precisa de assistência médica. "O veterinário é seu 'sócio'. Há situações em que gatos passam por transfusão de sangue, algo muito raro e para o qual não se fazem doações", diz Hugo Cavalheiro, presidente da Amacoon (Associação da Raça Maine Coon no Brasil).

Cavalheiro mantém, num apartamento de 150 m², 16 gatos maine coon – os maiores que há.
Interesse e expansão

A química Adriana Peres começou a se interessar por gatos há oito anos. Começou com um persa macho. Depois, comprou uma fêmea. Eles se cruzaram, outros vieram e, hoje, ela e o marido, o também químico Claudemir Peres, vivem com dois filhos adolescentes, de 16 e 15 anos, e 26 gatos. "Só em ração, são R$ 1.400 por mês, fora areia [para urinarem e defecarem], vitaminas...", afirma.

Adriana, hoje, tem um gatil e participa de concursos nacionais de beleza para gatos. Para aprofundar seus conhecimentos, cursa o segundo ano de uma faculdade de Medicina Veterinária.

O casal de aposentados Ana e Antevaldo Tavares, de Praia Grande (71 km de São Paulo), reside em uma cobertura com dois andares – o de baixo para eles, e o de cima para seus 35 gatos. O mais velho deles está com 16 anos, praticamente o mesmo tempo em que se dedicam a criar felinos.

"Não vivemos disto. É amor, amor, amor. Para viver bem com gatos, é preciso paciência, paciência, paciência. Gatos precisam de espaço, que esse espaço seja respeitado, vacinação em dia", recomenda Ana, que participou da exposição com três gatos exóticos e um persa.
Melhoramento de raças

Criadores de gatos ainda têm outra preocupação: o melhoramento das raças. Para que animais consanguíneos não se cruzem, é comum que comprem gatos uns dos outros ou os importem, para que se obtenham as melhores características genéticas (pelagem, porte físico, fisionomia).

Assim é com Daniel Stoicov, criador de maine coons há 12 anos. O gato que levou à exposição, 'Danger Field', foi importado da Dinamarca, é "filhote da campeã mundial de 2007" e, segundo ele, ocupa a primeira colocação, "com folga", no Campeonato Brasileiro de Gatos de Raça. Ele tem outros sete felinos e despende mais de R$ 10 mil por ano com a alimentação e a saúde deles.

"Nunca havia tido gatos antes de meu [cão] rottweiler morrer. Queria um gato que se parecesse com meu cachorro. É apaixonante. A vida social melhora com um gato", comenta Stoicov.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Creches para disciplinar a até emagrecer cães.








Creches para disciplinar a até emagrecer cães.


Com preços de 190 a 900 reais, serviço, disponível em 170 locais da Grande São Paulo, tenta ir além de cuidar do cachorro na ausência do dono



Com uma programação focada na saúde e bem-estar dos animais domésticos, as creches para pets tentam conquistar os clientes oferecendo um serviço que vai além de cuidar do cão na ausência do dono. Baseado exatamente no modelo que atende às crianças, as creches para animais apostam em recreações e atividades que contribuem para a socialização, comportamento, saúde e, inclusive, emagrecimento dos cachorros. O resultado, garantem os donos, está em um cão mais dócil, que interage bem com outros bichos e com maior expectativa de vida. 



Segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo (CRMV), há pelo menos 170 estabelecimentos em São Paulo que funcionam como uma escola infantil, onde os cachorros tem horário para entrar, sair, tomar banho, descansar, brincar e comer. No entanto, esses locais não são apenas para filhotes. O custo do serviço na cidade varia de 190 a 900 reais por mês, de acordo com a frequência do animal e serviços adicionais como banho e táxi dog – o equivalente ao ônibus escolar dos bichinhos, que busca e deixa o animal em casa. 


A arquiteta Carla Maria Takashima, de 32 anos, estava com uma viagem marcada quando decidiu preparar o seu pug Tiesto, de 1 ano e dois meses, para o período longe da dona. “Na época ele era muito pequeno e eu estava preocupada como seria adaptação dele em hotéis. Deixei o Tiesto uma temporada na creche antes da hospedagem e, depois de ver que ele teve um resultado positivo, fixei a atividade na rotina dele”, conta.


Carla mora em apartamento e seu cachorro não praticava exercícios antes de ser matriculado na creche. Atualmente, Tiesto frequenta o local duas vezes por semana, nos dias que a ajudante de Carla não está na casa dela. “Quando não vem à creche, ele passeia na rua e a socialização com os outros cachorros é bem melhor. Ele não rosna para ninguém e pensa que todos os outros cachorros são amigos da escolinha.”






Rotina – Os três táxi dogs da creche Cãominhando, na Granja Viana, região metropolitana de São Paulo, saem às 5h30 da manhã para recolher os cães em suas casas e levá-los para mais um dia de atividades. Aqueles que são entregues pelos próprios donos começam a chegar por volta das 7h. Na creche para cães também não se toleram atrasos: a entrada é até as 9h. O local recebe, em média, sessenta cães por dia.


O dono deve entregar a lancheira com a ração do dia – que deve ser específica para a raça – além das recomendações, como medicamentos que o pet precisa tomar e algum cuidado especial necessário. "Quando o cachorro não está bem, não come ou não responde às brincadeiras, avisamos ao dono imediatamente", conta a veterinária e dona da creche, Vanessa Requejo, que recebe dezenas de ligações de clientes por dia, que querem saber como estão seus pets. Quem prefere acompanhar ao vivo pode acessar as câmeras de segurança do local pela internet. 


Para ser matriculado na creche, o cão precisa ser castrado, vermifugado, manso e estar com a carteira de vacinas em dia. Cadelas no cio não são aceitas, assim como raças consideradas de risco, como Rottweiler e Pitbull. Mesmo sabendo que muitos deles são dóceis, as creches não costumam aceitar esses cães porque os donos de outros animais ficam com medo. Por isso, há creches especializadas nessas raças.


Para ficar na creche, o cão também passa por uma avaliação individual e com outros cachorros. "Não podemos colocar em risco um trabalho por causa de apenas um animal”, conta Vanessa, que chega a recusar 50% dos interessados no serviço e, nesses casos, aconselha os donos a iniciarem um trabalho com pet sitter ou dogwalker antes de matricular o animal em uma creche.


Atividade física – O dia começa com a maratona de brincadeiras, que dura 2h30. Na recreação, os cães correm bastante e aproveitam o espaço, já que muitos deles vivem em apartamentos. Além da diversão, os exercícios são fundamentais para a saúde do animal. Segundo Vanessa, os donos de raças que têm tendência a engordar, como labradores, procuram a creche para que o animal tenha uma atividade física regular e, assim, controle o peso. 


Quando o animal está obeso, a alimentação também precisa ser alterada. "Nesses casos, alimentos como cenoura e rações especiais devem ser aliadas ao exercício físico – da mesma maneira que funciona com as pessoas. Mas a dedicação deve ser total, dentro e fora da creche", acrescenta a veterinária.


Filé e Farofa são labradores adotados pela advogada Larissa Milani Bastos e frequentam a creche duas vezes por semana, das 9h às 20h. "Eu trago eles aqui para gastar energia e socializar com outros animais, porque são de uma raça hiperativa", conta Larissa. "Eles voltam para casa exaustos de tanto brincar. No dia em que não vêm para a creche, chego em casa e eles estão muito agitados", comparou a dona dos labradores.


Expectativa de vida – A correria pode influenciar também na expectativa de vida dos cachorros. Os animais mais velhos, que em casa tendem a ficar preguiçosos, no meio dos outros cães ficam mais energizados, o que aumenta o apetite e contribui para a saúde. Resultado: maior expectativa de vida do animal. "Temos alguns que entraram aqui com 12, 13 e até 14 anos, e a única diferença é que eles descansam um pouco mais entre uma brincadeira e outra", conta Vanessa.


Ainda no período da manhã, os cães com banho agendado são recolhidos e levados a um pet shop conveniado. Quando retornam, eles almoçam e ficam na sala de repouso. O horário da refeição é o único momento que cada cachorro fica separado dos demais. “A comida do outro é sempre melhor, e é o horário mais propício para sair uma briga”, explica Marina Altoé, de 33 anos, que trabalha em uma creche há seis meses. Depois da refeição é o momento do descanso, que dura cerca de duas horas. Eles podem ficar no gramado ou em uma sala com mini camas e cobertas. É nesse horário que os funcionários da creche preparam as lancheiras que serão devolvidas no fim do dia e dão os medicamentos para o pets que necessitam de algum cuidado especial. 


Após o descanso do almoço, volta a recreação. Potes de água estão por todos os lados, para quando o cansaço começa a se manifestar pela língua de fora do cães. Estar hidratado é fundamental. A brincadeira chega ao fim às 16h, quando os táxi dog saem novamente, agora para deixar os cães em casa. Os donos têm até as 20h para buscar seus bichinhos. 


Durante todo o período que ficam na creche, a disciplina do animal é trabalhada, no sistema de recompensas. Quem se comporta bem e não pula em cima dos outros recebe petisco. Quem é "mal-criado", fica só olhando. Porém, nas creches não há adestramento, que depende de acompanhamento e trabalho junto com o dono. No local, eles aprendem coisas básicas, como sentar. 


O período de adaptação média de um animal na creche é de uma semana. “Em casa, ele leva uma vida de filho mesmo. Aqui tem a oportunidade de ser apenas cachorro", explica Marina. 


Seleção – Por ser um mercado considerado novo, ainda não há regulamentação do serviço de creche para cães. Por isso, na hora de escolher o serviço, os donos devem ter o mesmo cuidado que existe na seleção da escola dos filhos, orienta o Conselho Regional de Medicina Veterinária. Primeiro, procurar saber se o local é supervisionado por um veterinário. “Também é preciso pedir para entrar no local e observar se há cercas para que o animal não fuja, se há produtos de limpeza ou que fazem mal à saúde ao alcance dos pets. É importante ter uma clínica conveniada para atendimento em caso de acidentes”, pontua a assessora técnica de medicina veterinária do conselho, Tatiana Pelúcio. 


Não há uma área mínima determinada para abrigar os animais, mas os estabelecimentos não devem deixar o cachorro preso em uma gaiola durante o dia. Segundo Tatiana, isso pode causar sérios problemas de saúde no animal. “Ele pode apresentar mudanças de personalidade que persistirão para sempre. Alguns tendem a ficar agressivos, outros desenvolvem depressão. O ideal é que o cachorro possa estar em uma área aberta e em contato com outros animais”, explica.




Fonte: Veja Abril.

domingo, 22 de setembro de 2013

As religiões e os pets.




As religiões e os pets.

PRISCILLA MERLINO





Derivação do termo latino “Re-Ligare”, que significa “religação” com o Divino, a religião é o culto prestado a uma divindade. Trata-se da crença na existência de um ente supremo como lei universal. Apesar dos aspectos que distinguem a filosofia e doutrina de cada crença, a “fé” e o “amor” aparecem na base de praticamente todas as propostas religiosas.


Segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a religião Católica ocupa o primeiro lugar no ranking da fé no Brasil, ao todo 70% dos entrevistados. Em segundo lugar vem a Igreja Evangélica com 17% da população. As outras religiões que compõem o mosaico da diversidade estão bem divididas, entre elas, destacam-se o Islamismo, religião que mais cresce no mundo, embora por aqui sua presença ainda seja menor que a do Judaísmo (87 mil) e a do Budismo (214,8 mil). Os seguidores da Umbanda e do Candomblé somam 515 mil e os Espíritas lideram o ranking dos menores, com 2,3 milhões.


Com a busca incessante pelo sentido da vida, as pessoas caminham cada vez mais rumo à religiosidade. E nossos amigos pets? Como são vistos perante a doutrina das maiores religiões do mundo?




Catolicismo.

Considerada a religião com maior número de fiéis no País, a Igreja Católica acredita que os animais são criaturas de Deus e por isso devem ser respeitados e amados. “A Igreja sempre considerou a proteção e o amor aos animais como algo importante. A própria Bíblia obriga o descanso semanal não só para o homem como também para os animais”, destaca padre Juarez. Embora admitam que o convívio com os animais seja benéfico aos seres humanos e simbolizem um sinal de amizade fiel, para os católicos os bichos não possuem a alma racional e inteligente, e, portanto não têm o mesmo destino dos homens e mulheres após a morte.


Um dos Santos mais populares da Igreja Católica, São Francisco de Assis amava e respeitava todas as pessoas, ao mesmo tempo, em que protegia animais e plantas aos quais chamava, carinhosamente, de irmãos. Considerado o santo mais amigo dos animais, foi intitulado Patrono do Presépio e dos Ecologistas. Graças à sua mensagem de paz, é respeitado por várias religiões, e sua Basílica em Assis, na Itália, é a segunda mais visitada por turistas de todo o mundo, ficando atrás apenas do Vaticano. Conhecido como protetor dos animais, São Francisco de Assis pregava que os bichos não são coisas, objetos nem serviçais, mas sim companheiros dos humanos, e devem ser respeitados, assim como toda a natureza. “Os animais não são coisas nem objetos, são criaturas de Deus, ou seja, criados por Deus segundo o relato bíblico e por isso devem ser amados e respeitados. É bom que se diga que antes de toda essa “moda” atual de proteção aos animais, quem sempre levantou a voz para protegê-los foi a Igreja Católica, que já desde os primórdios proibia e ainda proíbe, considerando pecado, a vivissecção de animais para fins de estudo”, ressalta padre Juarez.


Igreja Adventista do Sétimo Dia


A igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu nos EUA no século XVIII com o despertar protestante para a doutrina da segunda vinda gloriosa de Jesus a este mundo (Apocalipse 1:7).


“Adventista é um termo que se refere a uma pessoa que “acredita no segundo advento (volta) literal de Cristo”. E Adventista “do Sétimo Dia” é uma referência ao dia que observamos (Êxodo 20:8-11), dedicando-o ao repouso, culto a Deus, companhia da família e contato com a natureza”, explica Leandro Quadros, consultor bíblico da Rede Novo Tempo de Comunicação.


Assim como a Bíblia, para a religião Adventista os animais são considerados companheiros do ser humano. “O livro de Gênesis relata que quando Adão e Eva foram criados, Deus também fez os animais para que juntamente com os seres humanos desfrutassem das alegrias do jardim do Éden (Gênesis 1:20-22). Ao criar os animais no quinto dia, Deus disse que aquela criação era “boa”, destaca Leandro.


Para os adventistas é importante lutar pela preservação da vida animal, levando ao pé da letra citações bíblicas, como as encontradas em Apocalipse 11:18, onde há uma séria advertência para quem maltrata os animais: “terá que prestar contas a Deus no dia do juízo final”.


“O fato de Deus ter criado os animais no quinto dia da criação e o ser humano no sexto, demonstra que o reino animal fazia parte do preparo do planeta para receber a “coroa da criação de Deus”: homem e mulher. A felicidade humana também estava no contato com a natureza animal. Além disso, estudos científicos provam que a Bíblia está com a razão. Pessoas que têm algum bichinho de estimação possuem menos possibilidades de terem algum problema de coração”, enfoca Leandro.


Baseando sua crença em textos bíblicos como Gênesis 2:7 e Gênesis 1:20, os adventistas acreditam que o ser humano se tornou alma (e não que recebeu uma alma), ou seja, tornou-se uma pessoa viva, no conceito bíblico, onde os animais vivos também são chamados de “almas”. Sendo assim, como os homens não possuem vantagens sobre os animais, pregam que ao morrer ambos vão para o mesmo lugar, sem diferenças: todos procedem do pó e ao pó tornarão.


“Não cremos que seres humanos e animais tenham alma, mas sim que são almas. O conceito bíblico de “alma” não é o mesmo que o apresentado por Platão e pela filosofia grega. Alguns dos textos citados devem encher de alegria os leitores da revista Papo de Pet que perderam pessoas queridas e animaizinhos de estimação, pois, ambos existirão novamente em nosso Planeta renovado, afirma Leandro que finaliza: Ao orientar Noé a sair da arca, além de abençoar a raça humana o Senhor abençoou também os animais (Gênesis 8:15-17)”.


Judaísmo


O Judaísmo surgiu há mais de 4 mil anos. Segundo sua principal fonte escrita, a Torá, Abrahão foi o primeiro hebreu, ao reconhecer que um mundo tão diverso de seres e de vida só poderia ter sido criado por um único Deus.


“Acreditamos na existência de um único Deus, Criador do Universo e de todas as criaturas. Deus fez do ser humano seu parceiro para cuidar do mundo onde vivemos, o que se reflete na preocupação com a consciência e a ação ecológica. O Judaísmo é uma religião focada mais na ação. Acreditamos que a responsabilidade social, ecológica e o cuidado na relação com as pessoas, com os animais e as plantas é inclusive mais importante do que a fé. É pela ação prática que podemos tornar este mundo um lugar melhor de se viver”, explica o rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista, de São Paulo.


Segundo o judaísmo há um valor básico na relação entre seres humanos e animais, que é chamado de tsáar baalei haim. Há ainda a mitsvá, a obrigação de não causar sofrimento aos seres vivos – o modo judaico milenar de ação ecológica. “O respeito às árvores e às plantas em geral, bem como aos animais, é fundamental. Em nosso dia de descanso, o Shabat, não somente os seres humanos não trabalham; os animais também não. Os animais de corte, como vacas e galinhas, são sacrificados com cuidados especiais segundo as leis de cashrut, visando diminuir o seu sofrimento ao máximo. Enfim, temos uma sensibilidade especial pelo planeta, pela natureza em geral e pelos animais em particular. Quanto aos animais de estimação, como cães e gatos, valorizamos o contato com o próximo, gostamos de trazê-los para casa, alimentarmos e cuidarmos. É uma das mais belas formas de amor e de respeito ao organismo planetário como um todo”, revela o rabino Sternschein.


Islamismo





Para a religião Islâmica, a fonte única é Deus. Ela revelou todos os Livros Sagrados e enviou todos os Mensageiros e Profetas. A partir do envio do Profeta Mohamad como Mensageiro de Deus e a revelação do Alcorão Sagrado, começa essa terceira e última etapa da religião Divina, aproximadamente, 613 D.C.. A Religião Islâmica prega a crença verdadeira em seis pontos: crer em Deus Único; crer nos Anjos; crer nos Livros Sagrados; crer em Seus Mensageiros; crer no dia do Juízo-Final e crer no Destino.


“A religião ordena que os animais sejam tratados com misericórdia. Quanto aos gatos é permitido tê-los como estimação, porém, os cães, só podem ser utilizados para alguma finalidade que não seja somente estimação, já que a religião diz que o cachorro tem em sua saliva uma substância nociva ao ser humano, porém, pode tê-los como cães guia, para proteção, para caça, etc”, revela o Sheikh Jihad Hassan Hammadeh, presidente do Conselho de Ética da UNI (União Nacional das Entidades Islâmicas).


Segundo o Islamismo, os animais possuem alma já que Deus, no dia do Juízo Final, irá devolver a vida a eles para fazer justiça até entre eles. E ao morrer o corpo do animal vira terra e sua alma retorna para Deus.


Ao ser indagado por seus companheiros se a gentileza para com os animais seria recompensada na vida posterior, o Profeta respondeu: “Sim, há uma meritória recompensa pela gentileza para com toda criatura viva”


Budismo


Uma das vertentes do Budismo, religião que surgiu na Índia há cerca de dois mil e seiscentos anos (seiscentos antes de Cristo), o Zen Budismo prega que se faça o bem, e o bem a todos os seres.


“Os ensinamentos de Buda se baseiam na impermanência (nada fixo, nada permanente, tudo se transformando a cada instante), na interdependência (nada tem origem independente, mas a vida é uma teia de inter-relacionamentos), nirvana (um estado de paz e tranquilidade possíveis através das práticas religiosas e da compreensão do vazio)", explica Monja Coen, fundadora da Comunidade Zen-Budista de São Paulo.


E os animais fazem parte desta teia da existência, desta rede de inter-relacionamentos, uma vez que os humanos não vivem sem os animais. “Há várias histórias budistas sobre animais demonstrando sua gratidão aos seres humanos que os salvaram, dando exemplo de como nós deveríamos nos comportar. Animais estão presentes em vários contos budistas como exemplos de fidelidade, gratidão e tranqüilidade”, revela Monja Coen.


Para o Budismo não há conceito de alma para pessoas nem para animais. Tudo que existe é o co-surgir interdependente e simultâneo. “Há três semanas meu cão, um Akita branco de treze anos, entrou parinirvana. O nirvana final, a grande paz. Fizemos as mesmas cerimônias que fazemos para quando morre um ser humano. A prece antes da morte, a logo após morrer, a prece antes do enterro e durante o enterro e a prece que continuamos a fazer de semana a semana. Acreditamos que até 49 dias após o falecimento completa-se o ciclo de uma vida-morte. Assim oramos e agradecemos a vida que compartilhou conosco e rogamos aos Budas e Bodisatvas que o encaminhem à claridade suprema da sabedoria infinita e compaixão ilimitada”, relembra Monja Coen, que finaliza: “Cada animal vive e age de acordo com sua natureza, mas pode essa natureza também ser melhorada durante a vida através do treinamento e da prática diária do convívio respeitoso e amoroso. Animais são seres abençoados e sagrados – vamos cuidar deles e delas e seremos respeitadas por toda a vida do universo”.


Fonte/PapodePet

sábado, 21 de setembro de 2013

Anorexia em Gatos.










Anorexia em Gatos.




Falta de apetite, icterícia (pele amarelada), vômitos. Esses são alguns sintomas a que os tutores de gatos devem estar atentos, já que a presença deles pode ser o sinal de uma síndrome frequente entre os felinos: a anorexia. Diferentemente das condições em que é diagnosticada nos humanos, o distúrbio quando aparece nos animais é um sinal clínico e pode ser o indicador de alguma doença ou incômodo. Com o organismo mais frágil que de outros animais, diversas condições podem reduzir a palatabilidade dos gatos, que, se não for tratada, pode ter consequências graves ou até mesmo fatais.


De acordo com a veterinária e professora da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Roseana Diniz, diversos fatores podem desencadear o quadro clínico. “O gato é seletivo, então quando ele está inseguro quanto ao que vai comer, prefere ficar com fome. Essa característica pode facilitar o desenvolvimento da anorexia. Além disso, condições patológicas e não patológicas causam a síndrome. Desde uma doença, como infecções e inflamações até o estresse, causado por mudanças no ambiente em que vive o animal, podem levar à falta de apetite”, explica.


Mudanças que comprometem a saúde podem ser pouco notadas pelos tutores. Pois, segundo afirma Roseana, uma simples visita ou até um cheiro muito forte na casa podem ser motivos para estressar o felino e deixá-lo sem vontade de comer. “Costumo dizer que gato estressado é gato doente. Esse animal costuma ter uma rotina rígida, então, qualquer modificação no manejo do ambiente em que ele vive pode deixá-lo sem apetite”, conta.


Saber a causa da dificuldade de se alimentar é o primeiro passo para iniciar um tratamento eficaz. E, nesse caso, a observação do tutor pode contribuir bastante. No caso da arquiteta Mônica Oliveira, de 29 anos, a demora no diagnóstico foi fundamental para o avanço no quadro da gata sem raça definida, Mel, hoje com 7 anos. “Ela era obesa, então demorei a perceber que estava se alimentando mal. Quando notei, ela já estava com três quilos a menos”, lamenta.


Aos poucos Mel ficou mais quieta, isolada e apática. “Os gatos são muito discretos. A gente tem que observar bastante para notar alguns detalhes que fazem a diferença. Quando percebi que ela estava com algum problema fui logo ao veterinário”, diz Mônica. O diagnóstico foi de lipidose hepática, o acúmulo de gordura no fígado. O tratamento da gata foi feito na Clínica Veterinária Fauna, onde passou a se alimentar através da sonda. Sete dias depois de iniciado o tratamento ela voltou a comer normalmente.


Se o animal está se alimentando em menor quantidade já há dois dias, o tutor deve ficar alerta e observar o que pode estar causado a mudança. Oferecer ração de latinha e dar alguns pedaços de azeitona em conserva estimulam o apetite. Outra opção é liquidificar a ração ou forçar a alimentação com seringa, que facilitam a ingestão. “Os felinos precisam de doses diárias de vitaminas e aminoácidos, a falta delas causa sérios problemas”, explica Roseana.


Para evitar o aparecimento da anorexia, é importante manter o felino saudável. Estar em dia com as vacinas e com a vermifugação é um das maneiras mais eficazes. “Geralmente já existe uma predisposição para se intoxicar. Então, evitar acesso a plantas, produtos de limpeza, não dar medicação humana e não fazer mudanças bruscas no ambiente ajuda a prevenir”, completa a veterinária.


Fonte/ANDA

sexta-feira, 20 de setembro de 2013

Saúde ocular de cães e gatos merece atenção.




por PRISCILLA MERLINO


Gamarra


Os olhos dos animais são delicados e podem apresentar irritabilidade por coceira ou em decorrência de algum elemento externo. Os cuidados com a higienização da área e a atenção a qualquer sinal de alteração devem ser frequentes.

“Os problemas oculares podem aparecer em qualquer idade, algumas patologias como a catarata são mais comuns em animais idosos, mas mesmo a catarata pode também aparecer em animais jovens e até filhotes”, revela Elaine Pessuto, médica veterinária, professora e diretora do CETAC – Centro de Ensino e Treinamento em Anatomia e Cirurgia Veterinária.

Mas quais sinais indicam que cães e gatos estão com algum problema de visão? Segundo a veterinária é possível notar alterações na aparência dos olhos, como excesso de secreção ocular, alteração na cor da secreção ocular, opacificação dos olhos, vermelhidão excessiva na esclera (parte branca dos olhos), além de incômodo e dor, que são demonstrados pelos animais através de fotofobia, piscadelas, tentativas de passar as patinhas nos olhos, raspar os olhos no chão, tapetes e sofás.

“Podemos ainda perceber que mesmo em ambientes conhecidos os animais começam a ter dificuldade durante a locomoção batendo em móveis, quinas e paredes, mas essas falhas na visão podem ser notadas em fases iniciais como uma insegurança do animal em saltar de locais que ele estava habituado, principalmente no escuro ou na penumbra”, esclarece a dra. Elaine.




Algumas raças de cães são mais suscetíveis e predispostas às determinadas doenças oculares. “ Em animais jovens e ou de olhos grandes (pugs, bulldogs, shih tzu, lhasas, pequinês) as doenças mais comuns são as de origem traumática, como as úlceras de córneas, devido ao grau de atividade dos filhotes e a conformação dos olhos dessas raças. Nessas raças também é comum a saída de uma glândula que fica abaixo da pálpebra (o nome desse problema é protusão da glândula da terceira pálpebra ou cherrie eye como denominam os americanos). Já nos idosos é comum a catarata, os poodles são bastante predispostos, mas qualquer cão pode apresentar a catarata senil. Em gatos as doenças traumáticas são mais comuns”, alerta a veterinária.

Os cães das raças shih tzu, lhasa, pug e bulldog são predispostos a protusão da glândula da terceira pálpebra, que também é conhecida como protusão da glândula de harder ou cherrie eye. Essa doença se caracteriza por uma ‘bolinha’ no canto interno do olho, esse problema é tratado cirurgicamente. A cirurgia visa reposicionar a glândula no lugar e jamais retirá-la, pois ela é responsável por parte da produção do filme lacrimal.

Além de iniciar o tratamento adequado ao estado de saúde de seu animal, o tutor também deve adotar algumas mudanças em casa para garantir a locomoção segura e qualidade de vida de cães e gatos que estão com problemas oculares. “O ideal é manter os móveis no mesmo lugar em casos de perda de visão aguda ou gradativa, pois contamos com a memória espacial dele a fim de reduzir as possibilidades de impacto, mas medidas como colocar protetores de silicone nas quinas são extremamente válidas”, orienta a diretora do CETAC.

Confira dicas valiosas da dra. Elaine Pessuto para identificar e tratar corretamente catarata, úlcera de córnea e o glaucoma:

 Catarata: pode ser notada pelo tutor através da opacificação da córnea, nota-se que os olhos vão ficando esbranquiçados e o animal começa a apresentar dificuldade de enxergar. O tratamento é cirúrgico, mas nem toda catarata é passível de cirurgia, por isso é importante uma avaliação completa por um veterinário especialista.

 Úlceras de córnea: são extremamente dolorosas, assim é possível observar fotofobia, secreção ocular, tentativas de tocar os olhos. O tratamento é clínico na maioria das vezes com a utilização de colírios e analgésicos, em casos mais extremos pode ser feito também uma manobra cirúrgica.

 Glaucoma: também é uma patologia muito dolorosa, nota-se um aumento do tamanho do olho e na maioria dos casos uma protusão do globo, ou seja, parece que ele vai ‘saltar’ das órbitas. Nesse caso também o tratamento é clínico com colírios, em casos extremos o tratamento também pode ser cirúrgico.




Fonte: epocaglobo.com

domingo, 8 de setembro de 2013

Eletrônicos voltados a donos de cães e gatos.




Eletrônicos voltados a donos de cães e gatos.
por Erik Farina

erik.farina@zerohora.com.br






Eletrônicos voltados a donos de cães e gatos começam a ganhar espaço na capital gaúcha Carlos Macedo/Agência RBS
Aplicativo para smartphone ajudou Gabriela a reduzir os problemas
com os latidos de ChoppFoto: Carlos Macedo / Agência RBS




Popularizados entre japoneses, americanos e europeus, aplicativos e apetrechos tecnológicos que prometem facilitar a vida dos donos de pets começam a chegar ao Brasil. São itens como calendários de vacinas para smartphones, coleiras com lanterna LED para o passeio noturno ou cortadores de unha com sensores de aproximação da pele, que têm virado objetos de desejo no lastro da profusão dos celulares e da escassez de tempo para tomar conta dos peludos.

A dentista Gabriela Correa Ferreira, 32 anos, resolveu recorrer à tecnologia para tentar aplacar as saraivadas de latidos de Chopp, seu filhote de shih-tzu. Comprou uma coleira que dispara som a frequência audível só pelos cães.

O efeito foi zero – Chopp latia mais alto para superar o ruído. Então Gabriela baixou um programa em seu smartphone com a mesma proposta. Aí, sim, os au-aus se tornaram mais escassos.

– Melhorou um pouco, mas os latidos só foram resolvidos com adestramento. O bacana é que comecei a conhecer outros aplicativos dedicados aos cachorreiros – conta Gabriela.

Um deles é uma agenda que alerta a proximidade das datas de aplicação de vacinas e vermífugos e das consultas médicas – o melhor amigo dos donos sem tempo.

Opções ainda são raras nas pet shops de Porto Alegre

Em sua maioria fabricados na China, eletrônicos dedicados a cachorros e gatos estão ganhando espaço – ainda que a passos de tartaruga – nas vitrines das pet shops de Porto Alegre. Algumas lojas começam a vender sensores que alertam quando o animal deixa uma determinada área e potes de comida que se abrem quando o bichano se aproxima, impedindo a disputa com formigas e lesmas pela ração. Uma minoria já insere chips de identificação sob a pele do animal, no qual constam o telefone dos donos, muito útil para os pets fujões.

– A oferta desses produtos ainda é restrita, mas a procura também é muito baixa em Porto Alegre – diz Flávia Piva, diretora da Grooming Place, pet shop na Capital.

Os inventos disponíveis em Porto Alegre ainda são discretos em relação aos já encontrados em São Paulo, onde há uma massa consumidora bem maior. Um ano atrás, a importadora Chalesco passou a revender alimentadores automáticos, que são programados para abastecer os pratinhos a cada intervalo de tempo. Nem os pets distraídos correm risco de perder a refeição: o aparelho reproduz a voz do dono anunciando o almoço.

– Mesmo sendo o segundo maior mercado pet, o Brasil consome poucos itens tecnológicos. Os consumidores ainda estão interessados no básico – explica Simone Rosenbaum, analista de marketing da Chalesco.

Especialistas estimam que o mercado de gadgets – equipamentos eletrônicos portáteis – para animais ficará mais forte no Brasil nos próximos dois anos. Assim, os preços poderiam baixar, e os donos começariam a ficar familiarizados com as novidades tecnológicas. A expectativa é que o encantamento com os aplicativos nos smartphones gere, gradativamente, curiosidade pelos dispositivos físicos.

– Os clientes que se interessam por essas novidades acabam comprando pela internet e isso também atrasa uma maior oferta nas lojas – constata Marione Pinheiro, diretora da pet shop Mundo Animal. 


Instrutor pavloviano

Já ouviu falar no experimento de Pavlov, aquele que dava ao cachorrinho petiscos quando soava uma campainha? Esse sistema funciona de uma maneira parecida: quando o animal faz xixi em uma área determinada, um dispositivo o recompensa com uma guloseima. É o fim das pocinhas em locais indesejados.
Onde encontrar: www.hammacher.com
Preço: US$ 99,95

Alimentador automático

Essa é uma opção para quem passa o dia fora e não quer forrar de uma só vez o pratinho com ração. O dispensador é programado de acordo com o horário de alimentação do animal, liberando uma quantidade específica de ração. Já pode dispensar a babá.
Onde encontrar: www.hammacher.com
Preço: US$ 249,95

Brinquedo a laser

O aparelho emite feixes de laser que correm alucinadamente pela sala, tirando do tédio até dois cães ou gatos. São quatro opções de velocidade, e a brincadeira dura cerca de 20 minutos. Dê adeus à bolinha babada.
Onde encontrar: www.hammacher.com
Preço: US$ 39,95

Monitorador de saúde

Especial para os hipocondríacos alheios: uma coleira à prova d'água que mede o nível de atividade física do animal. Sinais vitais e até temperatura corporal são enviados a um aplicativo no smart-phone. A bateria dura 10 dias.
Onde encontrar: www.whistle.com
Preço: US$ 99

Fonte automática

Essa fonte é ativada quando o cachorro se aproxima, e para de jorrar quando ele vai embora. A promessa é de água mais fresca e limpa para os animais que vivem em pátio. Mas tome cuidado para não passar muito perto. 
Onde encontrar: www.hammacher.com
Preço: US$ 69,95

Rastreador de pet

Para aqueles que não esquecem o cão quando estão a léguas de distância. Essa coleira envia a um smartphone informações sobre o trajeto do pet dentro de casa, avisa se ele está dormindo ou acordado e dispara torpedos se ele se põe a latir. Não se preocupe, seu cão não liga para a privacidade. 
Onde encontrar: www.pettracker.com
Preço: US$ 99,95


Fonte: diariocatarinense.clicrbs.com.br





segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Testes em animais: diga não.









Todas empresas Nacionais, que estão nesta lista, informaram-nos via documento, que não realizam testes com animais. Para que a empresa Nacional seja divulgada na lista da PEA de empresas que não testam em animais é necessário que ela encaminhe para nós um documento atestando não testar em animais. O documento está disponível no site da PEA e deve ser assinado por um representante legal. Esse compromisso formal, analisado sob a legislação brasileira, garante um certo conforto de que as empresas declarantes realmente não testam em animais. Uma declaração desse tipo, se fosse falsa, poderia gerar muitos transtornos para a empresa, respondendo inclusive por crimes contra o consumidor, propaganda enganosa etc.

Listagem atualizada em 31/08/2013


Abelha Rainha (cosméticos)
Marcas: Abelha Rainha
Acquaflora (cosméticos)
Marcas: Acquaflora
Adcos (cosméticos)
Marcas: Adcos
Afro Nature (cosméticos)
Marcas: Afro Nature, Keraseal, Nature Color, PHC, Semi di Lino, Top Fruit
Ag Fragrâncias (cosméticos)
Marcas: Ag
Água de Cheiro (cosméticos)
Marcas: Água de Cheiro
Akla (cosméticos)
Marcas: Pele Macia, Sliven
Allumé/Sunshine (cosméticos)
Marcas: Sunshine
All Vida (cosméticos)
Marcas: All Vida
Amend (cosméticos)
Marcas: Amend
Amy Nolah (cosméticos)
Marcas: Amy Nolah
Anaconda (cosméticos)
Marcas: Anaconda
Anantha (cosméticos)
Marcas: Anantha
Antídoto (cosméticos)
Marcas: Antídoto
Arte dos Aromas (cosméticos)
Marcas: Arte dos Aromas
Atelier do Banho (cosméticos)
Marcas: Atelier do Banho
Atol (produtos de limpeza)
Marcas: Atol
Audrei Casatti (cosméticos) 
Marcas: Audrei Casatti
Avora (cosméticos)
Marcas: Avora
Bel Col (cosméticos)
Marcas: Bel col
Bioderm (cosméticos)
Marcas: Bioderm
Bio Extratus (cosméticos)
Marcas: Bio Extratus, Aneethun
Bio Manthus (cosméticos)
Marcas: Bio Manthus
Bionatus (medicamentos e alimentos)
Marcas: Bionatus
Biozenthi (cosméticos)
Marcas: Biozenthi
Bonyplus (tintura)
Marcas: Beauty Color, Bio Shine, Bony Girls, Fructals, Power Colors
  
Botanic (cosméticos)
Marcas: Botanic
Br Beauty (cosméticos)
Marcas: Brasil Cacau, Cadiveu Professional, Plástica dos Fios
Búfalo (produtos de limpeza)
Marcas: Búfalo, Jet, Bull, Pinho Jet, Soft
BuonaVita (cosméticos)
Marcas: Buonavita
Caleti (cosmético)
Marcas: Bio Power Line's
Cassiopéia (cosmético, produto de limpeza e suco)
Marcas: Auxi, Bio Wash e Veraloe
Cativa Natureza (cosméticos) 
Marcas: Cativa
Class (cosméticos)
Marcas: Bigen, Care Liss, Charming, Essenza e Lightner
Clorofitum (cosméticos)
Marcas: Clorofitum
Coferly (cosméticos)
Marcas: Santantonio, Soavi Capelli
Condor (higiene oral, vassouras, rodos, esponjas)
Marcas: Condor
Contém 1g (cosméticos)
Marcas: Contém 1g
Contente (higiene oral)
Marcas: Contente
Copra (alimentícia)
Marcas: Copra
Cosmética (higiene oral, cosmético)
Marcas: Cosmética
Cosinter (cosméticos)
Marcas: Red Aple, Maxi Belle, Maxi Trat
Dahuer (cosméticos)
Marcas: Anasol, OneDay, Aliviosol, Kalasol, Zaz
Davene (cosméticos) 
Marcas: Davene, Sun Block
De Sírius (cosméticos) new
Marcas: De Sírius
Driss (cosméticos) 
Marcas: Driss, Empório Bothânico
Dr. Tozzi (cosméticos)
Marcas: Dr. Tozzi
Ecoway (produtos de limpeza) new
Marcas: Ecoway
Éh Cosméticos (cosméticos)
Marcas: Éh
Elemento Mineral (cosméticos) new
Marcas: Elemento Mineral
Embelleze (cosméticos)
Marcas: Afro Hair, Amaci Hair, Fleury, Frizzy Hair, Hair Life, Hannaya, Henê, Idealist, Indian Hair, Lisa Hair, Maxton,  Natucor, Novex, Selise, Sempre Bella, Stillus, Super Relax, Toin, Urban Hair, Yes Color, Young Hair
Emoly (cosméticos)
Marcas: Finally, Miamu, Moranguinho, Moranguinho Baby
Essence de La Vie (cosméticos) 
Marcas: Essence
Est (cosméticos)
Marcas: Est
Esthetic (cosméticos)
Marcas: Belladonna, Esthetic
Eudora (cosméticos)
Marcas: Belladonna, Esthetic
Extrato da Amazônia/Natuphitus (cosméticos)
Marcas: Extrato da Amazônia
Extratophlora (cosméticos)
Marcas: Extratophlora
Farmaervas (cosméticos) 
Marcas: Farmaervas, Celulan, Toltal Block, Tracta
Feito Brasil (cosméticos)
Marcas: Feito  Brasil
Felicittá Looks (cosméticos)
Marcas: Felicittá Looks
Florestas (cosméticos)
Marcas: Florestas
Fri Dog (ração vegetariana para cães)
Marcas: Fri Dog 
Gota D' Orvalho (cosméticos)
Marcas: Gota D' Orvalho, Marchetti, Toque da Natureza
Gotas Verdes (cosméticos)
Marcas: Gotas Verdes

Granado (cosméticos, bebês, pets)
Marcas: Granado
Guabi (ração para cães e gatos)
Marcas: Biriba, Faro, Fiel, Herói, Natural, Sabor e Vida, Cat Meal, Top Cat, Limpi Cat
Guararapes (cosméticos)
Marcas: Guararapes
Hair Fly (cosméticos)
Marcas: Hair Fly
Herbia (cosméticos) 
Marcas: Herbia
Ikove (cosméticos) 
Marcas: Ikove
I Like Professional (cosméticos)
Marcas: I Like
Impala (cosméticos)
Marcas: Impala
Inspiração Perfumes (cosméticos)
Marcas: Inspiração perfumes
Jeune Fleur (cosméticos)
Marcas: Felicce
Jequiti (cosméticos)
Marcas: Jequiti
Koloss (cosméticos)
Marcas: Kloss
Korai (cosméticos)
Marcas: Korai
Lavalma (cosméticos)
Marcas: Lavalma
L’aqua di Fiori (cosméticos)
Marcas: L’aqua di Fiori
Laszlo (cosméticos) 
Marcas: Laszlo
Leite de Rosas (cosméticos)
Marcas: Leite de Rosas
Ludovig (depilação)
Marcas: Depilsam, Évora, Depi Linea
Lunablu (cosméticos)
Marcas: Lunablu
Mahogany (cosméticos)
Marcas: Amyr Klink, Mahogany, Lyoplant, Kevin Nickols
Mairibel (cosméticos)
Marcas: Mairibel
Maquel (cosméticos) 
Marcas: Maquel
Master Line do Brasil (cosméticos) 
Marcas: Skala
Max Love (cosméticos)
Marcas: Max Love
Memphis (cosméticos)
Marcas: Alma de Flores, Biocrema, Bouquet de Orquídeas, 4 Estações, Ann Bow, Lavanda Memphis, Senador, Super Original
Multi Vegetal (cosméticos)
Marcas: Multi Vegetal
Mutari (cosméticos)
Marcas: Mutari
Nasha (cosméticos)
Marcas: Elke, Giovanna Baby, Phytoervas
Nativa Biocosméticos (cosméticos)
Marcas: Nativa
Natura (cosméticos)
Marcas: Natura
Natural D'Gaia (cosméticos) 
Marcas: Natural D'Gaia
Natural Line (cosméticos)
Marcas: Natural Line
Natustrato (cosméticos)
Marcas: Natustrato
Nazca (cosméticos)
Marcas: Acqua Kids, Maxi Color, Maxi Liss, Origem, Plusline, Ravor, Sphere
Niasi (cosméticos)
Marcas: Biocolor, Biorene, Risqué
O Boticário (cosméticos)
Marcas: O Boticário
OX (cosméticos)
Marcas: Ox
Preserva Mundi (produtos naturais)
Marcas: Preserva Mundi
Prolev (suplemento, redução de peso)
Marcas: Guaraná, Levedura, New Diet, Sust´Up
Qod (cosméticos) new
Marcas: Qod
Quem Disse Berenice (cosméticos)
Marcas: Quem Disse Berenice
Racco (cosméticos)
Marcas: Racco
Reserva Folio (cosméticos)
Marcas: Reserva Folio
Royal Shower (cosméticos para pet)
Marcas: Reserva Folio
Sabão Mauá (produtos de limpeza)
Marcas: Royal Shower
Schraiber (homeopatia, florais, fitocosméticos, suplementos)
Marcas: Schraiber
Sensória (cosméticos)
Marcas: Sensória
Shizen (cosméticos)
Marcas: Lightner, Traty, Essenza, Charming
Sther (cosméticos)
Marcas: Loryz, Maxsther, O2, Suavity
Surya Henna (cosméticos)
Marcas: Surya Henna, Orgânica de Frutas, Amazônia Preciosa, Sapien
Terractiva (cosméticos)
Marcas: Terractiva
Trilogia (cosméticos)
Marcas: Trilogia, Nat Elements
Unisoap (cosméticos) 
Marcas: Francis
Van'Art (cosmético) 
Marcas: Van'Art
Valmari (cosméticos)
Marcas: Valmari
Vinotage (cosmético)
Marcas: Vinotage
Vita-a (cosméticos)
Marcas: Fio & Ton, Guanidina, Keraflex, Nippon, Omega Plus, Texture, Vita-a
Vita Derm (cosméticos e tintura)
Marcas: Vita Derm
Vital Natus (produtos naturais e suplementos)
Marcas: Vital Natus, Body Power, Perfect Care, Vital Summer
Vitalabor (cosméticos e tintura)
Marcas: Belofio e Bio touch
Vult (cosméticos)
Marcas: Vult
Yamá (cosméticos)
Marcas: Depil Mist, Fragê, Yamá, Yamafix, Yamasterol
Ypê (produtos de limpeza)
Marcas: Holos, Ypê, Tixan
Weleda do Brasil (cosméticos)
Marcas: Weleda

Fonte: PEA (http://www.pea.org.br)