sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Cachorro alérgico precisa usar botas para sair de casa.





Cachorro alérgico precisa usar botas para sair de casa.
por Karina Sakita

Jornalista do Portal do Dog







Roupas e acessórios pra cachorro são um verdadeiro sucesso de moda, mas para um cão do País de Gales, as botas são a solução para sua alergia.
Bluey, que é da raça Weimaraner e tem oito anos de idade, passava horas lambendo suas patas após passar alguns minutos brincando do lado de fora da casa. Isso causava inflamação.

Os veterinários não sabem dizer exatamente do que Bluey tem alergia, a única certeza é que o cão só tem reação alérgica quando está fora de casa.

A tutora Julie Farr descobriu o problema do cachorro desde que ele era filhote e já tinha tentado até amarrar sacolas nas patas dele mas não deu certo.

Então, Julie encontrou as botas na internet, que vem com velcro para prender com facilidade nas patinhas do cachorro.

Bluey está usando as botas há três semanas e suas patas estão quase totalmente recuperadas. Agora ele pode brincar ao ar livre sem preocupações.

O Weimaraner também tem alergia a qualquer carne, com exceção de peixe e peru.


O cachorro Bluey precisa usar botas por causa de sua alergia. (Foto: Reprodução / Daily Mail)
O cachorro Bluey precisa usar botas por causa de sua alergia. (Foto: Reprodução / Daily Mail)

Julie Farr colocando as botas no cão. (Foto: Reprodução / Daily Mail)
Julie Farr colocando as botas no cão. (Foto: Reprodução / Daily Mail)

As botas caninas têm velcro. (Foto: Reprodução / Daily Mail)
As botas caninas têm velcro. (Foto: Reprodução / Daily Mail)

Bluey esperando sua tutora colocar as botas em suas patas para poder brincar fora de casa. (Foto: Reprodução / Daily Mail)
Bluey esperando sua tutora colocar as botas em suas patas para poder brincar fora de casa. (Foto: Reprodução / Daily Mail)

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Acusados erroneamente, menos de 1% dos gatos transmitem toxoplasmose.



Acusados erroneamente, menos de 1% dos gatos transmitem toxoplasmose.


Felinos têm má fama por preconceito e acabam sendo abandonados por famílias amedrontadas
por Eduardo Fregatto




Em Campo Grande, o debate sobre a toxoplasmose percorreu as redes sociais na última semana. Protetores de animais se indignaram com o número de gatos abandonados nas ruas após o termo “doença do gato” ter sido utilizado por meios de comunicação da Capital.
A toxoplasmose é uma doença infecciosa causada pelo Toxoplasma gondii, protozoário que pode se manifestar de forma assintomática na maioria dos casos. A doença popularmente passou a ser chamada de “doença do gato”, apesar de os felinos não estarem associados à maior causa de transmissão do protozoário. A expressão popular é um equívoco, segundo a veterinária Ana Lúcia Salviatto Andrade.

Após a causa da morte de uma jovem campo-grandense ter sido divulgada como em decorrência da suposta “doença do gato”, várias famílias amendrontadas não pensaram duas vezes antes de abandonar seus felinos nas ruas. “Na semana em que saiu a notícia, eu resgatei cinco gatinhos”, relata a estudante e protetora animal Bárbara Correa, de 25 anos. “Um estava para ser atropelado”. De acordo com Bárbara, eram animais visivelmente recém-abandonados. “Eles estavam com muita fome e eram superdóceis”, comenta. “Minhas conhecidas também notaram que aumentou o número de gatos nas ruas”.


A veterinária de Campo Grande Ana Lúcia esclarece que, apesar de gatos serem os hospedeiros da toxoplasmose, menos de 1% da população felina pode disseminar a doença.
Além disso, a maior contaminação acontece em decorrência de ingestão de carnes mal cozidas e verduras mal lavadas. “O índice de transmissão é muito maior por alimentos contaminados, mas o gato fica como o vilão da história”, argumenta. Para se infectar por meio dos gatos, a pessoa precisa ingerir as fezes secas do animal ou alimentos que tenham tido contato com esses dejetos. “As chances são mínimas”, conclui a veterinária. 

Apesar de serem injustamente culpados por toda a disseminação da toxoplasmose, ainda é necessário ter cautela e prevenir a transmissão. “Eu uso luvas para manusear a caixinha de areia”, ensina Bárbara, que atualmente tem seis gatos em casa. A veterinária Ana diz que a melhor forma de não ter preocupações é realizar o exame de toxoplasmose. “Muitas vezes o gato é portador, mas não apresenta sintomas. Com o exame, é fácil descobrir e, caso o resultado seja positivo, é preciso tomar mais cuidados”, diz.

“Há pessoas que nem fazem o exame e abandonam o animal imediatamente, muitas vezes com recomendações de médicos. Não faz sentido”, analisa. A própria profissional se vê como exemplo de que não é preciso abandonar os felinos para se prevenir. “Eu sou veterinária, mexo com animais todos os dias, já passei por gravidez e não tive nenhum problema. O que eu fiz foi tomar precauções, como o uso de luvas e os exames”. A veterinária apela para que as pessoas se informem com um profissional antes de tomar decisões como abandonar um animal ou divulgar informações equivocadas. “Criou-se um mito em torno dessa doença”, finaliza. 


Fonte:www.correiodoestado.com.br/

domingo, 26 de janeiro de 2014

Cuidados com cães e gatos no calor.









Cuidados com cães e gatos no calor.
Dicas do site www.bemparana.com.br/



Ofereça água fresca e limpa à vontade e em volume maior do que o habitual. Se perceber que a água acaba muito rápido, opte por um bebedouro maior. E deixe a vasilha na sombra.

Evite promover atividades físicas e passeios em horários de sol alto e forte. Se necessário, mude a rotina do pet. Asfalto e pisos quentes demais podem queimar o coxim plantar (almofadinha da pata) do melhor amigo.

 
Não fique alarmado se o animal demonstrar alteração de apetite. Ele podem comer menos em épocas de calor e/ou preferir se alimentar no período da noite, quando as temperaturas estão mais agradáveis. Isso acontece mais frequentemente com gatos. Deixe que ele coma no horário em que se sentir mais confortável.

Raças mais peludas naturalmente sofrem mais com o calor. Por isso a dica é fazer tosas mais frequentes para ajudar no conforto térmico. Caso não seja possível tosar, procure manter o pet em local mais fresco.


  
Aumente a frequência de banhos. Os que estão acostumados a tomar banhos quinzenais, por exemplo, podem passar a um por semana. Mas adote produtos neutros, que não irão agredir a pele e retirar em excesso a oleosidade natural. Além disso, tome todos os cuidados para não entrar água nos ouvidos.

Banho é bom, mas não vale deixar de secar bem tanto os cães quanto os gatos, especialmente os de pelagem longa e densa, que ficam em ambientes fechados ou à sombra. O abafamento e a umidade favorecem a proliferação de fungos e bactérias que podem levar a problemas de pele. Prevenir é importante.

  
No verão aumentam as infestações por pulgas. Mantenha o cão ou gato protegido com bons produtos e cuide do ambiente em que vivem. Isso é fundamental para evitar problemas como a dermatite alérgica à picada de pulgas, que é muito comum nesta época do ano e provoca coceira intensa, falhas na pelagem e feridas pelo ato de se coçar.

Jamais deixe um cão dentro do carro com os vidros fechados no calor! Mesmo que seja por pouco tempo. Isso porque diferentemente do ser humano, que transpira para regular a temperatura do corpo, o cão ofega. Num ambiente quente e muito fechado, ele não consegue manter a temperatura interna adequada e pode morrer de intermação, ou seja: de calor!

  
Para quem costuma levar o pet em viagens de férias, não permita que ele beba água da piscina. Ele pode tentar fazer isso por conta do calor, mas não é aconselhável, pois a água tem produtos químicos que podem causar vômitos e até gastrite.

Animais com a pele clara e pelos brancos devem usar protetor solar (sim, eles também precisam de proteção!) para prevenir o câncer de pele. Assim como os humanos, eles são suscetíveis aos raios UV. Atenção especial às áreas mais expostas: focinho, ponta das orelhas e patas. O mercado oferece protetores de uso veterinário, que podem ser adquiridos em casas do ramo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O melhor amigo do homem também tem sentimentos.




O melhor amigo do homem também tem sentimentos.

Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade de Emory, usa exames de ressonância magnética para mapear as emoções dos cães






NOVA YORK - Cachorros têm sentimentos, defende Gregory Berns, professor de neuroeconomia da Universidade de Emory, nos Estados Unidos. Em artigo publicado no último sábado no jornal “New York Times”, ele afirma: “cachorros são pessoas”. Para chegar a esta conclusão, o pesquisador analisou dezenas de cães num aparelho de ressonância magnética. Os exames foram feitos com os animais completamente acordados, e não anestesiados. Para isto, foi necessário muito treinamento com adestradores, um esforço que permitiu mapear pela primeira vez as reações cerebrais dos cachorros a estímulos.




“Usando a ressonância magnética para analisar a estrutura cerebral dos cachorros, não podemos mais esconder a evidência. Cães, e provavelmente muitos outros animais (especialmente os primatas, nossos parentes mais próximos), parecem ter emoções como nós”, defendeu o especialista no artigo, no qual disse esperar que as pessoas deixem de tratar os bichos como se fossem objetos.

Foram pelo menos dois anos treinando cachorros para que os exames pudessem ser realizados. A primeira “voluntária” foi Callie, cadela de Berns. Treinada com a ajuda do adestrador Mark Spivak, e ensinada a entrar numa réplica do aparelho de ressonância magnética que o pesquisador construiu em casa. Ela não apenas aprendeu a ficar parada no local exato como teve que se adaptar aos protetores de ouvido, em razão da audição sensível aos 95 decibéis de ruído que o aparelho de verdade faz.



Depois de meses de treinamento e algumas tentativas num aparelho de ressonância de verdade, os pesquisadores conseguiram produzir os primeiros mapas da atividade cerebral de Callie. Além de medir as respostas do cérebro dela a estímulos, foi possível mapear as partes do cérebro que distinguem aromas familiares e não familiares.

Com o sucesso, novos voluntários aderiram ao trabalho. Em menos de um ano já havia uma dúzia de cães aptos aos exames de ressonância. Todos foram tratados “como pessoas”. Os cientistas enfatizaram que a participação do cão era voluntária e que, a qualquer momento, ele teria o direito de abandonar o estudo. Por fim, o compromisso era de que não haveria nenhuma sedação.

Os estudos, que ainda estão no início, indicam que há semelhanças entre cachorros e pessoas nas estruturas de funcionamento do chamado núcleo caudado, uma região relacionada aos mecanismos de recompensa. Nos cães, a atividade nesta parte do cérebro também ficou ativa quando o dono do animal reapareceu. Isto está sendo interpretado como um indicativo de que os animais amariam seus donos.

“A capacidade de experimentar emoções positivas, como o amor e o apego, significaria que os cães têm um nível de sensibilidade comparável a de uma criança humana. E essa capacidade sugere que devemos repensar a forma como tratamos os cães”, defendeu Berns.

O especialista vem criticando a forma como alguns animais são tratados. E reclama que as leis permitem que eles sejam tratados como coisas que podem ser descartadas, desde que o devido cuidado seja tomado para minimizar o seu sofrimento.

“Suspeito que a sociedade esteja muitos anos longe de considerar os cães como pessoas”, lamentou o cientista.

Fonte: http://oglobo.globo.com/ciencia/

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ricos e famosos, os gatos que fazem sucesso na internet.





Ricos e famosos, os gatos que fazem sucesso na internet.
por Rafael Kato (http://info.abril.com.br/)


Quer ganhar dinheiro na internet? Então adote um gatinho. Se o bichano tiver algum problema físico, um focinho engraçado ou uma pelagem diferente então as chances de você se dar bem são melhores ainda. Pode parecer exagero, mas essas são as razões do sucesso por trás de gatos como Lil Bub (gatinha com talk show e loja online), Grumpy Cat (felina com produtos veterinários e com contrato de publicidade com os parques Disney) e Pudge (dona de uma linha de roupas e acessórios). Se você tiver um pouco de sorte — e um bom agente — ainda conseguirá um programa na televisão, contratos com fabricantes de comida e uma boa grana no banco. Lembra-se do keyboard cat, um gato laranja com uma camiseta azul que tocava teclado e virou meme no YouTube? Seu dono faturou 300 mil dólares em produtos e licenciamentos.




A internet favoreceu os gatos em detrimento dos cães. O sucesso começou por volta de 2006 com o site de compartilhamento de imagens 4chan. Já pipocavam ali fotos de gatos com legendas engraçadas e escritas, na maioria das vezes, em um dialeto próprio, o LOLcats. Em 2007, o estouro aconteceu com a imagem de um gato gordo e a legenda “I Can Has Cheezburger?”. O sucesso foi tão grande que o Eric Nakagawa, que postou a foto, criou um site com o mesmo nome apenas para imagens de felinos, além de uma rede de outros sites de humor com o apoio de investidores anjo. Naquele mesmo ano, Charlie Schmidt recebeu o incentivo do amigo Ben Lashes para recuperar o VHS de um antigo gato tocando teclado. Schmidt acabava de criar o meme do Keyboard cat, cujo vídeo oficial já foi visto mais de 33 milhões de vezes. O sucesso foi tão grande que Schmidt e Lashes decidiram comprar um gato parecido — o original havia morrido em 1987 — para emplacar participações na televisão, campanhas de marketing e venda de produtos. Deu tão certo que Lashes virou um agente de gatos e de outros memes de internet, incluindo o Cara Ridiculamente Fotogênico.




Entre os clientes atuais de Lashes também está Grumpy Cat, uma gatinha anã com cara de rabugenta. A primeira imagem de Grumpy apareceu no Reddit, em 2012, e de lá se tornou um viral. As acusações de que se tratavam de efeitos de Photoshop logo foram desmentidas a partir de vídeos publicados no YouTube. Hoje, Grumpy aparece em uma linha de produtos contra odores de gatos, bebidas (o grumppucino), camisetas, calendários e livros.Grumpy também gravou uma mensagem de Natal no final de 2013 com a participação de outras celebridades da sua espécie, como Colonel Meow, Oskar the Blind Cat e Hamilton the Hipster Cat. "É como um universo DC Comics no mundo dos memes. Superman e Batman e Mulher Maravilha podem sair juntos e depois irem para seus universos separados também, e é assim que eu acho que os memes funcionam", disse Lashes em entrevista ao site The Daily Beast.




A interação entre os memes é fundamental para o sucesso do negócio. O documentário sbre Lil Bub (Lil Bub & Friendz), por exemplo, contou com a participação de Grumpy e isso ajudou a faturar o prêmio de melhor filme online no festival de Tribeca, em 2013.Bub também interage com outras celebridades em seu talk show disponível no YouTube. Na estreia, contou com a participação de Whoopi Goldberg e, em outro episódio, interagiu com um porquinho-da-índia chamado Little Prince.




Diferentemente de Grumpy, Bub não possui agente e toda a sua carreira é gerenciada pelo dono Mike Bridavsky.Se ele salvou a vida de uma gatinha anã, com polidactilia e mandíbula inferior diminuta, também é verdade que Bub salvou o bolso de Bridavsky, um músico e produtor musical que devia cinco meses do aluguel do apartamento que morava, não conseguia fechar novos contratos no seu estúdio de gravação e ainda tinha levado um fora da namorada. No meio da fossa emocional, Bridavsky decidiu postar no Tumblr a foto do único ser que parecia se importar com ele: Bub. Recebeu inúmeros reblogs, até ser procurado para se apresentar com a sua banda e levar Bub junto. “Não entro em contato com ninguém. Eu suponho que, se alguém quer trabalhar com Bub, eles vão entrar em contato comigo. É uma sensação orgânica. Eu não estou empurrando meu gato para ninguém. Ela que está trilhando seu próprio caminho", disse Bridavsky em entrevista ao site especializado Catster.






Parte da preocupação de Bridavsky é com a própria saúde frágil de Bub. É por isso que ele tenta limitar viagens, aparições e quantidade de vídeos. É a mesma estratégia de Tabatha Bundesen, dona de Grumpy: “nós só tiramos fotos uma vez por semana ou menos e nas poucas ocasiões em que encontramos com a mídia ou parceiros nós garantimos que as sessões sejam curtas e que não contem com a participação de muitas pessoas".




Pudge, uma gata bicolor e com um bigode hipster, não é afeita a aparições em filmes e programas de TV. Seu canal no YouTube mostra basicamente ações cotidianas fofinhas, como a tentativa de sair de uma sacola de compras ou a briga com um cão do outro lado de uma janela. Sua estratégia comercial está centrada no e-commerce de roupas, bottons, sacolas, adesivos e capinhas de celular. Pudge depende unicamente dos seus fãs nas redes sociais. Só no Facebook são 106 mil curtidas na página. A gatinha também difere dos concorrentes ao não aparecer em memes com legendas escritas em LOLcats. Sua aposta é apenas em fotos de alta qualidade em poses que destacam a sua pelagem. Tudo alinhado com uma frase que costuma “dizer” em seus posts em entrevista: “Seja você mesmo. Cada um de nós é único e especial em nossa própria maneira. Encontre o seu estilo e siga firma nele. Este é o caminho para se tornar um gato melhor”.