domingo, 24 de novembro de 2013

Diabetes: doença comum em cães e gatos.






Diabetes: doença comum em cães e gatos.
por Priscilla Merlino.

Em 14 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Diabetes, uma das doenças endócrinas mais frequentes em cães e gatos. O diagnóstico de diabetes em animais de estimação tem crescido nos últimos anos. A doença é uma deficiência hormonal que reduz a capacidade do sangue de metabolizar o açúcar.

Dois tipos de diabetes atingem os animais. O tipo I é o mais comum, atinge cerca de 90% dos animais, ocorre quando as células do pâncreas não produzem insulina suficiente, precisando de reposição diária do hormônio. Já o tipo II ocorre quando o corpo produz insulina, porém o corpo não utiliza corretamente o hormônio.

Yorkshire Terrier está entre as raças mais propensas a sofrer de diabetes (Foto: Shutterstock)

Os sintomas característicos da doença são os mesmos que aparecem nos humanos, como sede excessiva, aumento do volume de urina e incontinência urinária. Os cães com diabetes, apesar do aumento de apetite, também apresentam grande perda de peso. "O diabetes é uma doença silenciosa e que se não tratada adequadamente pode trazer diversas complicações para o animal. Quanto antes for descoberta a doença, melhor os resultados do tratamento", destaca a veterinária Valéria Correa, responsável técnica e gestora clínica do Grupo Pet Center Marginal. 


O diabetes é fator de risco para o desenvolvimento de diversas complicações, como infecções do trato urinário, do aparelho respiratório e catarata, que pode levar a perda total da visão.

As raças mais predispostas a sofrerem de diabetes são os Poodles, Dachshunds, Labradores, Golden Retrivers, Huskie Siberianos e Yorkshire Terriers, podendo, contudo, surgir também em outras raças ou raças mistas.

Obesidade é importante fator de risco para desenvolvimento da doença, que necessita de tratamento contínuo (Foto: Divulgação )
O diagnóstico da doença é confirmado com a realização de exames laboratoriais, como exame de sangue e de urina. "Em alguns casos o animal permanece internado durante 24 horas para um acompanhamento aprofundado do nível glicêmico, assim o veterinário testa a eficácia da dose de insulina que deve ser administrada para controlar o diabetes", diz Valeria.

O tratamento do diabetes tipo I em cachorros inclui a administração diária de insulina, dieta, programa de exercícios e controle de doenças simultâneas. Nos casos do diabetes tipo II não é necessária a aplicação de insulina, apenas o controle da alimentação e a prática de exercícios. "Hoje temos alimentos diet para animais e diversos medicamentos que garantem a qualidade de vida do cachorro diabético. É preciso, porém, muita atenção do dono para dar continuidade ao tratamento e levar sempre o animal ao veterinário, pois só o profissional poderá definir qualquer mudança no tratamento que está sendo aplicado", destaca Valéria.




Fonte: épocaglobo.com

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