Desde que eu me conheço por gente, os cães são chamados do melhor amigo do homem. Eu mesmo já tive alguns cães (que, na realidade, eram dos meus filhos) que eu amei. Eu interagia com eles frequentemente e sempre admirei, entre outras coisas, a inteligência e principalmente a boa índole desses animais. Uma cadela, da raça labrador, dormiu por alguns anos no meu quarto. E, todas as manhãs, ela me acordava para lembrar-me de abrir a porta para ela ir ao quintal, fazer as necessidades fisiológicas. Só faltava falar!
Além de serem ótimas companhias, certos cães já, desde há muito tempo, têm sido treinados para ajudar seres humanos, em especial, seres com alguma deficiência, como cegos e/ou surdos.
Todos nós sabemos que os cães têm alguns sentidos muito mais aguçados que os seres humanos e o principal deles é o faro. Eles sentem o cheiro de coisas que nós não conseguimos sentir. Hoje, sabe-se que o olfato desses animais (que dizem ser 1 milhão de vezes mais sensível que o nosso) é capaz de detectar no ar moléculas de substâncias químicas voláteis em mínimas concentrações. É por esta razão que cães são treinados para detectar drogas e explosivos.
Mais recentemente, os cães têm sido treinados para assistir pessoas portadoras de certos tipos de doenças, desde distúrbios neurológicos até diabetes. Isto quer dizer, que estes cães estão sendo treinados para detectar sinais indicadores que os seus donos têm algum problema, o que é diferente de guiar um cego na rua, ou de avisar um surdo que alguém tocou a campainha da casa.
Todavia, parece que a coisa não fica por aí; pesquisas estão mostrando que esses animais parecem ter também algum tipo de sexto sentido. Eles agora são treinados para prever crises de ansiedade em pessoas com problemas psíquicos, por exemplo, do tipo estresse pós-traumático, e até para avisar certas pessoas que um ataque cardíaco está iminente.
Os cães, além de prover estabilidade e apoio emocional às pessoas, têm também sido úteis para lembrar doentes (principalmente idosos) para tomar remédios e ajudar pessoas portadoras de autismo a processar melhor estímulos auditivos e visuais.
Agora, vem a melhor parte. Num estudo realizado na Inglaterra em 2004 e publicado no British Medical Journal, seis cães foram treinados para cheirar a urina de pacientes portadores de câncer de bexiga. A taxa de sucesso obtida pelos cães foi 41%, contra 14% estabelecida pelos investigadores como a taxa que seria devida ao acaso.
Desde então, cães têm sido treinados para detectar outros tipos de câncer, como câncer da pele, da próstata, dos pulmões, da mama e do intestino grosso. O mais impressionante é que a taxa de sucesso obtida foi, em muitos casos, superior a conseguida através de exames de diversos tipos hoje utilizados. Por exemplo, a taxa de sucesso dos cães chegou a 88% em relação ao câncer de mama e a 97% em relação ao câncer dos pulmões. Num estudo realizado em 2011 no Japão, a taxa de sucesso dos cães foi 98% em relação ao câncer colorretal. Esses cães cheiravam o hálito dos doentes.
Realmente, os cães nunca foram tão amigos dos seres humanos como são hoje!
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Com informações:
Animal Planet e http://wesco.com.br/
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