Cães Policiais.
por Ed Grabianowski
Eficiência
Enquanto um cão policial está atrás de drogas, pode cobrir várias áreas bem rapidamente. Os oficiais precisariam de 19 vezes mais tempo para fazer a busca na mesma área e, mesmo assim, nunca encontrariam tudo que um cão pode farejar.
Por que se usam cães policiais? Por um motivo muito importante: o olfato deles é quase 50 vezes mais sensível que o dos seres humanos. Um cão pode farejar criminosos, drogas, armas e bombas em situações em que um oficial humano levaria muito mais tempo fazer e com um risco também maior.
Devido a tantas qualidades, a SENASP (Secretaria Nacional de Segurança Pública) do Ministério da Justiça, está treinando cães para usá-los na segurança do Pan-americano de 2007 no Rio de Janeiro. Esses animais foram selecionados em 2006 e vêm de várias regiões do Brasil: Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Rio de Janeiro entre outras.
Vários casos demonstram as habilidades desses cães. Em um caso, Breston, um pastor belga que trabalha com o Departamento de Polícia de Cheektowaga, em Cheektowaga, NY (um subúrbio de Buffalo), farejou facilmente um embarque de maconha em sacos plásticos lacrados, dentro de cestos lacrados com espuma selante, no interior de uma garagem fechada e cheia de objetos. Com seu faro aguçado, Breston livrou as ruas de US$ 3.400.000 em drogas.
Além da sensibilidade, o olfato de um cão pode discernir um cheiro específico mesmo quando há dúzias de outros cheiros ao redor. Os traficantes de drogas poderiam tentar enganar os cães farejadores enrolando as drogas em toalhas ensopadas de perfume, mas ainda assim os cães encontrariam as drogas.
Entretanto, um cão policial também tem outras tarefas. O rosnado de um cão policial bem treinado pode fazer com que que muitos criminosos se entreguem ao se sentirem intimidados. A mera presença de um cão policial pode evitar confrontos físicos.
Quando um conflito começa, os cães são mais rápidos e mais fortes que a maioria dos policiais, sendo capazes de pegar um suspeito fugindo e apertá-los com suas poderosas mandíbulas, prendendo-os até que outro oficial em serviço chegue. Por tudo isso, os cães acabaram ganhando um lugar definitivo nas forças policiais.
Prova disso foi o que ocorreu durante uma operação policial no Paraná, em que um rottweiler de ataque do 4º BPM - Apolo de 4 anos - efetuou a prisão de uma pessoa armada. O policial treinador solicitou que o suspeito parasse e não foi atendido, após dar um comando a Apolo, este imobilizou o suspeito.
História dos cães policiais
A força policial européia usava sabujos (cães farejadores) já no século XVIII. Apenas na Primeira Guerra Mundial, países como Bélgica e Alemanha formalizaram o processo de treinamento e começaram a usar os cães para tarefas específicas, como ficar de guarda. A prática continuou até a Segunda Guerra Mundial. Os soldados retornavam para casa trazendo notícias de que cães bem treinados estavam sendo usados pelos dois lados do combate. Logo, os programas K-9 foram iniciados em Londres e outras cidades europeias. O uso de cães policiais não ganhou uma base de operações nos Estados Unidos até os anos 70. Atualmente, os cães policiais são reconhecidos como parte vital da força da lei e seu uso tem crescido rapidamente nos últimos anos.
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/
Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/
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