sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Big Cat: gatos viram indicador de riqueza pelo mundo.


Big Cat: gatos viram indicador de riqueza pelo mundo.





É possível medir o nível de riqueza de um país pela quantidade de cães e gatos de estimação. De acordo com o índice Big Cat, nações com grande número de gatos nas casas de família são mais desenvolvidas, e, nos países mais pobres, a preferência é pelos cães.



De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população felina maior do que a canina é característica de países mais ricos. No Brasil, os cães predominam e, segundo a Abinpet, o numero de gatos vai se igualar ao de cachorros de estimação só em 2022.


“A verticalização dos grandes centros fez com que as pessoas optassem por animais de estimação de pequeno porte, independentes e de fácil adaptação a ambientes menores”, esclarece a Abinpet.

Uma pesquisa da Universidade de Bristol, na Inglaterra, respalda o Big Cat e revela que donos de gatos estudam mais do que os de cachorros. A pesquisa avaliou quase 3 mil famílias e constatou que, em 47% das que tinham gatos, pelo menos uma pessoa tinha ensino superior completo. Mas o número caía para 38% quando o animal da residência era um cão.

Conforme os pesquisadores, o excesso de trabalho (e a maior renda) leva à necessidade de pets menos carentes, como os gatos.

Outra razão para a supremacia dos felinos nos lares mais abastados mundo afora é que os endinheirados têm cada vez menos crianças, e estas preferem os caninos.

Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2000 e 2010, o tamanho das famílias diminuiu e a população ficou mais velha. Considerando essas tendências demográficas, a Abinpet afirma que o crescimento da população de animais de estimação é diretamente proporcional ao crescimento do número de idosos, à redução do número de pessoas por domicílio e à mudança no estilo de vida nas cidades.


Cuidar de um felino é mais fácil, mas há exigências

Alguns mitos sobre gatos ainda impedem que muita gente se renda à docilidade desses animais. Segundo a médica veterinária Teresa Cristina Brini, os felinos são bastante afetuosos e não dão valor apenas ao conforto que os donos oferecem.

“O que eles têm é um perfil de independência, o que torna os cuidados mais práticos. Ficam tranquilos quando estão sozinhos, não fazem muito barulho, ocupam pouco espaço e são mais higiênicos do que os cães”, cita Teresa.

Mas a facilidade não pode eliminar cuidados os básicos que todo pet precisa. Trocar frequentemente a caixa de areia, a água e a comida, além de dar brinquedos para o bichano se divertir são obrigações dos donos.

Maria Rita Brandão é funcionária da faculdade Milton Campos e faz mestrado em direito empresarial. Com a rotina corrida, ela não teria tempo para levar cães para passear e escolheu morar com gatos no apartamento.

“Dizem que os gatos são interesseiros, mas eles são é interessantes. Têm uma personalidade única, além de serem extremamente amigos, leais e fiéis”, observa Maria Rita.

Bruna Bueno, de 24 anos, gosta tanto de gatos que tem 23 bichanos e abriga outros 12 para encaminhar à adoção. “Posso ficar o dia inteiro fora de casa e eles me recebem com muito carinho”, conta Bruna, que faz serviços de táxi dog.

Fonte: hojeemdia.com.br/R7





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