domingo, 31 de dezembro de 2017

Crianças que crescem com animais; veja os benefícios



por redação do greenme.com.br(*).



Já é bastante sabido que ter animais de estimação em casa pode ajudar as crianças de diversas formas: física, emocional e cognitivamente. Vários estudos demonstraram que as crianças que vivem em contato com animais desenvolvem maior inteligência emocional e compaixão.

Ter um cão, um gato, um coelho, um hamster ou qualquer outro pet, também pode beneficiar nossas crianças no campo da chamada "Inteligência Emocional" (IE), que parece estar ligada às conquistas acadêmicas mais ainda que o tradicional QI (Quociente de Inteligência).

Entre outras coisas, ao contrário do QI, a IE pode melhorar ao longo do tempo com a prática e, neste sentido, nossos amigos animais podem ser de grande ajuda.

São as seguintes habilidades de inteligência emocional as mais facilmente desenvolvidas por crianças que vivem com animais de estimação:

➤Compaixão

Conforme relatado por Nienke Endenburg e Ben Baarda no livro "The Waltham Book of Human-Animal Interaction":

"Se há animais de estimação em casa, os pais e as crianças cuidam deles frequentemente juntos, o que sugere que os jovens aprendam em uma idade precoce a cuidar e a criar um animal".

Até mesmo as crianças menores podem contribuir para o cuidado e a alimentação de um animal de estimação. Uma criança de 3 anos pode, por exemplo, pegar uma tigela de comida e colocá-la no chão para um gato e pode ser ensinada a acariciar com delicadeza um animal, naturalmente sempre com a devida supervisão.

As crianças mais velhas podem, em vez disso, levar o cachorro para passear ou limpar a caixinha de areia do gato.

Um estudo realizado com crianças de 3 a 6 anos descobriu que aqueles que viviam com animais de estimação tinham mais empatia em relação a outros animais e aos seres humanos.

➤Autoestima

Cuidar de animais aumenta a autoestima porque a realização de tarefas simples mas importantes, dá à criança um senso de realização e a ajuda a se sentir independente e competente.

Ter um cão ou um gato pode, portanto, ser uma excelente solução para crianças com baixa autoestima.

Uma pesquisa descobriu, por exemplo, que as pontuações relacionadas à autoestima das crianças aumentaram significativamente ao longo de um período de nove meses se os animais de estimação fossem mantidos na escola.

➤Desenvolvimento Cognitivo

Crianças que vivem com animais de estimação brincam com eles, conversam com eles e até leem livros pra eles. Dados confirmam a hipótese de que tudo isso traz vantagens para as habilidades comunicativas e verbais dos menorezinhos.

➤Redução do Estresse

Em pesquisas feitas com crianças onde se questionava com quem elas falariam sobre um problema, as crianças mencionavam regularmente os animais domésticos, mostrando que, em muitos casos, cães, gatos, etc, fazem o papel de ouvidores e de apoiadores emocionais, sendo uma forma a mais dos pequenos mitigarem as emoções negativas quando se sentem estressados.

O apoio dado pelos animais domésticos tem, sem dúvida, algumas vantagens em comparação com o apoio dado pelos seres humanos: os bichos fazem com que as pessoas se sintam incondicionalmente ouvidas e aceitas, enquanto os homens muitas vezes criticam e julgam
.
➤Compreender o Ciclo da Vida

Falar sobre nascimento e a morte com filhos pode ser difícil para os pais. Aprender a conhecer o ciclo da vida através do que acontece com os animais é uma maneira simples de aprender o básico de nossa existência.

Embora experimentar a morte de um animal de estimação possa ser difícil e doloroso, também pode revelar-se uma experiência de aprendizagem importante ao ensinar às crianças a lidar com a tristeza e com as emoções negativas inevitáveis da vida.

Todos estes benefícios são incomparáveis ao "trabalho" que um animal dá, muito embora este "trabalho" deva ser considerado por aqueles que querem adotar um animal de estimação. 

Os pets precisam de carinho, alguns precisam passear diariamente, todos precisam desimpeça, de visitas ao veterinário, de respeito, de água, de comida, de paciência, enfim...de muito de amor e de algum cuidado.

O que eles nos dão em troca não tem preço!




(*)Fonte:www.greenme.com.br

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Como proteger seu cachorro dos fogos de artifício






por Ludmilla Amaral (*).




O fim de ano está chegando e, com ele, as queimas de fogos de artifício. Nessa época, é o momento de festejar, mas quem sofre são os animais de estimação. Muitos cãezinhos têm medo de fogos e isso pode levá-los a passar mal, com risco de consequências graves. Para ajudar pais e mães de cachorro a deixarem os pets mais confortáveis na chegada de 2018, a DogHero, aplicativo que conecta tutores de cães a anfitriões que hospedam os bichinhos em casa, levantou algumas dicas. Confira:

➤Como identificar o medo?

Mesmo antes do Réveillon, já notamos os fogos de artifício em algumas comemorações, como o Natal. A reação do cãozinho aos sons permite identificar se ele se incomoda ou lida bem com o barulho. Veja como:

O primeiro sintoma entre os cachorros que têm medo é adotar uma postura mais alerta. Eles evitam fazer coisas que o deixem "vulnerável", como comer, beber água, dormir, ou mesmo fazer suas necessidades com tanta frequência quanto costuma;

Cães mais ansiosos podem se esconder ou ficar pedindo colo, pulando e chorando;

Posturas curvadas, com as orelhas abaixadas, pupilas dilatadas, rabo abaixado ou entre as patas traseiras são sinais de que o cãozinho está assustado, com medo ou estressado;

Ficar "lambendo o focinho" e mostrando os dentes também representam desconforto;

Os sintomas mais extremos são salivação excessiva, batimento cardíaco acelerado, respiração ofegante e tentar fugir. Alguns cães podem também ficar agressivos.

➤Como ajudar o cãozinho?

Algumas atitudes podem ajudar a deixar o cãozinho mais confortável durante a virada do ano. Conheça algumas delas:

Feche portas e janelas de vidro perto da hora da virada e coloque uma música em alto volume. Isso ajuda a protegê-lo dos sons e evita que ele fique mais assustado ou nervoso;

Caso os fogos comecem e você perceba que ele ainda está atento ao barulho, faça festa ao ouvir os sons, como se fosse uma comemoração, para que ele associe o momento a coisas positivas;

Enquanto isso, ofereça petiscos ou brinquedos que ele adora, com animação e sorrindo. É um ótimo jeito de fazê-lo perceber que está seguro, já que cães entendem muito bem nossas expressões faciais;

Não pegue o cãozinho no colo, mesmo que ele peça. Isso é entendido por ele como sinal de insegurança e o nervosismo dele vai continuar ou até piorar;

Evite posições curvadas. Esse também é visto pelo pet como um sinal de insegurança;

Lembre-se de mostrar a ele que você está no controle da situação e assegurar que está protegido.

➤Cuidado: medo e estresse podem gerar trauma

O trauma pode fazer mal para o cãozinho, porque a situação tende a se agravar com o tempo. Se for esse o caso do seu pet, procure um profissional para dar início ao tratamento. A superação de um trauma é quase sempre demorada e envolve recaídas, tentativas, erros e acertos. Por vezes é necessário o acompanhamento de um adestrador, que pode identificar métodos mais eficientes para cada cãozinho a lidar da melhor forma com esse medo. Enquanto o cãozinho não estiver livre desse medo, é importante deve evitar que ele passe por uma situação crítica como os fogos do Ano-Novo.

Fonte: folhadelondrina.com.br

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Pet Terapia


por Daniela de Paula (*)


Doutores de quatro patas mudam a rotina de crianças em hospital do Rio

Projeto Pêlo Próximo leva cães para ajudar na recuperação dos pequenos internados








RIO - Dor, choro, agulhas, soro, cateter. Esse é o cenário que vêm à cabeça quando se pensa na rotina de um hospital. Mas, se depender dos doutores de quatro patas, a situação é bem diferente: a tristeza dá lugar à diversão. Para amenizar o sofrimento de pacientes, o projeto Pêlo Próximo, que atua voluntariamente com terapia assistida por animais, leva cães a unidades hospitalares do Rio, além de casas de repousos e espaços para doentes terminais.

Uma das unidades a receber os peludos é o Hospital pediátrico Prontobaby, na Tijuca, na Zona Norte. Lá, desde 2015, toda segunda-feira é dia de tratamento especial. Enquanto os pets terapeutas não chegam, as crianças são cuidadosamente preparadas para o atendimento. Elas recebem luvas para proteger os acessos usados na aplicação de medicamentos, por exemplo. O GLOBO acompanhou uma atividade no local, onde dois pets terapeutas dão plantão.



Com os olhinhos azuis brilhando, Rebecca Bayer, de 7 anos, internada após ter uma convulsão, aguardava ansiosa para conhecê-los. Seria seu primeiro dia de pet terapia. A mãe da menina, Adriana Bayer, de 41 anos, também estava em alerta à espera da chegada dos doutores de quatro patas.



— Não conheço o trabalho. Vai ser o primeiro dia em que ela participa. Acho que ela vai gostar porque ela já tem bichinho em casa. Só vai ajudar, pois quem não gosta de um animalzinho, não é mesmo? — indagou Adriana.


Naquele dia, porém, apenas um cãozinho foi ao “trabalho”: Juca, um golden retriever de 3 anos, que está na função há 1 ano e seis meses. O outro, Brady, da mesma raça, estava no veterinário e não conseguiu chegar a tempo.

Juca o Golden Terapeuta de 4 patas



Bastou Juca entrar no espaço onde aconteceria a atividade para os pequeninos ficarem em polvorosos. Espoleto, Miguel de Santana Fogaça, de apenas 3 anos, não parava quieto. Corria para lá e para cá. Nem parecia ter acabado de sair de uma infecção urinária e uma otite. Quando viu o animalzinho ficou encantado. O pai dele, Rodrigo Fogaça, de 33 anos, achou aquilo fantástico.

— É uma ação super válida. Ameniza o ambiente pesado que é o de um hospital — disse ele, que é morador de Recife e virá morar no Rio, transferido do trabalho.

Tânia Lúcia Rodrigues Batista, avó de Julia Santrovitsch, de 4 anos, internada com princípio de pneumonia e bronquite, disse que também era a primeira vez que a neta participava da ação. Otimista, ela achou a atividade importante e disse que ajudaria bastante no tratamento da menina, que não parava de alisar o cão com uma escova de cabelo.

— Isso faz com que as crianças interajam com os animais e umas com as outras. Elas saem do quarto, se distraem e passam o tempo. Ficam muito melhor psicologicamente e se recuperam mais rápido — afirmou.

Segundo um estudo publicado em 2001 no Journal of the American Association of Human-Animal Bond Veterinarians, após 15 minutos de interação com um animal já são liberados no organismo neurotransmissores importantes, ligados às sensações de prazer e bem-estar.

A mãe de Rebecca acertou quando disse que a filha ia gostar da experiência com o pet terapeuta. No fim da atividade, que durou cerca de uma hora e meia, a menina disse que adorou.

— Foi muito legal. Achei muito divertido. Eu amo os animais. Tenho um cachorro e dois gatos — contou sorridente Rebecca, que um dia antes deu entrada no hospital entre a vida e a morte.

A pequena Mariana Alves Aparício, de 3 anos, também ficou maravilhada ao ver Juca. O tia dela, Marcos Félix, de 43 anos, fez coro:


— É muito bom. Sou fisioterapeuta e sei o quanto esse tipo de atividade é importante para as pessoas, principalmente as crianças. Sem contar, que todas gostam de animais. Deu para ver isso no rostinho delas.


Orgulhosa, a idealizadora e coordenadora geral do projeto, que teve início em 2010, Roberta Araújo, contou que, ao todo, são cerca de 30 bichinhos e 45 voluntários, que dividem entre hospitais e outros espaços.


— Os animais facilitam o trabalho. A pet terapia não substitui o profissional, mas facilita o atendimento dele à criança, por exemplo. O animal é usado para ilustrar o que as crianças passam. Isso cria uma empatia — descreveu Roberta, acrescentando que — os animais distribuem afeto. Eles não têm preconceito.


A voluntária e dona de Juca contou que ela participa desse trabalho com o cão há 1 ano e meio:


— Eu sempre tive vontade de participar de um projeto social. Quando conheci o Pêlo Próximo achei perfeito porque tinha a chance de participar junto com o meu cachorro. Quando ele fez 1 ano, o inscrevi. Depois de dois meses, ele foi chamado. Ele fez tanta coisa boa na minha vida e, poder dividir isso com os outros, é incrível.

Benefícios da Pet Terapia

A psicóloga e coordenadora do Centro de Apoio Familiar do Prontobaby, Nathália Jereissati, disse que, com as atividades, as crianças conseguem ter uma aceitação melhor do atendimento médico.

— A gente tenta fazer com que a criança entenda a importância do tratamento. Como elas passam por procedimentos invasivos, nós colocamos os cachorros nas mesmas condições delas. A gente coloca estetoscópio no cão, simulamos a retirada de sangue e como ver a respiração dele, por exemplo. É um trabalho lúdico e terapêutico. Os cães influenciam diretamente na melhora dos pacientes, proporcionando momentos de alegria e relaxamento. Como consequência, as crianças ficam mais motivadas, melhoram o humor, a recepção aos tratamentos, a socialização e integração com a equipe médica — afirmou a psicóloga.

Assim como as crianças não podem estar muito debilitadas de saúda para participar das atividades, os cães também devem estar vacinados e vermifugados, prevenindo a transmissão de doenças. Além disso, precisam ter um perfil dócil, carinhoso e reconhecida afeição por pessoas.

(*)Daniela de Paula é jornalista de O Globo (oglobo.globo.com)

domingo, 24 de dezembro de 2017

Cão sem apetite; saiba o que fazer





por meusanimais(*).




A alimentação de um cachorro é de suma importância. Assim como ocorre com as pessoas, pela boca do animal entra a saúde, e também a doença. Se o cão possui hábitos saudáveis de alimentação, será um animal forte, que dificilmente adoecerá. Porém, se é um desses cães que não levam uma dieta balanceada, mas cheia de excessos, possivelmente adoecerá com frequência. O que acontece quando seu animal não tem apetite?



Sintomas de alterações

Quando um cachorro perde seu apetite ou deixa de comer, é sintoma de que algo não vai bem em seu organismo. Seja por um problema emocional, por algum remédio ou doença, deixar de comer pode trazer consequências graves para nosso cão, causando inclusive a morte.


É importante saber se realmente seu cão está sem apetite ou se está exagerando a situação. Embora as indicações da embalagem de ração indiquem uma determinada quantidade de comida, é normal que o animal não consuma toda essa quantidade. Pode chegar a consumir uma porcentagem aproximada de 60 a 70% do que as instruções indicam.
Razões que fazem seu cão não ter apetite

A primeira coisa que devemos fazer ao notar que seu cão não demonstra apetite é identificar a causa. Para isso, o ideal é consultar um especialista, já que ele saberá exatamente o que se passa, e assim evitam-se falsos diagnósticos.


Algumas das razões que causam falta de apetite em seu cão são:
Alimentação inadequada

A alimentação de um cachorro deve variar com o passar dos anos, já que seu corpo muda, assim como suas necessidades. Por exemplo, um cão maior não deve consumir a mesma quantidade de gorduras que um jovem ou filhote. É normal que não variemos a dieta de nossos animais, porque estamos simplesmente muito ocupados ou nos esquecemos.
Rotina

Uma das razões mais comuns pelas quais os cães perdem o apetite é que se cansam da rotina. Ou seja, perdem o interesse pela comida, pois gostariam de variar o sabor.



Doenças

Às vezes, a perda de apetite é sintoma de alguma doença física, como câncer, insuficiência renal, problemas intestinais ou no fígado… Também pode ser que haja algum distúrbio psicológico, causado pela depressão, ansiedade ou estresse. Da mesma forma, pode ser consequência de alguma dor ou febre.

Alguns remédios, como antibióticos e anti-inflamatórios, podem causar perda de apetite. Se nosso cão está passando por um tratamento e consumindo alguns medicamentos, é preciso consultar o veterinário. A falta de apetite pode ser um efeito secundário.
Mudanças no ambiente

As alterações de clima ou das interações sociais dentro do núcleo familiar podem fazer com que o cão se desestabilize, fazendo com que deixe de comer. É o caso de discussões, brigas ou problemas entre as famílias. Existem tratamentos psicológicos para cães e que podem auxiliar nesse tipo de situação.
Vacinação

Durante o período de vacinação, é normal que nosso cão não tenha apetite. São produzidas mudanças em seu sistema imunológico, que provocam desequilíbrio em seu corpo, tendo como consequência a perda de apetite.







Essa situação não deve durar mais do que 48 horas após ter recebido a vacina. Caso exceda esse tempo, é preciso procurar um especialista.
Purificação

Os cães às vezes deixam de comer para se desintoxicar, liberando, dessa forma, as toxinas acumuladas em seu corpo. Além disso, se um cachorro está sem apetite, é possível ficar até dois dias sem comer, sem ter efeitos colaterais. Mais do que esse período, pode trazer riscos para sua saúde.

A hidratação é importante. Ainda que o cachorro não apresente apetite, deve estar bem hidratado.

O que fazer caso seu cão não tenha apetite?
  • É preciso levá-lo ao veterinário para que sejam receitados medicamentos que ajudem a aumentar seu apetite.
  • As comidas devem ser dadas em um horário adequado, duas vezes ao dia, uma pela manhã e outra à noite. Dessa forma, podemos observar se é por causa de um momento do dia ou de qualquer hora.
  • Evite o uso excessivo de guloseimas.
  • Se o cão apresenta falta de apetite, é preciso consultar um veterinário, para fazer uma mudança na alimentação.
  • Dê todo o carinho possível a seu animal de estimação. Caso esteja triste ou deprimido, é possível que deixe de comer.
  • Se nosso cão está sem apetite, devemos incentivá-lo a comer. Pode fazer isso misturando sua comida com caldo, ou colocando pedaços de carne sem condimentos.
  • Crie uma rotina de exercícios, principalmente antes das refeições, para que seu amigo tenha mais apetite.
(*)meusanimais.com.br


Bem, se o seu cão estiver acima do peso, o
caso é um bom exercício:


sábado, 23 de dezembro de 2017

Menino faz apelo para ter cão de volta em carta ao Papai Noel


por Redação de Veja São Paulo. 

(Reprodução/The Daily Mail/Veja SP)


"Querido Papai Noel, eu só quero um presente esse ano, o meu cachorro Morse de volta".


Escreveu o menino, Edward Latter, na mensagem




Edward Latter ficou tristíssimo ao descobrir que o seu melhor amigo, Morse, um simpático border terrier, foi furtado. Um casal pegou a mascote no momento em que ela fugia de casa. Agora, o menino escreveu uma carta para o Papai Noel pedindo para que o cachorro volte para o lar em segurança.

Os pais do pequeno Edward passaram mais de 24 horas procurando pelo filhote de 9 meses de idade antes de receberem o telefonema de uma mulher sobre o desaparecimento do cachorro: ela disse que viu o pequeno Morse sendo colocado em uma caminhonete. Agora, a família está fazendo um apelo aos ladrões para que eles devolvam o pet a tempo da ceia do Natal, neste domingo (24). O casal propõem que os ladrões entreguem o cão anonimamente a um veterinário.



Enquanto isso, Edward, que completa 3 anos neste sábado (23), escreveu uma carta para o Papai Noel pedindo o cachorrinho de volta como presente natalino. O pai da criança, Richard Latter, de 40 anos de idade, ajudou o filho a montar o recado: “Querido Papai Noel, eu só quero um presente neste ano: o meu cachorro Morse de volta“, diz o menino. “Eu fui muito bonzinho o ano inteiro. Muito obrigado, Edward, de 2 anos e 3/4 de idade“.

Edward também ajudou os pais a colocar placas de “desaparecido” com a foto de Morse nos postes do bairro onde a família vive, no Reino Unido. Richard disse que o menino está de coração partido e sente muito a falta do cachorro: “A princípio, nós tentamos falar pouco sobre o Morse, quase ignorando o fato de que o cachorro não estava em casa. Nós dissemos que ele estava em uma aventura e voltaria em breve. Mas é claro que ele começou a perguntar onde a mascote estava. ‘Ele foi à praia?’, perguntou. É muito triste ouvi-lo fazer essas perguntas. Eles são melhores amigos e ele realmente está sentindo a falta do Morse“, contou o paizão ao The Daily Mail.

A ideia de escrever a carta ao Papai Noel foi do próprio Edward: “Ele tem a esperança de que escrever a carta para o Papai Noel trará o final feliz que nós tanto precisamos“, contou Richard. “O Natal será difícil sem ele“, conclui o homem. “Morse é muito, muito amigável. Ele dirá ‘oi’ para basicamente qualquer pessoa. Infelizmente, ele também é ótimo nas escapadas mas, até agora, ele nunca tinha ido muito longe. Eu sempre o encontro na rua do lado de casa“.

Richard, então, fez um apelo aos ladrões que levaram Morse: “Eu não sei qual foi o seu motivo para levar o Morse, mas, por favor, liberte-o. Apenas leve-o até um veterinário, anonimamente, ou amarre-o em uma loja. Um pedestre irá vê-lo e entregá-lo para nós“, pediu. O homem e sua mulher, Amanda, também estão oferecendo uma recompensa pelo retorno da mascote da família.


sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Tire Férias mas leve seu pet também




por Karen Abreu(*).




Esqueça os passeios curtos e corridos com seu cachorro. No período de férias, ele também merece viajar e se divertir. Socorro, cidade paulista a 138 quilômetros da capital, em meio às montanhas da Serra da Mantiqueira, está entre os principais destinos pet friendly (amigáveis a bichos de estimação) do Brasil. Ou seja: além ser bem-vindo em meios de hospedagem preparados para recebê-lo, seu cão poderá participar de atividades (com emoção) junto com o dono, em meio à natureza. Abaixo, selecionamos as principais opções na cidade. 

Stand up paddle (SUP)

As águas do Rio do Peixe são palco para o SUP Dog, oferecido pela empresa D’ Pé Na Prancha (R$ 90 para dono e cachorro; dpenaprancha/). Na versão canina do esporte, o dono rema e o pet segue com ele na prancha, rio abaixo, até a Cachoeira Central, alcançada 1h30 depois do início do tour. Como o trajeto, de 900 metros, é todo percorrido em águas calmas, os instrutores garantem que é fácil manter o equilíbrio sobre a prancha e direcioná-la para a margem do rio, onde a dupla pode interagir com a natureza.

▶No Bote

Cães podem curtir ao lado dos donos a descida de bote pelo Rio do Peixe. Foto: Próxima Ventura


O bote é o mesmo do rafting, mas o passeio em que dono e cachorro vão juntos é mais tranquilo, em trechos de remanso do Rio do Peixe. No tour da PróximAventura, você, seu cão e amigos podem participar juntos, percorrendo o rio ao longo de uma hora, com direito a se jogar n’água em alguns momentos para se refrescar do calor. O preço é de R$ 120 para o participante e seu bichinho.

▶Hora de dormir

Depois de um dia de aventuras, é mais do que bem-vindo ter um cantinho para descansar – e onde o pet seja bem recebido, claro. Em Socorro há muitas pousadas, hotéis-fazenda e chalés que aceitam animais como hóspedes. A demanda é tamanha que, em alguns casos, os visitantes que viajam com animais de estimação (incluindo aí gatos, coelhos e até passarinhos e tartarugas) representam quase 50% da ocupação. 

Os locais diferem na estrutura oferecida e têm regras para aceitar pets, incluindo tamanho do bicho, se está com a vacinação em dia e mesmo restringindo o vaivém do animal em alguns espaços. Na hospedagem propriamente também há diferenças: há lugares em que o animal pode ficar no quarto, junto com o dono, e outros que oferecem canil individual. Assim, é preciso se informar bem para escolher a hospedagem que deixe proprietários e bichinhos satisfeitos. 
foto: dpenaprancha-Sorocaba


▶Parque dos Sonhos

Famoso por atividades como a tirolesa voadora – na qual o aventureiro desliza de bruços pelo cabo de aço, a 140 metros de altura, com a sensação de estar voando –, o Hotel Fazenda Parque dos Sonhos dá as boas-vindas não apenas a cães, mas também a aves, gatos e outros animais de estimação. Ali, o pet pode dormir no quarto, junto de seu dono, ou ficar num canil onde os animais, separados uns dos outros por uma cerca, ocupam casinhas individuais. Além disso, algumas das 30 acomodações do hotel contam com canis acoplados, indicados principalmente para quem tem cachorro de grande porte. 

A casa oferece ainda recipientes de comida e água para o pet, assim como sanitário higiênico e cata-caca para ninguém deixar de recolher o cocô de seu bichinho durante um passeio. Em contrapartida, pede ao responsável que apresente a carteira de vacinação do bicho, que deve estar sempre acompanhado do dono e ser conduzido na coleira. 

O sistema para receber hóspedes caninos é o mesmo no Hotel Fazenda Campo dos Sonhos, integrante do mesmo grupo hoteleiro. Diárias a partir de R$ 300; pets não pagam taxa extra. 

▶Chalés Santa Catarina 

Nos Chalés Santa Catarina, o animal pode ficar no quarto junto com o dono. Mas se você quiser der um passeio sem o animalzinho, sem problema: é só deixá-lo no canil existente na varanda da própria acomodação. No espaço do hotel, o cão deve circular sempre na coleira e acompanhado do dono, que tem a obrigação de recolher as fezes e descartá-las, dentro de um saco, na lixeira externa do chalé. Tapetes higiênicos são oferecidos gratuitamente. O valor da diária para o pet é de R$ 20 por animal (são aceitos até dois bichinhos por chalé). Diárias para dois a partir de R$ 230 (de segunda a sexta-feira) e R$ 270 (fins de semana). 


▶Village Montana

Os donos também não precisam se separar de seus bichinhos no Hotel Fazenda Village Montana. No check-in, os pets ganham uma caminha para dormir confortavelmente, além de um kit de higiene. A diária pet custa R$ 50 (são aceitos até dois animais por acomodação). Diárias para duas pessoas custam a partir de R$ 299 durante a semana, e R$ 465 nos fins de semana. A circulação dos pets é proibida nas piscinas, no balneário e no restaurante. 




(*)Karen Abreu - Especial para O Estado de São Paulo

Fonte: http://viagem.estadao.com.br

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Cães terapeutas ajudam a amenizar a dor em velórios



por portalvaticano.com.br.



As capelas Vaticano de Curitiba (PR) e de Balneário Camboriú (SC) contam agora com cães terapeutas nos velórios. Treinados para deixar as pessoas se aproximarem, fazerem carinhos e afagos, os cachorros auxiliam no processo de luto interagindo com os presentes. “Sabemos a ligação que as pessoas têm com cachorros e percebemos como a presença de um cão dócil muda o bem-estar delas em momentos tão difíceis como um velório”, explica Mylena Cooper, sócia do Crematorium Vaticano. As presenças dos cães terapeutas não têm custo extra para as famílias.

Em Balneário Camboriú, o cão Artur circula nas áreas comuns do Crematorium Vaticano durante velórios e também em atividades como as realizadas no Dia de Finados. De porte médio e aproximadamente sete anos de idade, o cãozinho usa um uniforme com bolsos, onde carrega mensagens positivas para as pessoas. A iniciativa foi uma parceria do Crematorium Vaticano com a Secretaria da Pessoa Idosa de Balneário Camboriú e tem chamado atenção da mídia.

Artur já visita lares de idosos com o objetivo de animar e levar mais vida aos moradores. “Ele é treinado para passar amor para as pessoas. Nos velórios ele sempre irá se aproximar muito de quem mais precisar, ele identifica quem gosta de cachorros e quem precisa de mais conforto e carinho”, fala a adestradora Vitória Ferreira. “Parece que ele sente o que as pessoas sentem e traz consolo para as famílias na hora da despedida”, completa ela.

  • Cães terapeutas representam nova abordagem

A Capela Vaticano de Curitiba também possui um espaço para que os pets circulem nas áreas comuns do local. No total, 13 cães terapeutas se revezam entre as visitas e só entram nas salas de velórios com a permissão da família.

No Paraná, a ação é uma parceria do Crematorium Vaticano com Mariza Mastaler Ayres, dona dos cães. Mariza tem curso de cinoterapia, uma nova abordagem terapêutica que tem como diferencial o uso de cães como coterapeutas no tratamento físico, psíquico e emocional de pessoas com necessidades especiais. “Já trabalho há 11 anos com cães terapeutas, eles também fazem parte do Projeto Amigo Bicho onde também visitam hospitais e crianças especiais” comenta Mariza.

É importante lembrar que todos os cães terapeutas que atuam nos velórios são vacinados, com vermífugo e antipulgas em dia, e ainda passam por testes que possuem vários requisitos e critérios. Um dos requisitos destacados por Mariza é a tranquilidade do cão. Um exemplo são Hanna e Nala, duas cadelas que fazem visitas na capela paranaense. Muito tranquilas, Hanna tem aproximadamente sete anos e faz trabalhos terapêuticos desde os três meses. Já Nala tem quatro anos e também faz parte do projeto desde os três meses de idade.

Fonte - portalvaticano.com.br

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Como viajar com seu animal de estimação



por Assessoria jornalbomdia(*).




Para quem vai sair de férias e quer levar seu animalzinho de estimação é importante planejar cuidadosamente o transporte. As regras variam para viagens nacionais e internacionais. No caso das internacionais, as normas mudam também de país para país.

Os animais podem ser responsáveis pela transmissão de doenças que afetam até mesmo os humanos e podem transportar, também, parasitas eventualmente presentes em determinado país e causar danos em outra realidade sanitária. "Há uma preocupação muito grande com a saúde da população e dos animais, tanto a brasileira, quanto a dos países de destino dessas viagens", explica o auditor fiscal federal agropecuário Oscar Rosa, que atua no posto Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro) do Aeroporto de Brasília.

Para as viagens nacionais, basta o atestado sanitário, emitido pelo veterinário do animal garantindo o bom estado de saúde e a carteira de vacinação antirrábica atualizada. As companhias aéreas fazem exigências específicas sobre o tamanho e material utilizado na caixa de transporte do animal.

Quando a viagem é para o exterior as exigências são maiores e determinadas pelas autoridades dos países de destino.

Os países que compõem o Mercosul admitem o trânsito de animais com o Passaporte para Cães e Gatos. O documento é expedido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), deve estar devidamente atualizado e legalizado pelo auditor fiscal federal agropecuário médico veterinário e precisa conter todos os dados do animal, bem como das vacinas aplicadas. É necessário que o animal tenha um microchip de identificação. O documento é válido apenas para cães e gatos.

Para os países que compõem a União Europeia o dono vai precisar implantar o microchip e, em seguida, vacinar o animal contra raiva. Trinta dias depois da vacinação, deve procurar um veterinário e solicitar um exame de sorologia a ser enviado para o único laboratório credenciado a fazer esse tipo de exame no Brasil, que fica em São Paulo. Passados 90 dias da coleta do sangue para a sorologia o dono deve procurar um dos postos do Vigiagro com o laudo da sorologia, atestado sanitário e carteira de vacinação atualizada, e solicitar a emissão do Certificado Veterinário Internacional (CVI). "O processo todo pode levar até 120 dias. É indispensável que os proprietários se organizem com antecedência para a viagem", ressalta Rosa.

O Japão é outro exemplo de país que exige a sorologia para emissão do CVI. Nesse caso, o prazo mínimo é de 180 dias entre a sorologia e a entrada do animal em território japonês. Além disso, é necessário comunicar as autoridades sanitárias locais com 40 dias de antecedência da viagem.



Para países como Estados Unidos e Canadá basta levar o atestado sanitário sobre o bom estado de saúde do animal e os comprovantes de vacinação antirrábica até o posto da Vigilância Agropecuária Internacional para emissão do CVI. "Mas ainda assim é importante se organizar com antecedência para realizar a viagem. Recomendamos, ao menos, cinco dias antes da viagem para evitar qualquer contratempo", acrescenta o auditor fiscal federal agropecuário.



Para que o animal retorne ao Brasil, é necessário um CVI emitido pelo país de procedência, comprovando a vacinação antirrábica e o tratamento contra parasitas. "Recomenda-se procurar a autoridade sanitária do país de procedência também com antecedência e, de posse da documentação necessária como cartões de vacina e atestado sanitário do animal, solicitar a emissão do certificado", informa Rosa.


Se o bichinho de estimação for outro, para sair e regressar ao Brasil, é necessário entrar em contato com o Setor de Saúde Animal da Superintendência Federal de Agricultura do seu Estado, pois os procedimentos são específicos para cada espécie de animal e destino da viagem. (mais informações acesse www.agricultura.gov.br)


Fonte: (*)jornalbomdia.com.br

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Cães detectores de epilepsia







por meusanimais.com.br.




Existem cães que podem desenvolver habilidades especiais, como serem capazes de detectar ataques de epilepsia nas pessoas, inclusive antes mesmo que aconteçam. Os cães detectores de epilepsia são muito úteis e ajudam a salvar vidas.

▶Sinais de um ataque epilético e os cães detectores de epilepsia

A partir de determinados sinais (sobretudo no caso de animais que tenham sido adestrados), os cães são capazes de alertar os seus donos, que poderão tomar as medidas necessárias para evitar as convulsões e solicitar assistência médica, caso seja necessário.

Mas como os cães detectores de epilepsia detectam na pessoa as mudanças que um ataque produz antes mesmo que ele aconteça? Especialistas afirmam que a detecção é possível através de sinais externos, como o odor, mudanças no tom de voz e no comportamento.
Além da importante ajuda que fornecem ao detectar que algo não vai bem, esses cães também são úteis após as convulsões, ajudando os donos a se recuperarem da confusão e desorientação causadas por esses ataques. Não se esqueça de que os cachorros podem ser treinados para executar tarefas diferentes de acordo com as necessidades de seus proprietários.

▶A convivência entre epiléticos e cães detectores de epilepsia

Como podemos ver, os animais de estimação pode ter um papel essencial na vida de uma pessoa com epilepsia. O que também fica claro é que ter um cão obriga a pessoa a mudar o seu estilo de vida, criando espaço para ele em sua rotina.

A convivência diária implica em certas obrigações, como cuidar do animal, levá-lo para passar, brincar com ele, cuidar de sua higiene e saúde, levá-lo ao veterinário e oferecer sempre os melhores alimentos. Tudo isso resultará em alguns gastos extras no final do mês.

Essas são obrigações que terão duração de 10 a 12 anos, que é o tempo médio de vida de um cachorro.

▶Treinamento de cães para a prevenção de ataques epiléticos

Temos que diferenciar os cães que demonstram ter um comportamento natural de prevenção do ataque epilético, o que poderíamos chamar de “cães preventivos“, capazes, por instinto, de alertar que um ataque epilético está prestes a acontecer, de outros cães que foram adestrados para isso, ou “cães de resposta”.

O cão de resposta está treinado para realizar uma ou várias tarefas específicas e importantes, a maioria delas depois de uma crise epilética. O cão pode, por exemplo, pressionar botões de alarme, despertar uma pessoa, pegar um aparelho de telefone etc. Assim, previnem o ataque, alertando seus donos com a antecedência necessária.

Esse tipo de treinamento é muito similar ao adestramento de cães destinados à assistência de pessoas com deficiência física, mas adaptado às necessidades e peculiaridades dos portadores de epilepsia.

▶O comportamento de cães adestrados



Se o cão foi bem treinado e já tem algum tempo de convivência, o usuário deve observar se ele executa algum comportamento específico antes que um ataque apareça. O ideal é que esse tipo de sinal e outras observações pertinentes sejam registradas para determinar o comportamento preciso que o cão realiza antes dos primeiros sintomas de uma crise epilética.

Outra técnica muito boa é contar o tempo entre um ataque e outro.Dessa forma, o paciente poderá se preparar da melhor forma possível para não se machucar com quedas ou pancadas em crises futuras.

O comportamento de cães detectores de epilepsia pode ser modificadocom um pouco de treinamento para que ele aprenda outros que sejam mais úteis.

▶Provas científicas

Em diversos estudos, pesquisadores descobriram que alguns cães podem detectar ataques epiléticos até 45 minutos antes que eles aconteçam. Os animais podem reduzir os ricos causados por uma crise gemendo ou latindo. Essas ações são extremamente úteis. O dono ou a própria pessoa afetada pelas convulsões saberá que uma nova crise se aproxima e terá tempo de se sentar, ficar longe de escadas ou ir para um local seguro, sem risco de quedas e machucados quando o ataque começar.

Assim, o cachorro atuará não apenas como um alarme, mas também estará ao lado do dono enquanto a convulsão acontece. Isso trará mais tranquilidade e ajudará a manter o corpo do paciente mais estável e seguro, reduzindo a possibilidade de quedas e outros tipos de danos.

Fonte: meusanimais.com.br



terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Como organizar um pet day







por Tamires Vitorio(*).



As empresas estão abrindo as portas para os animais de estimação dos funcionários, mas é preciso tomar alguns cuidados para que ações desse tipo deem certo




Em uma sala de treinamento, uma palestra do adestrador Daniel Sawagucchi é acompanhada por doze participantes de quatro patas no primeiro pet day da Elo 7, plataforma de comércio eletrônico com sede em São Paulo.

A companhia criou o evento a pedido dos funcionários, que puderam levar seus cães até a sede da empresa. “No primeiro momento, queríamos que qualquer animal pudesse vir, mas ficamos preocupados com possíveis brigas e restringimos a apenas cachorros”, diz Aline Garcia, responsável pelo RH na Elo 7.

Assim como a companhia de tecnologia, muitas empresas estão abrindo a porta para os pets. As razões vão desde a vontade de aumentar o engajamento do time até a diminuição do estresse dos funcionários – uma pesquisa da Universidade da Virgínia, feita em 2016 com 550 empregados de uma firma americana, descobriu que as pessoas que levavam seus bichinhos ao trabalho eram mais satisfeitas, comprometidas e calmas do que as que não faziam isso.

Mas, para que o pet day realmente funcione, é preciso estabelecer algumas regras. Caso contrário, os benefícios podem ir por água abaixo. Na C&A, por exemplo, os empregados precisam estar cientes de que os cães devem estar sempre acompanhados. “Se o funcionário tiver uma reunião, deve levar o cachorro”, diz Márcia Costa, vice-presidente de RH da C&A. Essa regra foi fundamental para que cinquenta cães convivessem em harmonia com os empregados no escritório da varejista, em São Paulo. A companhia também pensou naqueles que têm medo ou alergia a animais – algo fundamental para que ninguém se sinta contrariado com eventos desse tipo. “É importante que a empresa se lembre sempre que, ao mesmo tempo em que está agradando quem gosta de cachorro, está desagradando quem não gosta. Por isso, demos a liberdade para fazer home office ou trabalhar em outra área em que não haveriam animais”, diz Márcia.

Bem-estar geral

Um dos pontos mais importantes para que pet days sejam bem-sucedidos é a comunicação transparente. Foi isso que fez com que o evento da multinacional Nestlé, que uniu gatos e cachorros, desse certo. “Tivemos uma orientação geral via e-mail para todos avisando que o evento ia acontecer e explicando como seria, tanto para quem queria levar o pet quanto para quem tinha alguma restrição”, afirma Mariana Albino, gerente de RH da Nestlé.

Regras claras são necessárias não apenas para que todos os funcionários se sintam confortáveis, mas para garantir também o bem-estar dos bichinhos. “Não adianta só as pessoas acharem bacana, precisamos pensar no animal, que deve estar em um ambiente tranquilo, com comida, controle de parasitas e com a vacinação em dia. E, também, é importante que os pets participantes sejam dóceis e habituados com as pessoas, o que evita acidentes”, diz Ana Lúcia Rivera, gerente da unidade de Animais de Companhia da Bayer.

A multinacional alemã, além de pet days, realizou uma feira de adoção em sua sede em São Paulo e deu um dia de licença “peternidade” para os colaboradores que resolvessem cuidar de um dos gatos ou cães disponíveis para doação. “Além de uma sexta-feira de folga, oferecemos o suporte de um adestrador para dar dicas e ajudar na adaptação do animal e da família”, diz Ana Lúcia Rivera.

▶O que a empresa deve fazer

  • Comunique e oriente os funcionários

Para que o pet day dê certo, é preciso manter uma comunicação frequente com os funcionários – participantes ou não do evento. Palestras sobre adestramento, por exemplo, são uma boa maneira de começar o dia dedicado aos animais.

  • Prepare-se para imprevistos

Ao lidar com bichos, lida-se com imprevistos. Por isso, é recomendável manter um veterinário a postos ou dar a liberdade para o funcionário sair mais cedo caso algo aconteça.

  • Leve em conta quem não gosta de bichos

Nem todos empregados têm cachorros e gatos ou se sentem confortáveis com esses animais. Identifique quem prefere não estar no evento e ofereça opções como home office ou setores livres de bichinhos.

  • Pense na estrutura física

Se o pet ficar com o dono é preciso que exista um espaço para ele descansar. Caso o funcionário fique longe do bichinho, a empresa deve criar um espaço para os pets. Na Bayer, por exemplo, uma creche foi estruturada, já que os empregados só podiam ficar meio expediente com seus animais de estimação.

▶O que os funcionários devem fazer

  • Conheça a personalidade do seu bichinho

Não adianta levar um animal arisco para um dia todo de interação. Para que tudo corra bem, entenda se o seu pet se dá bem com outras pessoas e com outros bichos.

  • Mantenha a vacinação em dia

É importante que seu bichinho de estimação esteja com a carteira de vacinação completa e em dia para não colocar a saúde dos outros participantes em risco.

  • Cuide da higiene

Embora as empresas costumem oferecer um kit higiene, cabe ao dono prestar atenção se o animal está fazendo as necessidades no local certo e fazer a limpeza.

(*)Tamires Vitório é articulista da Revista exame.abril.com.br

Veja uma empresa que organizou um pet day:


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Cão com diabetes; e agora?




por Fernanda Fragata



Esse é o questionamento mais frequente dos donos de cães acometidos por esta doença no momento do diagnóstico. As histórias contadas por eles ao chegarem ao consultório veterinário são muito parecidas: o animal tem muita fome, come bem, mas está emagrecendo, bebe muita água e urina muito. Alguns relatam que observam formigas juntarem na urina feita na rua ou no quintal. Em casos mais avançados, o animal apresenta fraqueza, apatia e vômito.

O Diabetes mellitus ocorre quando o organismo do cão produz uma quantidade insuficiente de insulina (hormônio que possibilita o uso da glicose presente na corrente sanguínea pelas células do corpo) ou não a processa corretamente. Sem insulina suficiente a glicose não pode entrar nas células e acumula-se no sangue. Por isso, seu cão pode agir como se estivesse com fome, querendo comer constantemente, mas mesmo assim continua a demonstrar sinais de desnutrição porque as suas células não conseguem absorver a glicose.

O diagnóstico pode ser confirmado após a realização de um exame de sangue que detecta altos níveis de glicose (açúcar) no sangue e do exame de urina com a presença de glicose (que não aparece em animais sadios). Em casos mais graves ou descompensados, há a presença de corpos cetônicos, que são compostos tóxicos produzidos após o organismo tentar suprir a falta de energia causada pela doença.

A maior preocupação dos proprietários de animais diabéticos é como será a rotina e a qualidade de vida dos pets a partir do diagnóstico. Uma vez confirmado o diagnóstico da doença, é necessário ainda mais dedicação e disciplina para aprender a cuidar do seu animal de estimação diabético. O objetivo é manter as concentrações de glicose em níveis não elevados, evitando picos e quedas bruscas, além de reduzir ou até eliminar os sinais da diabetes, tais como sede excessiva e muita urina.

A dieta desempenha um papel fundamental no controle do cão diabético. O ideal é o seu cão ter acesso à mesma quantidade de alimento, nas mesmas horas, todos os dias. Esta dieta geralmente inclui uma fonte de proteína de alto valor biológico, carboidratos complexos e fibras alimentares para permitir uma absorção mais lenta da glicose pelo aparelho digestivo. Os alimentos também devem ter também baixos níveis de gordura, serem saborosos, nutritivos e que minimizem as flutuações da concentração da glicose no sangue e ajudem o seu cão a manter um peso adequado, o que é muito importante para o controle da doença.
  • Exercícios físicos 
Ajudam a manter os animais ativos, saudáveis e felizes. E para cães diabéticos não é diferente, ele afeta as concentrações sanguíneas de glicose auxiliando no controle da doença.

No entanto, a atividade física precisa ser regular e monitorada, porque em excesso ou feito de forma inadequada pode levar a mudanças bruscas com queda nos níveis glicêmicos. Por isso, o médico veterinário sempre orienta o dono de um animal diabético a reconhecer os sintomas e orienta sobre o que fazer numa possível queda de glicemia a fim de evitar complicações e situações de emergência.

  • Complicações

Depois de aprender sobre como conviver com a doença, vem a dúvida sobre as complicações decorrentes desta doença. Os cães diabéticos podem desenvolver algumas complicações, assim como os humanos.

A catarata costuma ser a complicação secundária mais comum decorrente das elevadas concentrações de glicose no sangue, e que pode levar à cegueira. Evitar as altas concentrações de glicose no sangue pode ajudar a prevenir ou retardar o desenvolvimento da catarata. A insuficiência renal também pode aparecer como complicação em alguns casos.

  • Grupo de risco
Embora qualquer cão possa desenvolver diabetes, cães de meia-idade ou idosos, especialmente fêmeas não castradas são mais frequentemente acometidas.

A principal causa da diabetes canina é em grande parte desconhecida, mas especialistas sugerem que a genética pode desempenhar um papel importante. Por isso, a glicemia e exames simples de urina devem fazer parte do check-up anual de todo pet.

Embora não exista cura, a doença pode ser controlada com sucesso com injeções diárias de insulina, alterações na rotina e na dieta. Com um controle bem sucedido da diabetes o seu cão pode levar uma vida feliz, saudável, ativa e com qualidade de vida. O relacionamento com o veterinário nestes casos fica bastante próximo, pois a família e o médico precisam trabalhar juntos para um bom controle e o sucesso no tratamento.

Fernanda Fragata é articulista de epoca.globo.com

domingo, 10 de dezembro de 2017

Por que Holland não para de sorrir?



por Nathalia Salvado(*).






Coberta de terra, cheia de nós e com a pele irritada. Foi assim que a cadelinha Holland apareceu em um abrigo para animais em Chicago, nos Estados Unidos, em setembro deste ano.

Ela tinha medo de tudo, mas a Fundação Trio Animal (Trio Animal Foundation) a ajudou.

Eles começaram a trabalhar na recuperação do animal e o primeiro passo foi remover o pelo embaraçado.




Foi bastante complicado. A cachorra precisou ser sedada por um veterinário. Apesar disso, eles descobriram que Holland era super saudável, tirando pelo seu problema de pele, algumas contusões mínimas e pequenos cortes.
Livre dos nós e do pelo sujo, a cadelinha voltou a brincar, pular e até andar normalmente. Depois de algumas semanas de adaptação com o cão-terapeuta do abrigo, ela se acostumou a ficar perto de outros animais e, no início de novembro, pôde ser adotada. Agora, a pequena não para de "sorrir".




Depois da transformação, ela teve dificuldade em andar, mas a medicina veterinária e o tempo ajudaram com isso. Após semanas de tratamentos médicos e reabilitação emocional, a Holland encontrou uma família e uma casa para chamar de sua. A história acabou viralizando na web porque ela não para de “sorrir”.




(*)Nathalia Salvado é articulista de virgula.com.br





quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

5 dicas para os cachorros obedecerem com comandos simples







por Marina Mori(*).



Ele pula em todo mundo, late demais e destrói tudo o que encontra pela frente? Conversamos com um adestrador e elencamos dicas infalíveis

Não é preciso ser nenhum Cesar Millan ou Alexandre Rossi para ter em casa cachorros comportados e felizes. Sim, pode parecer difícil educar os pets sozinho e sem a ajuda de um profissional, mas basta adicionar alguns hábitos simples de adestramento à rotina para ver a mudança acontecer.

“Só adianta adestrar enquanto é filhote”

Engana-se quem acha que existe uma idade certa para corrigir algumas características de comportamento dos pets. “A educação vai até o fim da vida. O cachorro é um ser extremamente adaptável – mesmo os adultos e velhinhos têm que ser educados”, explica o adestrador.
Late muito

Latir é algo natural aos cachorros, mas algumas raças são mais “barulhentas” do que outras. Enquanto cães de pastoreio (como o Border Collie e Pastor Alemão) costumam latir menos, os de pequeno porte (como Maltês, Yorkshire e Schnauzer) dificilmente serão silenciosos.

Uma forma de diminuir a frequência dos latidos é fazer com que os pets gastem muita energia. “Eles precisam passear, correr e brincar. Quanto mais estressado o cão estiver, mais ele vai latir. E uma coisa é lei: cão cansado é cão feliz”, diz Assunção.
Destrói móveis, sapatos e tudo o que vê pela frente

Os cachorros têm três necessidades básicas: cavar, destrinchar e roer. Para canalizar toda sua energia em algo que não seja o sofá de casa ou os sapatos, é preciso enriquecer o ambiente com opções variadas (e mais prazeroas que os móveis).

Segundo Assunção, a dica é fazer um rodízio de brinquedos. “Vale deixar espalhados pela casa três opções num dia, três no outro. Animais gostam de novidade.” Bolinhas, trança de corda e roedores de borracha são algumas sugestões. Para os maiores (que ficam na área externa), osso in natura e coco verde.

Pula demais

Cães respondem aos estímulos que recebem. “Se, toda vez que você chegar em casa agitado, o cachorro vai retribuir essa agitação”, diz o especialista. Para evitar os pulos inesperados, o melhor a se fazer é ignorar o pet enquanto ele estiver eufórico.

Mas esse aprendizado não ocorre de um dia para o outro. Às vezes levam semanas para que o cachorro entenda que não deve pular em ninguém. Para acelerar o processo, Assunção sugere aliar o “gelo” no cão a um comando, como “não” ou “fica”. “Em uma semana de repetição isso já melhora bastante”, afirma.
Não anda ao lado durante o passeio

Quem comanda o passeio é o líder, ou seja, o humano. O cachorro precisa entender que ele está acompanhando o tutor no passeio e não o contrário, segundo o adestrador. Por isso, o ideal é ter uma guia curta para que ele fique o mais próximo possível durante a caminhada.

Come muito e/ou muito rápido

A comida deve ser porcionada e oferecida em horários determinados. “O cachorro que tem comida à vontade não tem desafios e isso é algo essencial para eles”, explica Assunção.

Em alguns casos, porém, o problema é outro. “Alguns cães comem rápido demais e isso pode causar problemas gástricos sérios”, afirma o adestrador. Uma solução é colocar toda a ração em uma garrafa pet e fazer alguns furos ao longo do plástico (grandes o suficiente para que apenas alguns grãos passem).

Eles adoram isso porque é como se estivessem caçando. O que seria comido em 10 segundos leva uma hora e ainda faz eles gastarem energia”, garante.



(*) Marina Mori escreve para gazetadopovo.com.br