segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Dia Mundial dos Gatos.

Dia Mundial dos Gatos. 
por http://www.amambainoticias.com.br/

Nesta segunda feira (17/02) é comemorado o Dia Mundial dos Gatos. A data foi escolhida por uma organização italiana de defesa aos animais para defender os felinos de perseguições e promover adoções. O lema da campanha foi " Todos juntos contra a superstição".


Atualmente, o Brasil conta uma média de 7 milhões de gatos espalhados por todo o país.


Em entrevista ao R7, Laurence Galen, veterinário do Hospital Pet Care, e Fabrício Lorenzini, professor da Universidade Anhembi Morumbi, desvendaram mitos e explicaram algumas curiosidades que você sempre quis saber sobre os gatos.


Descubra abaixo 10 curiosidades sobre eles:


1 - A gatinha tem vários cios durante o ano. Diferentes das cadelas que tem um cio mensal, as felinas tem o período de sangramento bastante irregular. Enquanto nos siameses o cio dura uns 10 dias e pode ocorrer de novo em menos de uma semana, nos persas o sangramento dura poucos dias e ocorre apenas algumas vezes ao ano.

É importante lembrar também que as gatas só ovulam na presença de um macho, durante a cópula.


2 - Tem coisa mais fofa que filhotinhos de gato? A gestação de um fêmea felina dura apenas dois meses.


3 - Os gatos são capazes de sobreviver a grandes quedas por ter a capacidade de arrumar a posição dura o tombo. Quando eles estão em queda livre o cérebro recebe informações dos olhos e do ouvido interno para corrigir a posição, começando pela cabeça e depois o corpo.

O gato durante a queda apresenta reflexos posturais levando a desaceleração corporal e mudança na superfície do impacto, distribuindo melhor o impacto por todo o corpo.

Diferente do que muitos pensam, no caso dos gatos, quanto maior a queda, maior a chance de sobrevivência, já que eles têm mais tempo para arrumar a postura


4 - Se engana quem pensa que os gatos não gostam de água. Os felinos não gostam é de banho, já que a limpeza natural do pelame é feita por eles mesmos, diariamente, lambendo todos os pontos que conseguem alcançar.

Os gatinhos são fãs é de água corrente, como a de torneiras e chuveiros.


5 - Os gatos podem ser adestrados, mas demandam mais trabalho que os cachorros. É mais fácil ensiná-los a corrigir atitudes do que ensinar truques como dar a patinha e correr atrás de um brinquedo.

O melhor método para instruir os felinos é a punição de ações negativas através de uma borrifada de água em sua face.


6 - Os gatos conseguem aproveitar uma quantidade mínima de luz para enxergar a noite, mas em um ambiente totalmente escuro eles não conseguem ver nada.

Esta visão apurada ocorre por causa de uma camada especial de células que fica atrás da retina que reflete a luz fazendo com que ela passe mais uma vez pelas células receptoras de luz (bastonetes e cones), melhorando o aproveitamento desta, mesmo que em pequena quantidade.


7 - Os gatos são capazes de emitir mais de 100 sons diferentes. Esta capacidade é totalmente extintiva, diferente dos humanos, que aprendem a se comunicar com os pais.

Um gato pode miar de formas diferentes querendo se comunicar com outros animais ou seres humanos. Pode acontecer por motivos totalmente diferentes como recepcionar o dono, pedir comida, demonstrar dor e isto apenas o convívio com o animal pode mostrar ao dono estas diferenças.

O ronronar ocorre normalmente quando o gato está muito relaxado, é mais comum ser observado nos filhotes.

Já o bufar é visto em animais acuados, com medo e que em algumas situações podem partir para o ataque.


8 - Um dos gatos mais famosos do mundo é o Garfield. O felino gosta de comer e dormir; ele é muito preguiçoso. Uma caricatura que se aproxima da realidade, já que os gatos podem dormir até 18 horas por dia.


9 - É comprovado que gatos domiciliados (domésticos) vivem muito mais do que gatos com acesso à rua, por isso, mantenha seu gato dentro de casa.


10 - O Brasil tem uma raça de felinos reconhecida internacionalmente. O Pelo Curto Brasileiro é a única raça nacional reconhecida pela WCF – World Cat Federation e como em outros países, é oriunda de gatos de rua.

Porém, por ser proveniente de uma mistura de raças ele pode perder suas características básicas durante a reprodução, coisa que não acontecem com raças puras como o siamês e o persa.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Esporotricose















Pesquisadores esclarecem sobre a doença, que pode afetar animais e humanos

Gamarra



Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é uma micose que pode afetar animais e humanos. Desde o final da década de 1990, no Estado do Rio de Janeiro, tem sido grande a ocorrência da doença em animais, especialmente em gatos. Humanos também podem ser contaminados. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo. Na Fiocruz, o Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) é a unidade que pesquisa a esporotricose; foram alguns de seus pesquisadores que responderam às perguntas abaixo, selecionadas a partir das questões mais frequentes enviadas ao Fale conosco da FioCruz

O Sporothrix schenckii, fungo dimórfico e sapróbio na natureza, cresce em solos e vegetações. Por essa característica, trata-se de uma doença relacionada com certas profissões como florista, jardineiro, fazendeiros, caçadores, veterinários.

Esporotricose é uma doença de fácil tratamento e não apresenta complicações, na maioria das vezes. Embora possua quadro clinico dermatológico de lesões ulcerosas, seu prognóstico é bom. O custo da doença é social, pois acarreta em faltas ao trabalho e constrangimento devido ao aspecto desagradável que as lesões apresentam na pele. Desta forma, ressalta-se a importância do diagnóstico precoce e preciso com vista ao tratamento da doença.

A partir das técnicas laboratoriais adequadas, corretamente executadas, é possível um diagnóstico preciso e rápido da esporotricose, uma vez que o Sporothrix schenckii possui características macro (colônias) e micromorfológicas específicas. Além disso, existem várias outras técnicas possíveis para ajuda em seu diagnóstico, diminuindo a chance de erros e ajudando nos possíveis diagnósticos diferenciais.
Pitchuco

O farmacêutico, por ser um profissional multidisciplinar, pode atuar em várias áreas da saúde, sendo o principal responsável em um laboratório de análises clínicas para coordenação dos setores, monitorização das atividades e dos outros profissionais envolvidos no mesmo, bem como para assegurar a adesão aos procedimentos da qualidade implantados e a sua correta realização, garantindo resultados confiáveis e corretos, diminuindo a margem de erro nos laudos finais.

Quais são os principais sinais clínicos e sintomas da esporotricose?

Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas.

A esporotricose atinge quais animais? Como é o contágio?

Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos. O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.

A esporotricose se manifesta em humanos?

Sim. O homem pega o fungo geralmente após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo. Por exemplo: tábuas úmidas de madeira. Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença. Ou o contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas, importante: isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados. Pelo contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes, adotando, para isso, algumas precauções simples, como o uso de luvas e a lavagem cuidadosa das mãos.

Como é possível identificar a esporotricose em humanos?

A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista, que vai fazer o diagnóstico adequado.

Os gatos podem transmitir esporotricose para as pessoas?

Sim, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com a lesão. Por isso é importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal doente receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso suspeite que seu animal de estimação tenha esporotricose, você deve procurar um médico veterinário, que vai orientá-lo sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado.

É possível que um gato doente contamine outros animais que convivem no mesmo ambiente, como uma casa, quintal ou apartamento?

Sim. Por isso é aconselhável isolar o gato do contato com outros animais, separando-o num ambiente próprio, para que receba os cuidados de que necessita sem comprometer a saúde dos outros bichos da casa. Outro cuidado muito importante: em caso de morte do animal com esporotricose, é essencial que o corpo seja cremado, e não enterrado. Isso porque a micose pode se espalhar pelo solo, espalhando a doença entre outros animais.

Que cuidados podem evitar a transmissão?

Uma boa higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de fungos dispersos e, assim, novas contaminações. É também importante não manusear demais o animal, usar luvas e lavar bem as mãos. Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para evitar que o fungo se espalhe pelo solo.

Onde levar um gato com suspeita de esporotricose para ser atendido?

O animal com suspeita de esporotricose deve ser levado a uma clínica veterinária.

E o atendimento às pessoas, onde é feito?

A população pode procurar clínicas e ambulatórios de dermatologia. 

Para qual órgão devo comunicar que existem casos de esporotricose na região onde moro?

Ao Centro de Controle de Zoonoses do seu município. Caso não exista um setor como esse no seu município, sugerimos que comunique o caso à Secretaria de Saúde, pois é uma doença que pode contaminar os seres humanos.


Qual o tratamento indicado para gatos? E para humanos?

O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o antifúngico itraconazol. A dose a ser administrada deve ser avaliada pelo veterinário, de acordo com a gravidade da doença. Mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser usados.

Como conseguir o medicamento? A Fiocruz oferece gratuitamente?

É possível comprá-lo em farmácias de todo o país. 

Onde posso conseguir o medicamento por um preço reduzido?

Pesquisadores do Laboratório de Pesquisa Clínica em Dermatozoonoses em Animais Domésticos citaram a Ultrafarma (www.ultrafarma.com.br), que tem como foco a venda de medicamentos genéricos, como alternativa no mercado. Entre em contato com a empresa para verificar a disponibilidade do medicamento.

Quanto tempo dura o tratamento?

Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É muito importante que o tratamento seja seguido à risca.

É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido pelo ar?

A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.

Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?

Não existe vacina contra esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.

Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose pode transmiti-la para outra?

Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.

Fontes: Fundação Fiocruz, blog newton paiva,

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Gatos podem ser adestrados?.








por Cachorro Gato







Muito é dito sobre o mundo felino, e algumas informações já são tidas como verdade no mundo todo; no entanto, boa parte do que se diz a respeito dos gatos não passa de mito – confundindo a cabeça dos que sentem simpatia pelo animal, mas seguem temerosos por acreditar em diferentes crenças; como a de que os bichanos são traiçoeiros.



Pensando nisso, o CachorroGato elaborou uma lista para desvendar cinco dos maiores mitos sobre gatos, apontando o que é real e o que não passa de crendice. Confira, a seguir, algumas das maiores mentiras e verdades sobre o mundo felino, e mude a sua maneira de pensar em relação aos bichanos (que, ao contrário do que se diz, podem ser muito afetuosos e até protetores).



Gatos não gostam de água
Esta é uma das crendices mais famosas sobre os felinos, mas não é real. Gatos não acostumados podem ter certo receio ao entrar em contato com a água; no entanto, quando expostos a ela desde filhotes, este problema não existe. Para reforçar a porção mito dessa informação, basta citar raças como a Turkish Van – que não só adora água como também é conhecida popularmente como a raça do “gato-nadador”.

Gatos têm sete vidas
A expectativa média de vida de um gato é de 15 anos (e esse número cai para dois anos caso o bichano viva na rua) e, embora possam viver até 20 anos se bem cuidados e protegidos, sua vida é uma só – portanto, não tente confirmas a hipótese das sete vidas com seu bichano. Não vai dar certo!



Gatos pretos dão azar

Esse mito surgiu na Idade Média e segue como real para muitos até hoje – embora também haja países (como Japão e Reino Unido) onde os gatos pretos são um símbolo de sorte.



Gatos não podem ser adestrados

Os gatos são mesmo mais independentes e até “desobedientes” que os cães; entretanto, isso não significa que não tenham a capacidade de aprender e executar comandos. Na Rússia há, inclusive, o famoso Teatro dos Gatos de Moscou, que conta com uma grande quantidade de felinos que podem ser considerados especialistas em acrobacias e truques diversos.



Gatos sempre caem de pé

Se a altura de que o felino cai for maior que um metro, a informação é verdadeira – no entanto, isso não significa que ele não possa se machucar na queda, e isso só seria verdade se os gatos realmente tivessem sete vidas.



Clique no link e saiba tudo sobre a vida e a saúde dos felinos.



Fonte: dr. Ricardo Tubaldini (CRMV – SP 23.348), Médico Veterinário formado pela Universidade Paulista e Cirurgião Geral e Ortopedista em Hospital Veterinário de São Paulo. Dr. Tubaldini é Diretor de Conteúdo do portal CachorroGato