domingo, 29 de dezembro de 2013

Viajando com seus pets.







Segundo o veterinário Rafael Almeida, com vários serviços prestados nesse segmento, o primeiro passo é providenciar o acompanhamento da saúde do pet para que seja feito um exame clínico detalhado, afim de detectar alguma doença que possa afetar o animal ou se agravar durante a viajem. 

Se for por terra, o indicado é acostumar o bicho a passear de carro, dando voltas pela vizinhança, por exemplo, para que se familiarize com o balanço e não enjoe na estrada. “Mas mesmo assim, caso o animal venha a enjoar, a gente lança mão de algumas medicações. São os antieméticos, como dramin e plasil, sempre meia hora antes da viagem, para evitar que o animal tenha enjoos e venha a vomitar seja no avião ou no carro”, indica Rafael Almeida.

Ainda com relação a viagens de carro, também são necessários cuidados com a alimentação. É aconselhável que a última refeição do animal seja leve e sempre três horas antes de pegar a estrada, para evitar enjoos e vômito. 

Conforto e segurança

Seja gente ou animal, todos querem conforto na hora de viajar. E existem regras claras quanto a isso nas companhias aéreas. E tudo gera custos. Para viagens aéreas, são requisitadas caixas de transporte, do tipo kennel. Em uma pet shop da cidade, o preço do acessório varia de R$615 (para animais de grande porte), R$250 (médio porte) e R$70 (pequeno porte). De acordo com o vendedor, a saída é grande. “O problema é as empresas aéreas darem a medida certa. Cada uma tem um tamanho diferente.”

Mas de acordo com o veterinário Rafael Almeida, as dúvidas maiores são quanto ao transporte aéreo. Algumas companhias restringem o número de animais transportados por voo e até mesmo a raça. Os braquicéfalos, aqueles com o focinho achatado, não estão sendo mais permitidos devido a supostos problemas de respiração e com a pressão da aeronave. 

Rafael adianta que algumas empresas não aceitam animais agressivos, agitados, que ladram muito. Há casos em que a sedação se faz necessária. “Quando vai para o compartimento de carga, já pode se usar os sedativos mais leves. São medicações pré-anestésicas, numa dose um pouquinho mais baixa, não a ponto de anestesiar o animal. A parte de sedar, eu já não concordo muito em fazer.” 

É preciso avaliar se vale a pena

Antes de decidir viajar de férias com seu cachorro ou gato, é preciso ponderar se vale mesmo a pena ou não. A passagem de seu pet, ao final, pode sair bem mais cara do que a sua, depende do trecho e do porte de seu bichano. 

Para se ter uma ideia dos custos, aquela gaiola onde acomoda-se cães ou gatos — conhecida com kennel ou contêiner pode chegar a R$600. 

Some-se a isso as taxas cobradas pelas companhias aéreas. Na Gol, por exemplo, para o transporte dos animais como bagagens despachadas (acima dos 30 kg), é cobrada uma taxa de R$ 90, mais o peso do kennel com o animal junto, multiplicado pelo valor correspondente a 1% da tarifa cheia do trecho a ser voado.

Nas demais, como a TAM, a regra segue mais ou menos por aí, com pequenas variações de porcentagens. É praxe, porém, a entrega de documentação do animal como certificado zoossanitário internacional, atestado de saúde, carteira de vacinação. Há alterações para voos internacionais.

Nem todas as raças são aceitas para embarque por serem mais suscetíveis aos efeitos de temperatura e de ventilação. Os chamados braquicefálicos, ou seja, com nariz achatado, são vetadas. Entre os cães estão o boxer, pug, buldogue, chow chow, lhasa apso, pequinês, shar-pei. E os gatos: burmês, himalaia e persa exótico. 

Todas as orientações estão sujeitas a alterações periódicas. Portanto, é preciso ligar para a companhia aérea na qual irá viajar e se certificar das orientações específicas para seu caso — e o do seu animal, é claro. 

“Digo que não muda nada com relação aos gatos”

Bate-papo: Rafael Almeida - veterinário

Há algum risco verdadeiramente mais sério para o animal em viagens mais longas?
Sim. Animais cardíacos, com a variação de pressão, o próprio susto, isso tudo pode ser um fator que prejudique na viajem principalmente animais mais velhos. Se são animais menores, procure companhias que permitam carregá-lo dentro da cabine. Caso contrário, de carro seria mais interessante; o risco seria menor. 

Há alguma restrição quanto à raça?
Eu já vi companhias aéreas vetarem animais com focinhos achatados. São os braquicéfalos, como os shih tzus, os lhasa apsos, os pugs. Parece que tiveram alguns incidentes. Particularmente, não vejo nenhuma diferença de um que tenha o focinho mais longo para um achatado, tenha mais risco ou não de viajar de avião. Não tem nenhum problema ao meu ver.

E com relação a gatos? Os procedimentos são iguais aos com cães?
Costumo dizer que não muda nada com os gatos em relação aos cães. Até por que os gatos são muito mais tranquilos para viajar. São as mesmas recomendações: caixa de transporte, começar a treinar um pouco mais esse animal.

Fonte: http://tribunadonorte.com.br

sábado, 21 de dezembro de 2013

Maconha intoxica cada vez mais cães nos EUA e pode levar à morte.






A legalização da maconha para fins medicinais nos Estados Unidos aumenta o número de registros de cães intoxicados pela droga.


Do site mulher.terra.com.br



Com cada vez mais estados onde o uso da maconha é permitida para fins medicinais, os Estados Unidos começam a enfrentar um problema bastante incomum até os dias de hoje: a intoxicação de cães pelo uso da droga.

Embora o uso e a venda da planta para uso terapêutico ainda seja proibido em grande parte do país, já é possível comprar a droga com a receita de um médico em locais como Califórnia, Colorado e Washington, sendo que os dois primeiros Estados citados são, justamente, os que mais registram casos de cachorros atendidos por complicações relacionadas ao uso da erva.



Segundo os médicos veterinários destas regiões, a maioria dos acidentes ocorre em função do descuido dos donos dos pets; que deixam biscoitos com a droga ou mesmo a própria planta em locais aos quais seus cães têm acesso, facilitando a ingestão acidental e provocando uma série de sintomas típicos de intoxicação que, se não tratados, podem, inclusive, levar o animal à morte.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Veterinary Emergency and Critical Care – publicação americana especializada na saúde animal – o registro de casos do tipo cresceu cerca de quatro vezes entre 2005 e 2010 no Colorado; sendo que, ao longo dos últimos anos, profissionais veterinários da região afirmam que há um paralelo claro entre o número de intoxicações de cães e a quantidade de novos pontos que disponibilizam a maconha medicinal. 



Entre os principais sinais apresentados pelos cães que comem a maconha, se destacam tremores, problemas de coordenação motora, vômitos, apatia, incontinência urinária, alteração dos batimentos cardíacos e pupilas dilatadas, entre outros.



Contando com uma taxa de mortalidade bastante pequena, a recomendação para tratar os casos de intoxicação de cães pela erva é a de deixar o animal em algum local com pouca luz até que os efeitos cessem. No entanto, casos mais graves e de ingestão muito grande da planta devem ser acompanhados por um profissional para garantir a saúde do pet.



Fonte: Dr. Fábio Toyota, Médico Veterinário (CRMV – SP 10.687), formado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp, responsável pelo setor de Oncologia Médica e Cirúrgica no Hospital Veterinário Cães e Gatos 24h.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Por que os gatos não nos obedecem?

Por que os gatos não nos obedecem?

por diariodigital.sapo.pt

Saiba por que os gatos estão-se «nas tintas» para os donos
Um grupo de investigadores japoneses divulgou um estudo que sugere que os traços gerais de personalidade dos gatos remontam à sua evolução biológica ao longo dos tempos. A espécie nunca chegou a adaptar-se para obedecer aos humanos, ao contrário dos cães, domesticados desde há milhares de anos para seguir as ordens das pessoas.


O estudo realizado por Atsuko Saito e Kazutaka Shinozuka envolveu 20 gatos domésticos, numa experiência levada a cabo na casa de cada um dos animais.

Quando os donos estavam fora de casa, os investigadores puseram num gravador as vozes de desconhecidos a chamar pelo nome dos gatos, a par com a voz dos donos.

As conclusões mostraram que os felinos reagiram de modo diferente ao chamamento do seu dono, medindo o movimento das orelhas, da cabeça, da cauda, a vocalização (miar), a dilatação dos olhos e o fato de se deslocarem.

Ao ouvirem o seu nome, os gatos exibiram um comportamento que indicava uma reação ao chamamento. E apesar de essa reação ser mais significativa quando a voz era do seu dono, em ambos os casos os felinos recusaram mexer-se.

«Estes resultados mostram que os gatos não respondem ativamente ao comportamento comunicativo dos donos que os chamam, fora do seu campo de visão, apesar de serem capazes de distinguir as vozes dos donos», afirmaram os autores. «Esta relação entre gato-dono é o oposto ao caso dos cães», notou.

De acordo com a investigação, publicada no Animal Cognition journal, a razão para esta indiferença dos gatos remonta aos tempos em que a espécie começou a ser domesticada.

Segundo análises genéticas recentes, o mais comum antepassado do gato doméstico é o Felis silvestris, um gato selvagem que entrou em contacto com os humanos há cerca de 9.000 anos

Conforme as sociedades antigas desenvolveram a agricultura, estes felinos começaram a atacar os ratos que iam roubar os cereais aos granários. Os autores dizem que os gatos «auto-domesticaram-se».

«Em termos históricos, os gatos, ao contrário dos cães, não foram domesticados para obedecerem aos humanos. Em vez disso, eles parecem tomar a iniciativa na relação [gato-humano]», explicaram.

Os cães foram criados ao longo de milhares de anos para responderem aos comandos dos humanos. Mas os gatos nunca precisaram de aprender isso.

Os investigadores notaram ainda no estudo que, apesar das pessoas que têm cães acharem que os seus bichinhos são mais afetivos [do que os gatos], os donos de gatos não têm «menos amor» pelos seus animais domésticos do que os donos dos canídeos.

No entanto, está ainda por determinar quais são os aspectos do comportamento dos gatos que fazem os seus donos gostarem tanto deles, dizem os autores.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Uma padaria só para cães.


Uma padaria só para cães.
por Carolina Giovanelli - Veja São Paulo

Panetones com essência de ameixa: 6,80 reais





Em uma vitrine refrigerada, aparecem biscoitos, tortas, bolos e salgados de aparência bastante saborosa. Entretanto, pode guardar o apetite para mais tarde. Todos os petiscos fabricados na The Dog Bakery, no Cambuci, são voltados especialmente para cães.

Os humanos até podem experimentar, mas o gosto da maioria das coisas parece insosso para nossos padrões, algo similar a uma bolacha integral. O que mais tem apelo para o peludo é a essência da guloseima, que aguça seu faro. Como os gatos se mostram mais seletivos na hora de comer, é mais difícil que gostem do que é oferecido por ali. Mas, se quiser, você pode tentar fazer esse agrado para seu felino, não há contraindicações.



Todos os itens são feitos ali mesmo, com ingredientes especiais, que não prejudicam a saúde do animal. Mas vale lembrar que essas comidinhas devem ser dadas ocasionalmente, como um tipo de recompensa, pois não substituem os nutrientes da ração.







Há doze anos no mercado, o espaço reúne ainda um pet shop e um hospital veterinário (com outra unidade na Avenida 9 de Julho), esse segundo com administração diferente. O espaço da padaria em si se mostra bem singelo, mas organizado.

As mercadorias chegam à vitrine de terça a quinta, os melhores dias para se fazer compras por lá. Destacam-se no cardápio o sonho (4,30 reais), com massa de pão-de-ló e recheio de geleia de maçã ou banana, e os salgados árabes, como quibe e esfiha (4,30 reais, cada). Os bolos em formato de osso ou pata custam de 23 a 62 reais, dependendo do tamanho, e requerem encomenda. Demoram cerca de um dia para ficar prontos. Dá até para colocar o nome do dog em cima da massa para fazer uma graça em seu aniversário.

Para a época do Natal, a The Dog Bakery lançou panetones com essência de ameixa (6,80 reais), vendidos em embalagens bem bonitinhas. Ficam disponíveis até dia 24, quando o estabelecimento abre das 9h às 13h. No dia 25, estará fechada.

The Dog Bakery. Avenida Lacerda Franco, 92, Cambuci, São Paulo, 3399-2000. 9h/18h (seg. a sáb.).

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Gatos gigantes em apartamento.





Gatos gigantes em apartamento.

por Rodrigo Martins - do G1 Santos -


O maior gato da raça Maine Coon que o casal possui mede 1,1 metro (Foto: Rodrigo Martins/G1)



Muitas pessoas gostam de ter animais de estimação em casa. Para a maioria, a companhia, seja de um gato, de um cachorro ou de qualquer outro bicho, é sempre agradável. Mas há quem torne isso um hobby. Esse é o caso do engenheiro químico Hugo Cavalheiro. Ao lado de sua esposa, ele cuida de 14 gatos da raça Maine Coon, a maior da espécie, no seu apartamento em Santos, no litoral de São Paulo.




Esta é a única raça com uma associação especializada no Brasil, e a segunda mais criada no país. A Amacoon conta com 43 sócios e Hugo é o presidente da entidade.

A paixão do engenheiro pelos gatos se iniciou ainda muito cedo. “Desde criança, a minha família sempre teve animais, em especial gatos. Passei toda a minha infância convivendo com esses bichos. Depois de me tornar adulto e começar a namorar, não levei nenhum deles, pois minha mãe não deixou. Mas, como tinha um laço especial com o meu último gato, que se chamava Ted, um siamês sem pedigree, acabei indo atrás de um outro que tivesse o mesmo temperamento. E esse era o Maine Coon”, diz.

Segundo Hugo, cujo maior gato que possui mede 1,1 metro, esse tipo de gato é muito dócil e de fácil adaptação ao ambiente doméstico. “Se fôssemos compará-lo com um cão, ele seria parecido com o labrador. Tem um porte de médio para grande, mas com um temperamento muito receptivo às brincadeiras. É um animal muito tolerante com crianças, também. Outra característica é que ele adora água, brinca com ela. Além disso, interage bastante, te segue pela casa e você pode carregá-lo de um lado para o outro, que não se incomoda”, conta.



Hugo lembra que, a princípio, a sua intenção não era ter uma criação de gatos em casa, atividade à qual se dedica há oito anos. Porém, com o passar do tempo, o destino se encarregou disso.

Mas para que isso acontecesse, a sua esposa, Kleyne Andrade, designer de moda, precisava aprovar a iniciativa. Hugo Cavalheiro lembra que, no começo, ela resistiu à ideia mas, depois, acabou cedendo. “Antes de casar, quando a gente namorava, a minha esposa não conhecia o que era um gato. Mas era muito mais por conta daquela cultura intrínseca no povo brasileiro, de que gato é sinônimo de coisa ruim. Por isso, para não ter problemas quando eu fosse me casar, já que sabia que iria querer um, lhe dei um filhote de presente. Ela mudou de opinião, completamente. Acredito, aliás, que ela se dedica mais aos gatos do que eu, atualmente. Se tornou uma paixão para ela, não uma obrigação”, comenta.

A esposa do engenheiro químico, aliás, virou uma referência na área. “Ela está acima de mim na ordem da gatofilia. Hoje, ela é presidente da Federação Felina Brasileira (FFB). É responsável pela emissão de todos os pedigrees. Para reconhecerem os pedigrees dos gatos, os clubes filiados precisam de sua aprovação. Ela é a autoridade maior e acumula também a função de representante da Federação Internacional Felina (FIFe) no Brasil”, destaca.




Sobre a criação de gatos, Hugo ressalta que manter este tipo de hobby pode não ser uma tarefa simples. “Com cada bicho, por mês, você gasta mais ou menos R$ 50. Claro que se ele ficar doente é mais complicado. Aí, você pode gastar um pouco mais. Mensalmente eu desembolso, em média, R$ 700. Não é uma fonte de sustento, nem de perto. Se você for levá-lo em uma exposição, gasta com transporte e banhos específicos, por exemplo. Vira um vício. Um criador que quer competir, viajar, deve saber que isso tudo vai ter custos”, afirma.

Por esse motivo, o engenheiro pensa que as pessoas devem ponderar bastante antes de adquirir um gato ou iniciar um processo de criação da espécie. “Os amantes dos gatos, independentemente da raça que forem adquirir, precisam pesquisar antes. É uma decisão de grande responsabilidade. Além disso, você deve ter um ambiente que proporcione segurança ao animal. Um fator essencial é que o animal não tenha acesso à rua. É necessário dar boas condições médicas ao gato, uma ração de boa qualidade. Das 24 horas do dia, ele dorme a maior parte, fica em torno de seis horas acordado. Você deve ter pelo menos uma hora do dia para dar carinho ao animal e escolher uma raça que combine com você. Até porque, não dá para se arrepender depois, doar o animal ou abandoná-lo na rua. Não se deve comprar por impulso”, conclui.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Passaporte para o seu pet; agora é possível.












As regras para a emissão do passaporte brasileiro para cães e gatos foram publicadas na edição de sexta-feira (22/11) do Diário Oficial da União. O documento já havia sido criado em março de 2010, mas ainda faltava a definição de detalhes para a implantação — que segundo o texto ocorreria em 90 dias.




O documento vai poder substituir os atuais certificado sanitário internacional e atestado de saúde para trânsito de cães e gatos. Caberá ao dono decidir se prefere aderir ou não.

Antes de fazer o passaporte, o proprietário deve procurar um veterinário em estabelecimento especializado para implantar um microchip no animal para facilitar sua identificação em qualquer país. O objeto tem o tamanho de um grão de arroz e fica sob a pele do bicho.

O passaporte para trânsito de cães e gatos será emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e terá entre as informações obrigatórias o nome e endereço do dono do animal; a descrição do animal; nome, espécie, raça, sexo, pelagem e data estimada de nascimento; número de identificação eletrônica do animal (microchip); dados de vacinação e exame clínico fornecidos por médico veterinário.

A foto 5x7 do animal não será obrigatória. De acordo com o texto publicado, o passaporte, que será expedido nos idiomas português, inglês e espanhol, deverá ser usado em viagens a países que aceitam o documento e é "responsabilidade do proprietário do animal verificar, antes da viagem, a aceitação do Passaporte para Trânsito de Cães e Gatos e as exigências sanitárias do país de destino do animal".

Poderão ter o passaporte os animais nascidos no Brasil ou nascidos no exterior e importados definitivamente para o Brasil; com pelo menos 90 dias de vida; que sejam criados por proprietários que moram no país; e que tenham sido examinados por veterinário.

Ainda segundo o texto do Diário Oficial, haverá uma ficha de requerimento a ser preenchida pelos donos de animais que queiram o documento, que deve ficar pronto em 30 dias úteis. O procedimento deve ser realizado em uma das unidades que serão indicadas no site do ministério.

Caso o animal mude de dono, deverá ser pedida uma nova versão do documento com a apresentação obrigatória do antigo.

Fonte: G1

domingo, 1 de dezembro de 2013

Gatos mostram sua capacidade de salvar vidas.














Gatos mostram sua capacidade de salvar vidas.
por Revista do CB - Correio Braziliense

Eles já nasceram livres, mas não escaparam dos mitos e superstições. Historicamente discriminados, os felinos conquistam o posto de animal de estimação de muitas famílias. Em 10 anos, a população de bichanos será igual à de cães nas casas brasileiras











“Gatos não são confiáveis.” “Gatos não gostam do dono, só se apegam à casa”. “Cruzar com gato preto dá azar.” “Cães e gatos não podem conviver.” Não são poucos nem novos os mitos — um tanto negativos — que cercam os felinos. Parte deles pode ser explicado pela história ou pela domesticação relativamente recente; outros, pelo temperamento dos bichanos. Dizer que o estigma está perto de acabar é um exagero, já que, ainda hoje, a cada sexta-feira 13, diversos gatos aparecem agredidos nos pontos de atendimento, segundo testemunha Christine Souza Martins, médica veterinária e professora da Universidade de Brasília. Apesar disso, é possível notar um fio puxado neste imenso novelo de maledicências: as pessoas estão se rendendo ao doce encanto dos bichanos.



Nem as crises de asma, controladas por medicamentos,
foram suficientes para afastar Camila Martins dos bichanos.
Só que ela confessa: antes de ter o primeiro, tinha preconceitos







O espírito livre deles, antes apontado como excesso, agora é característica ideal para quem tem pouco espaço e menos ainda tempo livre para se dedicar a cuidados com animais de estimação. “O gato é mais fácil de cuidar, fica mais tempo sozinho, não destrói a casa. É o animal ideal para quem tem menos tempo e, no período em que você está com ele, traz a mesma satisfação que qualquer outro pet”, explica Christine. Quanto ao espaço, se adaptam bem a apartamentos e também não fazem questão de passeios.


Esses são motivos apontados para o crescimento da escolha por gatos. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), a população atual de gatos no Brasil é de, aproximadamente, 21,3 milhões, segundo dados de 2012. Em relação ao ano anterior, houve um crescimento de 8,19% no número de gatos domiciliados. Apesar de ainda serem mais numerosos, o aumento gradual de cães se mostrou menor, o que revela uma mudança positiva na relação entre humanos e gatos. José Edson Galvão de França, presidente-executivo da Abinpet, acrescenta que, de acordo com as previsões do órgão, em cerca de 10 anos a população felina deve se igualar à canina.




O aumento do apreço por gatos não se restringe ao Brasil. “Nos EUA, existem 5 milhões de gatos a mais do que cachorros, entre animais domiciliados, sem contar os que vivem nas ruas. É uma tendência mundial. Na Europa, também já existem mais gatos do que cachorros. Só não transparece muito porque os gatos vivem dentro de casa”, acrescenta a veterinária Christine.


Camila salvou um gatinho há seis anos: "Foi a melhor coisa que fiz na vida"


Esse movimento de urbanização e a verticalização das cidades permite que as pessoas conheçam melhor os gatos. Ou seja, não foram os gatos que se tornaram mais dóceis e companheiros, foram os humanos que, pouco a pouco, perceberam que os bichanos são, sim, animais que amam seus donos. Recente pesquisa da Universidade de Tóquio, no Japão, citada por José Edson Galvão, expôs gatos a voz dos donos e de estranhos. A conclusão? Quando ouviam a voz dos donos, eles mexiam as orelhas em direção ao som e suas pupilas se dilatavam, reações positivas, que indicam estímulos emocionais.

Uma grata surpresa
“Sempre tive preconceito, meu primeiro gato foi uma surpresa.” A frase da estudante Camila Martins, 20 anos, ilustra seu pensamento pelos bichanos antes de cair de amores por Chaminho. Acreditava que gatos eram antissociais e pouco confiáveis. Preferia os cães. Há seis anos, num dia chuvoso, percebeu um movimento estranho na rua. Era um filhote de gato, com apenas 1 dia de vida. Tinha uma ferida no pescoço e uma patinha bem machucada. Levou o bichano ao veterinário, pagou a conta e preparou-se para ir embora. Imaginava ter cumprido seu dever. 




A clínica, no entanto, disse que não podia ficar com o filhote. “Eu não podia fazer mais nada. Mesmo não sendo fã de gatos, levei para casa”, conta. A partir daí, adequou sua rotina para cuidar dele, o que incluía dar leite na boca, inclusive durante a madrugada. Como foi separado da mãe no nascimento, Camila teve de ensiná-lo a se limpar, simulando lambidas com um algodão úmido em água morna.

O inevitável aconteceu. A rotina de mamãe-gata mudou totalmente a forma de encarar os bichanos: “Hoje, acredito que os gatos são muito mais carinhosos do que os cachorros e mais inteligentes em vários sentidos”. Camila continua apaixonada por cães, mas se tornou capaz de entender a personalidade e a forma de demonstrar amor dos felinos.

Nem as crises de asma, controladas por medicamentos, foram suficientes para que ela se afastasse dos bichanos. Hoje, além de Chaminho, tem dois em casa, Gracinha e Curirim, e mais sete que vivem nas imediações do terreno. Cada um com suas peculiaridades, mas todos muitos sensíveis. “Eles ficam tristes e ressentidos quando não são tratados bem e oferecem carinho extra quando percebem que os donos estão precisando”, diz. 

Rosângela Ribeiro Gebara, gerente de Programas Veterinários da Sociedade Mundial de Proteção Animal (WSPA), explica que isso se deve ao forte vínculo que os felinos criam com seus donos. “Os gatos são espécies menos gregárias que o cão, vivem de maneira mais isolada e independente, geralmente consideram o ser humano como igual, como um parceiro de convívio em meio social”, explica a veterinária.

Para Camila, a pouca adesão de voluntários para cuidar de gatos é preocupante. Aos que têm dúvidas, ela aconselha: “A melhor coisa que eu fiz na vida foi pegar esse gatinho. Antes, eu tinha muito preconceito, mas o gato dá tanto amor quanto o cachorro”.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Dieta Crua para Gatos.






por Sylvia Angélico



Gatos podem comer os mesmos alimentos crus que os cães, apenas em porções menores e sempre frescos. Eles podem comer faisão, galinha, codorna, cordeiro, carne bovina, carne suína, peru, pato, peixe, carne caprina, coelho, rato, camundongo, ovos e miúdos diversos. Assim como fazemos com os cães, devemos tentar recriar a presa inteira que seu gato comeria na natureza. Isso significa ofertar carne, miúdos e purê de vegetais frescos. Para fazê-lo aprender a gostar de miúdos, vale passar neles um caldinho de sardinha em lata ou misturar com outra carne da preferência dele.

Quando for alimentar seu gato, lembre-se de que a comida precisa estar a) fresca, e b) morna. A maioria dos gatos não tolera alimentos congelados ou frios. Eles são comedores de carne fresca e, na natureza, podem detectar o frescor e qualidade da carne por sua temperatura. Carne fria é sinal de animal morto já há algum tempo e, portanto, de carne não fresca, possivelmente contaminada. A maneira mais fácil de descongelar ou aquecer pedaços de asa ou pescoço de frango é colocar essas peças dentro de um saco e deixá-lo boiando dentro de uma vasilha com água tépida/morna (não quente) por 10 minutos. NUNCA coloque um pedaço de carne com osso no microondas para descongelar! O poder do microondas é muitas vezes subestimado e a peça acaba sendo parcialmente cozida durante o processo de descongelamento se as pessoas não tomarem cuidado. Isso pode alterar a composição do osso e torná-lo perigoso para ingestão. Em segundo lugar, microondas geralmente esquentam os alimentos de forma irregular, o que pode resultar em carne com bolsões de calor intercalados com áreas geladas. Para felinos frescos isso pode fazê-los criar aversão por alimentos crus.

A maneira mais fácil de preparar a comida do seu gato é remover a porção do freezer na noite anterior, deixar descongelando na geladeira durante a noite e antes de servir aquecer levemente usando a vasilha de água morna que citei anteriormente. Enquanto espera a carne terminar de descongelar e aquecer, vá cuidar de alguma tarefa. Mas tome cuidado com os felinos mais impacientes. Alguns gatos podem ser atrevidos e pularem sobre a pia, agarrarem o saquinho com os dentes, arrastá-lo até o chão e rasgá-lo para tirar a carne de dentro.

Quantidade e freqüência

Filhotes devem ser alimentados em porções bem pequenas várias vezes ao dia. À medida que o gatinho cresce, espace as refeições até chegar a duas por dia. Você pode continuar alimentando seu gato duas vezes ao dia ou trocar para uma vez ao dia. Depende do seu gato e da sua preferência. Eu costumo alternar entre alimentar uma vez e alimentar duas vezes ao dia; depende do alimento que tenho disponível para o gato. Em alguns dias dou um pouco de coração e fígado bovino no café da manhã e no jantar dou uma asa de frango. Na maioria das vezes, contudo, somente alimento à noite.

Alimente gatos com uma quantidade de comida equivalente a 4-6% do seu peso corporal. Como a maioria dos gatos é de pequeno porte, essa quantidade tende a ser por volta de 200g ou menos. Costumo pensar na comida dos meus gatos em termos de quanto cabe de alimento em suas barriguinhas. Minha gata come por dia no máximo meio peito de frango com uma asa anexa. Essa peça é uma polegada maior do que a palma da minha mão aberta e é suficiente para deixar a barriga dela completamente cheia e até um pouco distendida. Ela come a maior parte de uma só vez e deixa um pedaço para comer mais tarde, daqui a uma hora.

Não ofereço essa quantidade todos os dias; tendo comido tudo isso, no dia seguinte ela receberá uma refeição menor – talvez uma coxa de frango ou uma porção de coração e fígado bovino.

O melhor a fazer é monitorar o peso e formato do corpo do gato. Se ele começar a parecer muito magro, com as costelas aparentes, aumente a quantidade de comida. Se estiver ficando meio roliço, diminua o volume das porções. Em pouco tempo, você descobrirá quanto seu gato precisa comer para se manter no peso ideal. Alguns gatos comem somente o que precisam, deixando o restante das refeições uma vez que estejam satisfeitos. Outros gatos, glutões, nunca deixam nada no prato. Esses últimos você precisará monitorar.

Onde alimentar e outras logísticas

Você pode alimentar o gato onde quiser. Na cozinha, em cima da máquina de lavar, no banheiro, no quintal, etc. Você pode alimentá-lo usando uma tigela – embora minha gata pegue a asa de frango para comer fora do prato. Minha preferência pessoal é alimentar sobre um tapete plástico (tipo um jogo americano) que separei somente para esse fim. Assim o gato arrasta a peça de carne com osso para essa plataforma. Isso evita que o chão fique sujo e torna o local da refeição de fácil limpeza. A vasilha dela é útil para mim. Uso-a para misturar um ovo para ela ou para servir um pouco de sardinha em lata de vez em quando. Já peguei minha gata tirando proveito da vasilha ao comer um meaty bone de formato inconveniente. Ela posiciona a peça de modo a deixar metade dela para fora e assim pode mastigar a parte que aponta para o ar, fora da vasilha. Mas, basicamente, onde você alimenta, que tipo de vasilha/pratinho/tigela você usa e os ingredientes oferecidos dependem de você e do gato.

Mantenha sempre água à disposição do seu gato. Você provavelmente notará que, comendo uma dieta natural, o gato beberá muito menos água do que antes. Isso é normal, já que a comida crua contém muita água. Troque a água diariamente.

Gatos difíceis

Recomendo a qualquer um que entre para a lista de discussão RawCat, do Yahoo e que visite o site www.rawfedcats.org para obter ótimas informações sobre alimentação crua para gatos. Alguns gatos podem ser notoriamente difíceis de trocar devido à sua natureza seletiva e também por estarem habituados à dieta anterior. Alguns gatos mais velhos preferem a alimentação antiga à carne crua, mesmo depois de estarem comendo a nova dieta há um tempo.

Gatos idosos

Trocar a dieta de gatos velhinhos pode ser complicado, dependendo do gato e de quanto tempo faz que ele vem comendo a dieta anterior. Mas há várias maneiras de tentar a troca.

Em primeiro lugar, se você criou seu gato com alimento à disposição o dia (e a noite) inteira, corte esse hábito imediatamente. Coloque seu gato em uma rotina de duas refeições por dia, oferecendo o alimento em dois horários apenas (por exemplo, de manhã e à noite) por 15 minutos. Comece diminuindo para três refeições por dia e depois corte para duas. Chacoalhe o pote no horário em que for oferecer a refeição e chame-o para que ele coma e não fique de estômago vazio esperando a próxima refeição. No começo ele poderá miar pedindo a volta a dieta anterior que ficava à disposição dele – mas resista. É muito mais fácil mudar a dieta de um gato com horários pré-determinados para comer.

Veja se seu gato aceita pedacinhos de peito de frango cru como petisco. Corte os pedacinhos bem pequenininhos, Se ele aceitar, ótimo. No dia seguinte você já pode começar com ele da maneira como ensinei para fazer com o gatinho filhote.

Se seu gato come pedaços de carne crua como petisco, mas não como refeição, talvez você precise oferecer a ele uma “refeição” de pedacinhos de frango cru primeiro e depois uma refeição com a dieta anterior. A medida que o gosto e a tolerância dele para alimentos crus aumentar, ofereça quantidades maiores de carne crua e diminua a quantidade de da dieta anterior. Logo, ofereça apenas carne crua em cada refeição, e parta para refeições com alimentos crus mais detalhados, tal como especifiquei para o filhote. É importante se livrar de qualquer traço da alimentação de antes (ex: pacotes) para que o gato não veja e nem sinta o cheiro e perca mais rápido possível qualquer vínculo com a alimentação de antes. Mantenha no armário uma ou duas latas de atum para caso o gato decida sair da dieta crua. Misturando um pouco de carne ou caldinho de atum, você ajuda a tornar os alimentos crus apetitosos novamente. Mas lembre-se de sempre manter uma certa quantidade de carne crua quando usar esse artifício.

Se o gato passar a rejeitar alimentos crus e não apresentar motivo óbvio para fazê-lo (por exemplo, resfriado, dor), passe a dar uma refeição ao invés de duas. Se ele não quiser a comida crua da próxima vez que você a oferecer, tente pingar um pouco de caldinho de atum. Se mesmo assim ele não quiser, tente misturar um pouco de atum com a carne crua. Se ele ainda não quiser comer e já fizer 24 horas desde a última refeição dele, você precisará comprar uma latinha de alimento comercial de boa qualidade a fim de que ele coma alguma coisa. Mas não dê somente esse alimento; junte a carne crua e misture tudo. Assim ele continua com a nutrição e a textura da comida fresca. Tente fazê-lo voltar para a dieta crua o mais depressa possível. Às vezes, basta mudar a fonte de proteína e pronto. Os gatos podem enjoar de frango e querer algo diferente.

Recusas

E se o seu gato não quer comer carne crua de jeito nenhum? Primeiro, mude seu gato para uma alimento úmido, de lata. Comece misturando um pouco deste produto da latinha à ração seca dele e depois vá reduzindo a quantidade de ração seca e aumentando o volume da outra, até que ele esteja comendo apenas a ração úmida. Depois, misture a comida úmida com a carne crua. Misture nela um pouco de peito de frango cortado, e gradativamente aumente a quantidade de comida crua até que o gato tenha somente frango cru para comer. Depois aumente o tamanho dos pedaços para que ele aprenda a comer um pedaço inteiro de frango cru. A partir desse momento, comece introduzindo gradativamente outras peças de frango, e talvez outras fontes de proteína, como carne suína e introduza um meaty bone. Você pode esmagar o meaty bone com um martelo para ajudar a quebrar um pouco os ossos no começo – assim pode ficar um pouco mais fácil para o gato.

Ossos

Alguns gatos repudiam ossos. Ossos são uma parte absolutamente necessária para uma dieta crua, pois proporcionam cálcio e outros minerais e ajudam na limpeza dos dentes. Osso moído ou pó de casca de ovo – assim como suplementos – podem oferecer cálcio aos gatos que se recusam a mastigar e ingerir ossos. Mas o ideal mesmo seria insistir para que o gato aprenda a comer meaty bones. De qualquer maneira, antes de oferecer ossos, verifique a boca do seu gato. Certifique-se de que não há dentes quebrados e sensibilizados pela dieta anterior.
As regras:
Gatos devem ser alimentados com uma variedade de carnes cruas e meaty bones. Oferecer apenas uma fonte de carne não é bom – o gato não obterá todos os nutrientes. Pedaços menos nobres, com tecido conjuntivo e um pouco de gordura são muito melhores do que carne pura.
Para cada 90 a 95 gramas de carne que você oferecer, acrescente de 5 a 10 gramas de purê de vegetais crus. Os gatos evitam comer vegetais a todo custo, mas você pode passar o purêzinho na carne de modo que o gato não terá como separá-la do resto e acabará comendo tudo junto.
Quantidade: ofereça quantidades próximas às que você oferecia de ração úmida ou 1.5 vezes o volume de ração seca que ele comia antes.
Ofereça asas de frango cruas uma ou duas vezes ao dia. Asas de frango cruas são facilmente mastigadas e digeridas. É muito improvável, mas não impossível, que os ossos fiquem presos no intestino. Se você não der ossos, contudo, os dentes do gato não serão limpos e ele com certeza precisará passar por uma cirurgia com anestesia geral para limpá-los.
Caso não se sinta seguro em oferecer ossos inteiros, peça para o açougueiro moer peças como asas de frango ou pescoço de frango. Essa opção, no entanto, não limpa os dentes.
Ofereça vísceras (rim, coração, pulmão ou fígado) uma vez por semana no lugar da carne. Lembre-se: na natureza, as presas abatidas contêm vísceras e carne. É uma parte necessária de uma dieta balanceada. Varie esses miúdos semanalmente.
Não ofereça cereais crus – apenas cozidos e, mesmo assim, evite-os.
Para fazer os purês, escolha quaisquer legumes ou verduras (folhas verdes são opções muito nutritivas), frutas e saladas e bata um ou dois desses itens no liquidificador. O importante é variar semanalmente. Bata até virar um purê, se necessário, acrescente um pouco de água para ficar mais líquido. Espalhe na carne na proporção de 9-9.5 de carne para 1-1.5 de purê.
Quebrando as regras


Se você não se sente bem oferecendo carne crua, tente cozinhá-la levemente com azeite de oliva.
Purês de vegetais duram 48 horas na geladeira, então se você decidir fazer os purês na hora, você precisará bater legumes para fazer purês três vezes por semana. Apenas se lembre que após a liquidificação, os purês perdem muito dos seus nutrientes. Para evitar ou mesmo minimizar essa perda, bata os purês e coloque-os nos espaços para gelo de uma bandeja de gelos vazia e ponha para congelar. Deste modo, você consegue tirar a quantidade que precisa todo dia.

Receios

Algumas autoridades estão preocupadas com a alimentação de gatos com carne crua. Eles afirmam, sem nenhuma boa justificativa, que esse hábito pode levar os gatos à infecção com patógenos transmissíveis às pessoas. Acredito que os gatos são capazes de lidar com um nível baixo de contaminação em seus alimentos. Acredito que eles podem comer alimentos crus sem impor maiores riscos à saúde humana. Até porque se um gato é regularmente alimentado com uma dieta crua, acredito que ele será mais saudável e melhor preparado para lidar com patógenos.

Dr. Nick Thompson – www.ukbarfclub.co.uk | Traduzido e adaptado por Sylvia Angélico

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Acupuntura em Cães.






por Milena do Yahoo Contributor Network




A acupuntura é um método terapêutico baseado no que é chamado de "energia da vida". Vinda da medicina tradicional chinesa, ela tem como meta restaurar a saúde através do equilíbrio da energia vital. É muito famosa por ser usada em seres humanos, para os mais diversos tratamentos. O que muitas pessoas não sabem é que a acupuntura também pode ser feita em animais.




Há diversos médicos veterinários que se especializam na técnica e a utilizam para melhorar a vida dos bichinhos. Nas sessões de acupuntura veterinária, determinados pontos do corpo do animal são estimulados através, principalmente, da inserção de agulhas. Segundo o médico veterinário Dr. Alexandre Eduardo Ribeiro, da "Hovet Animal Care - cirurgias, exames laboratoriais, acupuntura", essa técnica pode ser usada para quase tudo. "A acupuntura pode ser usada praticamente em todas as doenças, como único tratamento", explica.

Quando usar? 
Há vários casos de sucesso, na qual a acupuntura veterinária está diretamente ligada, pois é usada nos mais diferentes quadros clínicos. "Principalmente no controle da dor e problemas no aparelho locomotor ou coadjuvante, auxiliando tratamentos convencionais. Seu principal benefício é a ausência de efeitos colaterais e contra indicações, podendo assim ser aplicada em animais com restrições a tratamentos convencionais", relata Dr. Alexandre. "A acupuntura vem sendo utilizada associada a tratamentos convencionais em diversas doenças com muito sucesso. Um exemplo foi um caso de uma cadelinha, que tinha paralisia nos membros posteriores, devido à sequela de uma doença neurológica. Quando foi tratada com drogas convencionais e acupuntura, voltou a andar", completa o especialista.

Casa sessão do tratamento pode durar entre 20 e 40 minutos e a frequência delas varia de uma vez por semana a três vezes, de acordo com o caso. Os bichinhos que têm uma doença mais grave precisam, na maioria das vezes, de uma maior frequência de sessões. Quem irá determinar a gravidade e de quanto em quanto tempo deve ser feita, é o médico veterinário. No geral, os cães aceitam bem a aplicação da técnica e ficam quietinhos.

Os preço variam de acordo com o profissional, a cidade e a duração da sessão. Cada uma pode custar em média de R$ 60,00 a R$120,00.

Onde fazer? 
Há diversos centros de acupuntura veterinária, com profissionais especializados e aptos a aplicar a técnica, trazendo benefícios aos bichinhos. Uma ótima maneira de encontrar bons profissionais é conversando com o médico do cachorrinho e pedindo indicações de profissionais habilitados.

domingo, 24 de novembro de 2013

Diabetes: doença comum em cães e gatos.






Diabetes: doença comum em cães e gatos.
por Priscilla Merlino.

Em 14 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Controle do Diabetes, uma das doenças endócrinas mais frequentes em cães e gatos. O diagnóstico de diabetes em animais de estimação tem crescido nos últimos anos. A doença é uma deficiência hormonal que reduz a capacidade do sangue de metabolizar o açúcar.

Dois tipos de diabetes atingem os animais. O tipo I é o mais comum, atinge cerca de 90% dos animais, ocorre quando as células do pâncreas não produzem insulina suficiente, precisando de reposição diária do hormônio. Já o tipo II ocorre quando o corpo produz insulina, porém o corpo não utiliza corretamente o hormônio.

Yorkshire Terrier está entre as raças mais propensas a sofrer de diabetes (Foto: Shutterstock)

Os sintomas característicos da doença são os mesmos que aparecem nos humanos, como sede excessiva, aumento do volume de urina e incontinência urinária. Os cães com diabetes, apesar do aumento de apetite, também apresentam grande perda de peso. "O diabetes é uma doença silenciosa e que se não tratada adequadamente pode trazer diversas complicações para o animal. Quanto antes for descoberta a doença, melhor os resultados do tratamento", destaca a veterinária Valéria Correa, responsável técnica e gestora clínica do Grupo Pet Center Marginal. 


O diabetes é fator de risco para o desenvolvimento de diversas complicações, como infecções do trato urinário, do aparelho respiratório e catarata, que pode levar a perda total da visão.

As raças mais predispostas a sofrerem de diabetes são os Poodles, Dachshunds, Labradores, Golden Retrivers, Huskie Siberianos e Yorkshire Terriers, podendo, contudo, surgir também em outras raças ou raças mistas.

Obesidade é importante fator de risco para desenvolvimento da doença, que necessita de tratamento contínuo (Foto: Divulgação )
O diagnóstico da doença é confirmado com a realização de exames laboratoriais, como exame de sangue e de urina. "Em alguns casos o animal permanece internado durante 24 horas para um acompanhamento aprofundado do nível glicêmico, assim o veterinário testa a eficácia da dose de insulina que deve ser administrada para controlar o diabetes", diz Valeria.

O tratamento do diabetes tipo I em cachorros inclui a administração diária de insulina, dieta, programa de exercícios e controle de doenças simultâneas. Nos casos do diabetes tipo II não é necessária a aplicação de insulina, apenas o controle da alimentação e a prática de exercícios. "Hoje temos alimentos diet para animais e diversos medicamentos que garantem a qualidade de vida do cachorro diabético. É preciso, porém, muita atenção do dono para dar continuidade ao tratamento e levar sempre o animal ao veterinário, pois só o profissional poderá definir qualquer mudança no tratamento que está sendo aplicado", destaca Valéria.




Fonte: épocaglobo.com

Alimentação: Receitas Caseiras para gatos.








Alimentação: Receitas Caseiras para gatos.


A escolha da alimentação é sempre muito importante. Evite o uso de comida caseira. O melhor e dar ração, pois ela tem a quantidade de nutrientes que o gato precisa para levar uma vida saudável, além de evitar que seu gato suba nas mesas ou no fogão para pegar comida.

Evite o leite de vaca, pois pode dar diarréia, principalmente se ele ainda for filhotinho.

ATENÇÃO!
Ao optar por algum dos leites abaixo, evite ficar mudando o leite para evitar que o gato tenha problemas de digestão. Isso pode levá-lo a óbito.

Leite ideal para recém-nascidos:

- Leite pet próprio para recém nascido (Leite Pet)

- Leite para recém nascido (NAN 1 ou Nestrogeno 1)

Receita caseira para gatos recém nascidos:

ESSA RECEITA DEVE SER USADA APENAS SE VOCÊ REALMENTE NÃO TIVER CONDIÇÕES DE USAR UM DOS LEITES ACIMA.

SUBSTITUTO DO LEITE (SUSCEDÂNEO)

- 1 litro de leite com baixa lactose (a Betânea tem um longa vida)

- 2 colheres de creme de leite~

- 1 colher de açúcar

- 1 pitada de sal

Preparo

Bater a gema por 2 minutos, misturar com leite e levar ao fogo até ferver. Coloque o restante dos ingredientes, guarde em pote de vidro aberto na geladeira. (consumir em até 3 dias).

Em último caso:

- leite com menos lactose

- leite desnatado diluido em água

O substituto e as outras opções não costumam causar diarréia.

Escolha ração de filhotes para filhotes e de adultos para adultos, porque além de condizerem com as necessidades nutricionais, filhotes não conseguem comer a ração grande dos adultos.

Filhotes com dificuldade de adaptação à comida sólida devem tentar começar pela ração amolecida com água ou usar apenas ração em pasta(latinha).

Receita de ração caseira 1

Meio quilo de carne moída (ou peixe desfiado,ou frango desfiado)

Meio quilo da abóbora

Meio quilo de cenoura ou beterraba

Um molho de espinafre batido no liquidificador

Duas xícaras de arroz integral

Misture tudo e cozinhe bem até a abóbora ficar bem mole. Esta mistura não deve ser congelada e agüenta, em média, 3 dias na geladeira.

Receita caseira 2

- Cenoura e chuchu, cozidos e sem casca

- Peito de frango

- Couve

- Se você quiser, pode colocar um pouco de arroz

Passe tudo no liquidificador para formar uma papinha.

Essa receita é ótima e usada por vários criadores de gatos, serve também para recuperar animais debilitados.

A higiene do alimento

Todo gato tem sua própria freqüência de refeições, podendo chegar a várias vezes por dia, sempre divididas em pequenos volumes.

No sentido de respeitar o balanço nutricional das refeições prontas, é essencial não se adicionar nada. Os gatos organizam o espaço em que vivem dividindo-se em pequenas áreas: uma área de alimentação, uma de descanso e uma de higiene para eliminação dos dejetos. A localização das vasilhas de comida e água é muito importante.

Um alimento úmido e enlatado, se oxida no ar rapidamente, fazendo com que o gato perca seu interesse por ele. Para durabilidade é necessário protegê-lo da oxidação.

Dicas

Reforço – Os gatinhos com mais de dez anos tem, normalmente, sua capacidade digestiva diminuída, dificuldades para mastigar, perda de paladar e olfato. Eles precisam de uma alimentação mais mole e atraente, menos fósforos, proteínas de qualidade e boas doses de vitaminas C e E. Se bem cuidado o felino doméstico pode chegar aos 20 anos.

Intestino – Dê óleo mineral de 15 em 15 dias para o gato eliminar com facilidade as fezes e bolos de pêlo que se acumulam no intestino. O óleo mineral também deixa o pêlo mais brilhante e sedoso. Evite dar doces ao seu felino.(ISSO SÓ DEVE SER FEITO SE SEU GATO FOR MUITO PELUDO)

Filhotes – As gatinhas grávidas, ou em amamentação e os filhotes precisam de alimentação reforçada, ambos necessitam de mais cálcio e vitaminas.

Proteínas – O gato precisa ingerir proteínas para obter os aminoácidos essenciais ao seu crescimento, o bom funcionamento do sistema imunológico e a manutenção da saúde. A carência de aminoácidos como a taurina e a arginina podem provocar vômitos, cegueira e anomalias nos filhotes.

Fonte: http://upacfortaleza.wordpress.com

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Vômitos em gatos.






Vômitos em gatos.






Todo tutor de gatos já se deparou com uma surpresa não muito agradável - o vômito - em alguns lugares também não muito comuns. Esta é uma queixa bastante recorrente, especialmente na clínica de felinos. Na maioria das vezes há raros episódios, com intervalos de tempo espaçados e que normalmente não têm muito significado clínico quando não estão acompanhados de outros sintomas. Porém, se seu bichano vomita pelo menos uma vez por semana, é necessário levá-lo ao veterinário para um check-up e tentar descobrir qual a causa deste sintoma. Observe qual o conteúdo do vômito e se há algum outro sintoma, como a perda do apetite, emagrecimento, diarreia e prostração.

Mahal Mabel – Ragdoll - 3 anos
Mahal Mabel – Ragdoll - 3 anos

Estamos falando aqui de ocorrências únicas diárias de vômitos, alternadas com grande espaço de tempo sem qualquer alteração (quadro crônico), e não quando seu gato começa a vomitar várias vezes em um mesmo dia (quadro agudo), pois neste caso você deverá levá-lo imediatamente ao veterinário, para que ele não desidrate.
Alguns animais, logo após se alimentarem, expelem o alimento ingerido. Isto é chamado de regurgitação, pois o conteúdo não chegou ao estômago e, normalmente, é eliminado com uma forma cilíndrica (forma do esôfago) e o alimento não está digerido. É comum, após a regurgitação, o gato ingerir este conteúdo novamente (eca! não se assuste, este é um comportamento normal). No caso do vômito, o animal elimina secreção gástrica, a consistência é mais aquosa e pode haver bile, possui um odor um tanto característico e o que foi ingerido por ele se encontra digerido.

A recorrência do vômito em gatos pode ter várias razões, pode não ter significado clínico, ou indicar ingestão excessiva de pelos, por falta de escovação ou por alteração comportamental (o gato arranca os pelos compulsivamente), ou, ainda, por problemas como alergia alimentar, gastrite, ingestão muito rápida de alimentos, lipidose hepática, obstrução intestinal e outros. Vamos comentar aqui as causas mais frequentes.

Pelos: a formação de bolas de pelo no estômago é a principal causa de vômito. Os gatos ingerem pelos ao se lamberem e, algumas vezes, esses pelos causam no estômago alterações na motilidade e irritação da mucosa gástrica (gastrite). A forma simples de se evitar ou minimizar o problema é a escovação diária, a favor e contra o sentido do pelo. Gatos de pelos longos apresentam mais problemas, mas os de pelos curtos padecem do mesmo mal. Além da escovação, há alguns produtos que ajudam o felino a expelir as bolas de pelo.

Alergia alimentar: mudanças súbitas na dieta, como a troca de ração, também podem desencadear vômitos. Observe se a ocorrência do problema está ligada a estas causas e converse com o veterinário. Existem rações hipoalergênicas no mercado (para animais sensíveis), que diminuem ou evitam a intolerância alimentar. Às vezes uma simples mudança de ração já resolve o problema.

Corpo estranho: devido à curiosidade dos gatos, existe a possibilidade de ingestão de objetos que podem obstruir o trato digestivo e ocasionar vômitos. O mais comum é a ingestão de corpos lineares (fios, linhas ou barbantes). Esta é uma condição séria, que requer intervenção cirúrgica, mas que pode se iniciar com vômitos esporádicos. Para o correto diagnóstico são necessários radiografias, ultrassonografia e um exame clínico apurado.


Existem outras causas de vômitos em gatos, como: parasitismo (vermes), pancreatite, distúrbios hepáticos, infecções, medicamentos, toxinas ou plantas. Se você se depara com vômito esporadicamente, mas o apetite, a atividade e o comportamento de seu animal são normais, não há necessidade de preocupação. Faz parte do nosso convívio com eles (embora não seja a parte mais agradável!), mas, se vem acontecendo com frequência, não hesite em contatar o veterinário. Esta é a atitude mais correta a ser tomada. Seu bichano agradece!

Patrícia Nuñez Bastos de Souza 
Médica veterinária
patriciaveterinaria@gmail.com

terça-feira, 19 de novembro de 2013

O perigo dos petiscos para cães e gatos.









O perigo dos petiscos para cães e gatos.

por FERNANDA FRAGATA




Na última semana, o Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora de comida e medicamentos dos Estados Unidos, divulgou que aproximadamente 580 pets morreram de doenças causadas por petiscos importados da China. Desde 2007, 3.600 cães de diversas idades e raças – além de 10 gatos – adoeceram após comerem petiscos chineses de carne processada. Os veterinários, em conjunto com o FDA, continuam investigando, porém ainda não concluíram qual a causa exata de tantos adoecimentos e óbitos. Sintomas relacionados a problemas renais e gastrintestinais são os mais relatados.

Desde janeiro de 2013, o número de mortes relacionadas aos petiscos chineses vem caindo pois as importadoras recolheram os produtos do mercado. Alguns sites divulgaram listas com produtos condenados.

Até o momento, não temos no Brasil relatos deste tipo de problema grave relacionado ao consumo de petiscos para cães e gatos. Entretanto, vale lembrar que para uma alimentação saudável os bichinhos não precisam ingerir petiscos e biscoitos. Estes devem ser oferecidos somente como agrado e esporadicamente. 

Não é raro animais apresentarem problemas gastrointestinais como vômito e diarreia ao ingerir porções maiores de petiscos, assim como ocorre com crianças que comem guloseimas em excesso. E, falando nisso, o dono de pet não pode esquecer que nossos amigos de quatro patas têm sensibilidade diferente da nossa, e, por este motivo, não devem nunca ganhar petiscos humanos como agrado. 

O excesso de sal encontrado na maioria dos salgadinhos, por exemplo, pode causar desde sede excessiva e aumento na produção de urina até vômitos, diarreia, depressão, tremores, febre e convulsões, podendo levar o animal à morte. Balas, doces e cremes dentais infantis podem conter uma substância chamada xilitol usada como adoçante em muitos produtos. Ela causa um aumento na liberação de insulina reduzindo muito o nível de açúcar no sangue, contribui para a elevação das enzimas do fígado e, em casos mais graves, pode levar à insuficiência hepática.

Os sinais iniciais de intoxicação incluem vômitos, apatia, perda de coordenação e até convulsões. Chocolate, café e produtos com cafeína possuem na fórmula as metilxantinas que, quando ingeridas por animais de estimação, podem causar vômitos e diarreia, respiração ofegante, sede excessiva, aumento da produção de urina, hiperatividade, arritmias, tremores, convulsões e também pode levar à morte. Bebidas alcoólicas, uvas passa, cebola, alho, noz do tipo macadamia, cerveja, abacate, entre outros petiscos humanos podem, da mesma forma, colocar a saúde dos pets em risco. Por isso, para a manutenção da saúde de seu animal, seja ele cão ou gato, escolha uma ração de boa qualidade, ofereça sempre água fresca e, a qualquer sinal de indisposição, consulte imediatamente o médico veterinário. 

(Fernanda Fragata é veterinária formada pela Universidade de São Paulo, é diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Escreve no site de ÉPOCA sobre saúde e comportamento animal às segundas-feiras)