quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Cães ciumentos




por Equilibriototalalimentos.com.br.




Muitos cães sentem ciúmes quando seus tutores interagem com outras pessoas ou outros animais, o que pode gerar um comportamento agressivo. É preciso que o tutor saiba identificar as razões que geram esse comportamento, e atitudes que podem ser tomadas para acabar com esse problema.


É importante, para começar, que você veja as coisas da perspectiva do animal, pois essa empatia permite ao tutor tomar cuidados e atitudes diferentes e mais eficazes, de acordo com o que seu cão precisa no momento.


Assim, podemos entender que existem alguns motivos pelos quais o animal reage negativamente ao contato do tutor com terceiros.

  •  Mal-entendido:

O cachorro não beija ou abraça outros animais ou humanos do mesmo jeito que nós fazemos, o que causa um estranhamento quando se depara com essa situação. Isso ocorre especialmente nos filhotes que ainda estão sendo socializados, porque eles entendem isso como algo que pode ser um ataque contra o tutor, já que desconhece o comportamento amigável.


O ideal, nesse caso, é que desde pequeno ele não seja atendido quando estranhar esses gestos. Não pare de interagir com a visita, não permita que ele pule entre vocês ou atrapalhe a interação, ignore se ele protestar, dê voz de comando. Quando ele começar a entender e parar de reagir mal, recompense-o.

  • Curiosidade:

A curiosidade é uma situação derivada da anterior. Pode não causar raiva ou fazer com que o animal avance ou fique agressivo, mas sim que fique encarando, chore ou demonstre incômodo.


Isso ainda é devido ao estranhamento, mas nesse caso, é uma manifestação de curiosidade. Acontece que, alguns tutores sentem pena ou gostam do ciúme do animal e acabam agradando-o, e assim, incentivando-o, já que essa atitude pode ser entendida pelo pet como uma recompensa por seu comportamento. O comportamento, no início curioso e pacífico, no entanto, pode se tornar destrutivo futuramente.

  • Superproteção:

Os animais têm carinho especial pelos tutores, considerando-os membros da matilha. E, como qualquer membro, eles tendem a proteger.


Quando o cão vê uma pessoa ou outro animal se aproximando de seu tutor, ele tende a rosnar, latir e ser agressivo, porque acha que pode ser uma ameaça. Esse comportamento não deve ser encorajado e corrigido desde filhote.


Não dar atenção ou colo é apenas uma das atitudes que devem ser tomadas. Impedir o animal de avançar, dar voz de comando, tirá-lo do colo quando ele rosnar ou recusar-se a dar abrigo enquanto ele estiver nervoso podem ser boas saídas.


Isso tudo associado a não interrupção da interação com a outra pessoa ou animal e a recompensa quando seu cão fizer a coisa certa.

  • Necessidade de atenção:

Se o seu pet é daqueles que entra no meio de um abraço, chora e se desespera quando vê você com outro cachorro, não deixa um momento a dois passar despercebido e logo quer se incluir, ele está pedindo atenção. E isso porque foi acostumado assim.


Quando os animais são filhotes, tendemos a ter dó ou nos deixamos levar por comportamentos como o ciúme de namorados, maridos, irmãos e filhos, permitindo que o cão deite no meio dos dois, atrapalhe momentos, entre no meio de abraços, entre outros.


Essas atitudes são muito prejudiciais e acostumam mal os pets. O ideal é limitar os lugares onde o cão pode ou não ter acesso na casa e respeitar essa regra sempre. Também não se deve permitir que ele atrapalhe sua interação com outro membro da família, ensinando-o a participar de momentos sem ter a atenção toda para ele e a respeitar espaços.



Quando ele se comportar bem, a regra é a de sempre: recompense.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Um jovem sirio e uma husky siberiana modificando o mundo




por OliveiraACarlos.



Um jovem, como qualquer outro com seus 17 anos, com sonhos e realizações prontas para serem colocadas em ação, teve que esquecer esses sonhos e viajou sozinho com o minimo de pertences e provisões em sua mochila. Numa caixa de transporte de cães, o jovem carregava a sua preciosidade, a sua cadela Husky Siberiana. Aslan é o nome do jovem de 17 anos e Rose é o nome da Husky que viaja com um passaporte para que possa ser transportada para outro pais.


Aslan não titubeia ao responder "Amo esta cadela, preciso dela". O jovem não pensou muito quando teve que abandonar Damasco, não duvidou que Rose, a cadela Husky, deveria ir também. Aslan fez os cálculos que, para para chegar em território europeu ele - e Rose - deveriam caminhar cerca de 500 quilômetros.

Aslan exibindo o Passaporte de Rose

Nessa época cerca de 5 mil pessoas chegavam diariamente às ilhar gregas, fugindo da suja guerra na Síria. Alguns sírios, como Aslan, levaram consigo seus animais de estimação. Moner Al Kadri, refugiado sírio ficou conhecido por ter levado sua gata Zaytouna (Confira aqui a história).


A história de Aslan e Rose deveria servir de exemplo para tantos que abandonam seus animais de estimação, como se fossem lixo, descartáveis que se pode eliminar a qualquer momento.

Os conflitos bélicos são pródigos em deixar um rastro de abandono de animais que sofrem muito já que acostumados a receber dos humanos sua alimentação, desaprenderam a ser "selvagens".

As mortes desses seres inocentes que morrem, que são feridos ou ficam desamparados por causa ou do abandono "forçado" de seus donos ou falecimento destes em decorrência da guerra, não são Notícia, não despertam curiosidade.

Guerra a que arrasa tudo.

Não apenas os animais de estimação são vítimas inocentes destes embates; os afetados são também os animais que estejam em: 
  • Estado selvagem 
  • Zoológicos 
  • Criadouros 
  • Granjas 
  • Reservas 
Em Gaza , por exemplo, animais de um Zoológico morreram de fome e sede por causa das batalhas entre israelenses e palestinos.

A história de Aslan que percorreu 500 quilômetros com Rose à procura de um futuro, deveria servir de exemplo para todos aqueles que abandonam seus animais por motivos tão incríveis e sem fundamento.


Aslan não pensou muito que Rose deveria ser levada e foi-se estrada à fora guiado por uma lealdade e um amor que não se pode mensurar. Rose não poderia ficar em Damasco abandonada à própria sorte, isso esteve sempre fora dos planos de Aslan.


Nos locais onde a vida vai normal, as associações protetores estão recolhendo cada vez mais animais que, sem que haja qualquer conflito, são abandonados irresponsavelmente.

Não vivemos num mundo ideal, mas somos nós quem o fazemos do jeito que ele é e somos apenas nós que poderíamos modificá-lo. Aslan pensou num mundo melhor para ele, mas não se esqueceu de seu animal de estimação - Rose a Husky Siberian -; a realidade se apresentava sombria num cenário de guerra e Aslan resolveu modificar isso e partiu para a Grécia. 

Quanto mais Aslans tivermos - e temos sim, espalhados pelo mundo - menos guerras e Roses abandonadas existirão. 



segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Seu Cão e o Verão






O verão está chegando e com ele uma série de cuidados que devemos tomar.
por Leandro Elias (*)





O verão está chegando e com ele uma série de cuidados que devemos tomar. É nessa época do ano que ficamos expostos a fortes temperaturas, então cuidados com a pele e hidratação são extremamente importantes para que seu verão seja tranquilo. Já quando o assunto são os animais, você sabe que cuidados tomar? Assim como nós eles também sofrem na estação mais quente do ano. Então, nada mais justo que ficar de olho, se informar e garantir o bem-estar de cada um deles, seja gato ou cachorro. 

1. Espalhar potes de água fresca pela casa

No verão, o cuidado com seu pet deve ser redobrado. É importante que os bichos tenham sempre água fresca e limpa disponível. O ideal é realizar a troca sempre que a água começar a esquentar. Se você passa o dia fora de casa, a dica é espalhar vasilhas com água em lugares com menor incidência de luz, assim seu pet terá água disponível durante todo o dia. Na hora de passear, deve-se oferecer água ao animal a cada 20 ou 30 minutos. 

2. Evitar locais quentes e fechados

Nada de deixar seu pet trancado dentro de casa ou no carro, mesmo que seja rápido. Quando o animal é exposto ao calor excessivo pode ser vítima de um fenômeno chamado intermação que é quando a temperatura do corpo do animal ultrapassa os limites fisiológicos que permitem a troca de calor com o ambiente. As causas disso são falhas de órgãos e sistemas e que podem levar o animal à morte. 

3. Não passear nos horários de sol quente

Para os animais, os melhores horários de sol são os mesmos para os humanos. Nada de passear com o seu animal depois das 10 ou antes das 16 horas. Os melhores horários para passear com cães são aqueles em que o sol está mais fraco. Também é preferível trocar o asfalto pela grama o chão quente pode causar lesões nas patas dos cachorros.

4. Ficar atento a sinais de doenças
Doenças como micoses, piolhos, sarnas e parasitas de pele são mais comuns no verão. Fique atento ao seu animal e procure tratamento logo nos primeiros sintomas. Para evitar a contaminação, evite levar o animal em locais muito frequentados por outros animais. 

5. Tosar o pelo do animal (inclusive do gato)

Se seu pet é daqueles que sobra pelo a nossa dica é a tosa refrescante. A tosa refresca o animal e facilita o banho, mas nada de deixar o animal pelado. Vale lembrar que a compensação térmica de um animal é diferente da nossa e não é por que ele tem muito pelo que ele passa calor. Estamos falando de uma tosa mínima e que não compromete a saúde do animal. 

6. Aplicar protetor solar

É isso mesmo, seu animal também precisa se proteger contra o câncer de pele. A recomendação é vital para cães e gatos de pele clara (a cor da barriga do pet indica se ele se inclui nessa categoria). A aplicação deve ser feita em regiões sem pelos, como focinho e orelhas e em média a cada duas horas. Não se deve usar o protetor solar de humanos, os produtos feitos especialmente para os pets não oferecem riscos de intoxicação quando em contato com a boca do animal.

7. Dar banhos

E claro, a parte mais gostosa que pode ser um momento único entre você e seu pet são os banhos. No verão, cães e gatos podem e devem tomar em média um banho por semana. Além de refrescar, o hábito ajuda na higiene do animal. A recomendação é usar água em temperatura ambiente e xampu especial para pets, neutro e hipoalergênico. Após o banho é preciso secar bem o bicho para evitar a umidade, condição que favorece o aparecimento de parasitas. 

(*)Leandro Elias é jornalista do Pets da jpnews.com.br
Fonte: www.jpnews.com.br

sábado, 25 de novembro de 2017

Gary, a cadela que salvou o casamento de Jimmy Fallon








Jimmy Fallon conta como sua cadelinha ajudou em um momento delicado de seu casamento.

A cadela Gary chegou para ajudar a distrair um pouco o apresentador e sua esposa na época em que eles estavam tentando ter o seu primeiro filho

por Andrezza Oestreicher, do portaldodog.com.br


Listado como um dos homens mais sexy de 2017 pela revista People, o apresentador do talk show “The Tonight Show Starring Jimmy Fallon” (que é transmitido no Brasil pelo canal GNT) falou um pouco sobre a importância que sua cadelinha de estimação, Gary, teve em um delicado momento de seu casamento.

Hoje com cinco anos de idade, a cadelinha Gary, que é da raça Golden Retriever, foi adotada por Jimmy Fallon na época em que o apresentador e sua esposa, Nancy Juvonen, estavam tentando engravidar pela primeira vez, período que pode ser complicado quando as tentativas são sem sucesso.

De acordo com Jimmy, Gary era como uma ótima distração para eles naquele momento, enquanto eles continuavam a tentar ter filhos.



Cerca de um ano depois que Gary chegou, veio a primeira filha do casal, Winnie, que hoje tem quatro anos, e algum tempo depois nasceu Frances, de dois anos.

Jimmy contou ainda que a cadelinha, que tem um nome bem incomum para meninas, se dá muito bem com suas filhas humanas e é ótima com as crianças. O papai famoso falou ainda que Winnie e Frances adoram brincar e dormir com Gary.
Gary ainda bebê

O apresentador também fez uma confissão sobre o relacionamento das crianças com a cadelinha. Segundo Jimmy, apesar de toda a família ser apaixonada por Gary, sua filha mais nova, Frances, tem um vínculo ainda mais especial com sua irmã canina.



O amor entre a família é muito grande. “É companheirismo. É muito amor. É amor incondicional”, afirma Jimmy Fallon.

Fonte: Revista People



sexta-feira, 24 de novembro de 2017

Osteoartrite Canina






por Merial.com.br(*).


  • O que é a osteoartrite canina?
A osteoartrite é uma doença crônica degenerativa que afeta os ossos e as partes moles das articulações (ligamentos, cápsula articular, etc), causando dor, desconforto e perda contínua da motilidade. Pode acometer qualquer articulação, mas ocorre com maior freqüência: 
  • Na articulação do “joelho” (fêmuro-tíbio-patelar). 
  • Na articulação do “cotovelo” (úmero-rádio-ulnar). 
  • Na articulação do “pulso” (carpo). 
  • Na articulação da pelve ou coxal (coxofemoral). 
  • Nas articulações intervertebrais (ocasionando os “bicos-de- papagaio”). 

  • O que causa a osteoartrite canina?
As causas mais comuns da osteoartrite são chamadas de secundárias e podem estar relacionadas com a idade, lesões crônicas, inflamação e obesidade, entre outros fatores. 

  • Existe cura para a osteoartrite canina?
Embora vários estudos estejam em andamento, atualmente não existe cura para a osteoartrite canina, mas existem tratamentos. 

  • Quais os sintomas da osteoartrite em cães?
Os sintomas da osteoartrite canina estão relacionados à dor que o animal sente, e nem sempre são fáceis de se reconhecer. Dentre os mais comuns pode-se notar: 

  • Animais que relutam em se movimentar Letargia (movimentos mais lentos) 
  • Claudicação (manqueira) 
  • Tristeza e prostração 
  • Reação de agressividade ou defesa quando tocados 
  • Os sintomas podem variar de acordo com a gravidade da doença e o temperamento do animal. Lembre-se que o Médico Veterinário é o melhor profissional para ajudá-lo a reconhecer estes sintomas e diagnosticar a doença. 

  • O que eu devo fazer se suspeito que meu cão tem osteoartrite?
Neste caso você deve levar seu animal ao Médico Veterinário. Ele é o melhor profissional para ajudá-lo a diagnosticar esta doença. E quanto antes se iniciar o tratamento, melhor.

  • Quais são os tratamentos disponíveis?
Não existe um tratamento único para cães com osteoartrite. Acredita-se que os cães beneficiem-se pela utilização de tratamentos simultâneos que visam reduzir a dor e a inflamação, retardar a progressão da doença, facilitar a reparação dos tecidos lesados e promover a integridade das articulações. Desta forma, os tratamentos disponíveis atualmente são: 
  • Controle de peso 
  • Exercícios físicos controlados 
  • Medicamentos antiinflamatórios e analgésicos 

  • Como meu Veterinário pode diagnosticar a osteoartrite em meu cão?
O Médico Veterinário pode diagnosticar a osteoartrite por meio do exame físico do animal ou, em alguns casos, com o auxílio de exames diagnósticos, como o raio-x das articulações.


(*)Para entrar em contato com a Merial:

Telefone: 0800 888 7387 (8 às 18h seg-sex)


quinta-feira, 23 de novembro de 2017

Frutas: permitidas e proibidas para cães





por Redação de Meus Animais(*).



Cada vez mais aumenta o número de cuidadores que preferem remover a ração da dieta dos cães. Ainda que isso não seja ruim, existem alguns alimentos que podem danificar o organismo do animal, por isso, apontamos alguns das frutas proibidas e permitidas para cães.

Razões para alimentar o seu cão com uma dieta caseira.

  • A desconfiança em processos de produção de alimentos para animais;
  • Suplementar a dieta com outros alimentos;
  • Buscar opções menos industriais e mais naturais;
  • Economizar;
O que você deve levar em consideração?

  • Obviamente, a dieta para um cão, como um bom carnívoro, deve conter proteína animal;
  • Deve trazer vitaminas e proteínas suficientes para o bom crescimento do animal;
  • Certifique-se de que não sejam alimentos de difícil digestão;
  • Evite dar produtos lácteos, faça de maneira moderada;
  • Cuidado com a ingestão de sal e gorduras em excesso;
  • Certifique-se de que seja uma dieta rica em fibras para beneficiar o trânsito intestinal;
Frutas que podem ser consumidas

Antes de começar com a lista, tenha em mente que você deve retirar as sementes das frutas, apesar da polpa não fazer mal, as sementes podem intoxicar seu animal.

Banana
Os cães gostam muito de banana e, em geral, faz muito bem, mas você deve fornecer apenas ocasionalmente.
Os níveis elevados de potássio podem causar problemas intestinais. Por isso, recomendamos a remoção da ingestão se for notada diarreia.

Maçãs
As maçãs são boas para os cães. No entanto, tenha em mente que é melhor dar apenas duas vezes por semana, porque pode aumentar o açúcar no sangue.

Melancia
A melancia é uma fruta que os cães gostam, especialmente porque é muito refrescante.

Morangos
Morangos são uma grande fonte de fibras, vitaminas e minerais, mas eles podem ter alergênicos que geram reações adversas nos animais. Assim, eles podem ser consumidos, mas você deve prestar atenção se o seu cão desenvolve qualquer reação cutânea.

Abacaxi
Deve ser consumido com moderação para evitar um aumento nos níveis de açúcar. No entanto, é muito bom para utilização como um medicamento, se o cachorro comer fezes.

Laranja
As laranjas oferecem aos cães uma boa dose de vitamina C. No entanto, sendo rica em ácido cítrico pode causar diarreia.


Frutas que não devem ser consumidas


Batatas cruas verdes
Os cães podem comer batatas cozidas, mesmo cruas se elas estiverem maduras, mas se estiverem verdes, tem folhas, raízes ou talos são tóxicas para eles.
Isto porque, no estado de maturação, nas folhas e raízes tem solanina, que é um insecticida natural que protege a planta e, geralmente, muito tóxico, mesmo para os seres humanos.

Nozes
As nozes não são boas para os cães porque elas têm um alto teor de fósforo que pode gerar cálculos na bexiga. Isso geralmente acontece com todas os tipos de frutos secos, causando vômitos, dores musculares e inchaço nas articulações.

Abacate
O abacate não é tóxico em pequenas quantidades, mas se o consumo ocorrer de forma contínua ou em grandes quantidades, pode ser fatal.Isto é porque o abacate contém Persina, que é um fungicida natural.
O Persina não só é tóxico para cães, também causar intoxicação em gatos, cavalos e aves. Não se sabe qual a dose tóxica de abacate para cães, mas devido aos danos que provoca, é melhor evitar.


Uvas
As uvas são tóxicas para cães e se forem consumidas em grandes quantidades pode causar danos consideráveis ​​para o rim, que pode levar à morte por falha renal.

Consumir uvas em pequenas quantidades pode causar diarreia. No entanto, existem alguns cães que têm menos reações adversas ao consumirem esta fruta, alguns animais podem ser imunes, mas é bom evitar.

Uva passa
A uva passa pode causar o mesmo tipo de dano das uvas, por isso é melhor mantê-las fora do alcance.

(*)Fonte: meusanimais.com.br

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

O que você jamais deve fazer em relação a seu pet




por Paloma Oliveto(*).





1 – Mesmo se o tempo estiver relativamente frio, um carro com janela fechada pode se transformar rapidamente em uma estufa, o que superaquece o organismo do animal. Além disso, o cão pode ser roubado. Por isso, nunca o deixe sozinho no carro.

2 – Todos os cães devem ter acesso a áreas externas e, se o quintal não é cercado, tudo bem deixá-lo preso a uma corrente por algum tempo, desde que o tempo esteja bom e que ele fique sob a supervisão de alguém. Porém, cães nunca deveriam ser forçados a viver acorrentados. Cães precisam de interação com humanos e estímulos. Precisa se sentir parte da família e vivenciar a liberdade. Deixar o cachorro acorrentado lá fora enquanto os humanos estão dentro de casa é simplesmente crueldade.

3 – Segundo a Associação Americana de Medicina Veterinária, embora a escovação de dentes diária seja necessária para cães e gatos, apenas 2% dos tutores seguem essa recomendação. Além disso, 65% dos cachorros com doença periodontal em estágio 1 não são tratados. Problemas na boca podem afetar a saúde do animal como um todo, por isso, não negligencie os cuidados com os dentes. Pelo menos uma vez ao ano, leve o pet para avaliação dos dentes e desenvolva o hábito de escovação. Uma escova infantil é a melhor opção para cães com boca pequena ou que estão começando a ser escovado. Aquelas escovinhas de dedo também são aceitáveis, mas só para o começo. Nunca use pasta humana em pets – como eles não conseguem cuspir e muitos ingredientes das pastas humanas fazem mal à saúde do animal.

4 – Nunca, jamais bata em um cachorro. No livro It’s Me or the Dog, treinadora e comportamentalista Victoria Stilwell, famosa por seu programa sobre comportamento de cães no canal Animal Planet, escreve: “Quando você bate em um cachorro, você o ensina a temê-lo, quebra sua confiança e enfraquece a autoconfiança do animal. Cães inseguros são aqueles mais propensos a atacar quando acham que estão ameaçados”.

5 – Não assuma que cães não têm sentimentos. Sim, eles têm emoções e compreendem emoções. Estudos científicos recentes mostram que os cães sentem amor tanto como humanos e podem ler nossas emoções, baseados nas expressões faciais. Cães têm capacidade de amar, sentir, se deprimir e ficar animados.

6 – Muita gente pensa que pode diagnosticar a doença do animal em sites e deixam de levá-lo ao veterinário. Informações confiáveis online são bem-vindas, mas não devem ser usadas como meio de diagnóstico ou tratamento do pet. Se o cão ou ou gato apresentarem sinais de que há algo de errado com a saúde, não tome providências sozinho. Leve o melhor amigo ao veterinário.

7 – Não coloque o animal dentro do kennel por punição. Ao usar a caixa de transporte para puni-lo, você está ensinando que a caixa é um lugar ruim, em vez de um recipiente seguro. Se ele se comportou mal, procure um meio de ensiná-lo a fazer a coisa certa, sem punição. Muito menos trancafiá-lo no kennel.

Fonte: PetMD

(*) Paloma Oliveto é repórter de Blog mais bichos
blogs.correiobraziliense.com.br

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Castração Química: você quer isso para seu animal?






por Vinícius Cordeiro e Bruna Franco(*).

A esterilização, ou castração, tradicional é um procedimento cirúrgico admitido e saudável para os animais domésticos, como cães e gatos, sendo abraçado por todos os militantes da causa animal. Já a esterilização de cães machos por meio da castração química (não indicada para gatos) surgida em 2009 no Brasil, divide opiniões, ainda mais agora em que foi sancionada a Lei nº 13.426/2017, que determina o controle populacional como política pública oficial.

A esterilização pelo método químico, ou castração química, é efetuada por duas injeções de gluconato de zinco, de até 2 ml, uma em cada testículo de cães, não sendo ainda indicada para gatos. São aplicadas no Brasil por um produto denominado Infertile, registrado no Ministério da Agricultura e em alguns dos conselhos regionais de medicina veterinária, como o do Paraná. Não sendo de uso comum, tem causado polêmica.

O fato é que a castração química não é utilizada nos EUA, em muitos países da Europa e contestada no México. Em nosso país, tem uso pontual em apenas algumas cidades. Na verdade, a castração química é bastante controversa, e mesmo que seus fabricantes afirmem que não cause câncer, e mesmo nenhuma dor, seus detratores alertam que o produto pode provocar isquemia, e o testículo se transforme em fibrose, podendo necrosar e causar a morte do animal. Mas a questão da dor infringida ao animal é contestada por estudos da UNESP e UENP, que apontou que 60% dos animais submetidos ao procedimento desenvolvem dor MODERADA. A própria bula do Infertile fala de dor e contraindicações. Você quer isso para o seu animal?

Recente artigo da ANDA cita a Universidade Estadual do Norte do Paraná, que também realizou estudos com base na escala de dor da Universidade de Melbourne (UMPS – University of Melbourne Pain Scale), concluiu: “É recomendado o uso de analgésico e anti-inflamatório antes da realização da castração química, mesmo que não haja um evidente reconhecimento das alterações de comportamento exibidas pelo animal, para garantir seu bem-estar após o procedimento”.

Apesar de ter registro no Ministério da Agricultura e possuir recomendação no Conselho Federal de Medicina Veterinária, o método é fortemente condenado por ativistas da causa animal, bem como por centenas de médicos veterinários. Recentemente, a Subsecretaria de Bem-Estar Animal da prefeitura do Rio, no governo Crivella, foi fortemente criticada por realizar castração química em dois animais da fazenda modelo.

O fato é que essa modalidade pode infringir o Decreto Municipal nº 19.432/2001 e a própria Lei de Crimes Ambientais (Lei Federal nº 9605), quando causa a chamada “dor moderada”. Já há projeto de lei na ALERJ (de autoria do Dep. Jorge Felippe Neto) propondo a proibição de realizar tal tipo de castração em nosso Estado, e tentativas de proibir o método no Congresso Nacional em Brasília tem encontrado um forte “lobby” farmacêutico de resistência à proibição.

Afinal, é importante sublinhar que a castração química não é tão simples. Deve ser feita apenas por veterinários devidamente treinados e jamais por outras pessoas como funcionários de pet shops e muito menos pelos próprios tutores. O método exige uma aplicação lenta com agulha fina especial. O fato é que a castração de animais domésticos pelo método cirúrgico dá bons e inequívocos resultados, sem quaisquer discussões.



(*)Vinícius Cordeiro é advogado, ex-Secretário de Proteção Animal do Rio de Janeiro
(*)Bruna Franco é ativista, dirigente da ONG Celebridade Pet.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Como acabar com o bom humor do seu pet





por Daisy Vivian(*).



É bom ter um bichinho em casa, um personagem a mais, muitas vezes divertido e amável, outras vezes uma companhia silenciosa, mas não por isso isento daquele efeito restaurador que ganhamos quando os pegamos no colo para enchê-lo de mimos e carinhos.

Mas o humor de seu pet pode estar em suas mãos. Pode ser motivo de tristeza em cães e gatos, acostumados a um determinado tratamento, ter sua rotina interrompida. E se transcorrido longo período, o reflexo das atitudes inexplicáveis de seu dono pode causar um grande estresse na vida deles.

Abaixo, três motivos que colocam para baixo o humor de qualquer mascote:

1) Esquecer que ele existe

A inesperada demissão ou o término de um relacionamento de longa data tem esse efeito: ou você se gruda no seu pet e chora e noite inteira dizendo como o ser humano é traíra ou se tranca no seu casulo e de lá não sai nem para dar um carinho no cachorro. A ansiedade do dono não passa desapercebida pelo mascote, que começa a ficar nervoso também. O “por quanto tempo vai durar essa fase?” reduz o apetite de seu pet, que pode voltar a urinar pela casa e fazer outros estragos para chamar sua atenção. Esse esquecimento também é muito comum em mães de primeira viagem. A rotina fica meio confusa e até a mulher se habituar a novos horários de sono e alimentação, o pet pode sentir-se abandonado


2) Ralhar com ele

Geralmente vem acompanhado dos acontecimentos descritos no item acima, e se o seu pet é daqueles de fazer alguma coisa para ser visto, as chances de ele receber uma bronca não são pequenas. Alterar a voz com um animal que não está acostumado com grosserias potencializa sua ansiedade, o que também favorece o mal comportamento.

3) Negligenciar a hora da alimentação

Aí já é demais, mas acontece. O pessoal que trabalha à noite e volta cansado pode estar seguindo todos os itens aqui descritos sem se dar conta disso. Chegar em casa às sete da manhã e se jogar na cama sem dar atenção – e comida – para o pet é outra forma de deixá-lo severamente aborrecido. Além de não ver o dono, a comida ficou para quando ele acordar. Alterar o horário de alimento de seu pet é uma falta grave. Além de fome, seu organismo fica descompensado sem saber a que horas virá a próxima refeição, o que mexe com seus hormônios e metabolismo. Se você passou a trabalhar mais um turno ou assumiu novos compromissos com esporte ou lazer, deixe um comedouro e um bebedouro automático para não gerar estresse em seu cão



Cabe salientar que existem animais que sofrem menos com os dois primeiros itens, ainda mais se desde pequenos não foram acostumados com muitos mimos, abraços e colos, o que vale para cães de guarda e alguns gatos. Nesses lares, pessoas gostam de animais, mas não de uma relação muito próxima com eles e se for assim, ficar alguns dias sem falar com seu pet não causará nele os efeitos nocivos se comparados àqueles que gravitam em torno de seus donos.

Para quem dispensa bastante atenção a ele, nos momentos em que estamos mergulhados em nossos dissabores e contratempos, o jeito é se puxar e recorrer até mesmo à agenda para lembrar de atividades que podem ser feitas em conjunto. Pedir para um amigo ou parente dar uma forcinha nos períodos conflitantes também pode ser um auxílio interessante. Não esqueça que manter o bem-estar de um animal que mora debaixo do seu teto contribui para ajudar a si mesmo a enfrentar um período chato da vida, isso porque prolongar o mal-estar desse animal é pulverizar energia negativa, sensação de tristeza e abandono que abalam seu universo, ainda mais quando este se resume ao seu próprio e único dono, sentimento que acaba sendo ruim para todos.



(*)Daysi Vivian - Diplomada em Medicina Veterinária e Jornalismo pela UFRGS, atuou em clínica de pequenos animais por 14 anos quando decidiu dedicar-se mais à família. Mãe de dois meninos e de uma Yorkshire, Daisy não dispensa a presença de animais no cotidiano dos filhos a quem ensina o respeito à natureza, a preservação da vida e o amor aos animais. Pós-graduada em Comunicação Corporativa, atua na assessoria de imprensa do agronegócio e gera conteúdo para veículos de comunicação na área de medicina veterinária.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Cadeira de Rodas para Cães Tetraplégicos por 100 reais




Por Carolina Giovanelli(*).

Sensibilidade, boa vontade e mãos à obra: faça você mesmo uma cadeira de rodas para cães TETRAPLÉGICOS. 




O casal Julia Bobrow e Daniel Guth tinha uma linda cadela tetraplégica, a Mocinha. A dupla contava a rotina da peluda na página do Facebook Diário de uma Mocinha. Infelizmente, a vira-lata morreu em setembro do ano passado. Em seguida, seus pais lançaram o livro Desistir Nunca Foi uma Opção para homenageá-la. A publicação possui um tutorial de construção de uma cadeira de rodas para cachorros tetraplégicos, por um valor de cerca de 100 reais. Julia e Daniel gentilmente cederam ao blog o passo a passo da montagem.

  1. – Duas barras de cano PVC 20mm de 3 metros de comprimento cada
  2. – Quatro rodinhas de carrinho de feira
  3. – Oito cotovelos para cano de PVC 20mm
  4. – Quatro “Ts” para cano de PVC 20mm
  5. – Dois eixos (barra rosqueada de aço) de 1 metro de comprimento cada
  6. Quatro porcas e arruelas do tamanho da barra rosqueada
  7. – Toalha ou tecido firme para segurar o corpo do cão
  8. – Agulha e linha de costura
  9. – Serrote para cano PVC
  10. – Furadeira com broca para a medida das barras de ferro
  11. – Lixa fina
  12. – Trena
  13. – Tesoura
Informações gerais: não será utilizada cola. Apenas o encaixe dos canos com os cotovelos e os Ts é suficiente e seguro. Será necessário lavar a toalha ou o tecido que segura o corpo do cão, portanto, o carrinho deverá ser montado para ser facilmente desmontado.

Tutorial

1. Com a trena, meça as distâncias entre a base da cauda do cachorro até a cabeça (medida #1) e entre a axila e o pé, com a pata semi-estendida (medida #2). Meça a traseira do cão (medida #3). Anote todas as medidas.

2. Pegue os canos e, com o serrote, corte dois pedaços da medida #1. Se ficarem cantos pontiagudos, lixe as pontas. Reserve. Depois, corte quatro pedaços de cano com a medida #2. Reserve também. Corte dois pedaços do restante dos canos com a medida #3.
3. Pegue quatro cotovelos e fure-os no sentido indicado na foto abaixo. Verifique se o furo é suficiente para passar a barra rosqueada.




4. Meça no cachorro a distância entre as patas, como se ele estivesse em pé. Com a toalha ou o tecido estendido, marque com um círculo a localização da cada pata e, com uma tesoura, corte em círculos as aberturas para cada uma. Verifique a grossura da coxa do seu cão para não prender a circulação do sangue. Com a linha de costura e a agulha, faça o acabamento de cada abertura.



5. Com o tecido em mãos e já com as aberturas para as patas finalizadas, corte-o com uma folga de, pelo menos, 25 centímetros de borda ao lado, a partir das aberturas das patas, e 10 centímetros à frente e atrás. Costure o tecido nos dois canos de PVC que têm a medida #1. Esta será a sustentação do cão, portanto, faça costura com linha dupla e muito reforço.




6. Para a montagem, pegue os cotovelos inteiros e os furados, os Ts e todas as partes cortadas dos canos de PVC, incluindo os dois maiores já com o tecido costurado.

Figura 1: encaixe um cotovelo inteiriço em cada um dos cantos dos canos com o tecido.




Figura 2: À frente, nos cotovelos, encaixe dois canos com a medida #2, depois dois Ts e, na transversal, um dos canos com a medida #3 (para sustentação do peso). Ao final, encaixe dois canos com a medida #2 e conclua encaixando dois cotovelos furados. Faça o mesmo na parte traseira.



7. Na finalização, pegue as duas barras de aço e passe pelos furos dos cotovelos da frente e da traseira da cadeirinha. Passe as rodinhas e encaixe-as nos cotovelos. Insira as arruelas e as porcas para manter as rodas firmes porém girando. Serre as sobras dos canos. Ao final da porca, coloque um arame torcido bem pequeno para a porca não girar até escapar.


(*)Carolina Giovanelli é articulista de vejasp.abril.com.br

Veja os videos e de como as cadeiras de rodas mudaram a vida de tutores e cães:






domingo, 12 de novembro de 2017

O que fazer para o cão receber bem o bebê







por Redação da Revista Encontro(*).



Pais devem ter cuidado para que o pet não ache que a criança é uma ameaça para ele.



Todo mundo sabe que a convivência entre crianças pequenas e cães traz muitos benefícios para a saúde e a mente dos pequenos – ajuda até no desenvolvimento da capacidade de socialização. Mas, para garantir um vínculo saudável, os pais precisam estar atentos a alguns cuidados com os pets desde a gravidez da tutora.


Segundo a veterinária Ingrid Stein, do aplicativo DogHero, todas as adaptações na casa devem ser feitas gradualmente, sempre tomando o cuidado de inserir o bichinho de estimação nas novas rotinas. "Procure não privar o cãozinho do acesso a locais aos quais ele está acostumado, para que não associe a criança a coisas negativas. Conforme o quarto do bebê for montado, deixe que o bichinho fareje e conheça o ambiente, sempre com sua presença", comenta a especialista. Ela lembra que os cães costumam sentir que há algo diferente na "mãe" deles, então, é importante deixar que o animal se aproxime da barriga e a cheire. "Aos poucos, ajuste os horários da comida e passeios dele para os mesmos de quando o bebê nascer", completa a veterinária.

Depois do nascimento da criança, peça para alguém levar panos que tenham o cheiro do bebê para o local em que o cachorro costuma ficar. "Deixe-os perto de lugares que ele gosta, como o pote de comida, e onde se sente seguro, como a 'caminha'. Quando estiver cuidando, brincando e alimentando o bebê, deixe que ele se aproxime e participe. Você também pode conversar com ele nessas horas para que saiba que continua sendo parte da família", esclarece Ingrid Stein.

Vale lembrar que uma das grandes vantagens de ter um animal de estimação em casa é inserir as crianças na rotina de cuidados. A interação cria nos pequenos um senso de responsabilidade e também fortalece vínculo entre humanos e cãezinhos. "Tarefas como passear, dar comida e ajudar na higiene do peludo podem ser delegadas a crianças com 8 anos ou mais, mas a partir dos 4 ou 5 elas já reconhecem o peludo como parte da família. Mesmo antes disso, funções mais simples podem ser delegadas, sempre com a supervisão dos pais", afirma a especialista.



Com o tempo, a nova rotina se ajeita e o cãozinho acaba se acostumando a dividir as atenções com o novo "irmão". Se todo o processo for feito com calma e tranquilidade, como mostra Ingrid, logo o bichinho vai gostar do bebê tanto quanto do restante da família.

Desentendimentos

Se o cachorro se 'desentender' com a criança, não quer dizer que o amor acabou, explica a veterinária. "Tente entender o que aconteceu. Se você desviou o olhar por segundos, seu filho pode ter feito algo que representasse uma ameaça ao cãozinho. Mexer nas vasilhas de água e comida, nos brinquedos do cão, na cama, por exemplo", completa. Por isso, é fundamental ensinar o bebê a respeitar o espaço e os objetos do pet, assim como o peludo precisa entender os limites dos humanos.



(*) revistaencontro.com.br

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Ter um cachorro em casa faz bem à saúde






por MundoPet(G1).



Qualquer pessoa pode se beneficiar ao fornecer amor e conforto aos cães, independente da idade e das limitações.



Não é à toa que dizem: o cachorro é o melhor amigo do homem. Ao permitir que um animal de estimação viva na sua casa, as pessoas imaginam que estão ajudando-o a ter mais saúde, bem-estar e carinho. Mas o que ninguém imagina, explica o médico veterinário Cauê Toscano, é que esse pet também pode ajudar os donos a garantirem a própria saúde. 

Qualquer pessoa pode se beneficiar ao fornecer amor e conforto aos cães, independente da idade e das limitações. No caso das crianças, os animais auxiliam no desenvolvimento de competências e habilidades. Para os idosos, funcionam como uma boa companhia. Já para os portadores de necessidades especiais, o cão pode ser um facilitador do processo terapêutico. 

De acordo com o especialista, diversas pesquisas já demonstraram que pessoas que têm animais de estimação e, principalmente, passam bons momentos com eles são mais saudáveis. Muitas pessoas já sentiram os impactos positivos provocados pelo melhor amigo do homem em sua saúde. Confira alguns exemplos:

  • Mais tranquilidade
Os níveis de cortisol, considerado o hormônio do estresse, são reduzidos em pessoas que possuem cães. Ao fazer carinho no pet, a pressão diminui e o corpo libera hormônios relaxantes, como a serotonina e a dopamina, neutralizando o estresse. Além disso, esses momentos íntimos são extremamente importantes para o pet, deixando-o mais calmo e relaxado. 

  • Redução da pressão arterial
O bem-estar proporcionado pela interação com o cão reduz os níveis de adrenalina, hormônio relacionado ao aumento da pressão arterial, e libera acetilcolina. Esse neurotransmissor é responsável pela tranquilidade e consequente diminuição da pressão arterial, além da frequência cardíaca e respiratória.
 
  • Proteção contra alergias
A exposição ao cão fortalece o sistema imunológico e aumenta a sensação de relaxamento, elevando os níveis de imunoglobulina A, um anticorpo presente nas mucosas que evita a proliferação de vírus ou bactérias e é de grande importância na prevenção de alergias. 

  • Sem obesidade e sedentarismo
Ter um animal de estimação ativo como os cães faz com que os donos se movimentem muito mais, pois, para o bem-estar canino, ele precisa de passeios diários na rua, em praças ou em parques. O dono acaba caminhando pelo menos 30 minutos a mais diariamente do que quem não passeia com o pet. Além disso, essa atividade leve pode ser um primeiro passo em direção a uma rotina de exercícios físicos regulares. 

  • Depressão
Com os pets, é possível estabelecer uma relação que vai além de carinho e inclui compreensão, apoio e segurança. Tudo isso favorece o aumento da autoestima, fazendo com que o dono se sinta mais importante, interessado no outro e confiante em suas próprias capacidades, que são sentimentos ausentes em pessoas que sofrem com a depressão. 

  • Menos chances de ataque cardíaco
O cão pode trazer benefícios ao coração. Como a pessoa terá que caminhar mais, ficará menos estressada e a pressão sanguínea e o colesterol ruim diminuirão, reduzindo as chances de um ataque do coração. Além disso, pessoas que sobreviveram a ataques cardíacos ou que têm problemas no coração vivem mais tempo do que pessoas com os mesmos problemas que não possuem animais de estimação. 

  • Mais socialização
Por ser um animal que adora o convívio com outros, o cão naturalmente oferece um estímulo para a pessoa socializar com as pessoas no bairro, condomínios, parques ou em qualquer outro lugar. Conversas sobre animais de estimação são muito populares e estimulam a aproximação entre pessoas, até mesmo entre os mais tímidos. 

  • Diminuição da solidão
Seja pela companhia sempre presente do cão ou pelo estímulo a uma maior interação, a sensação de solidão tende a diminuir a partir da convivência com o pet e com os novos hábitos adquiridos para garantir o seu bem-estar. É por isso que os cães são ótimas companhias para idosos que moram sozinhos e para crianças cujos pais ficam fora a maior parte do tempo. 


Fonte: g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/mundo-pet

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Militares em operações com cães de guerra





Fonte: BINFAE-RF.



Cães são empregados em 70% das operações militares no mundo/Cb Alexandrino Binfae-RF



Foi a quarta vez que o Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife realiza esse tipo de curso


O Batalhão de Infantaria de Aeronáutica Especial de Recife (BINFAE-RF) formou (outubro de 2016) trinta novos especialistas em cinofilia, cinotecnia e condução de cães farejadores. O curso teve duração de três semanas e capacitou os militares para emprego do cão de guerra em diversas atividades de segurança. Além de pessoal da própria Força Aérea Brasileira, foram formados representantes do Exército e da Guarda Municipal de Vitória de Santo Antão (PE). 

Crédito: Cabo Alexandrino/BINFAE-RF



O Tenente Marco Aurélio Souto, coordenador do estágio, explica que cinofilia se refere ao estudo da criação canina (vacinação, cuidados veterinários, etc.) e cinotecnia ao treinamento e adestramento dos cães. Durante o estágio, foram ministradas instruções como pista de obstáculos, técnicas verticais (como rapel), condução dos cães de faro, comandos de disciplina e ataque e transposição de cursos de água. 

O veterinário afirma que esse será o último curso oferecido nesses moldes, pois a Força Aérea Brasileira (FAB) está trabalhando em uma legislação que vai padronizar a doutrina de emprego de cães para as unidades de todo o País. A partir de 2017, o BINFAE-RF irá centralizar o curso de adestradores. Já o estágio de condutores de cães será realizado pelos comandos aéreos regionais. A grande diferença é que está em processo final de aprovação pelo Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) uma Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) para padronização das operações com cães na FAB. 

O documento foi elaborado a partir de um currículo e de um manual construídos pelo BINFAE-RF com a colaboração de médicos veterinários e operadores de diversos canis da FAB, além de outros órgãos. Até agora, o emprego de cães na FAB era organizado por normas regionais. "Com essa nova ICA, que deve ser assinada nos próximos meses, de Manaus a Santa Maria, falaremos a mesma língua no que se refere ao funcionamento dos canis", explica o Tenente Souto. 

Crédito: Cabo Alexandrino/BINFAE-RF


O emprego do cão nas operações militares é de grande relevância. O veterinário afirma que as principais Forças Armadas no mundo, como a Royal Air Force, valem-se dos cães para aproximadamente 70% das suas operações. "Para se ter uma ideia, o Exército Israelense utiliza cães à frente das suas unidades de patrulha, para identificação de minas terrestres", exemplifica.

Fonte: www.fab.mil.br


terça-feira, 7 de novembro de 2017

Cigarro: se não quer parar por você, pare por eles




por Fabio Chaves(*).




A indústria do cigarro é nociva para os humanos e isso não é novidade para ninguém. Desde o início ela tentou incentivar as pessoas a consumirem seu produto das formas mais torpes possíveis. Em 1949, a empresa R. J. Reynolds Tobacco Company, que produziu o famoso cigarro Camel durante décadas, lançou uma campanha publicitária que deixaria qualquer um da época muito seguro em relação ao cigarro, que provavelmente já vinha sendo questionado sobre sua ação danosa na saúde. Eles não poderiam encontrar melhores garotos propaganda: médicos. Isso mesmo, médico!



Quando uma pessoa se torna vegetariana, ela certamente questiona muito mais o seu meio e de onde vêm os produtos que consome. A partir do momento que o veganismo entra na vida dessa pessoa, é praticamente impossível não questionar tudo a sua volta. Por quê com os cigarros seria diferente, não é?

O que muita gente não sabe, ou não sabia antes de ler este artigo, é que a indústria tabagista não é cruel apenas com o animal Homem mas sim com muitas outras espécies. A maioria absoluta das empresas que fabricam esses “tira-ansiedade-com-fumaça” tortura e mata milhões de animais todos os anos. Quando o consumidor paga 4,90 euros num maço de Malboro ele está pagando, de forma indireta, uma luva ou uma máscara daquele que vai torturar até a morte milhares de cachorros, coelhos, ratos, gatos, macacos entre outros animais inocentes.

Por que o Beagle?
Uma peculiaridade tétrica do mundo dos testes em animais é o uso de cães da raça Beagle, muito queridos em todo o mundo. Eles são conhecidos por seu pequeno porte e por serem muito dóceis. Adoram brincar e são altamente sociáveis, dificilmente avançam em alguém. Este comportamento amigo é justamente o que leva milhares deles às celas dentro dos laboratórios. Esse jeito dócil destes animais facilita o manejo para que os cientistas enfiem mangueiras pelas gargantas dos pobres cachorros ou para que eles os forcem a inalar fumaça com aparelhos que lembram máquinas medievais de tortura.

Há quem afirme que algumas marcas de cigarro não fazem testes em animais. Infelizmente as informações ainda são confusas sobre isso na internet e é mais fácil encontrar quem faça do que quem não faça. Se você tiver informações sobre marcas que não fazem testes (com fonte), compartilhe nos comentários para que possamos melhorar este artigo.


A grande maioria dos veganos o são por respeito às outras espécies e não por saúde. Então: Se não por você, por eles.


(*)Fabio Chaves é articulista do www.vista-se.com.br