terça-feira, 7 de novembro de 2017

Cães no trabalho diminuem o estresse




por Larissa Bastos(*).


Em escritório de Campinas, animais ficam soltos e podem passear pelos corredores; segundo companhia, iniciativa promove interação.







Você já imaginou levar o seu cachorro para o trabalho? Isso é possível nos escritórios "pet friendly", que liberam a entrada de animais de estimação dos seus funcionários.

A visita ainda é pouco comum entre as empresas. Somente algumas startups ou empresas que atuam no mercado pet liberam a entrada de animais.

Os cães Bela Clara, Boris, Feijão e Lionel Messi são alguns dos "funcionários" que percorrem os escritórios da Mars, em Campinas (SP). A empresa é fabricante de ração animal e dona de marcas como Pedigree e Whiskas.


Letícia Ferreira e Boris juntos no trabalho dela, que é pet friendly FOTO: MARCELO BRANDT/G1


"Todo mundo aqui gosta de cachorro, então sempre que vem um cachorrinho a gente fica louco", afirma a advogada Letícia Ferreira, de 27 anos, dona do spitz alemão Boris, de 3 anos.

Segundo ela, ter um cachorro no local de trabalho deixa o ambiente mais descontraído, ajuda a passar por um dia estressante e promove a interação entre os funcionários. "Faz a gente socializar também, com outras pessoas que a gente nem conhecia".


Visita agendada

Na Mars, os profissionais podem levar seus pets para o trabalho desde 2012. No total, três animais da mesma espécie podem ser levados por dia, em qualquer dia da semana, e é preciso fazer um agendamento prévio.



Os funcionários são responsáveis pelos itens para cuidar dos pets, como comedouros e vasilhas para água. Eles também devem cuidar da alimentação e do descarte de quaisquer sobras/fezes. A empresa possui um local destinado aos animais com brinquedos, fraudas higiênicas e alimentos.

Dupla na empresa

Os cães Bela Clara, de 4 anos, e Lionel Messi, de 9 meses, frequentam o escritório da empresa sempre juntos. Eles pertencem a gerente de pesquisa de mercado Heloísa Zanella, de 39 anos.

"Todo mundo vem aqui e faz um carinho. Ele roda entre as mesas, então dá aquela parada, não só do café, mas também para interagir e brincar com os cachorros", diz Heloísa.

Ela leva os dois para uma volta fora da empresa a cada duas horas para eles fazerem suas necessidades. Com humor, Heloísa lembra que outros animais já fizeram xixi e cocô no escritório.


Adaptação na adoção

Você já imaginou levar o seu cachorro para o trabalho? Isso é possível nos escritórios "pet friendly", que liberam a entrada de animais de estimação dos seus funcionários.

Heloísa junto com Lionel Messi e Bela Clara no escritório FOTO: MARCELO BRANDT/G1


A visita ainda é pouco comum entre as empresas. Somente algumas startups ou empresas que atuam no mercado pet liberam a entrada de animais.

Os cães Bela Clara, Boris, Feijão e Lionel Messi são alguns dos "funcionários" que percorrem os escritórios da Mars, em Campinas (SP). A empresa é fabricante de ração animal e dona de marcas como Pedigree e Whiskas.


Leia também: Cachorros no escritório aumentam produtividade em empresas tech nos EUA

"Todo mundo aqui gosta de cachorro, então sempre que vem um cachorrinho a gente fica louco", afirma a advogada Letícia Ferreira, de 27 anos, dona do spitz alemão Boris, de 3 anos.

Segundo ela, ter um cachorro no local de trabalho deixa o ambiente mais descontraído, ajuda a passar por um dia estressante e promove a interação entre os funcionários. "Faz a gente socializar também, com outras pessoas que a gente nem conhecia".


Visita agendada

Na Mars, os profissionais podem levar seus pets para o trabalho desde 2012. No total, três animais da mesma espécie podem ser levados por dia, em qualquer dia da semana, e é preciso fazer um agendamento prévio.

Os funcionários são responsáveis pelos itens para cuidar dos pets, como comedouros e vasilhas para água. Eles também devem cuidar da alimentação e do descarte de quaisquer sobras/fezes. A empresa possui um local destinado aos animais com brinquedos, fraudas higiênicas e alimentos.

Dupla na empresa

Os cães Bela Clara, de 4 anos, e Lionel Messi, de 9 meses, frequentam o escritório da empresa sempre juntos. Eles pertencem a gerente de pesquisa de mercado Heloísa Zanella, de 39 anos.

"Todo mundo vem aqui e faz um carinho. Ele roda entre as mesas, então dá aquela parada, não só do café, mas também para interagir e brincar com os cachorros", diz Heloísa.

Ela leva os dois para uma volta fora da empresa a cada duas horas para eles fazerem suas necessidades. Com humor, Heloísa lembra que outros animais já fizeram xixi e cocô no escritório.


Adaptação na adoção

A coordenadora de inteligência de vendas Letícia Viviane, de 38 anos, leva o boston terrier Feijão para o escritório desde quando ele foi adotado, há cerca de 1 ano e meio. Sua irmã se mudou e ela adotou os três cachorros que eram dela.

"Eles saíram de uma chácara para um apartamento e eu saí de uma vida sozinha para três cachorros. Foi uma adaptação para todo mundo", lembra. Para ela, levar um dos cachorros para o trabalho facilitou esse processo.

Feijão atrai diversas "visitas" para a mesa da Letícia. "As pessoas vem brincar um pouco com ele e já aproveitam para conversar um pouco e resolver alguma coisa rapidinho".


Segundo Letícia, a produtividade cai um pouco quando o cachorro está no trabalho, mas que isso é recompensado pela interação entre os colegas e um ambiente leve por causa do animal.

Ambiente melhor

Para o gerente de pessoas e organização da Mars Brasil, Wener Gomes, a política pet friendly torna o ambiente muito mais colaborativo, com menos estresse e ansiedade.



Além de deixar os funcionários levarem o cachorro pro trabalho, a unidade de pets da Mars também permite o home office e adota a "short Friday" (sexta-feira curta), que libera a equipe mais cedo na sexta-feira.

"Quero que as pessoas trabalhem engajadas. Dá mais resultado", disse o presidente da unidade de produtos para animais da Mars no Brasil, Jose Carlos Rapacci.

Ele conta que a empresa subiu de 64º para 9º no ranking de Melhores Empresas para Trabalhar após adotar uma política mais flexível para os funcionários.


(*)Larissa Bastos é articulista da gazetaweb.globo.com

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