quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Um jovem sirio e uma husky siberiana modificando o mundo




por OliveiraACarlos.



Um jovem, como qualquer outro com seus 17 anos, com sonhos e realizações prontas para serem colocadas em ação, teve que esquecer esses sonhos e viajou sozinho com o minimo de pertences e provisões em sua mochila. Numa caixa de transporte de cães, o jovem carregava a sua preciosidade, a sua cadela Husky Siberiana. Aslan é o nome do jovem de 17 anos e Rose é o nome da Husky que viaja com um passaporte para que possa ser transportada para outro pais.


Aslan não titubeia ao responder "Amo esta cadela, preciso dela". O jovem não pensou muito quando teve que abandonar Damasco, não duvidou que Rose, a cadela Husky, deveria ir também. Aslan fez os cálculos que, para para chegar em território europeu ele - e Rose - deveriam caminhar cerca de 500 quilômetros.

Aslan exibindo o Passaporte de Rose

Nessa época cerca de 5 mil pessoas chegavam diariamente às ilhar gregas, fugindo da suja guerra na Síria. Alguns sírios, como Aslan, levaram consigo seus animais de estimação. Moner Al Kadri, refugiado sírio ficou conhecido por ter levado sua gata Zaytouna (Confira aqui a história).


A história de Aslan e Rose deveria servir de exemplo para tantos que abandonam seus animais de estimação, como se fossem lixo, descartáveis que se pode eliminar a qualquer momento.

Os conflitos bélicos são pródigos em deixar um rastro de abandono de animais que sofrem muito já que acostumados a receber dos humanos sua alimentação, desaprenderam a ser "selvagens".

As mortes desses seres inocentes que morrem, que são feridos ou ficam desamparados por causa ou do abandono "forçado" de seus donos ou falecimento destes em decorrência da guerra, não são Notícia, não despertam curiosidade.

Guerra a que arrasa tudo.

Não apenas os animais de estimação são vítimas inocentes destes embates; os afetados são também os animais que estejam em: 
  • Estado selvagem 
  • Zoológicos 
  • Criadouros 
  • Granjas 
  • Reservas 
Em Gaza , por exemplo, animais de um Zoológico morreram de fome e sede por causa das batalhas entre israelenses e palestinos.

A história de Aslan que percorreu 500 quilômetros com Rose à procura de um futuro, deveria servir de exemplo para todos aqueles que abandonam seus animais por motivos tão incríveis e sem fundamento.


Aslan não pensou muito que Rose deveria ser levada e foi-se estrada à fora guiado por uma lealdade e um amor que não se pode mensurar. Rose não poderia ficar em Damasco abandonada à própria sorte, isso esteve sempre fora dos planos de Aslan.


Nos locais onde a vida vai normal, as associações protetores estão recolhendo cada vez mais animais que, sem que haja qualquer conflito, são abandonados irresponsavelmente.

Não vivemos num mundo ideal, mas somos nós quem o fazemos do jeito que ele é e somos apenas nós que poderíamos modificá-lo. Aslan pensou num mundo melhor para ele, mas não se esqueceu de seu animal de estimação - Rose a Husky Siberian -; a realidade se apresentava sombria num cenário de guerra e Aslan resolveu modificar isso e partiu para a Grécia. 

Quanto mais Aslans tivermos - e temos sim, espalhados pelo mundo - menos guerras e Roses abandonadas existirão. 



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