quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Cães ciumentos




por Equilibriototalalimentos.com.br.




Muitos cães sentem ciúmes quando seus tutores interagem com outras pessoas ou outros animais, o que pode gerar um comportamento agressivo. É preciso que o tutor saiba identificar as razões que geram esse comportamento, e atitudes que podem ser tomadas para acabar com esse problema.


É importante, para começar, que você veja as coisas da perspectiva do animal, pois essa empatia permite ao tutor tomar cuidados e atitudes diferentes e mais eficazes, de acordo com o que seu cão precisa no momento.


Assim, podemos entender que existem alguns motivos pelos quais o animal reage negativamente ao contato do tutor com terceiros.

  •  Mal-entendido:

O cachorro não beija ou abraça outros animais ou humanos do mesmo jeito que nós fazemos, o que causa um estranhamento quando se depara com essa situação. Isso ocorre especialmente nos filhotes que ainda estão sendo socializados, porque eles entendem isso como algo que pode ser um ataque contra o tutor, já que desconhece o comportamento amigável.


O ideal, nesse caso, é que desde pequeno ele não seja atendido quando estranhar esses gestos. Não pare de interagir com a visita, não permita que ele pule entre vocês ou atrapalhe a interação, ignore se ele protestar, dê voz de comando. Quando ele começar a entender e parar de reagir mal, recompense-o.

  • Curiosidade:

A curiosidade é uma situação derivada da anterior. Pode não causar raiva ou fazer com que o animal avance ou fique agressivo, mas sim que fique encarando, chore ou demonstre incômodo.


Isso ainda é devido ao estranhamento, mas nesse caso, é uma manifestação de curiosidade. Acontece que, alguns tutores sentem pena ou gostam do ciúme do animal e acabam agradando-o, e assim, incentivando-o, já que essa atitude pode ser entendida pelo pet como uma recompensa por seu comportamento. O comportamento, no início curioso e pacífico, no entanto, pode se tornar destrutivo futuramente.

  • Superproteção:

Os animais têm carinho especial pelos tutores, considerando-os membros da matilha. E, como qualquer membro, eles tendem a proteger.


Quando o cão vê uma pessoa ou outro animal se aproximando de seu tutor, ele tende a rosnar, latir e ser agressivo, porque acha que pode ser uma ameaça. Esse comportamento não deve ser encorajado e corrigido desde filhote.


Não dar atenção ou colo é apenas uma das atitudes que devem ser tomadas. Impedir o animal de avançar, dar voz de comando, tirá-lo do colo quando ele rosnar ou recusar-se a dar abrigo enquanto ele estiver nervoso podem ser boas saídas.


Isso tudo associado a não interrupção da interação com a outra pessoa ou animal e a recompensa quando seu cão fizer a coisa certa.

  • Necessidade de atenção:

Se o seu pet é daqueles que entra no meio de um abraço, chora e se desespera quando vê você com outro cachorro, não deixa um momento a dois passar despercebido e logo quer se incluir, ele está pedindo atenção. E isso porque foi acostumado assim.


Quando os animais são filhotes, tendemos a ter dó ou nos deixamos levar por comportamentos como o ciúme de namorados, maridos, irmãos e filhos, permitindo que o cão deite no meio dos dois, atrapalhe momentos, entre no meio de abraços, entre outros.


Essas atitudes são muito prejudiciais e acostumam mal os pets. O ideal é limitar os lugares onde o cão pode ou não ter acesso na casa e respeitar essa regra sempre. Também não se deve permitir que ele atrapalhe sua interação com outro membro da família, ensinando-o a participar de momentos sem ter a atenção toda para ele e a respeitar espaços.



Quando ele se comportar bem, a regra é a de sempre: recompense.

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