domingo, 15 de fevereiro de 2015

Os cinco sentidos dos cães






por www.mastim.com.br/


VISÃO

Embora este tema tenha sido muito discutido, admite-se atualmente que os cães têm visão noturna superior à do homem. Suas células da retina concentram-se mais as informações luminosas, o que lhes permite ter uma boa visão crepuscular adaptada á caça noturna.
Os cães percebem muito bem os movimentos à distância, mas distinguem mal os objetos fixos à mesma distância. Esse fenômeno também é uma adaptação à caça a olho nu.
As diferenças entre as raças intervêm no que se refere ao ângulo de visão e sempre em função da adaptação em relação ao trabalho que, supostamente, se proporcionou ao animal. Os cães de rebanho precisam de um campo de visão largo. Os cães de caça, para visualisar as presas, precisam de um campo de visão binocular restrito, concedido por dois olhos situados na parte anterior da cabeça.


OUVIDO

A audição do cão. O cão tem uma audição duas vezes mais fina que a do homem, percebendo freqüências sonoras até 2,5 vezes superiores às distinguidas pelo homem. O cão pode ouvir até mesmo os ultra-sons, o que justifica, por exemplo, o uso do assobio de chamada. Ele distingue bem os sons entre si. Portanto, ele é capaz de discernir facilmente as palavras pronunciadas por seu dono, mesmo que o tom de voz e os gestos devam ser levados em conta.


OLFATO

Um sentido extremamente desenvolvido. No cão o olfato pode ser considerado como o sentido número um. Ele serve para a caça, para fazer o reconhecimento, para a comunicação entre indivíduos e para indicar suas preferências alimentares. O cão reconhece mais facilmente seu dono e sua casa pelo odor do que pela visão. O faro é igualmente importante para a percepção e a apreciação dos alimentos. Ele está até mesmo acima do gosto: se o odor não convier para o animal, ele se recusará a experimentar.
Comparado ao do homem, o olfato do cão é um milhão de vezes mais desenvolvido e as células cerebrais ligadas á decodificação dos odores são quarenta vezes mais numerosas no cérebro do cão. Essa grande sensibilidade olfativa também se deve á superfície do receptor e a mucosa olfativa, que mede 150cm2 no cão e 3cm2 no homem.

PALADAR

Uma noção muito relativa. Ele esta estreitamente ligado à olfação, com a qual se associa para a apreciação da palatabilidade dos alimentos. As sensações gustativas estão bem enfraquecidas no cão e ele pode consumir o mesmo alimento todos os dias se tiver vontade (é o que é aconselhável).
O sentido do gosto está ligado às papilas gustativas presentes nas mucosas da língua, do palato e da faringe. No cão o número destes "captores do gosto" é cerca de doze vezes menor do que no homem.

TATO E SENSIBILIDADE

Sensibilidade. Pode-se agrupar as sensações térmicas, tácteis e dolorosas percebidas pela pele graças às terminações nervosas, que formam uma rede muito densa ligada á medula espinhal e ao cérebro. A distribuição dessas terminações nervosas é irregular por todo o corpo.
Quente e frio. A sensação de frio é mais intensa que a sensação de calor. Em reação a estas sensações são organizadas respostas reflexas: ereção dos pelos no frio ou aceleração da respiração para aumentar a evaporação da água pela língua no calor.
Tato. O mesmo tipo de rede nervosa existe para o sentido do tato, concentrado na base dos pelos. Nem todos os pelos apresentam a mesma sensibilidade. As vibrissas, pelo longos do focinho, dos supercílios e do queixo, são particularmente providas de terminações nervosas.





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