domingo, 10 de junho de 2012



São mesmo necessárias?

Seja inverno ou verão, sempre nos preocupamos em manter os nossos animais de estimação seguros e confortáveis. Enquanto no verão nos preocupamos com a hipertermia (quando o cão não consegue perder calor e pode morrer por isso), no inverno brasileiro temos que nos preocupar com algumas madrugadas frias e principalmente com o ar mais seco.

O nosso inverno, principalmente na região centro sul se caracteriza por alguns dias frios, madrugadas de temperatura mais baixa e ar extremamente seco. Não temos quedas bruscas de temperatura, geadas ou mesmo neve. Isso requer alguns cuidados principalmente nos filhotes e animais mais velhos.

Enquanto os filhotes até os 6 meses de idade tem certa dificuldade de manter o calor (principalmente os recém-nascidos) e assim requerem um abrigo ou ficar dentro de casa, uma caminha quente e as vezes uma roupinha, os animais mais velhos pela perda de massa muscular e de gordura associado as doenças degenerativas articulares, sofrem muito com o frio sentindo dores e dificuldade de andar e nas noites muito frias podem realmente perder calor e ter hipotermia.

Mesmo assim, temos poucos dias de frio intenso que requeira roupinhas na grande maioria dos animais. Podemos usar sim roupinhas principalmente naqueles cães de pelo menos denso com Dachshund, Pinscher, Wippets, Fox Paulistinha entre outros.

Mesmo raças mais peludas podem ser mais friorentos e você vai perceber isso no dia a dia, quando o animal procura ficar mais na cama ou mesmo gosta de colocar roupinhas. Outras raças como Bernese, Terra nova, Goldem, Pastores, São Bernardo, Husky Siberiano entre outros tem um pelame denso e uma camada de gordura que já os protege contra o frio e realmente não gostam e não precisam de roupinhas.

Manter o animal dentro de casa ou no apartamento, colocar uma caminha aquecida e uma roupinha leve a noite já pode ser suficiente para praticamente todos os dias mais frios no inverno daqui de São Paulo e região.

O grande problema do nosso inverno é o tempo seco, que favorece as viroses respiratórias nos gatos, a bordetella (gripe dos cães) e a cinomose nos cães e a conjuntivite em ambos causada pela poeira e pela poluição. O tempo frio e as madrugadas mais frias faz com que os animais procurem dormir em grupos e a se aglomerarem mais como os gatos e cães de ruas e isso favorece a disseminação das principais viroses. O uso de hotéis nas férias também favorece a disseminação de algumas doenças principalmente da bordetela (tosse dos canis).

Além disso enfrentamos nessa época grandes infestações de carrapatos que encontram nos gramados secos ambiente favorável a manter a infestação nos animais e com isso transmitir graves doenças aos cães como erlichiose e babesiose e mesmo ás pessoas como o caso a febre maculosa.

Por isso é muito importante também usar os preventivos contra carrapatos a cada 30 dias em todos os cães que frequentam praças, jardins e sítios no inverno.

Como se vê a roupinha passa a ser a menor preocupação para a grande maioria dos cães e para a totalidade dos gatos. O nosso inverno requer outras preocupações.

Fonte: http://petcare.com.br

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