quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Carrapatos – como combater e controlar.



Com o aumento da temperatura, aumentam também as infestações de carrapatos. Estes parasitas de ‘oito pernas’, além de causarem grandes transtornos e desconforto, também transmitem doenças para os animais e para o homem.

Por isso, saber como combater carrapatos de forma eficaz é importante não apenas para garantir a saúde do seu cão, mas também a da sua família.

Os carrapatos são artrópodes da classe Arachnida, a mesma das aranhas, e tanto os machos quantos a fêmeas se alimentam de sangue (são hematófagos). Os carrapatos mais comuns nos cães são da espécieRhipicephalus sanguineus (conhecido como carrapato-vermelho-do-cão), porém o cão também pode ser parasitado acidentalmente por outras espécies, como o Amblyomma (carrapato estrela) encontrado em áreas rurais ou de mata. O ciclo de vida dos carrapatos, independentemente da espécie, possui três fases: larva, ninfa e adulto, onde cada fêmea pode colocar de 200 a 3000 ovos por dia.

Ao contrário do que parece, os carrapatos não ficam todo o tempo fixados ao animal. Para colocar os ovos e para fazerem as mudas, eles deixam o cão e vão para o ambiente. É comum ver carrapatos saírem do animal e subirem nas paredes ou para as pontas da grama e das plantas. Isto ocorre porque o carrapato do cão possui geotropismo negativo, ou seja, quando deixa o cão que estão parasitando sobem para locais mais altos, para encontrar e se fixar em um novo hospedeiro que esteja passando pelo local.

Os carrapatos causam diversos problemas ao animal enquanto se alimentam. Nos cães, causam coceira, incômodo, e também podem causar anemia e transmitir doenças que podem ser fatais, como a babesiose e a erliquiose, conhecidas como “doenças do carrapato”. Devido ao seu ciclo de vida, um único carrapato pode parasitar vários hospedeiros diferentes, entre animais e seres humanos. Isto aumenta as chances de transmissão de doenças, pois uma vez que ele se alimente do sangue de um animal infectado, transmitirá o agente etiológico da doença para os demais hospedeiros que irá parasitar. Além dos cães, os carrapatos podem transmitir agentes que causam doenças graves nos humanos, como a Febre Maculosa e a Doença de Lyme. A prevenção da infestação e o combate aos carrapatos são as melhores maneiras de impedir que essas doenças ocorram.


É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão

O uso de carrapaticida no ambiente e no cão são os principais métodos de controle. Existem no mercado diversos produtos eficientes para se combater carrapatos, uns para serem usados no cão e outros para serem usados no ambiente. Entre os produtos usados no cão há a ivermectina, a selamectina, o amitraz, os piretróides, o fipronil e outros. Quando a infestação é grande, pode ser necessário mais de uma aplicação do carrapaticida para matar todos os carrapatos. Nos casos de animais com pêlos longos, recomenda-se a tosa para facilitar o tratamento. É preciso cuidado na escolha e aplicação desses produtos e eles só devem ser usados sob prescrição e orientação do médico-veterinário, pois alguns deles podem causar intoxicação. No caso da ivermectina, seu uso é contra-indicado em algumas raças, como Collie, Pastor Alemão, Pastor de Shetland, Pastor Australiano, Setters, Old English Sheepdog e seus cruzamentos. Também é contra-indicado o uso da maioria dos carrapaticidas em filhotes, gestantes e fêmeas em lactação.

É imprescindível o uso de carrapaticida no ambiente onde vive o cão, principalmente dentro das casinhas, paredes, muros, portões e no chão, com atenção especial para as frestas que costumam abrigar grande número de carrapatos em diversos estágios do seu ciclo de vida. É necessário retirar o cão para aplicá-los no ambiente porque esses produtos podem causar intoxicação. As camas, cobertores e acessórios devem ser bem lavados para retirar qualquer carrapato que tenha se alojado. Se a infestação for grande, é necessário que o produto seja aplicado semanal ou quinzenalmente, para matar todos os carrapatos .

Para a prevenção, deve-se aplicar regularmente no cão um produto com boa ação residual (de 3 a 4 semanas), e/ou usar coleiras carrapaticidas. Impedir o acesso do cão a áreas onde existam cavalos, bois e animais silvestres é uma boa prática para evitar a infestação acidental por outras espécies de carrapatos. Se não for possível, aplique um carrapaticida no seu cachorro, antes ou depois do passeio. Lembre-se que o combate às infestações de carrapatos é um trabalho que exige paciência e persistência, podendo demorar semanas até que o problema resolvido e os carrapatos, eliminados.


Medidas preventivas para o controle de carrapatos

1 – Lavar com frequência os abrigos de anmais domésticos, passando desinfetante após a lavagem.

2 – Vistoriar com frequência os animais domésticos, principalmente quando estiverem inquietos e com muita coceira.

3 – Vedar frestas e buracos em pisos e paredes, principalmente, quando localizados nos abrigos de animais domésticos.

4 – Manter aparada a vegetação de jardins e quintais, não, não permitindo o crescimento de capim próximo às residências.

5 – Controlar os carrapatos dos animais domésticos com a orientação de um médico veterinário.

Tratamento I

Os carrapatos devem ser removidos o mais brevemente possível.



A remoção é realizada mais adequadamente com a aplicação de vaselina ou de uma outra substância que seja irritante para o carrapato ou por meio de sua torção lenta com o auxílio de uma pinça.
A cabeça do carrapato, que não pode ser retirada juntamente com o corpo, deve ser removida porque ela pode causar uma inflamação prolongada ou pode penetrar ainda mais nos tecidos.

A paralisia do carrapato não exige tratamento, mas quando a pessoa apresenta problemas respiratórios, a oxigenioterapia ou o suporte ventilatório pode ser necessário

As picadas do carrapato pajaroello devem ser lavadas e embebidas com uma solução antisséptica e, quando necessário, deve ser realizada a remoção da pele morta. Nos casos graves, os corticosteróides ajudam a reduzir a inflamação.
As infecções das lesões são comuns, mas, geralmente, elas podem ser curadas com uma pomada de antibiótico.


Procedimento

Muitos procedimentos, embora não recomendados, são ainda amplamente empregados como medidas visando retardar a coceira e ate a possivel febre.

Obs: Em caso de mal estar provocado por mordidas de carrapatos ou infestação, procure imediatamente um médico ou serviço de saude da sua região.
Carrapatos nos cães

Para r etirar os carrapatos dos cães: resista à tentação de simplesmente arrancar o carrapato pois, uma parte dele pode permanecer na pele e infeccionar o local.

Utilize algodão embebido em álcool, cânfora ou éter e aperte-o contra o carrapato.
Assim como nos humanos, estas substâncias podem entorpecer o carrapato e ele “desmaia”, facilitando a sua retirada.
Solução ecologica

Se seus animais de estimação estão infestados, lave-os bem com sabão e água morna.

Seque-os completamente e enxágue-os com uma solução preparada com meia xícara de alecrim colocada em água fervente e descansada por 20 minutos.

Espalhe a solução por todo o animal e deixe-o secar ao ar livre. Não use toalha.
Para prevenir infestações, acrescente levedura de cerveja e alho às refeições do seu animal de estimação.


fonte: Greenpeace Brasil
fonte:Merck
fonte: CVS







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