terça-feira, 29 de novembro de 2011


Acontecerá neste sábado (03/12/2011) a campanha de vacinação contra raiva, em cães e gatos. A campanha acontecerá simultaneamente em seis locais da cidade, Escolas Miguel Sutil, Ernesto Sólon Borges, Abadia F. Inácio, Eurico Gaspar Dutra e Dr. Sudalydio R. Machado, além do Parque Poliesportivo do Estudante.

A Raiva é uma doença contagiosa, que se transmite pelo contato, e de caráter agudo, ou seja, quando os sintomas aparecem são de grande intensidade. É causada por um vírus (Rhabdovirus) que atinge de maneira letal o sistema nervoso do indivíduo contaminado. Caracteriza-se por perturbações nervosas de origem cerebral e medular, com excitação, depressão, paralisia e finalmente a morte do animal.

A raiva é transmitida por meio da saliva dos cães raivosos, que pode já contar os vírus da raiva até 10 dias antes da manifestação dos primeiros sintomas da doença. Por atacar o sistema nervoso, as mordidas no rosto e braços são muito mais perigosas do que as nas pernas.

O período de "encubação" do vírus após a mordida é de 20 a 60 dias, tanto para o homem quanto para os animais.

Camapuã obtém índices satisfatórios no Controle da Leishmaniose.

A Secretaria de Saúde de Camapuã juntamente com a Vigilância Sanitária continua realizando coletas de sangue de cães para diagnosticar a Leishmaniose Visceral Canina e prevenir a doença em humanos. Assim como vem ocorrendo desde 2009 quando as ações implantadas no município começaram a dar resultados significativos, em 2011 o número de casos caninos de Leishmaniose continua a cair.

Nos meses de julho e agosto houve a realização do Inquérito Canino Sorológico Censitário, que demonstra o índice de cães infectados no município e, segundo o médico veterinário Leandro Machado Borges, este índice está em 11,59% o que indica que a doença está reduzindo cada vez mais em Camapuã. Em 2009 e 2010 os índices observados foram de foi de 36,05% e 14,09% respectivamente.

O impacto da diminuição deste índice está diretamente relacionado aos casos em humanos que existiam no município e, isto se deve graças ao empenho e trabalho dos servidores envolvidos nesta tarefa que inclui os agentes de endemias, agentes comunitários de saúde, garis, fiscais de vigilância sanitária, veterinário, enfermeiros e médicos, e principalmente o apoio irrestrito do prefeito Marcelo Duailibi que disponibiliza toda a equipe e material necessário para este trabalho.

De acordo com o Dr. Leandro médico veterinário responsável, “o trabalho de controle da Leishmaniose não é fácil e necessita da ajuda da população onde a maioria contribui para este trabalho, mas algumas pessoas ainda são resistentes em entregar um cão que é portador da doença para eutanásia e acaba disseminando ainda mais a Leishmaniose, podendo contagiar seres humanos.”

Outra dificuldade encontrada é quanto à criação de galinhas dentro da cidade, o que é proibido, pois o mosquito transmissor da Leishmaniose se prolifera nas fezes de galinha e se alimenta destas aves, podendo picar um cão doente e transmitir a outro animal ou mesmo ao ser humano.

É muito importante também que as pessoas limpem seus quintais e lotes com o intuito de não contribuir para o desenvolvimento do mosquito palha, principalmente nesta época de chuva e de frutas tropicais como a manga. (fo

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