segunda-feira, 6 de agosto de 2012




Por Stefane Braga (MBPress)

O cachorro tem a fama de ser o melhor amigo do homem, porém, quem tem conquistado cada vez mais espaço nos lares dos brasileiros são os gatinhos. Embora os cães ainda representem cerca de 35,7 milhões contra 19,8 milhões de felinos nos domicílios, a estimativa da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) é de que, até o final do ano, haja o dobro do crescimento da presença de gatos em residências.
Este fator é decorrente do aumento do número de moradores em apartamentos ou casas com menor área.


Isso tem dificultado a criação de cães, principalmente os de maior porte. "O gato é menor, faz menos barulho e possui hábitos de higiene que tornam o seu manejo mais simples. E, devido à sua natureza independente, os felinos podem ficar sozinhos durante alguns períodos do dia", conta Aline Quintela, professora da Clínica Médica de Pequenos Animais da UNIME.
Por conta dos compromissos diários nem sempre sobra tempo para o dono se dedicar a passeios com os cãezinhos. Assim torna-se mais fácil cuidar de gatos. "Eles são mais independentes, pois possuem uma maior adaptação em relação aos períodos de ausência do proprietário. Os cães, na grande maioria, necessitam interagir com pessoas frequentemente. Os que permanecem por longos períodos sozinhos podem apresentar alterações de comportamento", relata Daniela Santos Corrêa, veterinária do Hospital Veterinário da Unopar.

Outras facilidades na criação de felinos é que a maioria deles possui pêlo curto - sem necessitar de banhos ou escovação com frequência - e as necessidades fisiológicas são realizadas em uma bandeja com areia ou granulado higiênico, sem obrigatoriedade de adestrá-lo para isso. "Desse modo, basta criar um ambiente seguro, confortável e cheio de brinquedos para que o animal possa se entreter", diz Aline.

De acordo com Quintela, acreditar que o gato não se apega ao dono ou que ele é um animal "falso" é mito. "Quem convive ou já conviveu com um gato sabe que eles são amorosos, brincalhões e excelentes amigos, entretanto, agem diferente dos cães". Ela explica que, desde os primórdios, os felinos se desenvolveram como caçadores solitários, ao contrário dos lobos, que vivem em matilha. "Por isso, mesmo quando vivem na nossa casa eles não nos veem como um líder, mas apenas como companheiros."

A professora ainda esclarece que para o gato não se tornar rebelde é necessário que ele tenha contato com o dono desde o início de sua vida. "Espalhe brinquedos que despertem seu interesse e, sempre que possível, castre-os para evitar a marcação territorial com urina e para não ficar agressivo com outros gatos."

Vale ressaltar que também é preciso impor limites, assim como fazemos com os cães. "Em casos de felinos muito agitados existem produtos próprios para auxiliar na sensação de bem-estar do animal controlando este tipo de comportamento", relata Daniela. "Contudo, antes de adquirir um gato é importante se atentar ao fato de que ele viverá vários anos e, apesar de sua independência, irá necessitar de cuidados e atenção durante todo o decorrer de sua vida", completa.

Após a decisão, o próximo passo é a escolha da raça que mais se adapte ao seu estilo de vida. "Os cuidados de higiene devem ser sempre mantidos, tanto a do animal como a do ambiente. Evite que gato durma na mesma cama que você. Aliás, higienizar as mãos após a limpeza da caixa de areia é fundamental para evitar a transmissão de doenças através das fezes", alerta Corrêa.

"Felinos necessitam de contato com seus donos e precisam se sentir queridos, amados... Fazendo isso, ele lhe presenteará com todo o seu amor, elegância e graciosidade", finaliza Aline Quintela.

Mais sobre o "novo" amigo do homem:

por Elaine Moraes






É no conforto de um lar que vivem 15 milhões de felinos em nosso país. E a estimativa é que essa população doméstica cresça mais 5% até o final de 2008. Em uma sociedade em que as pessoas trabalham cada vez mais fora de casa, têm pouco tempo e com freqüência moram em apartamento, o reinado absoluto do melhor amigo do homem o cão está prestes a ter um fim. Bolas de pêlo tomam, aos poucos, o lugar de ossinhos de brinquedo. Afinal, o temperamento independente de um gato conta pontos favoráveis nesse mundo agitado e moderno. 

É claro que o gato se comporta de um jeito completamente diferente de um cachorro, que não perde uma boa farra, admite a veterinária Mirela Tinucci Costa, professora da Universidade Estadual Paulista, a Unesp. Mas, a seu modo, ele também é muito apegado ao dono. Algumas raças manifestam esse afeto fazendo manha, como o persa. Outras são cheias de energia, como o siamês. 

Não importa a raça, porém, todo gato adora a oportunidade de tirar uma bela soneca. Na verdade dorme até 18 das 24 horas do dia. A vantagem é que, por instinto, aproveita para fazer isso quando a casa está vazia. Ou seja, dorme enquanto o dono está fora, diz Mirela. Assim, o bichano não reclama de solidão. E o dono quase sempre o encontra cheio de disposição para afagos e colo. 

Diferentemente do que ocorre com o cão, você não tem domínio sobre a rotina do gato, diz Nilton Abreu Zanco, especialista em bemestar animal, que leciona na Universidade Metodista de São Paulo. Mas, esperto, ele se adapta aos horários da casa. O felino também dispensa passeios diários. Ele precisa é de outros cuidados, como verá a seguir. 

HIGIENE 
Você não precisa ensinar um gatinho onde fazer cocô nem xixi. Por instinto, ele irá direto para a caixa de areia e, depois, enterrará a sujeira. Nem por isso sua casa ficará livre de odores desagradáveis, isto é, se você não mantiver a caixa limpa. Um mito: gato não precisa de banho porque já vive lambendo o corpo. De fato, as lambidas são uma forma de higienização. Mas um banho a cada 15 dias vai bem especialmente para raças de pelagem longa. Aliás, escovar o animal diariamente é importante para evitar nós. E as unhas precisam ser aparadas uma vez por semana. 

ALIMENTAÇÃO 
A ração deve ser específica para gatos e ficar sempre à disposição dele. E saiba: aquele pratinho de leite das histórias infantis pode ser dispensado. Até porque alguns gatos não digerem bem esse alimento e ficam, isso sim, com uma baita diarréia. Água, por sua vez, deve ser oferecida em abundância e muita atenção! em recipientes largos. Gatos odeiam encostar o bigode nas laterais da vasilha! 

VACINAS 
Como todo animal de estimação, o gato não deve perder as consultas periódicas ao veterinário, muito menos ficar com a vacinação em atraso. A tríplice felina que o protege contra rinotraqueíte, calvicivirose e panleucopenia precisa ser dada aos 2, aos 3 e aos 4 meses de idade, por exemplo. Aos 4 meses ele também toma a primeira dose de anti-rábica. 


Fonte:http://vilamulher.terra.com.br/ saudeabril.com.br

Um comentário:

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