por www.incovet.com.br
Cães e gatos, quando chegam à fase senil, necessitam de uma alimentação adequada, pois várias mudanças estão ocorrendo em seu organismo.
O cão começa a ser considerado idoso por volta dos 6 a 8 anos de idade (dependendo da raça), enquanto o gato entra na fase senil aos 8 anos. A partir dessa idade, tornam-se necessárias alterações na sua nutrição, para que tenha um envelhecimento saudável, pois, como na espécie humana, a idade também traz mudanças no metabolismo destes animais.
Dentre as alterações mais comuns em cães e gatos idosos estão: cálculos dentários (tártaro); gengivites (inflamações na gengiva); perda de dentes; alterações nas funções dos rins, fígado, pâncreas, coração; espessamento e escurecimento da pele; acinzentamento do focinho; perda de massa muscular; inflamações e degenerações articulares; maior tendência à obesidade (devido à redução do metabolismo e da atividade física); e aparecimento de tumores, entre outras.
Para que o aparecimento destas alterações seja minimizado ou retardado, torna-se necessária uma alimentação específica para animais idosos.
Existem hoje, no mercado, rações comerciais preparadas especificamente para esta fase de vida dos cães e gatos, que são as rações sênior. Estas, além de ter ingredientes para minimizar ou retardar algumas das alterações anteriormente citadas, vêm balanceadas de acordo com o metabolismo mais lento destes animais.
Dentre alguns dos ingredientes utilizados, estão o sulfato de condroitina, para as articulações; ômega-3 e ômega-6 para uma boa saúde da pele; antioxidantes (como a taurina e o tocoferol, que combatem os radicais livres decorrentes do processo de envelhecimento); e quantidade de fibras aumentada para evitar a obesidade e garantir um bom funcionamento do intestino. Por isso, dificilmente se consegue suprir as exigências nutricionais de um animal idoso com alimentos caseiros.
Os cães conseguem ingerir uma grande quantidade de alimento em apenas uma refeição rápida (uma média de 100g de alimento seco em 1 a 3 minutos, dependendo da raça). Isso leva a uma distensão do estômago e a um desconforto desnecessário.
Para evitar que isso ocorra no cãozinho idoso, recomenda-se dividir a quantidade diária de alimento a ser oferecido em duas a quatro refeições, respeitando a quantidade recomendada pelo fabricante (tabela que se encontra na embalagem de cada ração), de acordo com o peso e a idade do animal. A alimentação à vontade não é recomendada para cães idosos, uma vez que há necessidade de se observar o consumo, a fim de se evitar a obesidade e verificar se o animal está saudável, pois, quando está doente, pára de comer. Devido a este fato, qualquer redução súbita no consumo de alimentos deve ser investigada.
No caso dos felinos, que têm o hábito de fazer várias pequenas refeições (7 a 20) e de curta duração, ao longo do dia e da noite, o recomendado é que a restrição alimentar seja apenas quantitativa ou calórica.
O consumo de água deve ser estimulado, pois estes animais geriátricos são mais propensos à desidratação, principalmente os gatos, que, por natureza, não têm o hábito de beber muita água, o que os predispõe a doenças do trato urinário (como cálculos, por exemplo). O fornecimento de água para estes felinos deve ser feito, preferencialmente, em recipientes de plástico, porcelana ou vidro, que devem ser rasos para que não encostem os "bigodes" nas bordas. Tanto o recipiente quanto a água devem estar constantemente limpos, pois o gato não bebe se estiverem sujos.
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