sexta-feira, 16 de dezembro de 2011



Segundo o coronel Antonio de Mello Belucci; “Eu estava ouvindo a música ‘Here comes the sun’ quando recebi a notícia de que o cachorro foi arrastado, então escolhi George. É bom e carismático”.

Segundo o coronel, o cão continuava internado na tarde desta terça-feira (13) em uma clínica veterinária de Guarulhos. Ele foi medicado e deve passar por uma cirurgia o quanto antes para retirar a pele necrosada das patas, que ficaram machucadas. “Ele está bem, mas quero aproveitar que já está no veterinário para castrá-lo. O tratamento deve durar ainda cerca de 10 dias”, disse Belucci.

Mais sobre esse coronel protetor dos animais:



Duas pessoas, duas personalidades, mas com um ponto em comum, amor aos animais. Essa é a história de Loredana Piovesan Glasser, não só uma empresária de sucesso, mas uma mulher de garra e coração nobre e Antonio de Mello Belucci, não apenas o Chefe do Estado Maior da Policia Militar do Estado de São Paulo, mas um homem de caráter e generosidade. Esta parceria bem feita está contribuindo para algo importante nos dias de hoje: A ajuda aos cachorros maltratados e abandonados nas ruas, totalmente indefesos.

Loredana tem 18 cães e 9 gatos, e este amor incondicional que ela dá a seus animais, também é transmitido aos 10 cães que já recolheu da rua. “Damos todo tratamento necessário a eles, muito amor e carinho. Depois eles serão dados a adoção, por que quem gosta de animais vai cuidar exatamente como queremos”, disse.

Em um trabalho de reintegração de posse no Jardim Vermelhão - Pimentas, Belucci recolheu um cachorro em péssimas condições de saúde que foi abandonado pela família. “Pedi aos policiais que trabalhavam comigo para socorrê-lo e dois dias depois já estava andando pelo quartel. Fez amizade com vários policiais e um deles decidiu adotá-lo. Depois de alguns meses na nova casa, infelizmente ele, alcançou a rua e não voltou mais. A partir daí, as pessoas começaram a levar alguns animais abandonados para nosso quartel e fomos cuidando e conseguindo inseri-los em lares voluntários, foram quase 40”, lembra o Tenente Coronel.

Em reunião realizada na ASEC (Associação dos Empresários de Cumbica), Loredana apresentou um trabalho que tem o objetivo de conscientizar as empresas a adotarem animais carentes, no entanto castrados e vacinados. A preferência é que os animais sejam adotados em dupla, para que não se sintam sozinhos. “Também iremos às escolas para destacar a importância de um animal na vida de uma criança”, conta a empresária.

Belucci diz que o trabalho de divulgação da adoção dos cães continua e a opinião dos dois voluntários em prol da defesa dos animais é a mesma. “A Prefeitura mantém em Bonsucesso a Zoonose, no qual os animais são bem cuidados, uma área imensa, mas infelizmente poucos lugares para colocar os cães e gatos. O ideal seria a Prefeitura quadruplicar os números de baias para comportar mais animais ou oferecer mais terrenos aos protetores para dar continuidade à obra”, diz Loredana.

“Penso que os regulamentos dos Centros de Zoonose estão ultrapassados, com a sábia proibição de sacrifícios eles pararam de recolher, limitam-se aos que já estão amparados e dos casos extremamente excepcionais. Não é tudo, poderiam aumentar a quantidade de ‘baias’, por exemplo, a de Guarulhos conta com 120 vagas e já totalmente preenchidas, sei que não é um problema dos que ali trabalham, porém, uma cidade com as dimensões, proporções e números de nossa metrópole, o número de vagas é extremamente insuficiente. Poderiam também melhorar o suporte para os protetores que têm animais em sua posse. Suporte no sentido de medicamentos, consultas e vacinas. Estamos tentando junto com a iniciativa privada modificar o quadro e os trabalhos vêm prosperando e ganhando adeptos”, finaliza Belucci.

A criação de uma ONG é muito importante, e de qualquer forma o trabalho dessas duas pessoas, em parceria com outras, continua. Recolhem os animais, castram, cuidam e vão as buscas de lares para adotá-los.
“Quem não gosta de um animal não pode gostar de qualquer outra coisa, pois o amor é único e incondicional e não específico para isto ou aquilo, eles têm sentimentos e sofrem tanto quanto nós, talvez mais porque não sabem como pedir se ajudar”. Ten Cel. Belucci


Se alguém presenciar maus tratos ou abandono, deve denunciar indicando quem é o autor da ação ou endereço do fato ou a placa do veículo, pelo telefone 181 Disque - Denúncia.

Fonte: Asec, Regiane Balthazar -Jornalista

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