quarta-feira, 14 de dezembro de 2011


Daniel, o gato de 26 dedos


Daniel, um gatinho que possui 26 dedos, está ajudando um abrigo de animais estadunidense a arrecadar fundos para continuar existindo. As informações são do site The Telegraph.

O animal, com oito dedos a mais que os gatos normais, possui a anomalia chamada polidactilia. Em outubro, ele foi tranferido de um órgão de controle animal, onde poderia ser morto por eutanásia. Ele, desde então, tornou-se mascote do Centro de Resgate de Animais de Milwaukee.

Fonte: Vírgula UOL

E no Brasil:

Casal de aposentados cria mais de 90 gatos abandonados.

Em Messejana, o casal dá comida e remédios para os animais. Número quase duplicou do ano passado para cá.
Dona Maria Luiza aposentada que cuida dos gatos

Quem vê a casa ampla, arejada e tranquila de Maria Luíza e João Henrique, em Messejana, não imagina que lá possa haver algo inusitado. Na varanda, um cachorro e dois gatos repousam entre cadeiras dispostas em círculo. Os animais se multiplicam na sala, quartos, cozinha, área de serviço e pátio que fica por trás do terreno. O casal cria mais de 90 gatos e cinco cachorros - a maioria encontrada abandonada na rua.

De acordo com João Henrique, de 71 anos, a iniciativa é da esposa, que começou a adotar felinos em 1980. “Eu ajudo para apoiá-la”. Com 63 anos, Maria Luíza começou a gostar de gatos ainda na infância, estimulada pelo pai. “As pessoas sabem que a gente cria; então, deixam os filhotes aqui. Já deixaram um balde cheio de gatos na nossa porta”, conta João. Em 2010, eram 40 gatos a menos.

A rotina para cuidar dos animais é planejada. João acorda às 4h30min para começar a limpar as casas dos cachorros e gatos. Eles se alimentam três vezes por dia e são soltos em horários diferentes. Os banhos são dados separadamente.

Maria Luíza diz que quase todos os gatos têm nome e “muita história para contar”. Lourão, Dira, Julieta, Neguim, Niro, Harry, Fofinha, Bolinha. A gata Divina ficava na igreja comendo pombos e foi nomeada por um padre. Jadim (uma abreviação de “aleijadinho”) é paraplégico e foi encontrado na porta de casa. E Pepita é considerada “preciosa”. Apareceu com a perna quebrada e é a mais ciumenta.

Segundo Maria, “é uma luta” cuidar de tantos animais. Com problemas cardíacos, já foi alertada pelo médico para não aumentar a criação. A renda mensal da aposentadoria dela e do marido é destinada para comprar ração, areia, jornais usados, cloro e remédios. O filho que mora com eles também ajuda nas despesas. “Precisa ter muito amor, pois é muito dura a missão, mais difícil que cuidar de criança”.

Veterinária

João Henrique diz que o sonho deles é comprar um terreno próximo e contratar alguém para monitorar a criação. O casal também é atento à saúde dos gatos, que são castrados e levados ao veterinário regularmente. Míria Cavalcante, dona do Hospital Veterinário Amadeu Marinho (Hospivam), atende Maria Luíza oito anos, com desconto de 50%.

Em Fortaleza, são realizadas mensalmente feiras de adoção por grupos como a União Protetora dos Animais Carentes (Upac), Grupo de Proteção ao Animal (GPA) e Associação Protetora dos Animais para Tratamento e Adoção (Apata). A Upac, que já realizou 65 eventos para tirar cães e gatos das ruas, promove uma feira no próximo sábado. Após a adoção, é feito um acompanhamento pessoalmente e por telefone para avaliar se o animal está adaptado ao novo lar.

Fonte: Opovo.com

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